Quanto à condição socioeconômica, a maioria das mulheres com IU estavam inseridas na faixa etária entre 40 e 64 anos, com baixo nível de escolaridade, casadas ou conviviam em união estável, não possuíam atividade laboral e buscaram atendimento em instituição pública de saúde. Quanto ao CCEB, a classe C foi a mais predominante, seguida da classe DE, classe B e classe A.
Quanto à função sexual, foi possível evidenciar baixo escore do FSFI com média de 23,5. Uma parcela considerável da população estudada sugere a presença de disfunção sexual feminina.
Quanto ao tipo de IU e à satisfação sexual, as mulheres com IUE relataram maior satisfação sexual em comparação às mulheres com IUM. As mulheres com IUM relataram mais a interferência negativa da IU na vida sexual em comparação às mulheres com IUE.
Quanto à IU durante o sexo e os sintomas clínicos, considerar o sexo importante na vida e para o relacionamento estão associadas à ausência de perda urinária durante o sexo. A insatisfação sexual por queixas orgânicas e a interferência negativa da IU na vida sexual estão associadas à perda de urina durante a penetração.
Quanto às queixas de IU, frouxidão vaginal e os sintomas clínicos, apresentar enurese noturna está associada a relatar a importância do sexo para a satisfação pessoal. Relatar frouxidão vaginal tem associação com a interferência negativa da IU na vida sexual.
Quanto à interferência da IU na vida diária pelo ICIQ-SF, as subcategorias sexuais como a insatisfação sexual por questões orgânicas e interferência negativa da IU na vida sexual estão associadas a uma interferência da IU classificada como muito grave.
Quanto à gravidade da IU pelo ICIQ-SF, relatar interferência negativa da IU na vida sexual está associada a uma pior classificação, como grave, muito grave e um pior escore final evidenciado pelo ICIQ-SF.
Quanto à disfunção sexual, está associada a considerar o sexo importante na vida e insatisfação sexual por questões relacionais. A satisfação com a vida sexual foi associada à ausência de disfunção sexual.
As limitações do estudo foram dificuldades para a obtenção da amostra adequada, para a produção de futuras pesquisas seria importante avaliar formas de enfrentamento do impacto da IU na vida sexual e intervenções que favoreçam as mulheres melhor qualidade de vida sexual.
Os subtipos, a gravidade da IU, as queixas de disfunção de assoalho pélvico e a disfunção sexual apresentam associação com as subcategorias sexuais de mulheres com IU,
51
corroborando para uma interferência negativa da IU na vida sexual da mulher, o que sugere a necessidade de intervenções como forma de estratégias para a promoção da saúde sexual da população feminina com IU.
52
REFERÊNCIAS
ABDO, C.H.N. Estudo da vida sexual do brasileiro (EVSB). São Paulo: Editora Bregantini, 2004.
ADILE, B. et al. Impact of urinary incontinence on the quality of life and female sexuality. Urogynaecologia, v. 20, n. 1, p. 5-12, 2006.
ALMEIDA, M. B. A.; BARRA, A. A.; FIGUEIREDO, E. M.; VELLOSO, F. S. B.; SILVA, A. L.; MONTEIRO, M. V. C.; RODRIGUES, A. M. Disfunções de assoalho pélvico em atletas. Texto
Contexto Enferm., Florianópolis, v. 39, n. 8, p. 395-402, mar./abr. 2011.
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. DSM-5: manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014.
AKYUZ, A. et al. In her own words: living with urinary incontinence in sexual life. Sexuality and
Disability, v. 32, n. 1, p. 23-33, 2014.
ASAR, S. H. et al. PRISMA. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta- Analyses. 2016.
ASOGLU, M. R. et al. Effects of urinary incontinence subtypes on women's quality of life (including sexual life) and psychosocial state. European Journal of Obstetrics & Gynecology
and Reproductive Biology, v. 176, p. 187-190, 2014.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMPRESAS DE PESQUISA. Critério de Classificação
Econômica Brasil. 2014. 3p. Disponível em: <http://www.abep.org/criterio-brasil>. Acesso em:
17 abr. 2016.
