• Nenhum resultado encontrado

O crescimento significativo experimentado pela economia chinesa em anos recentes se traduziu em aumento representativo do comércio externo desse país. Concomitantemente, as exportações brasileiras, que registraram participação relativamente estável no total das exportações mundiais no decorrer da década, passaram a ser destinadas mais intensamente ao crescente mercado chinês, se constituindo, a partir de 2009, no principal destino das exportações do Brasil. Tal volume e a complementaridade da pauta de exportações entre os dois países sugerem a possibilidade de serem gerados ganhos de bem-estar ao se adotar um acordo preferencial de comércio entre eles.

Conforme visto na primeira parte do trabalho, as simulações realizadas com o modelo GTAP confirmam que um acordo preferencial entre Brasil e China resultaria em um ganho de bem-estar para os dois países, na medida em que o comércio entre se eles se aprofunda cada vez mais em setores nos quais eles produzem com maior eficiência comparativamente ao restante do mundo. O mesmo não ocorre, por exemplo, em acordos preferenciais do Brasil com os outros países do BRICS — Rússia, Índia e África do Sul —, que, apesar da sua crescente atividade econômica, não possuem tal relevante representatividade no comércio exterior com o Brasil.

Entretanto, tal especialização do comércio cria uma tendência à concentração de produtos de menor valor agregado na pauta de exportação brasileira. A estrutura exportadora da indústria chinesa e o aumento da renda média naquele país contribuem para que as importações da China se concentrem em commodities metálicas e agrícolas, ressaltando-se que as exportações brasileiras de produtos básicos destinados ao mercado chinês registraram concentração significativamente superior à assinalada com os demais parceiros comerciais (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2011). E, conforme visto nos resultados das simulações realizadas, há, com o estabelecimento de um APC com a China, uma queda na produção de produtos de maior valor agregado no Brasil.

Dado o estágio recente de desenvolvimento e urbanização chinês, é de se esperar que o ciclo de forte demanda por produtos primários ofertados pelo Brasil perdure por mais tempo. Ou seja, no longo prazo, tal tendência pode ter um efeito negativo sobre a estrutura produtiva brasileira e sobre a competitividade da indústria local em bens de maior valor agregado. Assim, uma análise dinâmica do impacto, no longo prazo, de um acordo preferencial de comércio entre Brasil e China seria o próximo passo deste exercício, uma vez que haja um modelo de equilíbrio geral dinâmico, em que o estoque de capital possa ser endógeno. Além

disso, um outro passo adicional deste trabalho seria analisar o estabelecimento de um APC com a China no contexto do Mercosul. É de se esperar que nesse cenário as exportações de manufaturados brasileiros para a Argentina sejam impactadas pela concorrência chinesa. O mesmo poderia acontecer com a soja exportada pelo Brasil, que poderia encontrar um forte concorrente na produção argentina.

Por fim, foi analisado o impacto do desalinhamento cambial de Brasil e China na relação de comércio entre eles e o Resto do Mundo. Conforme foi visto, para o período analisado, tanto China quanto Brasil possuíam uma taxa cambial desalinhada, no sentido da manutenção de um câmbio mais desvalorizado que o nível de equilíbrio. Isso resulta em uma proteção artificial, que impulsiona a competitividades das exportações ao mesmo tempo que desestimula as importações.

Ao se retirar, por meio de choques aplicados sobre as tarifas de importações, essa proteção resultante da desvalorização cambial de suas moedas o resultado é uma forte perda de bem-estar, via queda nos termos de trocas desses países. E, ao comparar o nível de atividade setorial após o ajuste cambial, o que se verifica é que há uma “reversão” da produção em alguns setores, isto é, alguns setores cujos produtos antes eram amplamente importados passam a ter maior produção local, e vice-versa.

