• Nenhum resultado encontrado

Os principais resultados quantitativos de dois anos de coleta na Bacia do Rib. da Santa Clara foram: produção de serapilheira de 6 t.ha-1.ano-1, concentração de Hg em serapilheira de 59±7 ng.g-1 e o fluxo de Hg pela serapilheira de 34±1 µg m-2ano-1. A Mata Atlântica, com seus diversos ecossistemas florestais, variando fitofisionomicamente principalmente segundo a altitude e a continentalidade onde se encontram, possuem variados fluxos de Hg por serapilheira de acordo com cotas altitudinais: nível do mar, ~1000m e ~1500m. Estes valores, estão variando negativamente em relação: a altitude dos seu tipos florestais e a proximidade da fonte de poluição de Hg local. E, mesmo com valores baixos de concentração na serapilheira das florestas mais elevadas a média deste bioma está próxima aos 100ng/g, muito elevado em comparação a outros inclusive a Floresta Amazônica.

Esta superioridade na captação de Hg pelas espécies tropicais e da alta transferência ao solo de Hg, pode ser explicada pela maior troca gasosa realizada por estas florestas dos trópicos. E intrinsicamente os diferentes tipos sucessionais, pelo caráter fisiológico de suas espécies, seqüestram mais Hg quando estes possuem mais espécies que fazem mais fotossíntese, possuem rápido crescimento e com curto tempo de vida foliar. A espécie Cedrela

fissilis foi a que mais se destacou na transferência de Hg pela serapilheira, 123±9 ng.g-1, e também pelo seu caráter decíduo é potencial espécie para biomonitoramento anual do Hg atmosférico.

A mata ciliar preservada e a exportação do Hg devem ser melhor investigadas para que se tenha esclarecido se ela atenua o escoamento subsuperficial do Hg ou aumenta a exportação pelo transporte fluvial, mas, devem ser consideradas nos trabalhos de deposição atmosférica inferidas pela sedimentação. Os solos tropicais florestados, amazônicos ou da Mata Atlântica, através dos processos de decomposição, são retentores de Hg externos a esse compartimento, apesar de nem todo o Hg atmosférico ficar retido aí. Portanto, os solos são

inicialmente enriquecidos de Hg por processos biológicos mediados pela luz do sol e finalmente imobilizados junto ao destino desta matéria orgânica por processos pedogenéticos. Isto iria de encontro com as descobertas de MUNTHE; HULTBERG (2004) que através de estudos em microbacias teste provaram não ser a deposição úmida o fator controlador da liberação do Hg do solo florestal para os corpos hídricos, e sim, processos de mineralização da matérica orgânica.

Cenários futuros onde haja maior capacidade fotossintética, e até a troca de savana por floresta, poderá alterar este sequestro positivamente, aumentando a produção da serapilheira e o fluxo de Hg. A subtração das áreas florestadas, principalmente aquelas em regeneração, afetariam negativamente este processo. Assim podemos lançar questões para futuras abordagens:

Qual será a capacidade de suporte (resiliência) das florestas neste papel de reservatório de Hg no solos tropicais? Que interferências essa relação do Hg com a produção primária florestal pode ter nas inferências sobre o ciclo deste elemento no passado? Qual foi a importância do manejo global antrópico das florestas na ciclagem do Hg? Sendo o solo florestal um depósito milenar de Hg atmosférico pela incorporação da serapilheira, poderia ser esta a razão principal pelas altas taxas de Hg nos solos da Amazônia?

8 REFERÊNCIAS

ABREU, J. R. S. P. Dinâmica da serapilheira em um trecho de floresta secundária em área

urbana do Rio de Janeiro. 2006. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Ambientais e

Florestais) - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2006.

ALMEIDA, M. D. D. Biogeoquímica do mercúrio na interface solo-atmosfera na Amazônia. 2005. 187 f. – Tese (Doutorado em Geoquímica Ambiental) - Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2005.

AL-MOMANI, I. F. Trace elements in atmospheric precipitation at Northern Jordan measured by ICPMS: acidity and possible sources. Atmospheric Environment, v. 37, p. 4507-4515, 2003.