AUGE, A. P. F. et al. Sintomas do trato urinário inferior e sexualidade: uma revisão. Arq Med
Hosp Fac Cienc Med Santa Casa São Paulo, v. 55, n. 2, p. 76-81, 2018.
AVERY, K.; DONOVAN, J.; ABRAMS, P. Validation of a new questionnaire for incontinence: the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ). Abstract nº 86 of the
International Continence Society 31st annual meeting. Neurourol Urodynamics, Seoul: Korea, v. 20, p. 510-1, 2001.
BARBER, M. D.; DOWSETT, S. A. , MULLEN, K. J.; VIKTRUP, L. The impact of stress urinary incontinence on sexual activity in women. Cleveland Clinic journal of medicine, v. 72, n. 3, p. 225, 2005.
BALCI, E.; GÜRLEVİK, O.; GÜN, I.; GÜNAY, O. The effects of stress urinary incontinence on the quality of life of Turkish women in the reproductive age group Turk J Med Sciv, v. 42, n. 5, p. 845-851, 2012.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa, Portugal: Edições 70, LDA, 2009.
BASSON, R. et al. Summary of the recommendations on sexual dysfunctions in women. The
53
BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Comissão Nacional de Ética em Saúde. Resolução CNS nº 466/12. Normas para pesquisa envolvendo seres humanos. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 2012.
BOYLE, J. Styles of ethnography. In: Morse J, editor. Critical Issues in Qualitative Research
Methods. Thousand Oaks, CA: Sage Publications,1994. pp.159–85.
BROOME, M. E. Integrative literature reviews for the development of concepts. Concept
development in nursing: foundations, techniques and applications. Philadelphia: WB Saunders
Company, p. 231-50, 2000.
BUMP, R. C., NORTON, P. A. Epidemiology and natural history of pelvic floor dysfunction.
Obstetrics and Gynecology Clinics of North America Journal. v. 25, n. 4, p. 1-24, 1998.
BURRI, A.; HYSI, P.; CLOP, A.; RAHMAN, Q.; SPECTOR, T. D. A genome-wide association study of female sexual dysfunction. PLoS One, v. 7, n. 4, 2012.
CAMPOS, C. J. G. Método de análise de conteúdo: ferramenta para a análise de dados qualitativos no campo da saúde. Revista brasileira de enfermagem, v. 57, n. 5, 2004.
CARDOSO, J. Sexualidade na doença crónica e na deficiência física. Revista Portuguesa de
medicina geral e familiar, v. 20, n. 3, p. 385-94, 2004.
CARUSO, S. et al. Effects of Urinary Incontinence Subtypes on Women's Sexual Function and Quality of Life. Urology, v. 108, p. 59-64, 2017.
CAVALCANTI, I. F. et al. Função sexual e fatores associados à disfunção sexual em mulheres no climatério. Rev. bras. ginecol. obstet, v. 36, n. 11, p. 497-502, 2014.
ÇAYAN, S. et al. Prevalence of sexual dysfunction and urinary incontinence and associated risk factors in Turkish women. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive
Biology, v. 203, p. 303-308, 2016.
COLLA, C.; GHISLENI, A.P.; PAIVA, L. L. Perfil de usuários que buscam atendimento fisioterapêutico para incontinência urinária em um centro de saúde do município de Porto Alegre. Revista de Saúde Pública de Santa Catarina, v. 8, n. 3, p. 45-54, 2015.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. Penso Editora, 2014.
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CRESWELL, J. W.; CLARK, V. L. P. Pesquisa de métodos mistos-: série métodos de pesquisa. Penso Editora, 2015.
CUNHA, R. M. da et al. Perfil epidemiológico e sintomas urinários de mulheres com disfunções do assoalho pélvico atendidas em ambulatório. Rev Fisioter S Fun., Fortaleza, v. 5, n. 1, p. 42-49, jan./jul. 2016.
54
DOSHANI, A. et al. The value of qualitative research in urogynaecology. BJOG: An International Journal of Obstetrics & Gynaecology, v. 116, n. 1, p. 3-6, 2009.