Tais resultados evidenciam o efeito significativo do câmbio na competitividade desses países no comércio internacional. Entretanto, por mais que o impacto do câmbio no comércio internacional como uma forma de proteção tarifária arbitrária seja evidente, conforme tratado em vários estudos recentemente, o problema ainda é passível de solução, uma vez que não foi incorporado às regras da OMC.

REFERÊNCIAS

ABREU, M. P. China’s emergence in the global economy and Brazil. Texto para Discussão nº 491. Rio de Janeiro: PUC-Rio, 2005.

ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL. Radiografia do comércio exterior brasileiro: passado, presente e futuro. Rio de Janeiro, 2012. Disponível em: <http://www.aeb.org.br/userfiles/file/AEB%20-

%20Radiografia%20Com%C3%A9rcio%20Exterior%20Brasil.pdf>. Acesso em: 10 ago. 2012.

BAER, W. A economia brasileira. 4. ed. São Paulo: Nobel, 1996.

BALASSA, B. The theory of economic integration. London: George Allen & Unwin, 1962. ______. The Purchasing Power Parity Doctrine: a reappraisal. Journal of Political Economy, Chicago, v. 72, p. 584-596, 1964.

______. Trade liberalization and “revealed” comparative advantage. The Manchester School of Economic and Social Studies, Manchester, v. 33, n. 2, p. 99-123, 1965.

BALDWIN, R. A domino theory of regionalism. NBER Working Paper 4465. Sep. 1993. ______. A domino theory of regionalism. In: Baldwin, R.; Haaparanta, P.; Kiander, J. (Eds.). Expanding membership of the European Union. Cambridge: Cambridge University Press, 1995. p. 25-48.

______. Big think regionalism: a critical survey. National Bureau of Economic Research Working Paper n. 14056. Cambridge, 2008.

BANCO CENTRAL DO BRASIL. Boletim regional do Banco Central do Brasil. abr. 2011 BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO. China y América Latina: nuevos enfoques sobre cooperación y desarollo. Buenos Aires: BID/Intal, 2005.

BATISTA, J. C. Desvalorização cambial e as exportações brasileiras para os Estados Unidos. Revista Brasileira de Comércio Exterior, Rio de Janeiro, v. 15, n. 70, jan./mar. 2002.

BHAGWATI, J. The world trading system at risk. Princeton: University of Princeton Press, 1991.

______. Regionalism and multilateralism: an overview. In: MELO, J.; PANAGARIYA, A. (Eds.). New dimensions in regional integration. Cambridge: Cambridge University Press, 1993. p. 22-51.

BHAGWATI, J.; PANAGARIYA, A. The theory of preferential trade agreements: historical evolution and current trends (in regionalism versus multilateralism). American Economic Review, Pittsburgh, v. 86, n. 2, p. 82-87, 1996.

BRESSER-PEREIRA, L. C. Desenvolvimento e crise no Brasil: história, economia e política de Getúlio Vargas a Lula. 5. ed. São Paulo: Ed. 34, 2004.

BROCKMEIER, Martina. A graphical exposition of the GTAP Model. GTAP Technical Paper n. 8. 2001. Disponível em: <https://www.gtap.agecon.purdue.edu/resources/tech_papers.asp>. Acesso em: 30 mar. 2012.

CASTILHO, M. R. Impactos distributivos do comércio Brasil-China: efeitos da intensificação do comércio bilateral sobre o mercado de trabalho brasileiro. Revista Brasileira de Comércio Exterior, Rio de Janeiro, v. 91, p. 1-16, 2007.

CERRA, V.; SAXENA, S. An empirical analysis of China’s export behavior. IMF Working Paper 02/200. Washington, D.C.: IMF, 2002.

COMTRADE. United Nations Commodity Trade Statistics Database. Disponível em: <http://www.comtrade.un.org>. Acesso em: 30 mar. 2012.

CURZEL, R.; SILBER, S. D. Mercosul: costs and benefits of different commercial agreement. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE

RELAÇÕES INTERNACIONAIS, 3., 2011, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: [s.n.], 2011. p. 121-141.

