• Nenhum resultado encontrado

Este capítulo apresenta as considerações finais sobre o trabalho desenvolvido, suas principais contribuições e sugestões de trabalhos futuros.

6.1 Considerações Finais

Conforme discutido na seção 3.1, há várias propostas de modelos de dados destinados ao projeto conceitual de BD. Um dos principais problemas existentes nesses trabalhos é a inclusão de conceitos referente às estruturas lógica e física de um BD. Logo, a fase conceitual que é destinada à estrutura do BD na visão do usuário fica comprometida. Além disso, os trabalhos analisados não abordam completamente os conceitos do MER. Diante do exposto, este trabalho propõe o metamodelo ERMM e a ferramenta ERCASE. ERMM define os elementos do MER segundo Elsmari&Navathe [8] e restringe algumas operações sintáticas não permitidas pelo MER (e.g., Associação entre Relacionamentos, Associação entre Entidades).

Por sua vez, a ferramenta ERCASE disponibiliza um conjunto de funcionalidades (e.g., avaliação, exportação e geração de metadados em XMI) e recursos gráficos (e.g., organização automática e alinhamento de elementos) que visam tornar o processo de modelagem de um MER mais fácil e mais rápido. ERCASE foi implementada em Java, sobre a plataforma Eclipse com uso do framework GMF, e tem como núcleo o metamodelo ERMM. A ERCASE tem como principal característica a avaliação sintática de esquemas conceituais de BD.

Durante o desenvolvimento deste trabalho, questões como extensibilidade e independência de plataforma foram premissas consideradas. Por isso, foram utilizadas apenas tecnologias de código-aberto e extensíveis (e.g., EMF, GMF, OCL, Java, XMI). Desta forma, tanto ERMM pode ser estendido e/ou utilizado como base para o desenvolvimento de outras ferramentas CASE quanto o ERCASE pode ser estendida para abordar outros aspectos de modelagem e funcionalidades. Por exemplo, a modelagem de projetos lógicos para BD.

6.2 Contribuições

Como principais contribuições do trabalho desenvolvido, pode-se destacar:  A análise dos metamodelos (e.g., CWM, IMM) e ferramentas CASE (e.g., brModelo, DBMain, SmartDraw) para verificar se estão em conformidade com o MER segundo Elsmari&Navathe [8];

 Criação do metamodelo ERMM para a especificação do MER baseado em Elsmari & Navathe;

 Desenvolvimento da ferramenta ERCASE utilizando o metamodelo ERMM e tecnologias baseadas em modelos de código-aberto e extensíveis (e.g., EMF, GMF), e;

 Avaliação do metamodelo ERMM e da ferramenta ERCASE com a elaboração de estudos de casos hipotéticos para verificar sua aderência ao MER segundo Elsmari&Navathe.

6.3 Trabalhos Futuros

A seguir, são sugeridos alguns trabalhos futuros que podem evoluir ou estender a proposta apresentada nesta dissertação.

 Desenvolver módulos para transformação automática do projeto conceitual para o projeto lógico de BD;

 Desenvolver módulos que permitam a geração automática de código para SGBD. Por exemplo, SQL Server [24] e PostgreSQL [29];

 Estender ERMM e ERCASE de forma a permitir o conceito de Entidade Associativa (agregação), preconizada no MER;

 Avaliar o metamodelo ERMM e a ferramenta ERCASE com a elaboração de estudos de casos reais, e;

 Melhorar a GUI da ferramenta para impedir que linhas fiquem sem tocar em relacionamentos, retirar pop-up durante a criação de atributos e apresentar mensagens que descrevam os erros sintáticos. Além disso, fazer um teste de usabilidade para identificar novas melhorias a serem feitas;

Referências

[1] BADIA, A. Entity-Relationship modeling revisited. ACM SIGMOD Record, Vol. 3, n. 1, page 77, 2004

[2] BRUCE, T. Designing Quality Databases with IDEF1X Information Models. Prentice Hall. 1990

[3] CANDIDO, C. H. brModelo: Ferramenta de Modelagem

Conceitual de Banco De Dados. Monografia. Universidade

de Santa Catarina, SC. 2005.

[4] CHEN, P.P. The Entity-Relationship Model-Toward a

Unified View of Data. ACM Trasactions of Database Systems,

Vol.1, n. 1, page 9-36, 1976.

[5] Common Warehouse Metamodel (CWM) Specification 1.1. Disponível em: http://www.omg.org/spec/CWM/1.1/PDF. Acesso em: Janeiro, 2011.

[6] DB-MAIN - The Modeling Framework. (2011). Disponível em: http://www.db-main.be/. Acesso em: Janeiro de 2011.