EL-AZAB, A. S.; GHONIEM, G. M.; LEU, S. Y.; NGUYEN, D. V. Arabic validation of the pelvic organ prolapse/incontinence sexual questionnaire, IUGA-revised (PISQ-IR). Int Urogynecol J, v. 26,n. 8, p. 1229– 37, 2015.
ESPUÑA-PONS, M.; PUIG-CLOTA, M. Incontinencia de orina durante la actividad sexual coital. Síntomas asociados y gravedad de la incontinencia. Actas urológicas españolas, v. 33, n. 7, p. 801-805, 2009.
FASHOKUN, T. B. Omotosho et al. Sexual activity and function in women with and without pelvic floor disorders. International urogynecology journal, v. 24, n. 1, p. 91-97, 2013. FATTON, B.; DE TAYRAC, R.; COSTA, P. Stress urinary incontinence and LUTS in women [mdash] effects on sexual function. Nature Reviews Urology, v. 11, n. 10, p. 565-578, 2014. FAUL, F. et al. G* Power 3: A flexible statistical power analysis program for the social,
behavioral, and biomedical sciences.Behavior research methods, v. 39, n. 2, p. 175-191, 2007. FELIPPE, M. R. O impacto da incontinência urinária na sexualidade feminina. 2015. FELIPPE, M. R. et al. What is the real impact of urinary incontinence on female sexual dysfunction? A case control study. Sexual medicine, v. 5, n. 1, p. e54-e60, 2017. FLORES SPERANDIO, F. et al. Prevalência de dispareunia na gravidez e fatores associados. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 16, n. 1, 2016.
FONTANELLA, B. J. B. et al. Amostragem em pesquisas qualitativas: proposta de procedimentos para constatar saturação teórica. Cadernos de Saúde Pública,v.27, n.2, p.389-394, 2011.
FRANCO, M. de M. et al. Relationship between pelvic floor muscle strength and sexual dysfunction in postmenopausal women: a cross-sectional study. International urogynecology
journal, v. 28, n. 6, p. 931-936, 2017.
FRANK, J. E.; MISTRETTA, P.; WILL, J. Diagnosis and treatment of female sexual dysfunction. American family physician, v. 77, n. 5, 2008.
GANONG, L. H. Integrative reviews of nursing research. Research in nursing & health, v. 10, n. 1, p. 1-11, 1987.
GARCIA, O. R. Z. ; LISBOA, L. C. da S. Consulta de enfermagem em sexualidade: um instrumento para assistência de enfermagem à saúde da mulher, em nível de atenção primária.
Texto Contexto Enferm, Florianópolis, v. 21, n. 3, jul-set, p.708-16, 2012.
GIRVENT, M. et al. Urinary Incontinence During Sex in Women with Pelvic Floor Disorders and Without It. e-Archivos de Ginecología y Obstetricia, v. 12, n. 23, 2014.
GLASER, B. G.; STRAUS, A. L. The Discovery of grounded theory: strategies for qualitative research. Aldine de Gruyter: New York, 1967.
55
GOMES, Ana Gabriela Pereira et al. Impacto da incontinência urinária na qualidade de vida de mulheres. Revista Baiana de Enfermagem, v. 27, n. 2, 2014.
HANDA, V, L. et al. Sexual function among women with urinary incontinence and pelvic organ prolapse. American journal of obstetrics and gynecology, v. 191, n. 3, p. 751-756, 2004. HAYDER, Daniela. The effects of urinary incontinence on sexuality: seeking an intimate partnership. Journal of Wound Ostomy & Continence Nursing, v. 39, n. 5, p. 539-544, 2012. HAYLEN, B. T.; RIDDER, D.; FREEMAN, R. M. et al. An International Urogynecology Association (IUGA)/ International Continence Society (ICS) joint report on the terminology for female pelvic floor dysfunction. Int. Urogynecol. J., v. 21, n. 1, p. 5–26, 2010.
HIGA, R. et al. Vivências de mulheres brasileiras com incontinência urinária. Texto & Contexto
Enfermagem, v. 19, n. 4, 2010.
