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O presente trabalho procurou analisar a fonte de energia de gás natural sem impor uma condição preferencial de sua utilização. Buscou-se o levantamento de informações técnicas que pudessem qualificar a sua utilização, bem como justificar investimentos no que diz respeito à exploração e transporte.

É corrente a afirmação que gás no subsolo não tem preço, pois não tem valor. Este só apresenta algum significado econômico quando pode ser entregue na porta do cliente. Neste sentido, com as novas descobertas de reservas de gás natural no território nacional deve-se estar mais uma vez atento as regras e ao planejamento do processo de exploração e distribuição. O Estado deve dar condições para a viabilização de políticas de integração da indústria energética.

A existência de reservas abundantes de gás natural, o investimento maciço em infra-estrutura energética e tecnologia avançada impulsionam o desenvolvimento econômico. Por isso, a ampliação da utilização de gás natural, juntamente com utilização adequada de energia hidroelétrica e de outras fontes de recursos renováveis, deverá gerar benefícios macroeconômicos em eficiência energética e benefícios ambientais pela racionalidade no consumo e redução de poluentes.

Sobre a atual relação com a Bolívia, a dependência de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tornam ainda mais importante a atuação do governo nacional no que diz respeito aos acordos e ao investimento de cerca de 3,5 bilhões de dólares nesta empreitada. Muitas indústrias foram convencidas a usar gás natural no Brasil. Isso sempre requer modificações de alto custo. Por isso, o retrocesso traria ainda mais prejuízos.

Devem-se buscar soluções para a viabilização de uma política energética em conjunto com os países da América do Sul, suas indústrias, consumidores, instituições de pesquisa de forma que as decisões não sejam unilaterais. Os benefícios ambientais e a eficiência energética, neste caso, seriam maiores que os dados atuais.

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