DE SOUZA, A. Brazil and China: an uneasy partnership. China-Latin American Task Force, Center for Hemispheric Policy. Miami: University of Miami, 2006.

FARUQEE, H. Long-run determinants of the real exchange rate: a stock flow perspective. IMF Staff Paper, Washington, D.C, v. 42, p. 80-107, 1995.

FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO. Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior. Análise quantitativa de negociações internacionais: relatório do projeto. São Paulo: FIESP, 2011.

FERRARI FILHO, F.; PAULA, L. F. Liberalização financeira e performance econômica: a experiência recente do BRIC. Rio de Janeiro: UFRJ, 2006.

FERRAZ, L. P. C. Trade talks among BRICS economies: mapping out threats and opportunities for the Brazilian economy. São Paulo: FGV, 2012.

FIGUEIREDO, A. M. R.; FERREIRA, A. V.; TEIXEIRA, E. C. Impactos da integração econômica nas commodities da economia brasileira e da União Indiana. Revista Brasileira de Economia, Rio de Janeiro, v. 55, n. 1, p. 77-106, 2001.

FUNG, K. C.; IIZAKA, H.; TONG, S. Foreign direct investment in China: policy, trend and impact. Paper presented at China's Economy in the 21st Century. Hong Kong: Hong Kong University, 2002.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. 34. ed. São Paulo: Cia das Letras, 2007. GROSSMAN, G. M.; HELPMAN, E. Protection for Sale. American Economic Review, Pittsburgh, v. 84, n. 4, p. 833-850, 1994.

GROSSMAN, G. M.; HELPMAN, E. The politics of free-trade agreements. American Economic Review, Pittsburgh, v. 85, n. 4, p. 667-690, 1995.

GTAP. Global Trade Analysis Project. Disponível em:

<https://www.gtap.agecon.purdue.edu/>. Acesso em: 10 ago. 2012.

HELPMAN, E.; KRUGMAN, P. Market structure and foreign trade: increasing returns, imperfect competition and the international economy. Cambridge, MA: The MIT Press, 1985. HERTEL, T. W.; TSIGAS, M. E. Structure of GTAP. In: HERTEL, T. W. (Ed.). Global trade analysis: modeling and applications. New York: Cambridge University Press, 1997.

JACQUEMIN, A.; SAPIR, A. Europe post-1992: internal and external liberalization. American Economic Review, Pittsburgh, v. 81, n. 2, p. 166-170, May 1991.

JONES, C. Introdução à teoria do crescimento econômico. Rio de Janeiro: Campus, 2000. JOSHI, V. Preferential tariff formation: the case of the European Union. Working Paper of the Graduate Institute of International and Development Studies, n. 05/2010. Genève: HEID 2010a.

______. Preferential tariff formation in the United States. Working Paper of the Graduate Institute of International and Development Studies, n. 06/2010. Genève: HEID, 2010b. KEMP, M.; WAN, H. An elementary proposition concerning the formation of customs unions. Journal of International Economics, Madison, v. 6, n. 1, p. 95-97, 1976.

KRISHNA, P. Regionalism and multilateralism: a political economy approach. Quarterly Journal of Economics, Boston, v. 113, n. 1, p. 227-251, 1998,

______. Preferential trade agreements and the world trade system: a multilateralist view. Baltimore: Johns Hopkins University; NBER, 2011.

KRUGMAN P. Is bilateralism bad? In: HELPMAN, E.; RAZIN, A. (Eds.). International trade and trade policy. Cambridge, MA: MIT Press, 1991a.

______. The move to free trade zone. Economic Review. Federal Reserve Bank of Kansas City, issue Nov., 1991b, p. 5-25.

______. Regionalism versus multilateralism: analytical notes. In: Melo, J.; PANAGARIYA, A. (Eds.). New dimensions in regional integration. New York: Cambridge University Press, 1993.