HORNG, S.-S.; HUANG, N.; WU, S.-I.; FANG, Y.-T.; CHOU, Y.-J.; CHOU, P. The Epidemiology of Urinary Incontinence and it‟s Influence on Quality of Life in Taiwanese Middle-Aged Women.
Neurourology and Urodynamics, v. 32, n. 4, p. 371–376, 2013.
JAARSMA, T. et al. Sexual counseling of cardiac patients: nurses‟ perception of practice, responsibility and confidence. Eur J Cardiovasc Nurs, v. 9, n. 1, p. 24-29, 2010.
JAHAN, M. S. et al. Female sexual dysfunction: facts and factors among gynecology outpatients.
J. Obstet. Gynaecol. Res, v. 38, n. 1, p. 329–335, January.2012
JARRET, M. E. D. Pelvic Floor Dysfunction. In: GIVEL, J.-C.; MORTENSEN, N. J.; ROCHE, B. Anorectal and colonic diseases. A practical guide to their management. 3rd Edition. Springer; 2010. p.611-625.
JHA, S.; GOPINATH, D. Prolapse or incontinence: what affects sexual function the most?. International urogynecology journal, v. 27, n. 4, p. 607-611, 2016.
JHA, S.; AMMENBAL, M.; METWALLY, M. Impact of incontinence surgery on sexual function: A systematic review and meta‐ analysis. The journal of sexual medicine, v. 9, n. 1, p. 34-43, 2012.
JOKHIO, A. H.; RIZVI, R. M.; RIZVI, J.; MACARTHUR, C. Urinary incontinence in women in rural Pakistan: prevalence, severity, associated factors and impact on life. BJOG, v. 120, n. 2, p. 180–186, 2013.
KAO, H‐ T et al. Experience of pelvic floor muscle exercises among women in Taiwan: a qualitative study of improvement in urinary incontinence and sexuality. Journal of clinical
nursing, v. 24, n. 13-14, p. 1985-1994, 2015.
KAPLAN, H. S. Manual Ilustrado de Terapia Sexual. Sexo e não só. Lisboa, 1979.
KARBAGE, S. A. et al. Quality of life of Brazilian women with urinary incontinence and the impact on their sexual function. European Journal of Obstetrics & Gynecology and
56
KLOVNING, A. et al. Comparison of two questionnaires for assessing the severity of urinary incontinence: The ICIQ‐ UI SF versus the incontinence severity index. Neurourology and
urodynamics, v. 28, n. 5, p. 411-415, 2009.
LIANG, C-C et al. Sexual function following outside-in transobturator midurethral sling procedures: a prospective study. International Urogynecology Journal, v. 23, n. 12, p. 1693- 1698, 2012.
LIEBERGALL‐ WISCHNITZER, M. et al. Sexual function and quality of life for women with mild‐ to‐ moderate stress urinary incontinence. JournalofMidwifery&Women’sHealth, v. 56, n. 5, p. 461-467, 2011.
LIM, R. et al. Effect of stress urinary incontinence on the sexual function of couples and the quality of life of patients. The Journal of urology, v. 196, n. 1, p. 153-158, 2016.
LITTLE, M. Assignments of meaning in epidemiology. Social Science & Medicine, v. 47, n. 9, p. 1135-1145, 1998.
MADHU, C. et al. Coital incontinence: what can we learn from urodynamic assessment?.
Urology, v. 85, n. 5, p. 1034-1038, 2015.
MASTERS, W. H.; JOHNSON, V. E. A resposta sexual humana. Roca, 1984.
MEADE-D'ALISERA, P. et al. Depressive symptoms in women with urinary incontinence: a prospective study. Urologic Nursing, v. 21, n. 6, p. 397, 2001.
MELNYK, B. M.; FINEOUT-OVERHOLT, E. Evidence-based practice in nursing &
healthcare: a guide to best practice. Lippincott Williams & Wilkins, 2011.
MENDES, K. D. S.; SILVEIRA, R. C. C. P.; GALVÃO, C. M. Revisão integrativa: método de pesquisa para a incorporação de evidências na saúde e na enfermagem. Texto & Contexto
Enferm, v. 17, n. 4, 2008.
