• Nenhum resultado encontrado

A tontura é um sintoma comum no idoso institucionalizado que deambula e que apresenta bom nível cognitivo, representando mais de quarenta por cento destes, mas a tontura de origem vestibular possui baixa prevalência (cerca de 10%).

O sexo feminino foi o mais frequente, sendo que os não-vestibulopatas apresentam idade mais avançada que os com disfunção vestibular. Em ambos os grupos a tontura mais frequente foi o desequilíbrio, com poucos sintomas otoneurológicos associados. O número de doenças associadas foi maior no grupo dos não-vestibulopatas, mas em ambos a doença mais prevalente foi a HAS. Ambos os grupos apresentavam idosos polimedicados e com consumo expressivo de café. A topografia mais frequente para a doença vestibular foi a periférica, tendo como VPPB a causa mais comum. Havia mais idosos com o sintoma de tontura, independente da origem, nas ILPI sem fins lucrativos.

Os fatores de risco associados à tontura de origem não-vestibular foram os mesmos para a tontura sem causa específica, sendo que a doença cardiovascular, hipertensão arterial sistêmica, número de doenças associadas maior que três e uso de medicamento protetor gástrico atuam como importantes fatores no surgimento do sintoma. Para a tontura sem determinação da causa, também a osteoartrose se mostrou como fator de risco importante.

Para a tontura de origem vestibular, não foi demonstrado neste estudo nenhum fator de risco, mas este achado provavelmente deveu-se à limitação do pequeno número de idosos vestibulopatas.

Diante desses achados, a tontura confirma-se como um sintoma de importância para a saúde pública, visto que depende da prevenção relacionada às doenças crônico- degenerativas comuns ao idoso, e a vestibulopatia não possui, segundo os achados deste estudo, fatores de risco relativos à institucionalização, hábitos ou saúde do idoso. Entretanto, como se trata de um estudo com poucos casos de vestibulopatia, esses dados não podem ser extrapolados para todos os idosos institucionalizados, e novas pesquisas nesta área, além de estudos multicêntricos que possam captar um número maior de idosos com a doença, devem ser desenvolvidos na busca de explicar melhor a alteração vestibular neste grupo específico de idosos.

REFERÊNCIAS

AGUIAR, M. C. A. et al. Envelhecimento e responsabilidade: uma reflexão sobre as políticas de saúde brasileiras para o idoso. Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde, v. 13, n.1,p. 73- 79, 2011.

AGRAWAL, Y. et al. Disorders of balance and vestibular function in US adults: data from the National Health and Nutrition Examination Survey, 2001-2004. Archives of Internal Medicine,v.169, n.10, p.938-944, 2009.

ALRWAILY, M.; WHITNEY, S.L. Vestibular rehabilitation of older adults with dizziness. Otolaryngologic Clinics of North America, v.44, n. 2,p.473-496, 2011. ANGELI, S.I.; VELANDIA, S.; SNAPP, H. Head-shaking nystagmus predicts greater disability in unilateral peripheral vestibulopathy. American Journal of Otolaryngology, v.32, n. 6, p.522-527, 2011.

ARATANI, M. C. et al. Disability rank in vestibular older adults. Geriatric and Gerontology International, v.11, n. 1, p.50-54, 2011.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA E CIRURGIA

CERVICO-FACIAL - ABORL-CCF. Manual de otoneurologia. São Paulo: ABORL-CCF, 2010.

BARIN, K.; DODSON, E.E. Dizziness in the elderly. Otolaryngologic Clinics of North America, v.44, n. 2, p. 437-454, 2011.

BITTAR, R.M.S. et al. The treatment of diseases related to balance disorders in the elderly and the effectiveness of vestibular rehabilitaton. Brazilian Journal of

Otorhinolaryngology,v.73,n.3,p.295-298, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. Distrito Federal: Senado, 1988. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 05 out.1988, p. 1 (ANEXO). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm. Acesso em 03 set.2012.

