Conclui-se no presente trabalho que a aplicação dos tratamentos influenciou na preferência alimentar de B. brassicae em B. oleracea var. acephala. Estes forneceram diferentes fontes de nutrientes ao substrato e à planta hospedeira, afetando assim a concentração de seus fitoquímicos e consequentemente a resistência e/ou suscetibilidade aos afídeos. Os tratamentos húmus líquido e vairo apresentaram menor preferência pelos pulgões. Estes representaram agentes eliciadores que induziram a resistência, envolvendo o acúmulo de ácido ascórbico, o qual se correlacionou ao manganês. Os tratamentos urina de vaca, supermagro e em menor grau o soro de leite foram os tratamentos que apresentaram folhas com maior preferência pelos afídeos, sendo que essas continham seus alimentos preferidos, ou seja, nitratos e açúcares solúveis. Esses compostos relacionaram-se respectivamente aos nutrientes, nitrogênio, ferro e cálcio. Já os tratamentos controle e biodinâmico apresentaram resultados intermediários de preferência e de correlação aos nutrientes e fitoquímicos.
Através deste estudo percebe-se que o estado nutricional das plantas tem papel importante na dinâmica de muitos herbívoros. Deste modo, através do entendimento das redes tróficas e do uso eficiente de adubações e fertilizações orgânicas, pode-se reduzir o nível de severidade do ataque de insetos indesejáveis e doenças. Assim, alicerçado no enfoque agroecológico almeja-se neste estudo incentivar outros trabalhos de pesquisa nesta temática e a buscarem-se técnicas que promovam e desenvolvam agroecossistemas mais sustentáveis com uma dependência mínima de insumos agroquímicos sintéticos e energéticos externos e que contemplem as tecnologias utilizadas na agricultura familiar orgânica, pois assim, há uma grande possibilidade de proporcionar o equilíbrio estável ao complexo solo- planta- inseto tão importante para a produção de alimentos e saúde dos sistemas.
REFERÊNCIAS:
ALTIERI, M. Agroecologia - as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA, 1989. 237 p.
ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária; AS-PTA, 2002. 592 p.
ALTIERI, M.; NICHOLLS, C. I. Soil fertility management and insect pests:
harmonizing soil and plant health in agroecosystems. Soil and Tillage Research,
n. 72, p. 203-211, 2003.
ANVISA, Programa de análise de resíduos de agrotóxicos (PARA). 2009. Disponível em:
<http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/1424b98041ebbfb79e11be3e2b7e7e4d
/RELATORIO_PARA_2009.pdf?MOD=AJPERES> Acesso em: Mai. 2015.
ARTEAGA, M.; GARCÉS, N.; NOVO, R.; GURIDI, F.; PINO, J. A.; ACOSTA, M.; PASOS, M.; BESÚ, D. Influencia de la aplicación foliar del bioestimulante
Liplant sobre algunos indicadores biológicos del suelo. Revista de Protección
Vegetal, La Habana, v. 22, n. 2, p. 110-117, 2007.
BERTALOT, M. J. A.; CARVALHO-PUPATTO, J. G.; RODRIGUES, E. M.; MENDES, R. D.; BUSO D. Controle alternativo de doenças no morango. Associação
Brasileira de Agricultura Biodinâmica, 2010.
BETTIOL, W.; TRATCH, R.; GALVÃO, J. A. H. Controle de doenças de plantas
com biofertilizantes. Jaguariúna: EMBRAPA-CNPMA. (EMBRAPA-CNPMA.
Circular Técnica, 02), 1997, 22 p.
BETTIOL, W.; ASTIARRAGA, B. D.; LUIZ, A. J. B. Effectiveness of cow’s milk
against zucchini squash powdery mildew (Sphaerotheca fuliginea) in greenhouse conditions. Crop Protection, London, v.18, p. 489-492, 1999.
BETTIOL, W. Leite de Vaca Cru para o Controle de Oídio. Embrapa, Comunicado Técnico 13, Jaguariúna, SP. Abril, 2004.
BOEMEKE, L. R. A urina de vaca como fertilizante, fortificante e repelente de
insetos. Agroecologia e Desenvolvimento Rural Sustentável. Porto Alegre, v.3, n.4,
out.-dez 2002.
