• Nenhum resultado encontrado

Este projecto educativo foi encarado, sobretudo, como um estudo de carácter experimental, baseado na metodologia aplicada aos estudos de caso e que visou obter uma avaliação qualitativa da influência que teve a introdução da improvisação e ornamentação nos processos de aprendizagem.

Por regra, o tema da improvisação e ornamentação é muitas vezes abordado de forma ilustrativa, explicando o conceito da improvisação mas não envolvendo o suficiente os participantes no fazer improvisação. Este trabalho explorou uma nova forma de abordar este tema no contexto do ensino da música dos níveis básico e secundário. A inovação que se propôs foi a de fazer um trabalho continuado e sistemático que permitisse a aquisição de um vocabulário e de uma gramática de base suficientes para que todos os participantes pudessem fazer improvisação e ornamentação dentro de limites definidos.

Os objectivos propostos foram o desenvolvimento de competências relativas à capacidade de improvisar e ornamentar, e a melhoria e aperfeiçoamento dos processos de ensino e aprendizagem da Flauta de Bisel no contexto do ensino vocacional da música básico e secundário.

Para a sua concretização foram construídos modelos de aprendizagem da improvisação e ornamentação inspirados no repertório do Renascimento e Barroco, definindo um enquadramento teórico e conceptual capaz de suportar as opções definidas.

As formas de avaliação e aferição dos resultados foram diversificadas, contando com a figura do observador externo como garantia de objectividade e privilegiando as ferramentas de análise qualitativa tais como a descrição e avaliação do progresso dos participantes, a avaliação das apresentações públicas regulares que privilegiaram os aspectos trabalhados, a análise das entrevistas realizadas aos participantes e não participantes e a análise dos registos comparativos das peças de controlo que foram gravadas em vídeo.

Foi ainda importante a realização regular de gravações vídeo, que para além de servirem como suporte documental do trabalho, serviram ainda para que os alunos pudessem melhorar os níveis de auto conhecimento relativamente à sua performance musical.

Os resultados alcançados foram muito positivos, embora diferenciados nos diferentes estudos de caso. Foram sobretudo visíveis nos estudos de caso das classes de conjunto que trabalharam a improvisação, e que foram capazes, no final do processo, de realizar sessões de improvisação sem auxílio de partitura

Constatei que os participantes envolvidos desenvolveram os rudimentos de um vocabulário e de uma gramática que lhes permitiu improvisar com, e sem, o recurso a um suporte, e que se reflectiu ainda em melhorias significativas a nível do desenvolvimento da memória, da melhoria do som produzido e da afinação (de conjunto e individual), da articulação e coordenação dos dedos, de uma melhor percepção do tempo, e de uma postura interpretativa mais centrada na música e no gesto musical.

Pude ainda verificar que a improvisação e ornamentação estimula nos alunos um processo de maior significação da aprendizagem, estimula a criatividade, e ao mesmo tempo um maior sentido de disciplina e organização do trabalho individual. Quando realizado em sessões de conjunto desenvolve ainda um sentido de pertença e de participação que, sobretudo nos graus iniciais de aprendizagem, é de grande importância para a sua motivação.

Embora no grupo que trabalhou a ornamentação os resultados tenham sido menos visíveis, consequência das dificuldades técnicas implícitas na execução musical dos ornamentos, os resultados indirectos foram animadores, já que de uma forma espontânea os alunos participantes neste grupo passaram a incorporar os ornamentos aprendidos em novas peças que entretanto vão tocando no âmbito das aulas individuais e melhoraram significativamente os seus níveis de destreza técnica.

Houve uma mudança de percepção dos participantes em relação à improvisação. Se no início lhes parecia ser algo distante e difícil, no final do projecto era evidente o entusiasmo e satisfação por estarem ―mesmo‖ a improvisar, passando a encarar a improvisação como algo próximo, acessível e mesmo natural.