BRASIL. Decreto nº 1948 de 03 de julho de 1996. Regulamenta a Lei n° 8.842, de 4 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 04 set. 1996, p. 12277. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d1948.htm. Acesso em 03 set.2012. BRASIL. Lei n. 8842, de 4 de janeiro de 1994. Dispõe sobre a Política Nacional do Idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 05 jan. 1994, p. 77. Disponível em:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8842.htm.Acesso em 03 set.2012.

BRASIL. Lei no 10741 de 1o de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF, 3 out. 2003, p

1. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm. Acesso em 03 set.2012.

BRASIL. Portaria n.º 1.395 de 10 de dezembro de 1999. Aprova a Política Nacional de Saúde do Idoso e dá outras providências. Brasília, DF,1999.Disponível em:

http://dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/legislacao/arquivo/Portaria_1395_de_10_12_1999.pdf. Acesso em 03 set.2012.

BRASIL. Portaria n.º 2528 de19 de outubro de 2006. Aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF, 20 out. 2006, Seção I, p. 142. Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2006/prt2528_19_10_2006.html. Acesso em 03 set.2012.

CAMPANA, D. R.; RIBEIRO,M. Q. Avaliação clínica da orelha. Audição e equilíbrio. In: SBORL. Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo: Rocca, 2003,p. 430-440.v. 1.

CANAVAN, P.K. et al. Managing gait disorders in older persons residing in nursins homes: a review of literature. Journal of the American Medical Directors Association, v.10, n. 4, p. 230-237, 2009.

CARDÃO, S. O idoso institucionalizado. Lisboa: Coisas de ler, 2009.

CASTAGNO, L. A.; CASTAGNO, S. Avaliação vestibular. In: SBORL. Tratado de otorrinolaringologia. São Paulo:Rocca, 2003, p. 530-539.v. 1.

COLLEDGE, N.R. et al. The prevalence and characteristics of dizziness in an elderly community. Age ageing, v.23, n. 2, p. 117-120, 1994.

DIAS, B.B. et al. Aplicação da escala de equilíbrio de Berg para verificação do equilíbrio de idosos em diferentes fases do envelhecimento. Revista Brasileira de Ciências do

Envelhecimento Humano, v. 6, n.2,p.213-224, 2009.

DRACHMAN, D. A.; HART,C. W.An approach to the dizzy patient.Neurology, v. 22, n. 4, p.323-334, 1972.

DROS, J. et al. Tests used to evaluate dizziness in primary care. Canadian Medical Association Journal, v.182,n.13, p. 621-631, 2010.

ENSRUD, K. E. et al. Postural hypotension and postural dizziness in elderly women.The study of osteoporotic fractures. Archives of Internal Medicine, v. 152, n. 5, p.1058 -1064, 1992.

FABRÍCIO, S. C.C.; RODRIGUES, R.A.P.; COSTA JÚNIOR, M.L. Quedas acidentais em idosos institucionalizados. Acta Paulista de Enfermagem, v. 15, n.3,p.51-59, 2002. FRIED, L.P. et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. Journals of

GANANÇA, M.M.; CAOVILLA, H.H. Desequilíbrio e reequilíbrio. In: GANANÇA, M.M. Vertigem tem cura? O que aprendemos nestes últimos 30 anos. São Paulo: Lemos Editorial, 1998. p.13-19.

GANANÇA, F.F. et al.Circumstances and consequences of falls in elderly people with vestibular disorder. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v.72, n.3, p.388- 393,2006.

GASSMANN, K.G.; RUPPRECHT, R. Dizziness in an older community dwelling population: a multifactorial syndrome. Journal of nutrition, health and aging, v.13, n.3, p.278-282, 2009.

GAZZOLA, J.M. et al.Clinical evaluation of elderly people with chronic vestibular disorder. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v.72,n.4,p.515-522, 2006.

GOMEZ, F.; CURCIO, C.L.; DUQUE, G. Dizziness as a geriatric condition among rural community-dwelling older adults.Journal of nutrition, health and aging,v.15, n.6, p.490-497, 2011.