BRASIL, Lei nº 11.326 de 24 de julho 2006. Estabelece as diretrizes para a
formulação da Política Nacional da Agricultura Familiar e Empreendimentos Familiares Rurais. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-
CAIXETA, L. S.; NEVES, R. A.; LIMA, C. E. P.; ZANDONADI, D. B.
Vermicompost Biostimulants: Nutrients And Auxin For Root Growth - XVI World
Fertilizer Congress Of CIEC - Technological Innovation For A Sustainable Tropical Agriculture. Rio de Janeiro 2014.
CALDART, R. S. et al. (orgs.). Dicionário da educação do campo. Rio de Janeiro: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; São Paulo: Expressão Popular, 2012. p. 57-85.
CAMARGO, J. M. M. Efeito da aplicação de nitrogênio e silício em plantas de
Pinus taeda L. (Pinaceae) na performance do pulgão-gigante-do-pinus, Cinara atlântica (Wilson, 1919) (Hemiptera: Aphididae). Dissertação (Mestrado) em
Ciências Biológicas, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2007. Disponível em:
<http://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/10941/Disserta__o_Joelma_Cama
rgo.pdf?sequence=1&isAllowed=y> Acesso em: 20 jul. 2017.
CAPORAL, F. R. (Org); AZEVEDO, E. O. (Org.). Princípios e Perspectivas da
Agroecologia. 1 ed. Curitiba: Instituto Federal do Paraná, 2011. v.1. 192 p.
CARIBÉ, J.; CAMPOS, J.M. Plantas que ajudam o homem: guia prático para a
época atual. São Paulo, SP.: Cultrix /Pensamento, 1991. 319 p.
CARNEIRO, Fernando Ferreira (Org.) Dossiê ABRASCO: um alerta sobre os
impactos dos agrotóxicos na saúde / Organização de Fernando Ferreira Carneiro,
Lia Giraldo da Silva Augusto, Raquel Maria Rigotto, Karen Friedrich e André Campos Búrigo. - Rio de Janeiro: EPSJV; São Paulo: Expressão Popular, 2015. 624p.
CARVALHO, N. M.; NAKAGAWA, J. Semente: ciência, tecnologia e produção. 4 ed. Jaboticabal: Funep, 2012. 590 p.
CARVALHO, P. T. C.; CLEMENTE, E. Qualidade de brócolis (Brassica oleracea
var. itálica) em embalagem com atmosfera modificada. Maringá, v. 26, p. 497-
502, 2004.
CARVALHO, J. S; BORTOLI, S. A; THULER, R. T; GOULART, R. M; VOLPE, H. X.
Efeito de sinigrina aplicada em folhas de brássicas sobre características
biológicas de Plutella xylostella (L.) (Lepidoptera: Plutellidae). Acta Scientiarum.
Agronomy. Maringá, v. 32, n. 1, p. 15-20, 2010.
CASADO, G. G.; MOLINA, M. G.; GUZMÁN, E. S. Introducción a La Agroecología
como Desarrollo Sostenible (coords). Madrid: EdicionesMundi-Prensa, 2000.
CHABOUSSOU, F. Plantas doentes pelo uso de agrotóxicos: novas bases de
uma prevenção contra doenças e parasitas - A Teoria da Trofobiose – 2ª Ed.
São Paulo: Expressão Popular, 2012. 320 p.
CLARO, S. A. Referenciais tecnológicos para a agricultura familiar ecológica: a
experiência da região centro-serra do Rio Grande do Sul. EMATER-RS, Porto
COGO, S. L. P.; CHAVES, F. C.; SCHIRMER, M. A.; ZAMBIAZI, R. C.; NORA, L.; SILVA, J. A.; ROMBALDI, C. V. Low soil water content during growth contributes
to preservation of green colour and bioactive compounds of cold-stored broccoli (Brassica oleraceae L.) florets. Postharvest Biology and Technology, 60,
158-163, 2010.
CONKLIN, P. L.; BARTH, C. Ascorbic acid, a familiar small molecule intertwined
in the response of plants to ozone, pathogens, and the onset of senescence.
Plant Cell Environment, v.27, p. 959–970, 2004.
CORDENUNSI, B. R.; GENOVESE, M. I; NASCIMENTO, J. R. O.; HASSIMOTTO, N. M. A.; SANTOS, R. J.; LAJOLO, F. M. Effect of temperature on the chemical
composition and antioxidant activity on three strawberry cultivars. Food
chemistry, v. 91, p. 113-121, 2005.
