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O presente trabalho teve como principal objetivo analisar como se estabeleceu o comércio exterior do Estado de Santa Catarina com o bloco Mercosul e seus outros três países integrantes, Argentina, Paraguai e Uruguai, ao longo dos anos, desde o estabelecimento do bloco na década de 1990. Considerando que existem poucos estudos que analisam o comércio exterior envolvendo o nível regional, sobretudo em termos de analises por blocos econômicos, o presente trabalho teve como intuito analisar os fluxos de comércio do Estado catarinense perante o Mercosul de forma ampla.

O processo de integração econômica, iniciado após o final da Segunda Guerra Mundial, intensificou o processo de união entre economias com o objetivo de juntas formarem uma extensa região que ultrapassa as fronteiras dos estados nacionais para gerarem um nível econômico elevado, por meio do livre-comércio e assim intensificar os fluxos comerciais. Diversos blocos econômicos foram formados, alguns com maiores êxitos do que outros. No que se refere à América do Sul, o Mercosul, formado em 1991, a partir de negociações bilaterais entre Brasil e Argentina ainda na década de 1980, merece destaque.

Ao analisarmos o processo de formação do Mercosul e sua importância para o Brasil, percebemos que o Brasil é considerado o principal membro do bloco, visto que além de apresentar uma economia mais desenvolvida, maior área territorial e maior número de habitantes, o Mercosul possui uma importância estratégica para o país. Para o bloco se destacam as exportações de automóveis e óleos brutos de petróleo. Já em relação às importações brasileiras destacaram-se as compras de automóveis e trigo. Desta forma, podemos constatar que tanto nas exportações como as importações brasileiras para o bloco, há produtos manufaturados como primários.

Além de ter com o bloco os expressivos fluxos comerciais, tanto exportações como importações, transferências de produtos manufaturados e importantes produtos agrícolas, o Mercosul para o Brasil é considerado como um expoente para a inserção do país no sistema internacional. Desta forma, mesmo o Mercosul ainda não atingindo seus principais objetivos, como a aplicação da Tarifa Externa Comum (TEC) de forma mais ampla e sendo ainda considerado como uma União Aduaneira, estrategicamente torna-se importante para o Brasil participar deste

bloco econômico. O “relançamento” do bloco, a partir do ano de 2003, tornou o Brasil o principal país articulador na América do Sul, desta forma, transforma o país em interlocutor em fóruns multilaterais e dando espaço para a criação de novos acordos comerciais. Assim, participando do Mercosul, aumentando o processo de integração na região, aumentando o comércio com os países do bloco e com demais países localizados no extrabloco e aumentando sua capacidade de barganha, o Brasil passa a priorizar a América do Sul com estabilidade para que sua superioridade seja mantida perante o bloco.

No que se refere ao âmbito regional, podemos apontar que o Mercosul e seus demais países integrantes são considerados importantes parceiros comerciais de Santa Catarina. Além disso, considerando que Santa Catarina é caracterizada por ser uma das economias brasileiras mais abertas ao comércio exterior, ter proximidade geográfica com o bloco e por possuir desenvolvidos parques industriais e eficientes portos, esperava-se que houvesse um fluxo de comércio mais significativo entre o Estado e os Mercosul.

Analisando a balança comercial de Santa Catarina com o Mercosul entre os anos de 1997 a 2018, podemos destacar que os fluxos comerciais se dão com predominância de importações, principalmente a partir do ano de 2002 e com um baixo fluxo de exportações, se comparados com as importações. Desta forma, podemos observar que o a balança comercial entre Santa Catarina e o bloco tem sido deficitária desde o inicio dos anos 2000. No entanto, a partir de 2007 tais déficits passaram a serem mais expressivos, visto que além da crise internacional que acabou retraindo o comércio internacional, a flutuação do câmbio acabou intensificando as importações do que as exportações. As sucessivas altas das exportações a partir de 2002 não foram capazes de superar as importações nestes anos seguintes, dando a partir de então o caráter deficitário desta balança comercial.

As análises a cerca sobre os fluxos de comércio entre Santa Catarina e os outros três países do Mercosul, demonstram que o Estado catarinense tem com a Argentina sua melhor relação comercial, tal como ocorre com o Brasil. Os dados apresentados mostram que os mais expressivos fluxos de comércio são com o país argentino, fazendo com que o país seja o principal parceiro comercial de Santa Catarina no que tange tanto às exportações quanto às importações. Além disso, percebe-se que os fluxos de comércio se caracterizam como variáveis, isto é, tanto as exportações como as importações variam ao longo dos anos, porém as

importações acabam se tornando mais expressivas. No entanto, tendo assim com o país os maiores déficits registrados entre os países do bloco, Santa Catarina importa do país importantes produtos, como é o caso de automóveis mistos e plásticos, sendo esse último importante matéria-prima para ser usada nas indústrias de plásticos catarinenses. No que se refere às exportações destinadas ao país destacam-se produtos com pouco valor agregado como papeis e carnes suínas e produtos com maior valor agregado como combinações de refrigeradores e congeladores (freezers) e compressores.