KRUGMAN, P. R.; OBSTFELD, M. Economia internacional: teoria e política. 5. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.

KUBOTA, M. Real exchange rate misalignments: theoretical modelling and empirical evidence. Discussion Papers in Economics. York: University of York, 2009.

KUME, H.; PIANI, G. ALCA: Uma estimativa do impacto no comercio bilateral Brasil- Estados Unidos. Rio de Janeiro: IPEA, 2004. (Texto para Discussão, n. 1058).

LAENS, S.; TERRA, M. I. Integration of the Americas: welfare effects na opinions for the MERCOSUR. 2003. Disponível em:

<https://www.gtap.agecon.purdue.edu/resources/download/1566.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2012.

LAI, P. China’s foreign trade: achievements, determinants and future policy challenges. China & World Economy, Beijing, v. 12, n. 6, p. 38-50, 2004.

LALL, S.; ALBALADEJO, M. China’s competitive performance: a threat to East Asian manufactured exports? Oxford: Oxford University, 2003. (QEH Working Paper S110). LIPSEY, R. The theory of customs unions: trade diversion and welfare. Economica, London, v. 24, n. 93, p. 40-46, 1957.

LLOYD, P. 3x3 Theory of Customs Unions. Journal of International Economics, Madison, WI, v. 12, n. 1-2, p. 41-63, 1982.

LOST in transition. The Economist. 17 maio 2007.

Disponível em: <http://www.economist.com/node/9184053>. Acesso em: 10 ago. 2012. MACHADO, J. B.; FERRAZ, G. Comércio externo da China: efeitos sobre as exportações brasileiras. Brasília: IPEA, 2006. (Texto para Discussão, n. 1182).

MAIA, S. F. Impactos da abertura econômica sobre as exportações agrícolas brasileiras: análise comparativa. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 40., Passo Fundo, 2002. Anais... Passo Fundo: SOBER, 2002. MARÇAL, E. F. Brasil: estimando o desalinhamento cambial a partir de modelos

multivariados com cointegração. Rio de Janeiro: IPEA, 2011. (Texto para Discussão, n 1666). MCMILLAN, J.; MCCANN. E. Welfare effects in customs unions. The Economic Journal, London, v. 91, n. 363, p. 697-703, 1981.

MEADE, J. E. The theory of custom unions. Amsterdam: North-Holland, 1955.

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR. China se torna principal parceiro comercial do Brasil. Brasília, 2009. Disponível em:

<http://www.mdic.gov.br/sitio/interna/noticia.php?area=5&noticia=9041>. Acesso em: 5 ago. 2012.

MORTATTI, C. M. Determinantes do comércio Brasil-China de commodities e produtos industriais: uma aplicação do modelo VAR. 2009. Monografia (Bacharel em Ciências

Econômicas)– Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Universidade de São Paulo, Piracicaba, 2009.

MORTATTI, C. M.; MIRANDA, S. H. G.; BACCHI, M. R. P. Determinantes do comércio Brasil-China de commodities e produtos industriais: uma aplicação VECM. Economia Aplicada, Ribeirão Preto, v. 15, n. 2, p. 311-335, 2011.

NEGRI, F.; ALVARENGA, G. V. A primarização da pauta de exportações no Brasil: ainda um dilema. Radar: boletim informativo do Ipea, Rio de Janeiro, n. 13, p. 7-14, 2011. NONNENBERG, M. Vantagens comparativas, custo relativo de fatores e intensidade de recursos naturais: resultados para o Brasil. Pesquisa e Planejamento Econômico, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 373-403, 1995.

PANAGARIYA, A. The regionalism debate: an overview. The World Economy, Nottingham, v. 22, n. 4, p. 477-512, June 1999.

______. Preferential trade liberalization: the traditional theory and new developments. Journal of Economic Literature, Pittsburgh, v. 2, p. 287-331, 2000.