COSTA, M. L.; VICENTE, A. R.; CIVELLO, P. M.; CHAVES, A. R.; MARTINEZ, G. A.
UV-C treatment delays postharvest senescence in broccoli florets. Postharvest
Biology and Technology, 39, 204–210, 2006.
DELATORRE, C. A.; SILVA, A. A. Arabidopsis thaliana: uma pequena planta um
grande papel. Ciências Agrárias. Lisboa, Portugal. Vol. 31, n.2, p.58-67, 2008.
Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/107298/000692807.pdf?sequence
=1> Acesso em: 25 jul. 2017.
ECHER, R. Produção e aplicação de húmus líquido e seu efeito nas
propriedades químicas do solo. Dissertação (Mestrado em Agronomia) –
Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016. 87 p.
EDWARDS, C.A.; ARACON, N.Q.; SHERMAN, R. (Ed.).The use and effects of aqueous
extracts from vermicomposts or teas on plant growth and yields. In: Vermiculture
technology: earthworms, organic wastes, and environmental management. Boca Raton: CRC Press, 2010. p.235-248.
EHLERS, Eduardo. Agricultura Sustentável: origens e perspectivas de um novo
paradigma. São Paulo: Livros da Terra, 1996.
EQUIPE ESTATCAMP (2014). Software Action. Estatcamp - Consultoria em estatística e qualidade, São Carlos - SP, Brasil. Disponível em:
<http://www.portalaction.combr/> Acesso em: 20 fev. de 2017.
FERNANDES, M. C. de A; LEAL, M. A. A; RIBEIRO, R. L. D; ARAUJO, M. L; ALMEIDA, D. L. Cultivo protegido do tomateiro, sob manejo orgânico, na região
metropolitana do estado do Rio de janeiro. Série Agroecologia, Rio de Janeiro, n.
2, p. 1-2, 2000.
FERNANDES, M. C. A.; LEITE, E. C. B; MOREIRA, V. E. Defensivos alternativos. Programa Rio Rural, Niterói/ RJ, 2008.
FERREIRA, A. Análise de Colinearidade e Multicolinearidade. Disciplina de Modelos Lineares 2012-2. Instituto Politécnico, UERJ. Disponível em:
<http://wiki.nosdigitais.teia.org.br/images/2/21/Apostila_mulitcolinearidade.pdf> Acesso em: 28 jul. 2017.
FILGUEIRA, F.A.R. Novo manual de olericultura: agrotecnologia moderna na
produção e comercialização de hortaliças. Viçosa: 2000.
FRADE, C. O. A construção de um espaço para pensar e praticar a
Agroecologia na UFRRJ e seus arredores. Dissertação (Mestrado) -
CPDA/UFRRJ- Rio de Janeiro, 2000.
GADELHA, R. S. S.; CELESTINO, R. C. A.; SHIMOYA, A. Efeito da utilização de
urina de vaca na produção de alface. Pesquisa Agropecuária & Desenvolvimento
Sustentável vol. 1 p. 179-182, 2003.
GALLO, D. et al. Entomologia agrícola. Piracicaba, FEALQ, 2002. 920p
GAZOLLA, M; SCHNEIDER, S. (Orgs). Cadeias curtas e redes agroalimentares
alternativas: Negócios e mercados da Agricultura Familiar. Editora da UFRGS,
Porto Alegre, 2017.
GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura
sustentável. Porto Alegre: Editora da UFRGS; 653 p.; 2000.
GOMES M. A. F.; FILIZOLA, H. F. Indicadores físicos e químicos de qualidade de
solo de interesse agrícola. Embrapa Meio Ambiente, Jaguariúna, 2006. Disponível
em:
<https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Repositorio/Gomes_Filizola_indicadoresID-
u1keja1HAN.pdf> acesso em 20 Mai. 2017.
GONÇALVES, M. M.; SHIEDECK, G.; SCHWENGBER, J. E. Produção e uso de
biofertilizantes em sistemas de produção de base ecológica. Circular Técnica
78. Versão Online. Embrapa, 2009. Disponível em:
<http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/30920/1/Circular-78.pdf> Acesso em: 28 jul. 2017.
GRAHAM, R.D. Effects of nutrient stress on susceptibility of plants to disease
with particular reference to the trace elements. Advances in Botanical Research,
v. 10, p. 221-276, 1983.