AMOUROUX, D.; WASSERMAN, J. C.; TESSIER, E.; DONARD, O. F. X. Elemental Mercury in the Atmosphere of a Tropical Amazonian Forest (French Guiana). Environmental

Science & Technology, Estados Unidos da América, v. 33, n. 17, p. 3044-3048, 1999.

ANA. Mapa hidrográfico da Bacia do Paraíba do Sul e plataforma HIDROWEB/ANA- Agência Nacional das Águas. 2007. Disponível em: <www.ana.gov.br>. Acesso em: 12 maio 2009.

ANTONELLO, L. L. Gênese de uma seqüência de solos de rochas alcalinas do maciço do

Itatiaia, RJ: mineralogia, geoquímica e micromorfologia. 1983. 260f. Tese (Doutorado em

ARATO, H. D.; MARTINS, S. V.; FERRARI, S. H. D. S. Produção e decomposição de serapilheira em um sistema agroflorestal implantado para recuperação de área degradada em Viçosa-MG. Árvore, v. 27, n. 5, p. 715-721, 2003.

AYOADE, J.O. 2010. Introdução á climatologia para os trópicos. 14. ed. Rio de Janeiro: Ed. Berthand, 2010. 350p.

BAKIR, F. Methylmercury poisoning in Iraq. Science, v. 181, n. 96, p. 230-241, 1973.

BENCKE, C. S. C.; MORELLATO, E. L. P. C. Estudo comparativo da fenologia de nove espécies arbóreas em três tipos de floresta atlântica no sudeste do Brasil. Revista Brasileira de

Botânica, v. 25, n. 2, p. 237-248, 2002.

BIDONE, E. D.; CASTILHOS, Z. C.; SANTOS, T. J. S.; SOUZA, T. M. S.; LACERDA, L. D. Fish contamination and human exposure to mercury in Tartarugalzinho River, Amapa state, Northern Amazon, Brazil. A screening approach. Water, Air and Soil Pollution, v. 97, p. 9-15, 1997.

BISHOP, K. H.; LEE, Y.-H.; MUNTHE, J.; DAMBRINE, E. Xylem sap as a pathway for total mercury and methylmercury transport from soils to tree canopy in the boreal forest.

Biogeochemistry, v. 40, n. 2-3/March, 1998.

BISINOTI, M. C.; JARDIM, W. F. Behavior of methylmercury in the environment. Quimica

Nova, v. 27, n. 4, p. 593-600, 2004.

BITTON, C. C. Ferramentas estatísticas e modelo de simulação dos processos ambientais

das Lagoas Costeiras de Piratininga e Guarapina – RJ – Brasil. 2000 233 f. Tese (Doutorado

em Geoquímica Ambiental), Universidade Federal Fluminense, Niterói. 2000.

BRABO, E. S.; ANGÉLICA, R. S.; SILVA, A. P.; FAIAL, K. R. F.; MASCARENHAS, A. F. S.; SANTOS, E. C. O.; JESUS, I. M.; LOUREIRO, E. C. B. Assessment of mercury levels in soils, waters, bottom sediments and fishes of acre state in brazilian Amazon. Water, Air, and

BRADE, A. C. A Flora do Parque Nacional do Itatiaia. Boletim do Parque Nacional do

Itatiaia. v. 5, p. 1-92, 1956.

BUDOWSKI, G. Distribution of tropical American Rain Forest trees in the light of successional process. Turrialba, v. 15, p. 40-45, 1965.

BUSHEY, J.T., NALLANA, A.G., MONTESDEOCA, M.R., DRISCOLL, C.T. Mercury dynamics of a northern hardwood canopy. Atmospheric Environment, v. 42, p. 6905–6914, 2008.

CAMPBELL, I. C.; JAMES, K. K.; HAKT B. T.; DEVE- REAUX A. Allochthonous coarse particulate organic material in forest and pasture reaches of two south-eastern Australian streams. 1. Litter accession. Freshwut. Biol., v. 27, p. 341- 352, 1992.