Outras conclusões igualmente importantes prendem-se com o papel facilitador da aprendizagem da improvisação desempenhado pelos suportes de notação desenvolvidos,

sobretudo no estudo de caso I, recorrendo à utilização de cores e sinais gráficos. Com a complementaridade do trabalho de escrita de diminuições e desenvolvimento da capacidade de improvisar extemporaneamente. E ainda com o papel muito importante desempenhado pela dimensão lúdica do jogo enquanto processo de aprendizagem, que muito contribuiu para a motivação dos participantes.

Com este trabalho criou-se uma ferramenta que pode, eventualmente, contribuir para uma reflexão alargada tendo em vista a inclusão da improvisação e ornamentação como uma parte essencial do plano curricular do ensino vocacional da música a nível básico e secundário.

Tendo ainda em conta o carácter experimental desta investigação é não só possível, como provável, que no caso de se aplicarem os modelos elaborados ao ensino da Flauta de Bisel noutros contextos escolares, ou ao ensino de outros instrumentais, estes possam ser revistos e aperfeiçoados de acordo com as características dos alunos e com os objectivos a atingir.

Um dos aspectos insuficientemente abordados, tem a ver com o facto dos modelos de improvisação privilegiarem a variação melódica, tendo faltado um componente de variação harmónica consistentemente desenvolvida. Ainda que as variações melódicas fossem feitas num contexto harmónico, e o grau de conhecimentos de harmonia dos diversos participantes fosse muito elementar (uma das classes conjunto tinha só alunos do 1º Grau do Ensino Básico), creio que na continuidade deste trabalho se poderão desenvolver modelos adequados, tendo como referência o repertório do Renascimento e Barroco, ou outros repertórios, que desenvolvam um maior grau de consciência harmónica e a capacidade de improvisar com plena consciência das consequências harmónicas.

Uma das possibilidades, dentro do repertório Barroco, poderia ser a elaboração de um modelo de improvisação de pequenos prelúdios instrumentais baseados na

aprendizagem do Baixo Contínuo como a base de sistematização harmónica, de forma progressiva, do simples para complexo44.

Seria também desejável que nos anos seguintes os alunos participantes pudessem exercitar os modelos que não trabalharam (tendo esse desejo sido referido na entrevista de um dos participantes), complementado com o recurso a ferramentas, como por exemplo a gravação em Play-along de um conjunto de ostinatos e estruturas harmónicas, que pudessem apoiar o trabalho individual.

Pretende-se ainda que estes modelos possam continuar abertos, podendo constituir um ponto de partida para definir outras formas de trabalhar a improvisação e a ornamentação baseadas em repertórios e linguagens musicais diversas.

É de salientar ainda o contributo deste trabalho no plano da relação pedagógica com os alunos participantes, reforçando as componentes de empatia e envolvimento no projecto realizado, que se estenderam também às aulas individuais de instrumento.

Por último, refiro a satisfação e enriquecimento pessoal que a concretização deste projecto me proporcionou.

44

Por exemplo seguindo um tipo de sistematização, com as necessárias adaptações, como o proposto por Jean-François Dandrieu (1682–1738), no seu Principes de l'accompaignement du clavecin (Paris 1718).

Bibliografia

• Adelman, Clem & Kemp, Anthony E. (1995) Estudo de Caso e Investigação-Acção. In Kemp, Anthony E. (Ed) Introdução à Investigação em Educação Musical. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

• Azzara, Christopher D. (2002) Improvisation. In Colwell, Richard & Richardson, Carol (Ed) The New Handbook of Research on Music Teaching and Learning. Oxford: Oxford University Press.

• Bailey, Derek (1992) Improvisation, Its Nature and Practice in Music. New York: Da capo Press.

• Bresler, Liora & Stake, Robert E. (1992) “Qualitative Research Methodology in Music Education” in Colwell, Richard (ed) Handbook of Research on Music Teaching and Learning. New York: Schirmer Books.

• Burton, Anthony (Ed) (2002) A Performer‟s Guide to Music of the Baroque Period. London: The Associated Board of the Royal Schools of Music.

• Bouquet, Pascale & Rebours, Gérard (2006) 50 Standards Renaissance & Baroque. Courlay: Éditions Fuzeau Classique.