HERMINIO, D. B. C. Agricultura Biodinâmica e os Preparados Biodinâmicos. Disponível em: <http://docs10.minhateca.com.br/995873122,BR,0,0,Agricultura- biodinamica-e-os-preparados-biodinamicos---Deborah-Beniacar-Castro-
HERRERA, J. O.; PRADO M. O. R. Manual El compostaje y su utilización en
agricultura Dirigido a pequeños productores pertenecientes a la Agricultura Familiar Campesina. Fundación para la Innovación Agraria Universidad de Las
Américas/ Santiago, Chile 2007.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo
Agropecuário 2006. Agricultura Familiar. Primeiros Resultados. Brasil. Disponível
em:<http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/50/agro_2006_agricultura_f amiliar.pdf> Acesso em: 20 de ago. 2016.
ILHARCO, F. A. Equilíbrio biológico de afídeos. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1992.
KIRALY, Z. Plant disease resistance as influenced by biochemical effects of
nutrients in fertilizers. In: Fertilizer use and plant health. Colloquium of the
International Potash Institute,. p. 33-46, 1976.
KRAUSE, M.V.; MAHAN, L.K. Alimentos, nutrição e dietoterapia. São Paulo, SP.: Roca, 1991.
KUBO, I. Insect control agents from tropical plants. In: DOWNUM, K. R.; ROMEO, J. T.; STAFFORD, H. A. (Ed.). Recent Advances in phytochemistry: phytochemical potential of tropical plants. New York: Plenum, 1993.
LOVATTO, P. B; GOETZE, M.; THOMÉ, G. C. Efeito de extratos de plantas da
família Solanaceae sobre o controle de Brevicoryne brassicae em couve
(Brassica oleraceae var. acephala). Ciência Rural, Santa Maria: UFSM v. 34, n. 4.,
p. 971-978, 2004.
LOVATTO, P. B.; WATTHIER, M.; SCHIEDECK, G.; SCHWENGBER, J. E. Efeito da
urina de vaca como biofertilizante líquido na produção orgânica de mudas de couve (Brassica oleracea var. acephala).Horticultura Brasileira, 2011.
LOVATTO, P. B. 2012. As Plantas Bioativas Como Estratégia à Transição
Agroecológica na Agricultura Familiar: Análise Sobre a Utilização Empírica e Experimental de Extratos Botânicos no Manejo de Afídeos em Hortaliças. Tese
(Doutorado) – Programa de Pós-Graduação em Sistemas de Produção Agrícola Familiar, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas. 2012.
MAGDOFF, F.; VAN E. H. Building Soils for Better Crops. Washington: SARE. 2000.
MARTÍNEZ-GARCÍA B. Análisis molecular de las proteínas virales implicadas
en la transmisión por pulgones del virus de la sharka (plum pox virus). Tesis
doctoral. Universidad Complutense, Madrid, 2000.
MEDEIROS, M. B. Ação de Biofertilizantes líquidos sobre a bioecologia do
ácaro Brevipalpus phoenicis. Tese. São Paulo, 2002. Disponível em:
<http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11146/tde-30122002-103839/pt-
MITTLER, T. E. Effect of amino-acido and sugar concentrations on the food
uptake of the Aphid Myzus persicae. Ent. Exp. Applic. v.10, p. 39-51, 1967.
MORAN, N. A. The evolution of aphid live cycles. Annu. Rev. Entomol. v. 32, p. 321-348, 1992.
NICHOLLS, C. I.; ALTIERI, M. A. Designing and implementing a habitat
management strategy to enhance biological pest control in agroecosystems.
BIODYNAMICS n° 251, 26–36. 2005.
NICHOLLS, C. I.; ALTIERI, M. A. Suelos saludables, plantas saludables: la
evidencia agroecológica. LEISA Revista Agroecologica, Setiembre de 2008.
Disponível em:<http://www.leisa-al.org/web/revista-leisa/100-vol24n2.html>. Acesso em: 16 Mai. 2016.
NUNES, T. C. F. Avaliação dos efeitos da radiação Gama em vegetais da
espécie Brassica oleracea minimamente processados. Dissertação (Mestrado) –
Programa de Ciências na Área de Tecnologia Nuclear, Universidade de São Paulo, 2009.
OH, M. M.; TRICK, H. N.; RAJASHEKAR, C. B. Secondary metabolism and
antioxidants are involved in environmental adaptation and stress tolerance in lettuce. Journal Plant Physiology, 166, 180–191, 2009.