GONÇALVES, L.H.T. et al. O idoso institucionalizado: avaliação da capacidade funcional e aptidão física.Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 26, n. 9, p. 1738-1746, 2010.

HENRIQUES. M. M.; PAÇO J. Alterações do equilíbrio no idoso. In: SARAIVA, José (coord.).Otorrinolaringologia e envelhecimento. Lisboa: Lidel, 2011.

IBGE. Comunicação Social de 27 de novembro de 2008. 2008. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_impressao.php?id_noticia=12>72. Acesso em: 12mar. 2013.

______. Censo demográfico de 2000. 2000.Disponível

em:<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/tabelabrasil111.shtm>. Acesso em: 12mar. 2013.

_______.Censo demográfico de 2010.2010. Disponível em:

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/caracteristicas_da_populacao /default_caracteristicas_da_populacao.shtm>. Acesso em: 12 mar. 2013.

ISHIYAMA, G. Imbalance and Vertigo: The Aging Human Vestibular Periphery. Seminars in Neurology, v.29,n. 5, p.491-499, 2009.

JÖNSSON, R. et al. Prevalence of dizziness and vertigo in a urban elderly population. Journal of Vestibular Research, v.14,n.1, p.47-52, 2004.

JOHNSON, J.; LALWANI, A.K. Vestibular Disorders. In: LALWANI, A.K. (Ed), Current Diagnosis and Treatment in Otolaryngology: Head and Neck Surgery. New York: Lange Medical Books/McGraw-Hill, 2004. p 761-770.

KATSARKAS, A. Dizziness in aging: the clinical experience. Geriatrics, v.63, n.11, p.18- 20, 2008.

KATSARKAS, A.; SMITH, H.; GALIANA, H. Postural instability on one foot in patients with loss of unilateral peripheral vestibular function. Journal of Vestibular Research, v.4, n. 2, p.153-160, 1994.

KERBER, K.A. et al. Disequilibrium in older people:a prospective study. Neurology, v.51, n. 2, p.574-580, 1998.

KHERADMAND, A.; ZEE, D.S. The bedside examination of the vestíbulo-ocular reflex (VOR): an update. Revue Neurologique, v.168, n. 10, p.710-719, 2012.

KUTZ JUNIOR, J.W. The dizzy patient. Medical Clinics of North America, v.94, n. 5, p.989-1002, 2010.

LEBRÃO, M.L. O envelhecimento no Brasil: aspectos da transição demográfica e epidemiológica. Saúde Coletiva, v.4, n.17, p.134-140,2007.

LEE, R.; ELDER, A. Dizziness in older adults. Medicine, v.41. n.1, p.16-19, 2013. LIN, H.W.; BHATTACHARYYA, N. Balance disorders in the elderly: epidemiology and functional impact.The Laryngoscope, v.122, n.8, p.1858-1861, 2012.

LO, A.X.; HARADA, C.N. Geriatric dizziness. Evolving diagnostic and therapeutic

approaches for the emergency department. Clinics in Geriatric Medicine, v.29, n. 1, p. 181- 204, 2013.

LOPEZ-ESCAMEZ, J.A. et al. Dynamics of canal response to head-shaking test in benign paroxysmal positional vertigo. Acta Oto-Laryngologica, v.127, n. 12, p.1246-1254, 2007. MAARSINGH, O.R. et al. Causes of Persistent Dizziness in Elderly Patients in Primary Care. Annals of family medicine, v.8,n.3,p.196-205,2010.

MARCHETTI, G.F.; WHITNEY, S.L. Older adults and balance dysfunction.Neurologic Clinics, v.23, n. 3, p.785-805, 2005.

MORAES, S. A. et al.Dizziness in community-dewelling older adults: a population-based study. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 77. n.6, p. 691-699, 2011.

MURDIN, L.; DAVIES, R. Dizziness. Medicine, v.36, n.10, p.535-539, 2008.