• Brown, Howard Mayer (1976) Embelishing 16th

Century Music. Oxford: Oxford University Press.

• Candé, Roland de (2003) História Universal da Música. Porto: Edições Afrontamento. • Caspurro, Helena (1999) A Improvisação como processo de significação. Uma

abordagem com base na Teoria de Aprendizagem Musical de Edwin Gordon. In Revista da APEM: Revista da Associação Portuguesa de Educação Musical, (103): 1999.

• Caspurro, Helena (2006) Efeitos da aprendizagem da audiação da sintaxe harmónica no desenvolvimento da improvisação (Tese de doutoramento em Música). Aveiro: Universidade de Aveiro.

• Csikszentmihalyi, Mihaly (1996) Creativity. New York: HarperCollins.

• Dongois, William (2008) Apprendre à Improviser avec la musique de la Renaissance. Gennevilliers: Éditions Color & Talea.

• Donington, Robert (1985) Baroque Music Style and Performance, A Handbook. London: Faber Music.

• Erig, Richard & Gutmann, Veronika (1979) Italienische Diminutionen : die zwischen 1553 und 1638 mehrmals bearbeiteten Satze. Zürich: Amadeus.

• Garden, Greer (2001) Diminution. In Sadie , Stanley (Ed ), The New Grove Dictionary of Music and Musicians . London : McMillan . Vol . 7 (pp 352)

• Griffiths, Paul (2007) História Concisa da Música Ocidental. Lisboa: Editorial Bizâncio.

• Gordon, Edwin E. (2003) Improvisation in the Music Classroom, Sequential Learning. Chicago: GIA Publications, Inc.

• Gordon, Edwin E. (2000) Teoria da Aprendizagem Musical, Competências, Conteúdos e Padrões. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.

• Graetzer, Guillermo (1989) Los Adornos en las obras de J. S Bach. Buenos Aires: Ricordi Americana.

• Haas, Eric (1998) The Grammar of Ornament – Ornamentation and Embellishment in the late Baroque. Ed. do Autor.

• Holman, Peter (2002) Notation and Interpretation. In Burton, Anthony (Ed) A Performer‟s Guide to Music of the Baroque Period. London: The Associated Board of the Royal Schools of Music.

• Hunt, Edgar (1962) The Recorder and its Music. London: Shott.

• János, Bali (2005) A Baroque Ornamentation Tutor for Recorder. Budapest: Editio Musica Budapest.

• Lasocki, David (September 1979) Preluding on the Recorder in England in the Early 18th Century. Recorder & Music 6, no. 7: 194-97.

• Lasocki, David (February 1988) Late Baroque Ornamentation: Philosophy and Guidelines. American Recorder 29, no. 1: 7-10.

• Lasocki, David & Legêne, Eva (February 1989) Learning to Ornament Handel‟s Sonatas Through the Composer‟s Ears. Part 1: Rhetoric, Variation, and Reworking. American Recorder 30, no. 1: 9-14

• Lasocki, David & Legêne, Eva (August 1989) Part 2: Essential Graces, Free Ornamentation, and Contemporaneous Examples. American Recorder 30, no. 3: 102-6. • Lasocki, David & Legêne, Eva (November 1989) Part 3: Conclusions. American

Recorder 30, no. 4: 137-41.

• Lasocki, David (1994) Historical Recorder Methods and „Authentic‟ Performance. Recorder Education Journal 1: 47-53.

• Lasocki, David (2002) Divisions on a Ground for the Recorder: A Bibliographic Essay. Recorder Education Journal 7: 10-19.

• Lloyd-Watts, Valery & Bigler, Carole L. (1995) Ornamentation: A Question & Answer Manual. Van Nuys: Alfred Publishing Company.

• Kendall, G. Yvonne (2003) Ornamentation and Improvisation in Sixteenth-Century Dance. In McGee, Timothy J. (Ed) Improvisation in the Arts of the Middle Ages and Renaissance. Kalamazoo: Western Michigan University.

• Kreittner, Kenneth (2001) Ornaments. In Sadie , Stanley (Ed ), The New Grove Dictionary of Music and Musicians . London: McMillan . Vol . 18 (pp 708).