OLIVEIRA, A. Nutrição de plantas - principais nutrientes e funções. Disponível em: <www.cpt.com.br/cursos-agricultura-hidroponia/artigos/nutricao-de-plantas- principais-nutrientes-e-funcoes> Acesso em: 26 Jul. 2017
PAULUS, G.; MULLER, A. M.; BARCELLOS, L. A. R. Agroecologia aplicada:
praticas e métodos para uma agricultura de base ecológica. Porto Alegre:
EMATER/RS, 2000.
PIETERSE, C. M. Networking by small molecule hormones in plant immunity. Nature Chemical Biologi, New York, v.5, n.5, p.308-316, 2009.
PINHEIRO, S.; BARRETO, S. B. “MB-4”: Agricultura Sustentável, Trofobiose e
Biofertilizantes. Edição Especial V Fórum Social Mundial. Fundação Juquira
Candiru / MIBASA, 2005.
PIRES, C.R.F.; LIMA, L.C.O.; VILAS BOAS, E.V.B.; ALVES, R.R. Qualidade
textural de tomates cultivados em substratos orgânicos submetidos à aplicação de substâncias húmicas – Revista Pesquisa agropecuária brasileira,
Brasília, v.44, n.11, p.1467-1472, 2009.
PIZZEGHELLO, D.; NICOLINI, G.; NARDI, S. Hormone‑like activity of humic
substances in Fagus sylvaticae forests.New Phytologist, v.151, p.647‑657, 2001.
PLOEG, J. D. V. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e
POE, S. L. Influence of host plant physiology on populations of Tetranychus
urticae (Acarrina: Tetranychdae) infesting strawberry plants in peninsular Florida. Florida Entomologist, n. 54, v. 2, p. 183-186, 1971.
PRIMAVESI, A. Manejo Ecológico de Pragas e Doenças: Técnicas Alternativas
para a Produção Agropecuária e Defesa do Meio Ambiente. Nobel. São Paulo,
Brasil. 137 p.; 1994.
PROHENS J.; NUEZ F. (eds), Handbook of Plant Breeding. Vegetables I.
Asteraceae, Brassicaceae, Chenopodiaceae, and Cucurbitaceae. New York,
Springer Science. 2008.
ROCHA, M. C. et al. Características químicas de frutos de pimentão de três
cultivares pulverizados com biofertilizante Agrobio e oxicloreto de cobre.
Horticultura Brasileira, Brasília, v. 22, n. 2, 382, suplemento 2, 2004.
SANTOS, A. C. Biofertilizante líquido: o defensivo agrícola da natureza. 2 ed. rev. Niterói: EMATER-RJ, 1992. 16 p. (Agropecuária Fluminense, 8).
SCHIEDECK, G.; SCHWENGBER J. E.; GONÇALVES, M. M.; SCHIAVON, G. A.
Preparo e uso de húmus líquido: opção para adubação orgânica em hortaliças.
Comunicado Técnico, Pelotas: Embrapa Clima Temperado, 2008. 4 p. (Embrapa Clima Temperado. Comunicado Técnico, 195).
SCHNEIDER, S. A abordagem territorial do desenvolvimento rural e suas
articulações externas. Sociologias, Porto Alegre, ano 6, n. 11, 2004.
SCRIBER, J. M; SLANSKI, F. The nutritional ecology of immature insectos.
Annual Review Entomologi. n. 26. p.183-211, 1981.
SCHUPHAN, W. Nutritional value of crops as influenced by organic and
inorganic fertilizers treatments. Qualitas Plantarum, Dordrecht, v. 13, n. 4, p. 333-
358, 1974.
SOUZA, J. L.; RESENDE, P. Manual de horticultura orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil, 564 p. 2006.
SPOONER, D. M.; HETTERSCHEID, W. L. A.; VAN DEN BERG, R. G.;
BRANDENBURG, W. A. Plant nomenclature and taxonomy. Hort. Rev. n. 28, p. 1- 60. 2003.
STEINER, R. Fundamentos da Agricultura Biodinâmica. Editora Antroposófica. 1993.
STRONG, D. K.; LAWTON, J. H; SOUTHWOOD, R. Insects on plants: community
patterns and mechanisms. Blackwell, Oxford. 313 p.; 1984.
SZUMILAS, M. Explaining Odds Ratios. J Can Acad Child Adolesc Psychiatry, 19:3, August 2010. Halifax, Nova Scotia.
