• Nenhum resultado encontrado

Este estudo procurou informar sobre a influência do alongamento no treinamento de força. Para tal, foram revisadas literaturas especializadas na fisiologia humana e do exercício como também livros, artigos da área do treinamento esportivo de diversos autores sobre o aprimoramento dessas valências.

A pesquisa apresentou toda a estrutura envolvida no processo de definição, importância e desenvolvimento da flexibilidade, bem como os fatores que determinam o seu nível de manifestação. Apresentou também a capacidade de força, as diferentes formas de contração muscular, abordou sobre a hipertrofia muscular, a coordenação neuromuscular e a composição do tecido muscular.

No último tópico da revisão de literatura foi abordado o tema do alongamento versus força, aprofundando também para hipertrofia versus flexibilidade.

Através da revisão de literaturas foi possível concluir que é possível realizar um treinamento de força e, paralelamente realizar um treino de flexibilidade, como temos o exemplo dos ginastas. Mas que por outro lado, se o alongamento for utilizado previamente ao treino de força, alguns estudos afirmam que pode alterar o grau de rigidez do tendão ou da unidade músculo-tendínea tornando-a mais maleável, existindo então a possibilidade destes exercícios afetarem negativamente a transferência de força da musculatura para o sistema esquelético podendo causar, portanto uma diminuição no rendimento físico quer este seja relevante para a saúde num contexto meramente recreacional ou então voltado para a performance desportiva amadora ou de alto desempenho.

REFERÊNCIAS

ACHOUR JR, Abdallah. Bases para Exercícios de Alongamento Relacionado com a Saúde e no Desempenho Atlético.Londrina: Midiograf, 2002.

ADAMS, G.R.; CHENG, D.C.; HADDAD, F.; BALDWIN, K.M. Skeletal muscle hypertrophy in response to isometric, lengthening, and shortening training bouts of equivalent duration. J Appl Physiol. v.96, p.1613-18, 2004.

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE. Position Stand: The recommended quantity and quality of exercise for developing and maintaining cardiorespiratory and muscular fitness, and flexibility in healthy adults. Med Sci Sports Exerc.v.30, n.6, p.975–991, 1998.

ANDERSON B e BURKE E. Scientific, medical, and practical aspects of stretching.

Clinic of Sports Medicine. V. 10, p. 63-86, 1991.

ANDERSEN, J. L.; SCHJERLING, P.; SALTIN, B. Muscle, Genes and Athletic Performance. Scientific American, 2000.

ANTUNES NETO, J.M.F.; TOYAMA, M.H.; CARNEIRO, E.M.; BOSCHERO, A.C.;

PEREIRA-DA-SILVA, L.; MACEDO, D.V. Circulating leukocyte heat shock protein 70 (HSP70) and oxidative stress markers in rats after a bout of exhaustive exercise.

Stress. v.9, p.107-15, 2006.

AZEVEDO, P.H.S.M.; OLIVEIRA, J.C.; AGUIAR, A.P.; OLIVEIRA, P.A.F.;

MARQUES, A.T.; BALDISSERA, V. Identificação do limiar de lactato nos exercícios resistidos: rosca bíceps e mesa flexora. Revis Digital. Buenos Aires. v.10, n.87, agosto 2005. http://www.efdeportes.com/efd87/limiar.htm, acessado em 18/12/2011.

BAECHLE, T.R.; EARLE, R. Essentials of strength training and conditioning. 2ª ed. Champaign Ilinnois: Human Kinetics, 2000.

BARROSO, R.; TRICOLI, V.; UGRINOWITSCH, C. Adaptações neurais e morfológicas ao treinamento de força com ações excêntricas. Ver. Bras CiênMov.

v.13, n.2, p.111- 22, 2005.

BLOOMER, R.J.; IVES, J.C. Varying neural and hypertrophic influences in a strength program. National Strength & Conditioning Association. v.22, n.2, p.30-35, 2000.

BRENTANO, M.A.; PINTO, R.S. Adaptações neurais ao treinamento de força.

RevBras Atividade Física e Saúde. v.6, n.3, p.65-77, 2001.

BÖHME, M.T.S. Revista do Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte, 21, 4-10, 2000.

