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As estatísticas nos mostram que o grande culpado pelos maus resultados de um determinado trabalho, ao contrário do que normalmente se imagina, não é a tecnologia envolvida na criação do produto, mas sim na forma com que este produto foi projetado, constatando-se assim que o fator determinante para o sucesso do projeto é a utilização de uma metodologia para gerenciamento de projetos.

Baseando-se em todos os conceitos de risco, de gerenciamento de risco e de ferramentas de gerenciamento de risco que foram aqui estudados, analisados e comentados, o PMBOK foi escolhido como a metodologia de gerenciamento de riscos mais completa, tendo ainda o mérito de não ter um público alvo, servindo a qualquer atividade que se caracterize como um projeto.

Os riscos envolvidos nos projetos sempre são um fator de grande preocupação e de difícil análise. Os benefícios da prática do gerenciamento de riscos ficaram bem claros, pois além da possibilidade de evitar o risco através da identificação e da criação de um plano de resposta a todos os riscos que podem vir a prejudicar os objetivos do projeto, existe ainda a possibilidade de se identificar riscos

de negócio, ou seja, que se forem bem tratados, podem trazer benefícios para a organização.

O objetivo do protótipo era o de instrumentalizar através de uma ferramenta de apoio os principais processos de gerenciamento de riscos propostos pelo PMBOK. Apesar de conceitualmente poder ser aplicado a qualquer área de projetos, o protótipo foi exemplificado com projetos específicos da área de infra- estrutura de TI, visando apresentar um modelo de gerência de riscos aplicado a esta área.

Algumas automatizações e melhorias devem ser conduzidas para a implementação do protótipo, porém o mesmo pode servir de base para validação do processo de gerência de riscos em qualquer área de aplicação.

Deixo ainda a sugestão, para os colegas que por ventura queiram no futuro propor extensões deste trabalho ou que venham a atuar com trabalhos correlatos que uma boa oportunidade seria a implementação de algum mecanismo de integração com o Microsoft Project ou outras ferramentas de Gerenciamento de Projetos, integrando a base de dados de projetos e possibilitando o uso efetivo desta ferramenta proposta como uma ferramenta complementar no gerenciamento de projetos.

REFERÊNCIAS E OBRAS CONSULTADAS

[ABN97] - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR ISO/IEC

12207/1997: Processos de Ciclo de Vida de Software. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.

[CES03] - CESAR, Genilson. Engenharia do software em evolução. e-Manager, [s.l.], p. 12-3, Maio 2003.

[DIN03] - DINSMORE, Paul C. Project Management in Action: Education Foundation

Practices What It Preaches. PMI Today, News and Views of the Project Management

Institute. Newtown Square, p. 2, Agosto 2003.

[FIO98] - FIORINI Soeli et al. Engenharia de Software com CMM. São Paulo: Brasport, 1998.

[ISO97] - Tecnologia de Informação – Processos de Ciclo de vida de software. Disponível em: http://www.abntdigital.com.br/

[MAC01] – MACHADO, Cristina A. F.; BURNETT, Robert C. Gerência de Projetos na

Engenharia de Software em Relação às Práticas do PMBOK. [s.l.]: [s.ed.], 2001.

[PAU93] – PAULK, Mark C. et al. Key Practices of the Capability Maturity Model. Pittsburgh: SEI, 1993. Disponível em:

http://www.sei.cmu.edu/publications/documents/93.reports/93.tr.025.html

[PER99] – PEREIRA, Lauro Zanforlin Alves. I Encontro Mineiro de Gerenciamento de

Projetos. [s.l.]: PMI-MG, 1999. Disponível em:

http://ww.pmimg.org.br/ppt/RiscoSitePMIMG.ppt

[PMI00] - PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. A Guide to the Project

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[PMI02] - PMI-MG. Tradução livre do PMBOK 2000. Belo Horizonte: PMIMG, 2002. [PMISD] - PMI-RS. Metodologias e Práticas de Gerenciamento de Projetos. Apresentação em sala de aula disponibilizada através de arquivo PDF.