CARPI, A.; LINDBERG, S. E. Application of a Teflon (TM) dynamic flux chamber for quantifying soil mercury flux: Tests and results over background soil. Atmospheric

Environment Review, v. 32, n. 5, p. 873-882, 1998.

CECON, K. Deposição de elementos traços em solo de floresta de Mata Atlântica via

serapilheira. 2003. 78 f. Dissertação (Mestrado em Química), UNICAMP. Campinas, 2003

CINTRA, A. T. D. F. Entradas atmosféricas de nutrientes e poluentes em um ecossistema

florestal urbano, Maciço da Pedra Branca - RJ. 2004. 133 f. Dissertação (Mestrado em

Química) - Departamento Química, Pontifícia Universidade Católica. Rio de Janeiro, 2004

COCKING, D.; ROHRER, M.; THOMAS, R.; WALKER, J.; WARD, D. Effects of root morphology and Hg concentration in the soil on uptake by terrestrial vascular plants. Water,

Air, & Soil Pollution, v. 80, n. 1-4, February 1995.

CONNERS, P. E.; NAIMAN, R. J. Particulate allochtonous inputsw: relationships with stream size in an undisturbed watershed. Canadian Journal of Fisheries and Aquatic

COSTA, A. R. As relações hídricas das plantas vasculares . Universidade de Évora - Portugal. Disponível em: <http://www.angelfire.com/ar3/alexcosta0/RelHid/RhwIndice.htm>. Acesso em: 21 fev. 2007.

COSTA, C. M. P. Fluxos hidrogeoquímicos da Bacia do Rio Campo Belo (Itatiaia,RJ) na

estação das chuvas. 135 f. Dissertação (Mestrado em Geoquímica Ambiental) – Universidade

Federal Fluminense, Niterói, 1997.

COSTA, C. M. P.; DE MELLO, W. Z. Deposição atmosférica e intercâmbio com a copa da floresta no maciço do Itatiaia, RJ, na estação das chuvas. Geochim. Brasil., v. 11, p. 341-354, 1997.

CPRM. Mapa Geológico do Estado de Minas Gerais. Brasília: CPRM – Companhia de Recursos Minerais, Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/> . Acesso em: 12 setembro 2010.

CPRM. Mapa interativo da precipitação do estado de minas gerais. Brasília: CPRM – Companhia de Recursos Minerais. 2009. Disponível em: <http://www.cprm.gov.br/>. Acesso em: 7 abr. 2010.

CUSTODIO-FILHO, A.; FRANCO, G. A. D. C.; DIAS, A. C. Produção de serapilheira em floresta pluvial atlântica secundária, Parque Estadual da serra do Mar (Cunha, São Paulo, Brasil). Revista do Instituto Florestal. v. 9, n. 2, p. 103-110, 1997.

DE FRANÇA, E. J. A biomonitoração da Mata Atlântica na conservação da biodiversidade: Espécies arbóreas nativas acumuladoras de elementos químicos. 2006. 380 f. Tese (Doutorado em Ecologia de Agroecossistemas) – Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2006.

DE FRANÇA, E. J.; FERNANDES, E. A. D. N.; BACCHI, M. A.; SAIKI, M. Native Trees as Biomonitors of Chemical Elements in the Biodiversity Conservation of the Atlantic Forest.

DE LUCIA, E. H.; HECKATHORN, S. A. The effect of soil drought on water use efficiency in a contrasting Great Basin desert and Sierran montane species. Plant, Cell and Environment. v. 12, p. 935-940, 1989.

DE OLIVEIRA, S. M. B.; MELFI, A. J.; FOSTIER, A. H.; FORTI, M. C.; FÁVARO, D. I. T.; BOULET, R. Soils as an important sink for mercury in the Amazon. Water, Air, and Soil

Pollution, v. 26, p. 321-337, 2001.

DIAZ, A. F.; STUDZINSKI, C. D. Rainfall anomalies in the Uruguay-Southern Brazil region related to SST in Pacific and Atlantic oceans using canonical correlation analysis. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE METEOROLOGIA, 8.; CONGRESSO LATINO - AMERICANO DE METEOROLOGIA, 2., 1994, Belo Horizonte. Anais... SBMET: Belo Horizonte, 1994. v. 1, p. 498-501.