Em relação ao Paraguai, os dados sobre o fluxo de comércio estabelecido entre Santa Catarina e o país evidencia que nos últimos anos houve aumentos significativos das exportações catarinenses para o país, fazendo com que a balança comercial fique vantajosa para o Estado de Santa Catarina. Desta forma, o fluxo de comércio com país pode ser caracterizado como sendo progressivo, visto que se observa uma tendência nos últimos anos de aumento das exportações. Assim, o Paraguai acaba se tornando o segundo principal destino das exportações catarinenses e a terceira principal origem das importações do Estado. As elevadas exportações destinadas ao país são baseadas, principalmente, em produtos industrializados como cerâmicas, adubos e fertilizantes, rolhas, tampas e acessórios. No que se refere às importações de produtos paraguaios destinados a Santa Catarina, destacaram-se milho, trigo e carnes bovinas, evidenciando o caráter primário dos produtos exportados pelo país.

De acordo com os dados obtidos, os fluxos de comércio entre Santa Catarina e o Uruguai pode ser definido como variável, pois se percebe que há, ao longo dos anos, variações entre saldos negativos e positivos nesta balança comercial. Mesmo com essas variações ocorrendo, as importações se mantiveram sempre em alta, se comparadas com as exportações. Desta forma, nota-se que existe uma clara dominância de déficits na balança analisada, ou seja, por meio da observação dos dados obtidos podemos notar que desde o ano de 2004 os saldos negativos tornaram-se frequentes. O Uruguai pode assim ser considerado o terceiro principal destino das exportações catarinenses e a segunda principal origem das importações de Santa Catarina. Em relação às exportações destinadas ao país destacam-se os produtos industrializados e primários como tubos de ferro e aço, cerâmicas e bananas. No entanto, no que tange as importações provenientes do

país para o Estado de Santa Catarina, ao contrário do que ocorre com o Paraguai, destacam-se os produtos industrializados como plásticos e automóveis.

Desta forma, podemos concluir que Argentina, Paraguai e Uruguai podem ser considerados importantes parceiros econômicos de Santa Catarina, expressivos valores são destinados a estes países e expressivos valores são importados destes. Porém, é importante ressaltar que os fluxos de comércio entre o Estado catarinense e esses países se dão de forma diferenciada, colocando a Argentina como o principal destino das exportações e origem das importações do Estado. Da mesma forma, podemos concluir se comparado com os principais destinos das exportações e origem das importações catarinenses que, grande parte dos fluxos de comércio de Santa Catarina estão diretamente ligados com grandes mercados, como por exemplo, Ásia, Europa, América do Norte e América do Sul. Apenas uma pequena parcela dos fluxos de comércio estabelecidos por Santa Catarina está direcionada com o Mercosul e seus países integrantes. Portanto, isso acaba demonstrando que, mesmo que os demais países membros do Mercosul estarem localizados próximos ao Estado catarinense isso não acaba garantindo uma maior integração. Além dos fluxos de comércio de Santa Catarina serem estabelecidos com os outros grandes blocos, alguns outros aspectos do próprio Mercosul devem ser revistos, como por exemplo, aspectos aduaneiros, logísticos e políticos, para estabelecer assim uma maior integração entre os membros.

Aproveita-se a oportunidade para sugerir novos estudos. Um estudo possível a ser realizado refere-se aos fluxos de comércio de Santa Catarina serem estabelecidos com os outros grandes blocos, como por exemplo, com o Nafta, União Européia e APEC, blocos esses que são compostos por importantes parceiros comerciais de Santa Catarina. Assim como, outro estudo pode abarcar aspectos a serem revistos no comercio entre países como os aduaneiros, logísticos e políticos, para estabelecer assim uma maior integração entre os membros.

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APÊNDICE 1 - PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL PARA O MERCOSUL EM 2008

NCM – Produto US$ FOB Peso Líquido (Kg)

870323 -

Automóveis de passageiros, incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida, com motor de pistão alternativo, de ignição por centelha, de cilindrada > 1.500 cm3 e <= 3.000 cm3

$ 1.918.861.132,00 219229604,00

851712 -

Telefones para redes

celulares e para outras redes sem fio

$ 799.595.612,00 2508215,00

271019 –

Outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos e preparações, exceto desperdícios $ 636.080.533,00 1096950298,00 870322 - Automóveis de passageiros, incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida, com motor de pistão alternativo, de ignição por centelha, de cilindrada > 1.000 cm3 e <= 1.500 cm3

$ 505.642.626,00 60387129,00

271019-

Outros óleos de petróleo ou de minerais betuminosos e preparações, exceto desperdícios

$ 439.605.381,00 482403388,00

870421-

Veículos automóveis para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por compressão, de peso em carga máxima <= 5 t

$ 418.812.538,00 42505559,00

870422-

Veículos automóveis para transporte de mercadorias, com motor de pistão, de ignição por compressão, de peso em carga máxima > 5 t e <= 20 t $ 412.470.516,00 52138089,00 260112- Minérios de ferro aglomerados e seus concentrados $ 404.090.867,00 3659536336,00 870120-

Tratores rodoviários para semi-reboques

$ 316.591.520,00 37707793,00

870190- Outros tratores

$ 313.560.102,00 45232366,00 Fonte: Elaboração própria com base nos dados de MDIC (2020).

APÊNDICE 2 - Principais Produtos Importados do Mercosul para o Brasil em 2008

NCM – Produto US$ FOB Peso Líquido (Kg)

100190-

Trigo (exceto trigo duro) e mistura de trigo com centeio

$ 1.446.547.088,00 4843288640,00

870323-

Automóveis de passageiros, incluídos os veículos de uso misto (station wagons) e os automóveis de corrida, com motor de pistão alternativo, de ignição por centelha, de cilindrada > 1.500 cm3 e <= 3.000 cm3

$ 1.396.047.434,00 138576206,00

271011-

Óleos leves de petróleo ou de minerais betuminosos e preparações, exceto