[PRA99] - PRADO, Darci. Gerência de Projetos em Tecnologia da Informação. [s.l.]: DG, 1999.

[PROSD] - PROCERGS. Qualidade de software: Visão Geral. Apresentação em sala de aula disponibilizada através de arquivo de MS Power Point.

[QUA02] - QUADROS, Moacir. Gerência de Projetos de Software. [s.l.]: Visual Books, 2002.

[SALSD] - SALVIANO, Clenio F. Contribuições da Melhoria de Processo e Gerência

de Projetos: Transformando Boas Idéias em Resultados. [s.l.]: [s.ed.], [s.d.].

Disponível em:

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[SOTSD] - SOTILLE, Mauro. Um novo paradigma em Gerenciamento de Projetos. PMI-RS. Apresentação em sala de aula disponibilizada através de arquivo de MS Power Point.

[WPB99] – WILLIAMS, Ray C.; PANDELIOS, George J.; BEHRENS, Sandra G.

Software Risk Evaluation (SRE) Method Description (Version 2.0). Pittsburgh: SEI,

GLOSSÁRIO

Brainstorming – É uma técnica muito utilizada para a identificação de riscos que

tem como objetivo obter uma lista de riscos compreensível, que pode ser endereçada mais tarde nos processos de análise qualitativa e quantitativa.

Delphi – Esta técnica é uma maneira de encontrar um consenso entre os

especialistas em um determinado assunto que participam anonimamente. Um facilitador usa um questionário para solicitar idéias sobre riscos importantes do projeto. As respostas são apresentadas e então circuladas entre os especialistas, para comentários adicionais. Benefícios desta técnica são de possibilitar a redução dos desvios nos dados e elimina o poder de influência das pessoas no grupo, visto que os especialistas participam de forma anônima.

EAP – Estrutura Analítica do Projeto é um agrupamento de componentes de projeto

que organiza e define o escopo total do projeto. É um dos resultados de saída de um processo da gerência de escopo, de acordo com a definição da metodologia do PMBOK.

KPA – Key Process Areas. É uma definição dos processos mais importantes que

Monte Carlo – É uma técnica de análise que executa várias vezes uma simulação

do projeto com o intuito de calcular e apontar os valores mais prováveis de ocorrer.

MSP – Mitigation Strategy Plan. É o processo que defini o plano para a estratégia de

mitigação dos riscos das metodologias do SRE e SW-CMM.

Planos de workaround – Workaround significa contorno. É a documentação das

respostas aos riscos que anteriormente foram aceitos ou que não foram identificados.

PMBOK – Project Management Body of Knowledge. É o método de gerenciamento

de projetos desenvolvido pelo PMI e que se baseia em nove áreas de gerenciamento.

PMI – Project Management Institute. Instituição que desenvolveu o PMBOK.

Project Charter – É um documento que autoriza formalmente o projeto. É um dos

resultados de saída de um processo da gerência de escopo, de acordo com a definição da metodologia do PMBOK.

RI&A – Risk Identification & Analysis. É o processo de identificação e análise do

Risco que faz parte das metodologias do SRE e SW-CMM.

SEI – Software Engineer Institute. Instituto que desenvolveu a metodologia SW-

SRE – Software Risk Evaluation. É uma metodologia utilizada pelo SW-CMM que

visa a identificação, análise, planejamento e comunicação com o objetivo de criar uma visão dos riscos que podem afetar o projeto.

Stakeholders – É um termo inglês que se refere a todos as pessoas que estão

interessadas ou envolvidas no projeto.

SW-CMM – Capability Maturity Model. Metodologia para gerenciamento de projetos

voltada para os desenvolvedores de software. Foi desenvolvido pelo SEI.

SWOT – É uma técnica de análise de riscos. A sigla vem da abreviação de um termo

em inglês (strengths, weaknesses, opportunities and threats) e significa que é uma análise de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças.

No documento 02 - ESTUDO DE CASO SOBRE GERÊNCIA RISCOS (páginas 78-85)

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