NASCIMENTO, F.A.; VARESCHI,A.P.; ALFIERI,F.M. Prevalência de quedas, fatores associados e mobilidade funcional em idosos institucionalizados. Arquivos Catarinenses de Medicina, v.37,n.2,p.7-12, 2008.

PAGARKAR, W.; DAVIES, R. Dizziness. Medicine, v.32, n.9, p.18-23, 2004.

PINTO, S.P.L.C.; SIMSON, O. R. M. V. Instituições de Longa Permanência para Idosos no Brasil: Sumário da Legislação. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.15,n. 1, p.169-174, 2012.

POST, R.E.; DICKERSON, L.M. Dizziness: A diagnostic approach. American Family Physician, v.82. n.4, p.361-368, 2010.

SALVA, A. et al. Health and nutritional promotion program for patients with dementia (nutriAlz study): design and baseline data. The Journal of Nutrition, Health & Aging, v. 13, n. 6, p. 529-37, 2009.

SANTOS, E.M. et al. Impacto da tontura na qualidade de vida de idosos com vestibulopatia crônica.Pró-Fono Revista de atualização científica,v.22,n.4,p.427-432,2010. Disponível em:<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-5687201000040 0011&lng=pt.doi:10.1590/S0104-56872010000400011>.Acesso em: 31 ago.2012. SCHERER, S.; LISBOA, H.R.K.;PASQUALOTTI, A. Tontura em idosos e qualidade de vida. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia, v.17,n.2,p.142-150,2012. SHOAIR, O.A.; NYANDEGE, A.N.; SLATTUM, P.W. Medication-related dizziness in the older adult.Otolaryngologic Clinics of North America, v.44, n. 2, p. 455-471, 2011. SILVA, A.L.S. et al. Benign Paroxysmal Positional Vertigo: Comparisson of two recent international guidelines. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 77, n. 2,p.191-200, 2011.

SILVA, T.O. et al. Avaliação da capacidade física e quedas em idosos ativos e sedentários da comunidade.Revista Brasileira de Clinica Médica, v.8,n.5,p.392-398, 2010.

SIMOCELI, L.et al. Diagnostic approach of balance in the elederly: preliminary results. Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v.69,n.6,p.772-777, 2003.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE OTORRINOLARIGOLOGIA -SBORL. Fórum sobre vertigem. In: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology,v.69,n.4,2003.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA-SBORL.Consenso sobre vertigem. In: Brazilian Journal of Otorhinolaryngology,v.66,n.6,2000.

TAKANO, N.A. et al. Quality of life in elderly with dizziness.Brazilian Journal of Otorhinolaryngology, v. 76,n.6, p.769-775,2010.

TEIXEIRA, L.J. Vertigem, reabilitação vestibular e demanda social. Revista Neurociências, v.17, n.2, p.102, 2009.

TINETTI, M.E.; WILLIAMS, C.; GILL, T.M. Dizziness among older adults: a possible geriatric syndrome. Archives of Internal Medicine, v. 132, n. 5, p. 337-344, 2000.

TUSA, R. J. Bedside Assessment of the Dizzy Patient. Neurologic Clinics, v. 23,n. 3, p.655- 673,2005.

WALKER, M.F.; ZEE, D.S. Bedside vestibular examination. Otolaryngologic Clinics of North America, v.33, n.3, p.495-506, 2000.

WONG, L. L. R; CARVALHO, J. A. O rápido processo de envelhecimento populacional do Brasil: sérios desafios para as políticas públicas. Revista Brasileira de Estatística

APÊNDICE A – Formulário de coleta de dados - Otoneurológico

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA

FORMULÁRIO DE COLETA DE DADOS – OTONEUROLÓGICO

IDENTIFICAÇÃO Nome

Sexo ( ) Masculino ( ) Feminino

Data de Nascimento Idade ( ) NS ( ) NR

Tempo de

Institucionalização Instituição

Tipo de Instituição ( ) Sem fins lucrativos ( ) Com fins lucrativos Endereço

SINTOMAS RELACIONADOS AO SISTEMA VESTIBULO-COCLEAR

Tontura no último ano ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Tipo de tontura ( )vertigem ( )desequilíbrio ( )flutuação ( )pré-síncope