PEREIRA, L. V. Impactos da Alca e do acordo Mercosul-União Europeia nas economias brasileira e argentina: um mapeamento preliminar. Revista Brasileira de Comércio Exterior, Rio de Janeiro, v. 13, n. 67, p. 31-34, 2001.

PINTO FILHO, H. S. S.; ALENCAR, J. R. A importância do agronegócio brasileiro nas relações comerciais entre Brasil e China. In: CONGRESSO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 44., Fortaleza: Universidade do Ceará; SOBER, 2006.

PUGA, F.; CASTRO, L.; FERREIRA, F.; NASCIMENTO, M. O comércio Brasil-China: situação atual e potencialidades de crescimento. Rio de Janeiro: BNDES, 2004. (Texto para Discussão, n. 104).

RIEZMAN, R. Customs unions and the core. Journal of International Economics, Madison, v. 19, n. 3-4, p. 355-365, Nov. 1985.

SAMUELSON, P. Theoretical notes on trade problems. The Review of Economics and Statistics, Cambridge, MA, v. 46, p. 145-154, May 1964.

SILBER, S. D. Mudanças estruturais na economia brasileira (1988-2002): abertura, estabilização e crescimento. São Paulo: FAU/USP, 2002. Mimeografado.

STANFORD UNIVERSITY. Graduate School of Business. The business environment of China: challenges of an emerging economic superpower. Case IB-57. Stanford: Stanford University Press, 2004.

SUBRAMANIAN, A. New PPP-based estimates of renminbi undervaluation and policy implications. Peterson Institute for International Economics, Policy Briefs PB10-8, Apr. 2010. SUMMERS, L. Regionalism and the world trading system. In: FEDERAL RESERVE BANK OF KANSAS CITY. Policy implications of trade and currency zones. Kansas City: [s.n.], 1991. p. 295-301.

THE WORLD BANK. World Development Indicators. 2011. Disponível em:

<http://data.worldbank.org/data-catalog/world-development-indicators>. Acesso em: 5 ago. 2012.

THORSTENSEN, V.; MARÇAL, E.; FERRAZ, L. Exchange rate misalignments and

international trade policy: impacts on tariffs. Journal of World Trade, The Netherlands, v. 46, n. 3, p. 597-634, 2012.

UNITED NATIONS . Department of Economic and Social Affairs. International Merchandise Trade Statistics Yearbook. New York, 2010. Disponível em:

<http://comtrade.un.org/pb/CountryPagesNew.aspx?y=2010>. Acesso em: 5 ago. 2012. VENABLES, A. Winners and losers from regional integration agreements. Economic Journal, York, v.113, p. 747-761, Oct. 2003.

VINER, J. The customs unions issue. Carnegie Endowment for International Peace, New York. 1950.

WHALLEY, J.; MEDIANU, D. The deepening China Brazil economic relationship. Munich: [s.n.], 2010. (CESifo Working Paper n. 3289).

WILLENBOCKEL, D. The Impact of China’s import demand growth on sectorial

specialization in Brazil: A CGE Assessment.In: BAYAR, A. and HADDAD, E. (eds), Policy Modelling: Proceedings of the EcoMod2007 Conference, Sao Paulo, Florence, MA: EcoMod Press, 2007.

WONNACOTT, P.; LUTZ, M. Is there a case for free trade areas? In: SCHOTT, J. Free trade areas and U.S. trade policy. Washington, D.C.: Institute for International Economics, 1989. p. 59-84.

WORLD TRADE ORGANIZATION. WTO successfully concludes negotiations on China’s entry. Geneva: WTO, 2001. Disponível em:

<http://www.wto.org/english/news_e/pres01_e/pr243_e.htm>. Acesso em: 10 mar. 2012 XIAOXI, L. China, a developing market economy country. China & World Economy, Beijing, v. 11, n. 4, p. 3-11, 2003.

Documentos relacionados