MENEZES, G. M. D.; PINTO, F. J. M.; SILVA, F. A. A.; CASTRO, M. E.; MEDEIROS, C. R. B. Queixa de perda urinária: um problema silente pelas mulheres, Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 33, 2012.
MORSE, J. M. Approaches to qualitative-quantitative methodological triangulation. Nursing
research, v. 40, n. 2, p. 120-123, 1991.
MOTA, R. L Female urinary incontinence and sexuality. International Braz J Urol, v. 43, n. 1, p. 20-28, 2017.
MOURÃO, L .F. et al. Caracterização e fatores de risco de incontinência urinária em mulheres atendidas em uma clínica ginecológica. Revista Estima, v. 15, n. 2, 2017.
NILSSON, M. et al. Impact of female urinary incontinence and urgency on women's and their partners' sexual life. Neurourology and urodynamics, v. 30, n. 7, p. 1276-1280, 2011.
57
obstetricia et gynecologica Scandinavica, v. 90, n. 6, p. 621-628, 2011.
NOBREGA, A. M.; PATRIZZI, L. J.; WALSH, I. A. P. Associação entre a incontinência urinária, características ginecológicas, obstétricas, miccionais e qualidade de vida de mulheres. Medicina
(Ribeirão Preto. Online), v. 48, n. 4, p. 349-358, 2015.
NAJAFABADY, M. T.; SALMANI, Z.; ABEDI, P. Prevalence and related factors for anorgasmia among reproductive aged women in Hesarak, Iran. Clinics, v. 66, n. 1, p. 83-6, 2011.
O'HALLORAN, T.; BELL, R. J.; ROBINSON, P. J.; DAVIS, S. R. Urinary Incontinence in Young Nulligravid Women: A Cross-sectional Analysis. Ann Intern Med, v. 157, n. 2, p. 87-93, 2012. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Mulheres e Saúde: evidências de hoje e de amanhã. 2011. Disponível em: <http://www.who.int/ageing/mulheres_saude.pdf>. Acesso em: 23 out. 2015.
PACAGNELLA, R. de C.; MARTINEZ, E. Z.; VIEIRA,E. M. Validade de construto de uma versão em português do Female Sexual Function Index. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 11, p. 2333-2344, 2009.
PARAMESHWAR, P. et al. Writing in the margins of sexual function questionnaires: a
qualitative analysis from women with pelvic floor disorders. The journal of urology, v. 197, n. 4, 2017.
PAULS, R. N. Impact of gynecological surgery on female sexual function. International journal
of impotence research, v. 22, n. 2, p. 105-114, 2010.
PEREIRA, H.; MENEZES, J. Impact of urinary incontinence on sexual quality of life in Portuguese adults. International Journal of Urological Nursing, v. 8, n. 2, p. 97-105, 2014. PIASSAROLLI, V. P. et al. Treinamento dos músculos do assoalho pélvico nas disfunções sexuais femininas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 32, n. 5, p. 234-40, 2010.
PAICK, J‐ S. et al. Influence of self‐ perceived incontinence severity on quality of life and sexual function in women with urinary incontinence. Neurourology and urodynamics, v. 26, n. 6, p. 828-835, 2007.
POLIT, D. F.; BECK, C. T.; HUNGLER, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem: métodos, avaliação e utilização. Porto Alegre: Artmed, 6. ed. 2011.
PORTELLA, P. M.; FELDNER, P.C.; CONCEIÇÃO, J. C.; CASTRO, R. A.; SARTORI, M. G. F.; GIRÃO, M. J. B. C. Prevalence of and quality of life related to anal incontinence in women with urinary incontinence and pelvic organ prolapsed. European Journal of Obstetrics &
Gynecology and Reproductive Biology, v. 160, n. 2, p. 228–23, 2012.
RODRIGUES, M. P. et al. Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida. Clinical and
biomedical research. Porto Alegre. Vol. 36, n. 3, p. 135-141, 2016.