DICOSTY, R. J.; CALLAHAM, M. A.; STANTURF, J. A. Atmospheric deposition and re- emission of mercury estimated in a prescribed forest-fire experiment in Florida, USA. Water,

Air and Soil Pollution, 176, 77–91. 2006.

DUNIN, F. X.; ASTON, A. R. The development and proving of models of large scale evapotranspiration: An Australian study. Agric. Water Manage. v. 8, p. 305-323, 1984.

DINIZ, S.; PAGANO, S. N. Dinâmica de folhedo em floresta mesófila semidecídua no município de Araras, SP. I – Produção, decomposição e acúmulo. Revista do Instituto

Florestal, v. 9, n. 1, p. 27-36, 1997.

ELLIS, R. W.; ESLICK, L. Variation and Range of Mercury Uptake into Plants at a Mercury- Contaminated Abandoned Mine Site. Bull. Environ. Contam. Toxicol., v. 59, p. 763-769, 1997.

EMBRAPA Sistema brasileiro de classificação de solos. 2. ed. Rio de Janeiro: EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa de Solos, 2006. 306 p.

ERICKSEN, J. A.; GUSTINA, M. S.; SCHORRAN, D. E.; JOHNSON, D. W.; LINDBERG, S. E.; COLEMAN, J. S. Accumulation of atmospheric mercury in forest foliage. Atmospheric

Environment, v. 37, p. 1613-1622, 2003.

FADINI, P. S.; JARDIM, W. F. Is the Negro River Basin (Amazon) impacted by naturally occurring mercury? The Science of the Total Environment. v. 275, p. 71-82, 2001.

FBDS O Parque Nacional do Itatiaia. Cadernos para o desenvolvimento sustentável - 3. Rio de Janeiro: FBDS - Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável. 2001. Disponível em: <http://fbds.org.br> Acesso em: 23 abril 2010.

FEEMA. Relatório anual da qualidade do ar. Rio de janeiro: Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – RJ, 2006. Disponível em: <www.feema.rj.gov.br>. Acesso em: 23 abril 2007.

FERNANDES, D. S.; FOSTER, P. R. P., 2006. Cálculo da evapotranspiração potencial através do método de Thornthwaite e comparação com dados de reanálise de evaporação potencial do NCEP para a cidade de Pelotas-RS. In: XIV Congresso Brasileiro de Meteorologia.14., 2006, Florianópolis – SC. Anais... Florianópolis: UFSC, 2006. Disponível em: <www.cbmet.com> . Acesso em: 23 abril 2011.

FERRAZ, D. K.; ARTES, R.; MANTOVANI, W.; MAGALHÃES, L. M. Fenologia de árvores em fragmento de mata em São Paulo, SP. Revista Brasileira de Biologia, v. 59, n. 2, p. 305-317, 1999.

FIORENTINO, J. C.; ENZWEILER, J.; TELMER, K. Mercury behaviour during tropical weathering: Evidence from a Brazilian soil profile developed on diabase. Chinese Journal of

Geochemistry. v. 25 p. 242-244, 2006

FITZGERALD W.F., CLARKSON T.W. Mercury and mono methylmercury: present and future concerns. Environ. Health Perspect. v. 96, p. 159-166, 1991.

FITZGERALD, W. F.; ENGSTROM, D. R.; MASON, R. P.; NATER, E. A. The Case for Atmospheric Mercury Contamination in Remote Areas. Environmental science & technology, v. 32, n. 1, 1998.

FLECK, J. A.; GRIGAL, D. F.; NATER, E. A. Mercury uptake by trees: an observational experiment. Water, Air, and Soil Pollution, v. 115, p. 513-523, 1999.

FOSTIER, A.-H.; FORTI, M. C.; GUIMARAES, J. R. D.; MELFI, A. J.; BOULET, R.; SANTO, C. M. E.; KRUG, F. J. Mercury fluxes in a natural forested Amazonian catchment Serra do Navio, Amapa State, Brazil. The Science of the Total Environmen, v.260, p.201-211, 2000.