TAIZ, L.; ZEIGER, E. Fisiologia vegetal. Porto Alegre: Artmed, 2004. 719 p.
TER BRAAK, C. J. F.; SMILAUER, P. CANOCO reference manual and user’s guide to
Canoco for Windows: Soft- ware for Canonical Community Ordination (version 4.5).
Microcomputer Power, Ithaca, NY, US. 2002.
VAIRO DOS SANTOS, A. C. Biofertilizante líquido: o defensivo agrícola da
natureza. 2 ed. rev. Niterói: EMATER-RJ, 1992. 16 p. (Agropecuária Fluminense, 8).
VILANOVA, C.; SILVA J. C. D. A Teoria da Trofobiose sob a abordagem
sistêmica da agricultura: eficácia de práticas em agricultura orgânica. REVISTA
BRASILEIRA DE AGROECOLOGIA, [S.l.], v. 4, n. 1, jul. 2009. ISSN 1980-9735. Disponível em: <http://www.aba-
agroecologia.org.br/revistas/index.php/rbagroecologia/article/view/7550>. Acesso
em: 20 Jun. 2017.
VOLKMANN ALIMENTOS, Preparados biodinâmicos. 2015. Disponível em:
<http://www.volkmann.com.br/preparados.html> Acesso em 30 Ago. 2016
YAMADA, T. Resistência de plantas as pragas e doenças: pode ser afetada pelo
manejo da cultura? Informações agronômicas (POTAFOS), N0 108, dez. de 2004.
Disponível em: <http://www.ipni.net/PUBLICATION/IA-
BRASIL.NSF/0/44F05CF57F94E09483257AA200597351/$FILE/Page1-7-108.pdf>
Acesso em: 25 jul. 2017.
ZAMBOLIM, L.; VENTURA, J. A. Resistência a doenças induzidas pela nutrição
das plantas. Informações Agronômicas (POTAFOS), v.75, encarte técnico, 1996.
ZANDONADI, D.B.; CANELLAS, L.P.; FAÇANHA, A.R. Indolacetic and humic
acids induce lateral root development through a concerted plasmalemma and tonoplast H+ pumps activation. Planta, v. 225, p.1583-1595, 2007.
Anexo A- Delineamento experimental (Embrapa Clima Temperado, Estação
Experimental Cascata, Pelotas/RS).
Anexo B- Delineamento experimental (Embrapa Clima Temperado, Estação
Experimental Cascata, Pelotas/RS).
Anexo C- Preparo biofertilizante vairo e supermagro. (Propriedade Agroecológica
Família Kuhn. Morro Redondo/RS).
Anexo F e G- Preparo do húmus liquido. (Embrapa Clima Temperado, Estação
Experimental Cascata, Pelotas/RS).
Anexo H- Sumário descritivo da contagem dos bioensaios de preferência alimentar
de Brevicoryne brassicae á conversão em percentual de escolha. Embrapa Clima Temperado – Estação Experimental Cascata, Pelotas, RS, 11 a 26 de fevereiro de 2016.
Avaliação em 24 horas Avaliação em 48 horas
Tratamentos Média Máximo Soma Erro padrão Variância Média Máximo Soma Erro padrão Variância
Contagem BD 2,41 9,00 217,00 0,20 3,73 1,73 9,00 156,00 0,19 3,19 C 2,60 9,00 234,00 0,22 4,49 1,94 9,00 175,00 0,18 2,97 HL 2,47 10,00 222,00 0,22 4,21 1,56 8,00 140,00 0,18 2,92 SL 3,43 18,00 309,00 0,37 12,27 1,91 11,00 172,00 0,24 5,05 SM 3,21 16,00 289,00 0,32 9,09 2,81 12,00 253,00 0,29 7,48 UV 3,82 10,00 344,00 0,29 7,50 1,91 9,00 172,00 0,21 4,01 V 2,70 11,00 243,00 0,26 6,14 1,58 9,00 142,00 0,19 3,12 Percentual BD 0,12 0,45 10,83 0,01 0,01 0,13 0,56 11,33 0,01 0,01 C 0,13 0,45 11,51 0,01 0,01 0,15 0,75 13,85 0,02 0,02 HL 0,12 0,42 10,57 0,01 0,01 0,11 0,45 9,69 0,01 0,01 SL 0,17 0,82 15,00 0,02 0,03 0,14 0,64 12,97 0,02 0,02 SM 0,15 0,67 13,53 0,01 0,02 0,21 0,88 18,65 0,02 0,04 UV 0,19 0,82 16,78 0,01 0,02 0,15 0,67 13,19 0,02 0,02 V 0,13 0,43 11,79 0,01 0,01 0,11 0,58 10,33 0,01 0,02 C- controle; V- Vairo; SM- Supermagro; UV- urina de vaca; HL- húmus líquido; SL- soro de leite; BD- biodinâmico.
