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As feiras livres são um retrato interessante da realidade social de uma cidade, um bairro, ou uma região específica em que se situa. Por serem realizadas por pessoas que ali desempenham ações diversas, nas relações em que o trabalho e comportamentos relacionados ao contexto de uma feira, como movimentação e pluralidade deste evento social conforme ficou evidente ao apresentar a feirinha do Jacintinho enquanto um objeto de estudo antropológico.

E também através do percurso teórico aqui realizado, que nos levou a conduzir a pesquisa por perspectivas que trataram de aspectos relacionados ao individuo e sua relação com as possibilidades e realidade distinta que a feira livre oferece a quem para ela se dirige, tanto como feirante ou freguês.

O que tornou evidente através da etnografia apresentada inicialmente como forma de introduzir o leitor ao objeto, tal como o freguês ao entrar na feira livre. Onde as noções e compreensões da realidade apresentada só são possíveis no momento em que esta é sentida causando sensações que movem, ou motivam as pessoas a participarem de tal fenômeno.

Assim como as motivações diversas que foram elencadas, tais como o consumo, o trabalho em suas inúmeras configurações, as facilidades devido a localização, as opções para a reprodução de atividades, as situações, que tornam a feira relevante e nesse aspecto, fundamental para que vê nela uma gama ainda maior de possibilidades, tal como as pessoas que a ocupam em sua variedade.

A feirinha do Jacintinho, apresentada enquanto um evento, ou instituição presente no contexto urbano de uma cidade nordestina, incluindo-se assim no âmbito de uma feira livre de grande importância para a sua região, tal como demais feiras presentes no nordeste. Mesmo encontrando dificuldades quanto a materialidade de conteúdo sobre a sua origem e formação, porém tendo acesso a indicadores que possam colaborar para futuramente, uma busca profunda, esclarecer como surgiram as feiras livres na cidade de Maceió. Já que é um fenômeno presente em vários bairros, atingindo assim muitas pessoas, através de muitos anos além de ter sua origem enquanto prática no território brasileiro um tanto quanto peculiar.

Intencionou-se dar voz aos personagens da feira livre, algo que foi trabalhoso e não realizado com grande adesão de interessados, devido a enorme resistência atribuída à fluidez do fenômeno e também a resistência, ou recusa, das pessoas em participarem diretamente do trabalho. Havendo sim a participação contribuindo de forma qualitativa para o trabalho, já que as vozes aqui presentes confirmaram a pluralidade em vários aspectos que compõem a feira.

Mas não foi algo que comprometesse negativamente o escrito, tendo em vista que a informações obtidas no campo contribuíram para trazer a feirinha do Jacintinho para o leitor, com a sua riqueza relacionada ao visual, situações, momentos, personagens, apropriações do espaço, desenvolvimento local, morfologia, entre outras tantas que a feira possibilita. Os percursos que o bairro e a feirinha proporcionaram entre suas ruas, becos, avenidas e situações presenciadas, contribuíram juntamente com as pessoas que colaboraram com o trabalho, a demonstrar como é a feirinha do Jacintinho.

A espontaneidade que corresponde à existência de uma feira livre fica evidente ao adentrar na feirinha do Jacintinho, em virtude de sua presença relacionada ao crescimento e desenvolvimento do bairro, e por um ordenamento diferenciado, criativo em relação às interações e sociabilidades. Tendo em vista que através de situações, momentos de troca (numa amplitude ou totalidade que estes podem compreender), e relações ali presentes, são o que motivam a presença, e continuidade, da feira livre, já que ela não deixa de ser cobiçada por quem ali busca opção de trabalho ou de consumo.

Através de contribuições diversas num limiar da interdisciplinaridade, conforme a antropologia possibilita, a feira livre do Jacintinho foi compreendida enquanto um fenômeno importante, e dotado de situações que remete aos momentos de interação e sociabilidade (SIMMEL, 2006), por ser constituído por pessoas que estão ali motivadas por diversas finalidades, mas que fazem a feira acontecer, resultando assim em algo comum.