• Matharel, Philippe (1997) The Art Of Diminution In The XVI th

And XVII th Centuries, Volume 1. Paris: Gérard Billaudot Éditeur.

• Maute, Matthias (2005) Blockflöte & Improvisation. Wiesbaben: Breitkopf Pädagogik. • Nachmanovitch, Stephen (1990) Free Play, Improvisation in Life and Art. New York:

Tarcher / Putnam.

• Nettl, Bruno (1998) An Art Neglected in Scholaship. In Nettl, Bruno & Russel, Melinda (Ed) In the Course of Performance, Studies in the World of musical Improvisation. Chicago: The University of Chicago Press.

• Neumann, Frederick (1983) Ornamentation in Baroque and Post-Baroque Music, with Special Emphasis on J.S. Bach. Princeton: Princeton University Press.

• Neumann, Frederick (1993) Performance Practices of the Seventeenth and Eighteenth Centuries. New York: Schirmer Books.

• Pacchioni, Giorgio (1994) Manuale de diminuzione da A. Corelli e G. Ph. Telemann per flauto dolce contralto. Bologna: Ut Orpheus Edizioni.

• Polk, Keith (2003) Instrumentalists and Performance Practices in Dance Music, c. 1500. In McGee, Timothy J. (Ed) Improvisation in the Arts of the Middle Ages and Renaissance. Kalamazoo: Western Michigan University.

• Pressing, Jeff (1988) Improvisation: Methods and Models. In Sloboda, John A. (Ed) Generative Processes in Music. Oxford: Oxford University Press.

• Reis, Felipa Lopes dos (2010) Como Elaborar uma Dissertação de Mestrado segundo Bolonha. Lisboa: Pactor.

• Rowland-Jones, Anthony (1992) Playing Recorder Sonatas. Oxford: Clarendon Press. • Rowland-Jones, Anthony (1995) The Baroque Recorder Sonata. In Thompson, John

Mansfield (Ed) The Cambridge Companion to the Recorder. Cambridge: Cambridge University Press.

• Schiaffini, Giancarlo (2006) “Never Improvise Improvisation” in Contemporary Music Review - Improvisation. Volume 25 (pp 575 – 577).

• Schmitz, Hans-Peter (1955) Die Kunst der Verzierung im 18. Yahrhundert. Kassel: Bärenreiter Verlag.

• Stefani, Gino (1986) Compreender a Música. Lisboa: Editorial Presença.

• Tettamanti, Giulia da Rocha (2010) Silvestro Ganassi: Obra Intitulada Fontegara. Um estudo sistemático do tratado abordando aspectos da técnica da flauta doce e da música instrumental do século XVI (Dissertação de Mestrado). Campinas: Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes.

• Vasconcelos e Sousa, Gonçalo de (2005) Metodologia da Investigação, Redacção e Apresentação de Trabalhos Científicos. Porto: Livraria Civilização Editora.

• Veilhan, Jean Claude (1977) Les Règles de L’Interprétation Musicale à L’Époque Baroque. Paris: Alphonse Leduc Editions Musicales.

• Wegman, Rob C. (2001) Improvisation. In Sadie, Stanley (Ed), The New Grove Dictionary of Music and Musicians. London: McMillan . Vol . 12 (pp 98).

• Wilson, David K. (2001) Georg Muffat on Performance Practice (…), A New Translation with Comentary. Bloomigton: Indiana University Press.

Tratados / Fac similes

• Bassano, Giovanni (1585) Ricercare , Passagi et Cadentiae. Venezia. Ed Moderna Facsimilada (1996) Münster: Mieroprint.

• Bovicelli, Giovanni Baptista (1594) Regole, Passagi di Musica, Madrigali e Motetti Passegiato. Venezia. Ed Moderna (1 6). Roma : Società Italiana del Flauto Dolce. • Brunelli, Antonio (1614) Varii Eseccitii. Firenze. Ed Moderna (1976) Zürich: Pelikan

Edition.

