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Compreender a dialética da relação entre Fisco e contribuintes permanece sempre como desafio, tendo sido o deste trabalho dedicar-se ao histórico problema da resistência fiscal, aos seus desdobramentos no Brasil e às possíveis soluções levantadas para essa problemática que não consistam em políticas de dissimulação por meio de tributos indiretos - o “dar a volta” na resistência fiscal. A presente pesquisa mostrou caminho rumo a uma democracia fiscal a utilização de instrumentos como a educação fiscal, enquanto compreendida dentro do problema geral da Pedagogia, isto é, como enfoque pedagógico sobre a questão tributária – à mesma maneira que pode ser sociológica, econômica e juridicamente analisada.

Ora, tanto se sabe que jamais se conceberá Estado sem tributação, e, igualmente, não haverá tributação sem que ocorra, aqui e acolá, excessos por parte de quem arrecada ou por parte de quem é cobrado. O desafio vai residir, desta sorte, no quanto esses excessos podem ser diminuídos, de modo que se “apascente” essa relação tão cara à cidadania que é a relação jurídica tributária: a tributação, a despeito de historicamente apenas ter sido vista como mera transferência de valores, deve ser compreendida, na atualidade, como o custeio de direitos fundamentais que a si impõe os titulares destes, obrigando-se tanto Estado quanto contribuintes a cumprirem com seus deveres e a respeitarem não só princípios clássicos como a legalidade tributária, como também princípios que encerram novos valores, como a representatividade, a democracia, a informação e a própria educação.

Nesse sentido, a presente pesquisa se dedicou a estudar o problema da resistência fiscal, da maneira como a concebe a literatura jurídica, sobretudo a estrangeira, na qual se verificou ainda considerável dificuldade no estabelecimento de um conceito sóbrio do que seria essa oposição social aos tributos, em que ela consistiria. Por tal dificuldade foi que se iniciou, justamente, um trabalho de definição do problema, para a concreção de um necessário conceito de resistência fiscal. Na sequência, verificou-se a ocorrência, na atualidade, de pelo menos três modalidades de resistência no Brasil, uma ilícita, na forma dos crimes tributários, uma lícita, no caso do planejamento tributário, e uma que apenas ocorre retoricamente, quando se fala em “anestesia” ou “ilusão fiscal”: o contribuinte tem apenas a “possibilidade” de irritar-se e acompanhar os discursos que negativam o Fisco e o próprio Estado.

Diante de tais constatações, as ideias ou ideais de democracia fiscal, cidadania fiscal e fiscalidade participativa despontaram, a um só tempo, como antíteses do atual cenário de resistência e como fins, mais do que meios, a serem conquistados pela sociedade, sobretudo por

meio de uma efetiva educação fiscal. Esta pedagogia fiscal, entendida como ramo da educação em si, e não como disciplina do Direito Tributário ou das Finanças Públicas, propõe-se, justamente, segundo um processo pedagógico, a inteirar os cidadãos da realidade tributária. A partir dela, com o contribuinte “educado”, estará este menos disposto a resistir à tributação e mais disposto a fiscalizá-la e a fiscalizar o próprio Estado. A educação fiscal, desta maneira, se mostra não apenas uma educação para a cidadania fiscal, mas para a cidadania em geral.

Com efeito, considerou-se, por último, como mais viável e necessária a aplicação dos ditames da educação fiscal no âmbito dos municípios, sobretudo no contexto da chamada “gestão democrática da cidade”, sendo o município, por suas dimensões e proximidade com o contribuinte, mais propício a uma administração tributária mais democrática. Ao passo que muito do que se alega como justificativa para a resistência fiscal tem que ver com (a falte de) retorno da tributação, com a (i)legitimidade dos governos. Nessa senda, nada mais legítimo que o “interesse local”, sentido pela municipalidade, para atuar como medida de que há ou não esse retorno, de que é legítima ou não uma política tributária. Assim, a pesquisa traz como conclusões (ou pontos de partidas para investigações futuras) as seguintes passagens:

1º) Apesar de, por tantas vezes, ser explicável o desgosto ou dissabor por parte da população em relação à tributação brasileira, percebe-se um persistente movimento de negativação da atividade fiscal, do Estado Fiscal, ainda marcado por figuras arcaicas como a do “leão” do Imposto de Renda, a tão repetida expressão “carga tributária”, entre outras; percebe-se que essa “demonização” do Fisco em muito se justifica por conta de uma deslegitimação do Estado brasileiro como um todo e, na seara tributária, especialmente por não sentir retorno a população do quanto é onerada; frise-se, porém, que essa imagem negativa é às vezes patrocinada por quem ideologicamente julga desnecessária uma tributação nas proporções que o Estado brasileiro vem aplicando;

2º) Nesse cenário, faz-se perceber, com linhas mais nítidas, fenômeno que acompanha toda a história tributária do homem, qual o da resistência fiscal, o da oposição social aos tributos, entendida aqui não como uma predisposição “natural”, “inata” dos contribuintes, mas como todo desvio que afaste o contribuinte do cumprimento de uma obrigação tributária, não sendo naturais as causas que o levam resistir: o contribuinte resiste diante da cobrança de uma tributação ilícita; diante a cobrança ou da instituição de um tributo por um Governo ou Legislador ilegítimo; diante da possibilidade de se praticar uma conduta tributária menos onerosa, tendo o contribuinte a liberdade e o direito de resistir à tributação mais severa; e, no

caso dos crimes contra a ordem tributária, quando apenas há a vontade livre e consciente de cometer o crime (dolo);

3º) A resistência fiscal, assim, tem um conteúdo que ora se distancia dos conceitos clássicos de direito de resistência, objeção de consciência, desobediência civil, greve política, direito de revolta, entre outros; ora se aproxima destes mesmos conceitos, quando se veem na literatura, especialmente na estrangeira, expressões como “direito de resistência fiscal”, “objeção fiscal”, “desobediência fiscal”, “greve fiscal”, “revolta fiscal”, “rebelião fiscal” entre outros que desenhas os conceitos de direito de resistência e resistência fiscal como dois conjuntos/circunferências secantes: dois gêneros cujas algumas espécies coincidem, mas que também possuem pontos incomunicáveis;

4º) A delimitação de um conceito autônomo de resistência fiscal, como toda e qualquer reação negativa do contribuinte ao cumprimento da obrigação tributária, importa na investigação do assunto, sobretudo quando, em vez de se dedicarem perfeitamente às nuances do problema, os pesquisadores têm-se restringido a apresentarem soluções, geralmente importadas de outros ordenamentos, de outras culturas fiscais, e porque a clássica compreensão psicológica da tributação ora se limita a encarar a resistência como fenômeno natural, ora apenas sugere, como solução ao problema, “dar-lhe a volta” por meio de uma tributação mais regressiva, à qual não saiba ou mesmo não possa resistir o contribuinte;

5º) Com efeito, dado que seja gênero de múltiplas espécies, podem ser elencadas como modalidades de resistência fiscal: a) a resistência à cobrança tributos ilícitos/inconstitucionais, que tem total amparo no princípio constitucional da legalidade tributária, possuindo os contribuintes mesmo um direito de resistirem a essa tributação ilegal/inconstitucional; b) a resistência à cobrança ou à instituição de tributos que, mesmo amparados na lei e na Constituição, são, porém, rechaçados pela sociedade, considerados ilegítimos pela população (fala-se em resistência ao Estado, resistência ao Governo e resistência ao legislador), ou rechaçados por camada social que se veja prejudicada com sua instituição (como é o caso do IGF e das contribuições de melhoria); c) o crime tributário, que não passa de uma ofensa deliberada à lei; e d) a resistência lícita, na qual se opta por alternativa legal menos onerosa ou pela abstenção de conduta tributável;