Anexo I- Resultado da análise dos fitoquímicos de Brassica oleracea L. var. acephala após receber os tratamentos. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas,
RS, 11 a 26 de fevereiro de 2016. Clor. A (mg/g) Clor. B (mg/g) Carotenóides (mg/g) Ac. Ascórbico (mg/g) Vit. K (µg/g) Folatos (µg/g) Aç. solúveis (mg/g) Nitratos (mg/g) Comp. Fenólicos (mg/g) C 0,80 0,38 0,16 0,36 0,72 0,51 10,40 2,15 2,80 V 0,70 0,33 0,17 0,37 0,76 0,63 9,84 1,85 2,40 SM 0,86 0,34 0,26 0,35 0,73 0,75 12,30 2,35 2,60 UV 0,75 0,36 0,13 0,36 0,72 0,53 9,65 2,95 2,80 HL 0,87 0,34 0,34 0,39 0,69 0,70 10,70 1,75 2,80 SL 0,72 0,35 0,17 0,35 0,72 0,55 9,75 2,45 2,65 BD 0,75 0,34 0,16 0,36 0,72 0,54 9,80 2,60 2,70
Valores representados por comparação de médias. C- controle; V- Vairo; SM- Supermagro; UV- urina de vaca; HL- húmus líquido; SL- soro de leite; BD- biodinâmico.
Anexo J- Análise do substrato após receber todos os tratamentos. Universidade
Federal de Pelotas. Pelotas, RS, março de 2016.
Tratamentos pH %U C/N C N P K Ca Mg Cu Zn Fe Mn ---Valores totais --- --- g kg-1 --- --- mg kg-1 --- T1-Controle 7,18 47,29 35:1 477,67 13,78 1,65 2,90 22,98 3,91 2,05 11,93 1645,31 159,21 T2-Vairo 6,98 59,09 25;1 383,42 15,19 2,82 4,02 19,10 4,31 2,73 14,69 1311,81 162,16 T3-Supermagro 6,64 58,19 22:1 296,47 13,24 2,17 4,24 24,32 4,25 3,64 115,28 1492,85 144,47 T4-Urina 6,84 57.05 19:1 304,37 16,24 3,60 6,03 18,04 4,29 3,41 19,64 1413,45 150,37 T5-Húmus L. 7,11 54,07 24:1 290,54 12,01 2,94 4,02 21,11 4,42 2,73 15,97 1222,87 181,33 T6-Soro de leite 6,96 57,12 22:1 300,42 13,42 2,86 4,24 17,90 3,82 2,73 15,24 1562,73 153,32 T7-Biodinâmico 7,04 51,82 18:1 225,34 12,54 2,57 4,24 16,70 4,36 2,05 13,58 1546,85 157,74
Anexo K- Resultado análise química (macro e micronutrientes) das folhas de couve Brassica oleracea var. acephala L. Universidade Federal de Pelotas. Pelotas, RS,
março de 2016. N P K Ca Mg Cu Zn Fe Mn ---Valores totais --- Tratamentos --- g kg-1 --- --- mg kg-1 --- T1-Controle 30,91 7,16 49,05 17,67 3,51 2,67 37,54 112,66 39,09 T2- Vairo 40,10 6,55 47,17 16,63 3,95 2,67 37,95 108,68 44,83 T3- Supermagro 38,33 6,31 52,27 19,01 4,59 2,67 97,41 99,40 43,68 T4- Urina de vaca 37,62 5,19 54,68 15,52 4,11 4,45 32,88 117,96 34,49 T5- Húmus L. 24,91 6,66 42,35 13,21 3,12 4,45 29,83 92,78 28,74 T6- Soro de leite 20,49 6,96 37,26 10,76 2,53 7,13 50,13 86,15 27,59 T7- Biodinâmico 32,68 6,87 45,57 14,55 3,51 2,67 38,36 108,68 37,75