FOSTIER, A.-H.; CECON, K.; FORTI, M. C. Urban influence on litterfall trace metals fluxes in the Atlantic forest of São Paulo (Brazil). J. Phys. IV, v. 107, p. 491, 2003.

FOSTIER A.-H., FALÓTICO, M. B., FERRAZ, E. S. B, TOMAZELLI, A. C., SALOMÃO, M. S. M. B., MARTINELLI, L. A., VICTORIA, R. L. Impact of anthopogenic activity on the Hg concentrations in the Piracicaba river basin (São Paulo State, Brazil). Water Air Soil Poll., v. 381, p. 381-402, 2005.

FRESCHOLTZ, T. F.; GUSTIN, S. Soil and foliar mercury emission as a function of soil concentration. Water, Air, and Soil Pollution, v. 155, n. 1-4, p. 223-237, 2004.

GAMA, D. M. Aporte de serrapilheira de um remanescente de mata atlântica para dois

córregos na serra do imbé, norte fluminense. 70 f. Dissertação (Mestrado em Ciências

Ambientais) – Universidade Estadual do Norte Fluminense, Rio de Janeiro. 1999.

GOLLAN, T.; PASSIOURA, J. B., MUNNS, R. Soil water status effects the stomatal conductance of fully turgid wheat and sunflower leaves. Australian Journal Plant Physiology, v. 13, p. 459-464, 1986.

GRAYDON, J. A.; LOUIS, V. L. S.; LINDBERG, S. E.; HINTELMANN, H.; KRABBENHOFT, D. P. Investigation of Mercury Exchange between Forest Canopy

Vegetation and the Atmosphere Using a new Dynamic Chamber. Environ. Sci. Technol., v. 40, p. 4680-4688, 2006.

GRIGAL, D. F.; KOLKA, R. K.; FLECK, J. A.; NATER, E. A. Mercury budget of an upland- peatland watershed. Biogeochemistry v. 50, p. 95-109, 2000.

GRIGAL, D. F. Inputs and outputs of mercury from terrestrial watersheds: a review. Environ.

Rev., v. 10, p. 1-39, 2002.

GRIGAL, D. F. Mercury Sequestration in Forests and Peatlands. Journal of Environmental

Quality, v. 32, p. 393-405, 2003.

GUEDES-BRUNI, R. R. Composição, estrutura e similaridade florística de dossel em seis

unidades fisionômicas de Mata Atlântica no Rio de Janeiro. 1998. 231 f. Tese (Doutorado em

Ecologia) - Universidade de São Paulo. São Paulo, 1998.

GUIMARÃES, J. R. D.; ROULET, M.; LUCOTTE, M.; MERGLER, D. Mercury methylation along a lake-forest transect in the Tapajós river floodplain, Brazilian Amazon: seasonal and vertical variations. The Science of the Total Environment, v. 261, n. 1-3, p. 91- 98, 2000.

HALL, B. D.; ST. LOUIS, V. L. Methylmercury and total mercury in plant litter decomposing in upland forests and flooded landscapes. Environmental Science and

Technology, v. 38, p. 5010-5021, 2004.

HAN, J. S.; CHUNG, Y. C.; SEO, Y. S.; LEE, J. H.; YI, S. M.; KIM, M. K. Mercury atmospheric deposition at forest areas in Yangsuri, Korea. In: CONFERÊNCIA

INTERNACIONAL SOBRE O HG COMO UM POLUENTE GLOBAL, 10., 2011, Anais...

Canadá. 2011.

HANSON, P. J.; LINDBERG, S. E.; TABBERER, T. A.; OWENS, J. G.; KIM, K.-H. Foliar exchange of mercury vapor: evidence for a compensation point. Water, Air, and Soil

HATJE, V.; BIDONE, E. D.; MADDOCK J. L. Estimation of the natural and anthropogenic components of heavy metal fluxes in fresh water Sinos River, Rio Grande do Sul State, South Brazil. Environmental Technology, v. 19, p. 483-487, 1998.