BADARO, A. F. V.; SILVA, A. H.; BECH, D. Flexibilidade versus alongamento:

esclarecendo as diferença. Saúde, Santa Maria, 2007.

BARBANTI, Valdir J.. Teoria e Prática do Treinamento Esportivo. 2ª edição. São Paulo: Edgard Blücher, 1997.

CARIDE, J.R.S. Influencia de lapráctica Del Tai-Chi-Chuan em La condición física funcional y saludable de las personas mayores. 2006, 253 f. Dissertação (Tese de doutorado). Universidade da Coruña - España, 2006.

CRAMER, J.T et al. Acute effects of static stretching on peak torque in women.Journal of Strength and Conditioning Research., V. 18, N. 2, p. 236–241, 2004.

CONTURSI, T. L. B. Flexibilidade e alongamento. 19ª ed, Rio de Janeiro: Sprint, 1986.

DA SILVA, José Guilherme F. B. A influência de um programa de treinamento de força muscular, nas fases neurogênica e miogênica, sobre os níveis de IGF-1 em idosas sedentárias. 2008, 328 f. Dissertação (Tese de doutorado). Universidade da Coruña, 2008.

DANTAS, Estélio H. M. A Prática da Preparação Física. 3ª edição. Rio de Janeiro:

Shape, 1995.

DANTAS, Estélio H. M.. Flexibilidade: Alongamento e Flexionamento. 4ª edição Rio de Janeiro: Shape, 1999.

DANTAS, E. .Alongamento e Flexionamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2005.

DAVIS, Scott et al. The Effectiveness of 3 Stretching Techniques on Hamstring Flexibility using Consistent Stretching Parameters. Journal of Strength and Conditioning Research. V. 19, N. 1, p. 84 – 89, 2005.

DE LORME, T.L.; WATKINS, A.L. Techniques of progressive resistance exercise.

Archives of Physical Medicine. Chicago. v.29, p.263-73, 1948.

DIAS, R.M.; CYRINO, E.S.; SALVADOR, E.P.; CALDEIRA, L.F.; NAKAMURA, F.Y.;

PAPST, R.R. Influência do processo de familiarização para a avaliação da força muscular em testes de 1RM. Rev Bras Med Esp. v.11, n.1, p.34-38, 2005

DIAS, R.M.R.; GURJÃO, A.L.D.; MARUCCI, M.F.N. Benefícios do treinamento com pesos para aptidão física de idosos. Acta Fisiatr. v.13, n.2, p.90-95, 2006.

DIAS, R.M.M.M.; ZOGAIB, F.G.; SILVA, V.F. Ganhos de Força Através de um Programa de Treinamento Audiovisual com Gerontes. Rio de Janeiro: COBRASE.

Fit Perf J. v.4, n.6, p.324-31, 2005.

ESNAULT, M.; VIEL, E. Alongamento: auto manutenção muscular e articular.

Rio de Janeiro: Revinter, 2002.

FARIAS JÚNIOR, J. C.; BARROS, M. V. G. Flexibilidade e Aptidão Física Relacionada à Saúde.Corporis, Recife, v.3 n.1, 1998.

FARTHING, J.P.; CHILIBECK, P.D. The effects of eccentric and concentric training at different velocities on muscle hypertrophy. Eur J Appl Physiol. v.89, p.578-86, 2003.

FLECK, S. J.; KRAEMER W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular.

2ª Edição, Porto Alegre, Ed. Artmed, 1999.

FLECK, S.J.; FIGUEIRA JUNIOR, A. Treinamento de Força para Fitness e Saúde.

São Paulo: Phorte, 2003.

FLECK, S.J.; KRAEMER, W.J. Designing resistance training programs.

Champaign, Illinois: Human Kinetics, 2004.

FLECK, S.J.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do Treinamento de Força Muscular.

2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006.

FOSS, M.L.; KETEYIAN, S.J. Bases Fisiológicas do Exercício e do Esporte. Rio de Janeiro: Guanabara, 2000.

FOX, BOWERS & FOSS. Tratado de Fisiologia Humana. Rio de Janeiro, Interamericana, 1989.

FOWLES, J. R.; SALE, D. G. Time course strength deficit after maximal passive stretch in human. Medicine and Science in Sports and Exercise.Vol. 29, 1997.