58
questionnaire, IUGA-revised (PISQ-IR). Int Urogynecol J., v. 24, n. 7, p. 1063-64, 2013. ROGERS, R.G. et al. A new measure of sexual function in women with pelvic floor disorders (PFD): the pelvic organ prolapse/incontinence sexual questionnaire, IUGA-revised (PISQ-IR). Int
Urogynecol J., v. 24, n. 7, p. 1091–103, 2013.
SALAMA, S. et al. Nature and origin of “squirting” in female sexuality. The journal of sexual
medicine, v. 12, n. 3, p. 661-666, 2015.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. São Paulo: MacGrawHill, 2006.
SEN, I. et al. The impact of urinary incontinence on female sexual function. Advances in
therapy, v. 23, n. 6, p. 999-1008, 2006.
SENRA, C.; PEREIRA, M. Graça. Quality of life in women with urinary incontinence. Revista da
Associação Médica Brasileira, v. 61, n. 2, p. 178-183, 2015.
SOUZA, J. de O. et al. A prevalência de incontinência urinária em mulheres na pós- menopausa. Revista Univap, v. 21, n. 37, p. 31-42, 2015.
SU, C‐ C.; SUN, B. Y‐ C.; JIANN, B‐ P. Association of urinary incontinence and sexual function in women. International Journal of Urology, v. 22, n. 1, p. 109-113, 2015.
SWIFT, S.; WOODMAN, P.; O‟BOYLE, A.; KAHN, M.; VALLEY,M.; BLAND, D. et al. Pelvic Organ Support Study (POSST): the distribution, clinical definition, and epidemiologic condition of pelvic organ support defects. Am J Obstet Gynecol, v. 192, n. 3, p. 795-806, 2005.
TAMANINI, J.T.N.; DAMBROS, M.; D´ANCONA, C.A.L.; PALMA, P.R.;NETTO, Jr. N.R. Validação para o português do “International Consultation on Incontinence Questionnaire- Short Form” (ICIQ-SF). Rev Saúde Pública, v.38, n.3, p. 438-44. 2004;
TANNENBAUM, C.; CORCOS, J.; ASSALIAN, P. The relationship between sexual activity and urinary incontinence in older women. Journal of the American Geriatrics Society, v. 54, n. 8, p. 1220-1224, 2006.
TASHAKKORI, A.; TEDDLIE, C. Putting the Human Back in „“Human Research
Methodology”‟: The Researcher in Mixed Methods Research. Journal of Mixed Methods
Research, v. 4, n. 4, p. 271–277, 2010.
THIEL, R. do R. C. et al. Impacto da incontinência urinária na resposta sexual feminina antes
e após tratamento. 2004.
THIEL, R. do R. C. et al. Tradução para português, adaptação cultural e validação do Female Sexual Function Index. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro , v. 30, n. 10, p. 504-510, Oct. 2008.
TONG, A; SAINSBURY, P.; CRAIG, J. Consolidated criteria for reporting qualitative research (COREQ): a 32-item checklist for interviews and focus groups. International Journal for
59
TURHAN, A. et al. The effect of urinary incontinence on sexual functioning in turkish women of reproductive and menopausal ages. International Journal of Sexual Health, v. 27, n. 4, p. 396- 405, 2015.
URSI, E. S.; GAVÃO, C. M. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 14, n. 1, 2006.
VASCONCELOS, C. T. M. et al. Disfunções do assoalho pélvico: perfil sociodemográfico e clínico das usuárias de um ambulatório de uroginecologia. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, v. 4, n. 1,p.1484-1498, 2013.
VELLA, M.; CARDOZO, L. Incontinence during sexual intercourse. Women's Health Medicine, v. 2, n. 6, p. 42-43, 2005.
VIANA, S. B. P.; VOLKMER, C.; KLEIN, J. A.; PINCEGHER, D. Incontinência urinária e sexualidade no cotidiano de mulheres em tratamento fisioterápico: uma abordagem qualitativa.
Saúde e Transformação Social, Florianópolis, v. 3, n. 4, p. 62-70, 2012.