HINCKLEY, T. M.; LASSOIE, J. P.; RUNNING, S. W. Temporal and spatial variations in the water status of forest trees. For. Sci. Monog. v. 20, p. 72, 1978.

HORTON, R. E. Erosional development of streams and their drainage basin: Hydrophysical approach to quantitative morphology. Geol. Soc. America Bulletin, v. 3, n. 56, 1945.

HOWARD, A. D. Drainage analysis in geologic interpretation: a summation. American

Association of Petroleum Geology Bulletim, Tulsa, v. 51, n. 11, p. 2246-2259, 1967.

HUGGETT, R. J. Geoecology - An evolutionary approach. London: Routledge, 1995320 p.

IBGE Mapa de solos do Brasil. Rio de Janeiro: IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística / Embrapa Solos, 2001. 1 Mapa. Escala 1:5.000.000.

IBGE Manual técnico de geomorfologia 2. ed. Rio de Janeiro : IBGE, 2009. 182 p.

INOUE, M. T.; REISSMANN, C. B. Efeitos da poluição na fotossíntese, dimensões da folha, deposição de particulados e conteúdo de ferro e cobre em alfeneiro (ligustrum lucidum) da arborização de Curitiba, PR. Floresta, v. 21, n. 12, 1991.

INPE Monitoramento da Floresta Amazônica por satélite 2000, 2001, 2002 e 2003. São José dos Campos. INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, 2000. Disponível em:

<http://sputnik.dpi.inpe.br >. Acesso em 13 mar. 2011.

INPE/CPTEC. Imagens do banco de dados da Divisão de Satélites e Sistemas Ambientais. São José dos Campos: INPE/CPTEC – Instituto Nacional de Pesquisas Espacias / Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos. 2010. Disponível em:

IVERFELDT, Å. Mercury in forest canopy throughfall water and its relation to atmospheric deposition. Water, Air, & Soil Pollution, v. 56, n. 1, p. 553-564, 1991.

JACKSON, J. F. Seasonality of flowering and leaf-fall in a Brazilian subtropical lower montane moist forest. Biotropica, v. 10, n. 1, p. 38-42, 1978.

JANZEN, D. H. Ecologia vegetal nos trópicos. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1980. 79 p.

JORDAN, C. F.; GOLLEY, F.B.; HALL, J. Nutrient scavenging of rainfall by the canopy of an Amazonian rain forest. Biotropica v. 16, p. 61– 66, 1980.

KAGEYAMA, P. Y.; CASTRO, C. F. A. Sucessão secundária, estrutura genética e plantações de espécies arbóreas nativas. Revista do IPEF, v. 41/42, p. 83-93, 1989.

KERR, J. P.; THURTEL G. W.; TANNER, C. B. An integrating pyranometer for climatological observer stations and mesoscale networks. J. Appl. Meteor., v. 6, p. 688-694, 2003.

KOZLOWSKI, T. T. Impacts of air pollution on forest ecosystems. BioScience v. 30, p. 89- 93, 1980.

KOZLOWSKI, T. T.; PALLARDY, S. D. Physiology of Woody Plants. New York: Academic Press, 1997, 641 p.

KRAUS, J. E.; ARDUIN, M. Manual básico de métodos em morfologia vegetal. Seropédica, RJ: Editora Universidade Rural, 1997. 198 p.

LACERDA, L. D. Global mercury emissions from gold and silver mining. Water Air Soil

Pollut. v. 97, p. 209–221, 1997.

LACERDA, L. D.; RIBEIRO, M. G. Changes in Lead and Mercury Atmospheric Deposition Due to Industrial Emissions in Southeastern Brazil. Journal Brazilian of Chemical Society. v. 15, n. 6, p. 931-937, 2004.

LACERDA, L. D.; SANTOS, A. F.; MARINS, R. V. Emissão de Mercúrio para a Atmosfera pela Queima de Gás Natural no Brasil. Química Nova, v. 30 n. 2, p. 366-369, 2007.