FOWLES, J. R. et al. Time course of strength deficit after maximal passive stretch in humans. Medicine and Science in Sports and Exercise.V. 29, N. 3, p. 41 – 48, 2000

GAJDOSIK, R. L., & BOHANNON, R. W. Clinical measurement of range of motion: Review of goniometry, emphasizing reliability and validity. Physical Therapy, 67, 1987.

GEOFFROY, Christophe. Alongamento para todos. São Paulo: Manole, 2001.

GREGO NETO, A. Análise da Influência de Diferentes Técnicas de Alongamento Muscular sobre o Desempenho de Força Máxima. Curitiba (Monografia de especialização), 2005.

GUEDES, D. P.; GUEDES, J. E. P.. Exercício na Promoção da Saúde. Londrina:

Midiograf, 1995.

HALL, Susan; Biomecânica Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, p. 65, 2005.

HAMIL, J.; KNUTZEN, K.M. Bases biomecânicas do movimento humano. São Paulo: Manole, 1999.

HERNANDES JR, Benedito Daniel Olmos. Treinamento Desportivo.Rio de Janeiro:

Sprint, 2000.

HERZOG, W. Force Enhancement Following Stretch of Activated Muscle: critical Review and Proposal for Mechanisms. Medical & Biological Engineering &

Computing.V. 43, p. 173-180, 2005.

JOHNS, R. & WRIGHT, V. Relative Importance of various tissues in joint stiffness.

Journal of Applied Physiology. n. 17, p. 824-828, 1962.

KOKKONEN, J. et al. Acute Muscle Stretching inhibits maximal strength performance. Research Quarterly for Exercise and Sport. V. 69, N. 4, p. 117 – 127, 1998.

KRAEMER, W.J.; RATAMESS, N.A. Hormonal responses and adaptations to resistance exercise and training. Sport Med. v.35, p.339-61, 2005.

MAGNUSSON, S. P. Passive properties of human skeletal muscle during stretch maneuvers. Scandinavian Journal of Medicine and Science in Sports. V. 8, N. 2, p. 29 – 37, 1998.

MARX, J.O.; RATAMESS, N.A.; NINDL, B.C.; GOTSHALK, L.A.; VOLEK, J.S.; DOHI, K.; BUSH, J.A.; GÓMEZ, A.L.; MAZZETTI, S.A.; FLECK, S.J.; HÄKKINEN, K.;

NEWTON, R.U.; KRAEMER, W.J. Lowvolume circuit versus high-volume periodized resistance training in women. Med Sci Sports Exer. v.33, p.635-43, 2001.

McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do exercício, energia e nutrição e desempenho humano. 4 ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

MORITANI, T.; DeVRIES, H.A. Neural factors versus hypertrophy in the time course of muscle strength gain. American Journal of Sports Medicine.v.58, p.115-30, 1979.

NELSON, A. G. Inhibition of Maximal Voluntary Isometric Torque production by acute Stretching is join-angle specific. Research Quarterly for Exercise and Sport. V. 72, N. 1, p. 78 – 92, 2001.

NOBREGA, A.C; PAULA, K.C; CARVALHO, A.C.G. Interaction between resistance training and flexibility training in health young adults. J Strength Condition Research. v.19, (4), p.942-46, 2005.

PEREIRA, M. M.; MOULIN, A. F. V. EDUCAÇÃO FÍSICA: Fundamentos para intervenção do profissional provisionado. Brasília: CREF7, 2006.

PINHEIRO, D. Força Muscular para Idosos – Uma Questão de Bom Senso. Fit Perfor J. Rio de Janeiro. v.4, n.4, p.194-97, 2005.

POLITO, M.D.; FARINATTI, P.T.V. Considerações sobre a medida da pressão arterial em exercícios contra-resistência. Rev Bras Med Esporte.v.9, n.1, p.1-9, 2003

POLLOCK, Michael L.; WILMORE, Jack H.; FOX III, Samuel M..Exercício na saúde e na doença: avaliação e prescrição para a prevenção e reabilitação. Rio de Janeiro: Medsi, 1986.