Confirmando a existência de uma vasta gama de situações, podendo é claro existir muito mais do que as presenciadas, pelo fato das feiras livres serem uma constante na sociedade, que sofrem, conforme vimos, adequações em decorrência de necessidades diversas, mas onde sempre haverá interações ou relações de sociabilidade como pertencentes de sua existência, já que a feira em si é um constante negociar. E também por ser calcada pela concepção de troca em que a reciprocidade se faz como princípio presente em todas as esferas onde o indivíduo está presente na feira livre (MAUSS, 1974; MALINOWSKI, 1976).

E assim, através de um aprofundamento teórico, direcionado para o entendimento das feiras livres enquanto acontecimento social dotado de uma riqueza refletida nas práticas presenciadas, como forma de consubstanciar o entendimento do objeto em sua amplitude, já que muitos aspectos são comuns, e outros passam a ser percebidos devido ao conhecimento de sua diversidade.

Inicialmente através de formulações realizada por meio da obtenção de dados científicos em pesquisas acadêmicas que possui a feira livre como objeto, ou que passam por esta de alguma forma, como modo a revelar esta enquanto possível de ser entendida como um

fenômeno social corrente, com vestígios do passado, mas principalmente como vista academicamente, o objeto foi se demonstrando amplo e diverso. Apresentando especificidades, insuficiências sobre a abordagem ao objeto, mas em grande medida aspectos que foram estudados profundamente, e que contribuíram grandemente para a dissertação aqui presente, conforme demonstrado no capítulo anterior.

E assim a feira foi resgatada historicamente, mesmo que brevemente, em âmbito mundial, nacional e local. Como forma de entender a origem e desenvolvimento de um fenômeno presente numa vasta gama de sociedades em momentos distintos, por motivações e interesses os mais variados possíveis, e que fez demonstrar lacunas quanto ao estudo do objeto em profundidade no tocante a sua origem na cidade de Maceió. Já que os dados encontrados, e disponíveis foram limitados, mas de grande valia para se pensar num projeto futuro, ou indicar um caminho para este.

Colaborando assim para o estudo e materialidade sobre a existência das feiras livres. Sendo esta contribuição aqui presente, um registro de grande importância, já que futuramente ao propor um mesmo percurso, na mesma feira, possivelmente as questões e respostas serão diferentes, por ser outro momento, e pela feira estar em constante movimento e transformações. A feira livre é um fenômeno social pulsante.

É nesse sentido um local de convergência de individualidades que mantém relações também com o que é externo a feira, e que fazem esta acontecer, dão razão e sentido a sua existência. Além de toda uma lógica construída historicamente através da atividade de trabalho do feirante, pessoas dotadas de intenções distintas acrescentam novo fôlego à realidade da feira.

A feira livre assim é viva e fluída de acontecimentos, ela pulsa dentro da cidade diariamente, e nos dias de maior movimentação, desde as suas primeiras horas. É um local de uma imensidão de eventualidades, e legítimas de serem vistas enquanto objeto de estudo acadêmico, pois também estão em constante adequação, tanto em sua estrutura, como nas pessoas que interagem, se sociabilizam e pertencem a este fenômeno social, e agora antropológico.

A pesquisa dissertativa aqui apresentada demonstra o quanto um fenômeno presente na sociedade, visto e conhecido por muitos, porém compreendido por poucos, principalmente os que nele estão inseridos, pode revelar situações que demonstram o quanto a sociedade é complexa e rica, ampla de formas de apropriação e de realização de trabalho, e também na participação de pessoas como forma de diferenciar o ambiente de outros presentes no mundo contemporâneo. Conforme dito anteriormente, a feira é processo em todas as instancias que

nela está envolvida e por isso são realizadas e resignificadas por quem “faz a feira”, cotidianamente.

A feira do Jacintinho é nesse sentido uma nova feira a cada ação dos pertencentes, é movimento, já que é construída enquanto um fenômeno por pessoas dotadas de intenções diversas. Onde sua configuração se dá justamente através da possibilidade de pertencimento diversa, onde cada frequentador, de acordo com sua intenção: consumo (rotineiro ou eventual), trabalho (fixo ou esporádico), encontros, lanches, atividades informais, estão incluídos num todo aparentemente desorganizado para quem vê de fora, mas que mantém uma constante adesão de pessoas que tornam a feira livre um evento constante na sociedade.

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