[7] Eclipse Modeling Project (2011). Disponível em: http://www.eclipse.org/modeling. Acesso em: Janeiro, 2011. [8] ELMASRI, Ramez; NAVATHE, Shamkant B. Sistemas de

Banco de Dados. São Paulo: Pearson Addison Wesley, 2005.

[9] FONSECA, R. Um Metamodelo e uma Ferramenta CASE

para DATAWAREHOUSE Geográfico. Dissertação de

Mestrado. UFPE. 2007

[10] FROEHLICH, K.; SONG, Y. Entity-Relationship Modeling: A

Practical How-to Guide. IEEE Potentials.Vol. 13, page 29-34,

1995

[11] Graphical Modeling Framework (2011). Disponível em: http://www.eclipse.org/modeling/gmp. Acesso em: Janeiro, 2011.

[12] HALPIN, T. Entity Relationship Modeling from an ORM

Perspective: Part 3. Journal of Conceptual Modeling, no. 13.

2000.

[13] HALPIN, Terry. Entity-Relationship modeling from an ORM

perspective. Journal of Conceptual Modeling, December

[14] HARTMANN, S. Reasoning about participation constraints

and Chen’s constraints. Information Science Research

Centre. Page 105-113,1992.

[15] HAY, DAVID C. A Comparasion of Data Modeling

Techniques. Essential Strategies, Inc., October 1999.

[16] HEUSER, C. Projeto de banco de Dados. Instituto de Informática da UFRGS. 4ª Edição. 1998.

[17] Information Management Metamodel (IMM) Specification 8.0. Disponível em: http://www.omg.org/cgi-bin/doc?ab/2005-12-2. Acesso em: Fevereiro, 2011.

[18] JONER, B. A., WEBER, R. Understanding Relationships

with Attributes In Entity-Relationship Diagrams.

Proceedings of the 20th international conference on Information Systems. Page 214-228, 1999.

[19] KERN, Vinícius Medina. Modelagem da Informação com

IDEF1X: Linguagem, Método, Princípio do Consenso.

Revista Alcance ano VI no 3, 99-107. Itajaí: Editora da UNIVALI, Novembro – 1999.

[20] MARTIN, J. Information Engineering: Planning & Analysis,

Book II. Prentice-Hall, Englewood Cliffs, NJ, 1990.

[21] MENDES, A. Arquitetura de Software Desenvolvimento

Orientado a Arquitetura. Campus, 2002.

[22] MARTIN, J.; FINKELSTEIN, C. Information Engineering. Technical Report (2 volumes), Savant Institute, Carnforth, Lancs, UK. 1981.

[23] MOODY, D.L.; SHANKS, G.G. What Makes a Good Data

Model? Evaluating the Quality of Entity Relationship Models. Proc. of 13th International Con. On Entity-Relationship Approach. Vol. 881, pages 94-111, 1994.

[24] Microsoft SQL Server (2011). Disponível em: http://www.microsoft.com/sqlserver. Acesso em: Fevereiro, 2011.

[26] MELLOR, S.; SCOTT, KENDALL; UHL, A. MDA Destilada:

Princípios de Arquitetura Orientada a Modelos. Editora Ciência Moderna. 2005.

[27] Object Constraint Language 2.0 (OCL). Disponível em: http://www.omg.org/spec/OCL/2.0. Acesso em: Janeiro, 2011. [28] Object Management Group (OMG). Disponível em:

http://www.omg.org/. Acesso em: Janeiro, 2011.

[29] PostgreSQL (2011). Disponível em: http://www.postgresql.org.br/. Acesso em: Fevereiro, 2011. [30] SmartDraw (2011). Disponível em: http://www.smartdraw.com.

Acesso: Janeiro, 2011.

[31] SONG, Il-Yeol; EVANS, Mary; PARK, E.K. A Comparative

Analysis of Entity-Relationship of Diagrams. Journal of

Computer and Software Engineering, Vol.3, n. 4, pages 427- 459,1995.

[32] STEINBERG, D.; BUDINSKY, F.; PATERNOSTRO, M. EMF:

Eclipse Modeling Framework. Editora Sereis Editor . 2ª

edição. 2008.

[33] SONG, I.Y; JONES, T.J. Analysis of binary relationships

within ternary relationships in ER Modeling. 12th

International Conference on the Entity-Relationship Approach.LNCS, Vol. 834, pag. 271-282, 1994.

[34] TEOREY, T. J.; YANG, J.F. A Logical Design Methodology

for Relational Databases using the extend Entity- Relationship Model. ACM Computing Survey, Vol. 18, n. 2,

pages 197-222, 1990.

[35] XML Metadata Interchange Specification 2.1 (XMI). Disponível em: www.omg.org/spec/XMI/2.1.1. Acesso em: Janeiro, 2011.

Apêndice A

Documentos relacionados