6º) Como exercício legítimo desta última modalidade, o planejamento tributário consiste na forma ideal de resistência à tributação, uma vez que não ofende a legislação vigente e encontra amparo constitucional, sobretudo no valor social da livre iniciativa (art. 1º, IV), no direito geral de liberdade (art. 5º, II) e na liberdade de ofício (art. 5º, XIII); seria absurdo exigir-

se do contribuinte, na possibilidade de ele praticar sua atividade econômica de mais de uma forma, que ele escolhesse a mais onerosa; nessa seara, a expertise contábil e advocatícia desempenham um papel fundamental, diante ainda da ignorância dos cidadãos quanto às questões tributárias, mesmo aqueles mais instruídos, responsáveis pela administração de empresas e negócios;

7º) Por outro lado, como lado injusto do problema da resistência, a “ilusão fiscal”, entendida como uma ignorância geral dos contribuintes acerca da dinâmica tributária, desponta com empecilho a que a maioria da população tome consciência do quanto paga a título de tributos, sobretudo no campo da persistente problemática da tributação indireta/regressiva, e do que é feito com essa arrecadação, consistindo em uma ignorância ao mesmo tempo tributária e financeira; seu “diálogo” com a resistência ocorre de duas maneiras, ambas negativas, ora impedido a ilusão que os contribuintes exerçam seus direitos (inclusive os de resistência), ocorrendo apenas uma “resistência retórica”, o “mau humor” do contribuinte, ora prestando a ilusão como instrumento de controle das massas e contorno às posturas resistivas, que a história mostrou mais recorrentes nos países que adotaram tributações mais diretas;

8º) A história mostrou que a resistência fiscal, por mais que pareça ser natural e inevitável a toda realidade tributária, teve proporções menores em regimes considerados mais democráticos, verificando-se que os abusos e o arbítrio das autoridades foram, em muitas sociedades, as principais causas para a recusa ao pagamento dos tributos; verifica-se, assim, uma razão inversamente proporcional entre o quantum democrático de um regime político e a resistência social aos tributos por ele instituídos; assim, a democracia participativa, em superação aos modelos clássicos e insuficientes da representação ou do exercício semidireto do poder, aponta para uma “relegitimação” do Estado Fiscal, na qual a sociedade passa a tomar parte de espaços e decisões políticas;

9º) A sociedade contribuinte há que se preocupar, no caminho a ser trilhado em uma educação (para a cidadania) fiscal, ocupando-se não apenas com a “carga tributária”, mas também com o destino das arrecadações, com os gastos públicos; não se trata de olvidar ou mesmo esquecer os tributos, mas, ampliando o foco, voltar-se também para as finanças públicas, para os gastos públicos; nesse sentido, sabem-se já existentes alguns avanços, como o da Lei n. 12.741/2012, que obrigou, como direito básico dos consumidores, informarem-se os tributos incidentes e repassados no preço dos produtos, e os Programas de Educação Fiscal ligados aos órgãos fiscais da União, dos Estados e das capitais; em muito ainda, porém, estão alheios os

cidadãos acerca do que o Estado arrecada e, mais ainda, de como gastam os Governantes tais divisas;

10º) O município, pela dimensão que possui desde que elevado à condição de ente federativo pela Constituição de 1988, consiste no espaço mais propício para a concretização de uma democracia fiscal, especialmente porque os assuntos de interesse local, a serem considerados sobretudo no destino dos gastos do Governo, estão inegavelmente mais próximos da realidade dos municípios do que das demais instâncias federativas; as experiências em matéria de educação fiscal, gestão democrática e orçamento participativo, sobretudo as trazidas do Município de Fortaleza/CE, denotam um (necessário) caminho para uma cidadania fiscal que se já começou a trilhar.

Permanece, por último, o compromisso, ao mesmo tempo cívico e científico, de se manterem as investigações em torno do problema da resistência, mais ainda do problema da “ilusão fiscal”, da crise de legitimidade do Estado Fiscal brasileiro, da moral e dos custos que este mesmo Estado deve honrar. A educação fiscal, por mais que já se a tenha defendido como solução, há de ser igualmente ou até mais revisitada, vez que ela reclama conhecimentos não pertencentes às já deflagradas linhas do Direito Tributário e Financeiro, da Economia ou da Sociologia, mas, sim, – e vale sempre lembrar – às investigações de que são titulares a Teoria da Educação e a Pedagogia.

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