• Conforto, Giovanni Luca (1593) Breve et facile maniera d'essercitarsi a far passaggi. Roma. Ed Moderna Facsimilada (1989). New York: Pro/Am Music Resources, Inc. • Corelli, Arcangelo (1710) Novelle Edition où l‟on a joint les agréements des Adagio de

cet ouvrage (1999). Amsterdam: Estienne Roger. Ed Moderna Facsimilada (1989). Courlay: Éditions J. M. Fuzeau.

• Couperin, François (1713) Premier Libre de Pieces de Clavecin. Ed. Moderna Facsimilada (1988). Courlay: Éditions J. M. Fuzeau.

• Dalla Casa, Girolamo (1584) Il Vero Modo di Diminuir com tutte le sorti di Strumenti. Venezia. Ed Moderna Facsimilada (1996). Sala Bolognese : Arnaldo Forni Editori. • Dandrieu, Jean François (1718) Principes de l'accompagnement du clavecin. Ed.

Moderna Facsimilada (1993). Genève: Éditions Minkoff

• D’Anglebert, J.-H. (1689) Pièces de Clavecin. Paris. Ed Moderna facsimilada (1999). Courlay: Éditions J. M. Fuzeau.

• Ganassi, Silvestro (1535) Opera Intitulata Fontegara. Venezia. Ed Moderna Facsimilada (2002). Sala Bolognese : Arnaldo Forni Editori.

• Muffat, Georg (1698) Florilegium Secundum. Passau. Ed. Moderna (1895) Denkmäler der Tonkunst in Österreich, Band 4. Rietsch, Heinrich (Ed.). Vienna: Österreichischer Bundesverlag.

• Ortiz, Diego (1553) Trattado de Glosas sobre clausulas y otros generos de puntos en la Música de Violones novamente pouestos en Luz. Roma. Ed Moderna Facsimilada (1984). Firenze: SPES.

• Quantz, Johann Joachim (1752) On Playing the Flute. Berlin. Ed. Moderna (1996). U.K.: Faber and Faber.

• Rogniono, Ricardo (1592) Passagi per potersi essercitare nel diminuire. Venezia. Ed Moderna Facsimilada (2007). Sala Bolognese : Arnaldo Forni Editori.

• Taeggio, Francesco Rognoni (1620) Selva di varii passagi secondo l‟uso moderno, per cantare, & sonare com ogni sorte di strumenti, divisa in due parti (…). Milano. Ed Moderna Facsimilada (2001). Sala Bolognese : Arnaldo Forni Editori.

• Telemann, G. Philip (1728 /1732) Sonate Metodiche. Hamburg. Ed Moderna Facsimilada (1992). Peer, Belgium : Alamire

• The Division Flute (1706). London: Walsh. Ed Moderna Facsimilada (1984). Madrid: Arte Tripharia.

• Virgiliano, Aurelio (1600) Il Dolcimelo. Bologna (Manuscrito). Ed Moderna Facsimilada (1998). Firenze: SPES

Partituras

• Bach, J. Sebastian (2006) Klavierbüchlein für Wilhelm Friedmann Bach. Kassel: Bärenreiter - Verlag.

• Della Ciaia, Azzolino Bernardino (2004) 6 Sonate op. IV per Clavicembalo. Bologna: Ut Orpheus Edizione.

• Lórinz, Lazslo & Paragi, Jenó (2003) Recorder ABC. Budapest: Editio Musica Budapest.

• László, Czidra (Ed) (1976) Recorder Music for Beginners 1. Budapest: Editio Musica Budapest.

• Ortiz, Diego (s/d) Vier Recercaden. Ed Moderna Moeck Verlag.

• Rosenberg, Steve (1978) The Recorder Consort 1. London: Boosey & Hawkes

• Schickhardt, Johann Christian (1959) Concerti for four Treble Recorders and Basso Continuo II. Edited by Knab, Richard. Kassel: Bärenreiter – Verlag.

• Zimmermann, Manfredo (1994) Die Altblockflöte, Spielen, Lernen, Musizieren, Band 1. München: Ricordi.

Anexo 1 - Tratados e Fontes sobre Diminuição e Ornamentação nos