LACERDA, L. D.; PARAQUETTI, H. H. M.; REZENDE, C. E.; SILVA, L. F. F.; SILVA- FILHO, E. V.; MARINS, R. V.; RIBEIRO, M. G. Mercury concentrations in bulk atmospheric deposition over the coast of Rio de Janeiro. J. Brazil Chem. Soc. v. 13, n. 2, p. 165–169, 2002.

LAMBORG, C. H. An examination of the atmospheric chemistry of mercury using Pb-210 and Be-7. Journal of Atmospheric Chemistry, v. 36, n. 3, p. 325-338, 2000.

LARCHER, W. Physiological Plant Ecology. Berlin: Springer, 2000. 324 p.

LECHLER, P.; MILLER, J.; WARWICK, J.; LYONS, B. Mercury concentrations in channel bed sediments, floodplain sediments, and lateric soils of the Madeira river basin, Brazil: Implications for anthropogenic versus natural sources. EOS, Transactions, American

Geophysical Union, v. 78, n. 46, supplement, 1997.

LIDE, R.; KEHIAIAN, H. V. CRC Handbook of Thermophysical and Thermochemical Data. London: CRC. Press, 1994, 81 p.

LIMA, W. P. As florestas e a poluição do ar. IPEF - Série Técnica. v. 1, n. 1, p. 1-41, 1980.

LIN, C.-J.; PAN, L.; STREETS, D. G.; SHETTY, S. K.; JANG, C.; FENG, X.; CHU, H.-W.; HO, T. C. Study of atmospheric mercury budget in East Asia using STEM-Hg modeling system. Science of The Total Environment, v. 408, n. 16, p. 3277–3291, 2010.

LINDBERG, S. E.; TURNER, R. R.; MEYERS, T. P.; JR, G. E. T.; SCHROEDER, W. H. Atmospheric concentrations and deposition of Hg to a Deciduous Forest at Walker Branch Watershed, Tennessee, USA. Water, Air, and Soil Pollution, v. 56, p. 577-594, 1991.

LOPES, E. C. Ciclagem de nutrientes em duas pequenas bacias adjacentes com cobertura

predominante de Floresta Atlântica no Maciço do Itatiaia, RJ. 1998. 119 f. Dissertação

(Mestrado em Geoquímica Ambiental) – Universidade Federal Fluminense, Niterói, 1998.

MAGARELLI, M.; FOSTIER, A. H.; Influence of deforestation on the mercury air/soil exchange in the Negro River Basin, Amazon. Atmos. Environ. v. 39, p. 7518-7528, 2005.

MAGARELLI, G. Fluxos de mercúrio gasoso na interface solo/atmosfera na bacia do rio

negro utilizando câmaras dinâmicas de fluxo. 2006. 125 f. Tese (Doutorado em Química

Analítica) – UNICAMP, Campinas – S, 2006.

MAGURRAN, A. E. Ecological Diversity and its Measurement. Londres: Croom Helm Limited. 1988. 179 p.

MALM, O. Contaminação ambiental e humana por mercúrio na região garimpeira do Rio

Madeira, Amazônia. PhD Th.,Inst. Biofísica, Univ. Fed. Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 1992.

MARINS, R. V.; SILVA, E. V.; LACERDA, L. D. Atmospheric deposition of mercury over Sepetiba Bay, SE Brazil. Journal of the Brazilian Chemical Society, v. 7, n. 3, p. 177-180, 1996.

MARK, C. G.; WILLIAMSON, D. G. Principal biogeochemical factors affecting the speciation and transport of mercury through the terrestrial environment. Environmental

Geochemistry Health, v. 26, p. 421-434, 2004.

MARTINS, S. V.; RODRIGUES, R. R. Produção de serapilheira em clareiras de uma floresta estacional semidecidual no município de Campinas, SP. Revista Brasileira de Botânica, v. 22, n. 3, p. 405-412, 1999.

MASON, R. P., FITZGERALD, W. F.; MOREL, F. M. M. The biogeochemical cycling of elemental mercury: Anthropogenic influences. Geochem. Cosmochim. Acta, v. 58, n. 15, p. 3191-3198, 1994.