VISSER, E.; de BOCK, G. H.; BERGER, M. Y.; DEKKER, J. H. Impact of urinary incontinence on sexual functioning in community dwelling older women. J Sex Med., v. 11, p. 1757-65, 2014. VON ELM, Erik et al. The Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) Statement: guidelines for reporting observational studies. International Journal of
Surgery, v. 12, n. 12, p. 1495-1499, 2014.
WANG, H.; LAU, H. H.; HUNG, M. J.; HUANG, W. C.; ZHENG, Y. W.; SU, T. H. Validation of a Mandarin Chinese version of the pelvic organ prolapse/urinary incontinence sexual questionnaire IUGArevised (PISQ-IR). Int Urogynecol J., v. 26, n. 11, p. 1695-700, 2015.
WIEGEL, M.; MESTON, C.; ROSEN, R. The female sexual function index (FSFI): cross-
validation and development of clinical cutoff scores. Journal of sex & marital therapy, v. 31, n. 1, p. 1-20, 2005.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Sexual health. Switzerland: WHO, 2007.
WU, J. M.; HUNDLEY, A. F.; FULTON, R. G.; MYERS, E. R. Forecasting the Prevalence of
PelvicFloor Disorders in U.S. Women 2010 to 2050. American College of Obstetricians and
Gynecologists,v. 114, n. 6, p. 1278-1283, dec. 2009.
ZEZI, B.; DA SILVA CAMARGO, H.; DE SOUZA, J. C. Prevalência e impacto da incontinência urinária na qualidade de vida em mulheres no período pós-menopausa. Revista FisiSenectus, v. 4, n. 2, p. 12-21, 2017.
60
ANEXO A- TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Prezada colega,
Sou SUELLEN VIANA LUCENA, Enfermeira pela Universidade Federal do Ceará. Gostaria de convidá-la a participar do projeto de pesquisa intitulado Impacto da condição
socioeconômica na função sexual de mulheres com incontinência urinária, que tem por
objetivo avaliar impacto da condição socioeconômica na função sexual de mulheres com incontinência urinária.
Serão aplicados questionários para a obtenção de dados para levantamento da condição econômica tendo como referencial o responsável pelo sustento da família com a utilização do Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB), proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP), aplicação da ficha identificação utilizada no ambulatório de uroginecologia da MEAC, aplicação do questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ-SF) para avaliar o impacto da IU na qualidade de vida e qualificar a perda urinária. Aplicação do questionário Female Sexual Function Index (FSFI), que tem como objetivo avaliar a função sexual em mulheres sexualmente ativas. E será aplicado um questionário baseado no The Pelvic Organ Prolapse/Urinary Incontinence Questionnaire-IUGA revised (PISQ –IR) para avaliar de forma qualitativa mulheres não sexualmente ativas, as entrevistas serão gravadas.
Você tem a liberdade de retirar seu consentimento a qualquer momento e deixar de participar do estudo, sem prejuízo para seu tratamento na Instituição. Sua participação neste estudo é livre. Você não terá nenhum custo, nem receberá qualquer vantagem financeira. Você será esclarecida em qualquer aspecto que desejar e estará livre para participar ou recusar-se. A sua participação é voluntária e a recusa em participar não acarretará qualquer penalidade ou modificação na forma em que é atendida pelo pesquisador que irá tratar a sua identidade com padrões profissionais de sigilo. Esse termo será emitido em duas vias assinadas disponibilizadas para pesquisadora e participante.
Sinta-se livre para fazer qualquer pergunta durante a leitura desse termo de consentimento ou em qualquer momento do estudo contatando a pesquisadora por meio do telefone (085) 985316050, E-mail: suellen-sb@hotmail.com ou pelo Comitê de Ética em Pesquisa da MEAC: Rua Coronel Nunes de Melo, s/n ,Rodolfo Teófilo Telefone: 3366.8569
Eu, , anos , RG ______________ declaro que é de livre e espontânea vontade que estou como participante de uma pesquisa. Eu declaro que li cuidadosamente este Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e que, após sua leitura, tive a oportunidade de fazer perguntas sobre o seu conteúdo, como também sobre a pesquisa, e recebi explicações que responderam por completo minhas