PRENTICE, Willian. Técnicas de Reabilitação em Medicina Esportiva. São Paulo:

Manole, 2002.

PRENTICE, Willian, VOIGHT, Michael. Técnicas em Reabilitação Musculoesquelética. Rio Grande do Sul: Artmed, 2003, p. 54.

RAMOS, G. V. et al. Influência do alongamento sobre a força muscular: uma breve revisão sobre as possíveis causas. Revista Brasileira de Cineantropometria&

Desempenho Humano, 2007.

RODRIGUES, C.E.C.; DANTAS, E.H.M. Força e flexibilidade: efeitos do treinamento de força sobre a flexibilidade. Fitness & Performance Journal, Rio de Janeiro, 2002.

RUSSEK, L. Hypermobility Syndrome. Physical Therapy. v. 79, n. 6, p. 591-599, 1999.

RUSSEK, L. Examination and treatment of patient with hypermobility syndrome.

Physical Therapy. Local, v. 80, n. 4, p. 386-398, 2000.

SANTARÉM SOBRINHO, J. M.. Atualização em Exercícios Resistidos: Destreza

e Flexibilidade. Disponível em:

<http://www.saudetotal.com/saude/musvida/desflex.htm> Acesso em outubro de 2011.

SIMPSON, M. Benign joint hypermobility syndrome: evaluation, diagnosis, and management. JAOA, Local, V. 106, N. 9, p. 531-536, 2006.

SINGH M.A.F.; DING, W.; MANFREDI, T.J.; SOLARES, G.S.; O’NEILL, E.F.;

CLEMENTS, K.M; RYAN, N.D.; KEHAYIAS, J.J.; FIELDING, R.A.; EVANS, W.J.

Insulin-like growth factor I in skeletal muscle after wright-lifting exercise in frail elders.

A J P Endocrinol Metabolism. v.277, n.1, p.135-43,1999.

SIMÃO, R. Treinamento de Força na Saúde e Qualidade de Vida. São Paulo:

Phorte, 2004b.

SIMÃO, R.; CASTRO, L.E.V.; LEMOS, A. Treinamento de força - Adaptações Neurais e Hipertróficas. Rev Baiana de EducaçãoFísica.v.2, n.2, p.39-44, 2001.

TAN, B. Manipulating resistance training program variables to optimize maximum strength in man: A review. J Strength Condition Research.v.13, n.3, p.289-04, 1999.

TRICOLI, Valmor; PAULO, Anderson. Efeito Agudo dos Exercícios de Alongamento sobre o Desempenho de Força Máxima. Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. V. 7, N. 1, 2002.

TUBINO, Manuel José Gomes. Metodologia Científica do Treinamento Desportivo. 11ª edição. São Paulo: Ibrasa, 1984.

VALE, R.G.S.; NOVAES, J.S.; DANTAS, E.H.M. Efeitos do treinamento de força e de flexibilidade sobre a autonomia funcional de mulheres senescentes. Rev Bras Ciên Mov. v.13, v.2, p.33-40, 2005.

VASCONCELOS, D. A. ; RIBEIRO, C. D. ; MACEDO, L. C. . O tratamento da flexibilidade pela fisioterapia. Tema (Campina Grande), 2008.

VIVEIROS, L.; POLITO, M.D.; SIMÃO, R.; FARINATTI, P.T.V. Respostas agudas imediatas e tardias da flexibilidade na extensão do ombro em relação ao número de séries e duração do alongamento. Rev Bras Med Espor. v.6, p.459-63, 2004.

WEINECK, Jürgen. Biologia do Esporte. São Paulo: Manole, 1991.

WILLARDSON, J.M.; BURKETT, L.N. The effect of rest interval length on bench press performance with heavy vs. light loads. J Strength Cond Res. v.20, n.2, p.396-99, 2006.

WILSON, G. J.; WOOD, G. A.; ELLIOT, B. C. The relationship between stiffness of the musculature and static flexibility: an alternative explanation for the occurrence of muscular injury Int J Sports Med, 1991.

ZAKHAROV, Andrei; GOMES, Antonio Carlos. Ciência do Treinamento Desportivo. 2ª edição. Rio de Janeiro: Palestra Sport, 2003.

Documentos relacionados