MATA-LIMA, H.; VARGAS, H.; CARVALHO, J.; GONÇALVES, G.; CAETANO, H.; MARQUES, A.; RAMINHOS, C. Comportamento hidrológico de bacias hidrográficas: integração de métodos e aplicação a um estudo de caso. REM: Revista Escola de Minas, Ouro Preto, v. 60, n. 3, p. 525-536, jul/set, 2007.

MEIDNER, H.; SHERIFF, D. W. The role of water in plants. In: MEIDNER, H.; SHERIFF, D. W. (Eds.). Water and Plants. New York: John Wiley & Sons. 1976, p. 128-135.

MÉLIÈRES, M.-A.; POURCHET, M.; CHARLES-DOMINIQUE, P.; GAUCHER, P. Mercury in canopy leaves of French Guiana in remote areas. The Science of The Total

Environment, v. 311, n. 1-3, p. 261-267, 2003.

MILLER, P. R.; MCBRIDE, J. R. Effects of air pollutants on forests. In: MUDD, J. B.; KOZLOWSKI, T. T. (Eds.). Responses of plants to air pollutants. New York: Academic Press, 1975, p. 195-235.

MILLHOLLEN, A. G.; GUSTIN, M. S.; OBRIST, D. Foliar Mercury Accumulation and Exchange for Three Tree Species. Environ. Sci. Technol., v. 40, p. 6001-6006, 2006a.

MILLHOLLEN, A. G.; OBRIST, D.; GUSTIN, M. S. Mercury accumulation in grass and forb species as a function of atmospheric carbon dioxide concentrations and mercury exposures in air and soil. Chemosphere, v. 65, p. 889-897, 2006b.

MIRETZKY, P.; BISINOTI, M. C.; JARDIM, W. E.; ROCHA, J. C. Factors affecting Hg (II) adsorption in soils from the Rio Negro basin (Amazon). Quimica Nova, v. 28, n. 3, p. 438- 443, 2005.

MMA (Ministério do Meio Ambiente). Avaliação e ações prioritárias para a conservação da

biodiversidade da Mata Atlântica e Campos Sulinos. Brasília: MMA, 2000.

MODENESI-GAUTTIERI, M. C.; NUNES, L. H. Quaternary geocryogenic features in the highlands of Atlantic Brazil: climatic considerations. In: SYMPOSIUM PERIGLACIAL LANDSCAPES: THEIR MAKING, PRESERVATION AND CLIMATIC SIGNIFICANCE,

Lisboa - Portugal, Geographical Union Regional Conference 98 - Commission on Climate Change and Periglacial Environments, IGU, 1998. p. 14-15.

MORAES, R. M.; DELITTI, W. B. C.; MORAES, J. A. P. V. Respostas de indivíduos jovens de Tibouchina pulchra Cogn. à poluição aérea de Cubatão, SP: fotossíntese líquida, crescimento e química foliar. Revta brasil. Bot., São Paulo, v. 23, n. 4, p. 443-449, dez. 2000. MORIN, M. P.; BARROSO, G. M. Leguminosae arbustivas e arbóreas da floresta Atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, sudeste do Brasil: subfamílais Caesalpinioideae e Mimosoideae. Rodriguésia. v. 58, n. 2, p. 423-468, 2007.

MUELLER-DOMBOIS, D.; ELLENBERG, H. Aims and Methods of Vegetation Ecology. Nova York: John Willey & Sons, 1974. 574 p.

MUNTHE, J.; HULTBERG, H.; IVERFELDT, A. Mechanisms of deposition of methylmercury and mercury to coniferous forests. Water, Air, & Soil Pollution, v. 80, n. 1, p. 363-371, 1995.

MUNTHE, J.; LYVÉN, B.; PARKMAN, H.; LEE, Y.-H.; IVERFELDT, Å.; HARALDSSON, C.; VERTA, M.; PORVARI, P. Mobility and methylation of mercury in forest soils. Water, Air, and Soil Pollution, v. 1 (Focus), p. 385-393, 2001.

MUNTHE, J.; HULTBERG, H. Mercury and methylmercury in runoff from a forested catchment - concentrations, fluxes, and their response to manipulations. Water, Air, and Soil

Documentos relacionados