Sintomas NVG (náuseas, sudorese, taquicardia

( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Duração ( ) segundos ( ) minutos ( ) horas ( ) dias

Zumbido ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Se sim ( ) unilateral ( ) bilateral

Hipoacusia ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Se sim ( ) unilateral ( ) bilateral

Plenitude auricular ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Uso de lente / óculos ( ) SIM ( ) NÃO

Uso de aparelho auditivo ( ) SIM ( ) NÃO

Uso de aparelho para deambular ( ) SIM ( ) NÃO

Comorbidades ( ) SIM. Quais? ( ) NÃO

Medicamentos ( ) SIM. Quais? ( ) NÃO

CONSULO DE ALIMENTOS ESTIMULANTES/RICOS EM POTÁSSIO

Café ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Refrigerante ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Chá verde / preto/ mate ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Guaraná / açaí ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Chocolate ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Banana prata ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Melão ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Ameixa seca ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Álcool ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Frequência 1 a 2 vezes/ semana 3 vezes/ semana 1 vez/dia 2-3 vezes/dia + 3 vezes/dia ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Tabagismo, se SIM, qual(is)? ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR ( ) Cigarro ( ) Fumo de rolo ( ) Cachimbo ( ) Mascar fumo ( ) Charuto ( ) Outros: ___________ Frequência

( ) Pelo menos 1 vez/ dia ( ) 2 a 3 vezes/ dia ( ) 4 a 10 vezes/ dia

( ) 11 a 20 vezes/ dia ( ) > de 20 vezes/ dia

Ex-fumante ( ) SIM ( ) NÃO ( ) NS ( ) NR

Quanto tempo deixou de fumar? EXAME FÍSICO

Otoscopia ( ) normal ( ) alterada ( ) D ( ) E Avaliação dos pares

cranianos ( ) normal ( ) alterada

Romberg ( ) normal ( ) alterada

Coordenação – Índice-

nariz ( ) normal ( ) alterada

Coordenação -

Diadococinesia ( ) normal ( ) alterada

Dix-Hallpike ( ) normal ( ) alterada ( ) D ( ) E Nistagmo Espontâneo

( ) normal ( ) alterada

Nistagmo Evocado

Nistagmo Semi-

espontâneo ( ) normal ( ) alterada

Sacadas ( ) normal ( ) alterada ( ) D ( ) E

RVO cancelado ( ) normal ( ) alterada

Acuidade visual

dinâmica ( ) normal ( ) alterada

Head-Shake ( ) normal ( ) alterada ( ) D ( ) E Head-Impulse ( ) normal ( ) alterada ( ) D ( ) E

APÊNDICE B– Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃOEMSAÚDECOLETIVA

ÁREA DE CONCENTRAÇÃOEMSAÚDECOLETIVA

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Esclarecimentos

Este é um convite para o(a) senhor(a) participar da pesquisa Prevalência de vestibulopatia e fatores associados em idosos institucionalizados, que é coordenada pelo Prof. Dr. Kenio Costa de Lima.

Sua participação é voluntária, o que significa que o(a) senhor(a) poderá desistir a qualquer momento, retirando seu consentimento, sem que isso lhe traga nenhum prejuízo ou penalidade.

Essa pesquisa procura identificar idosos que tenham sintoma de tontura e fazer o diagnóstico de labirintite. Os idosos aptos a participarem da pesquisa constituem todos aqueles indivíduos com 60 anos ou mais de idade, dependentes ou não e residentes em Instituições de Longa Permanência de Natal-RN.

Caso decida aceitar o convite, o (a) senhor (a) será submetido(a) aos seguintes procedimentos: deverá responder a um questionário sobre sintomas e hábitos alimentares; a um exame físico que envolve exame dos ouvidos e exame da postura e coleta de sangue através da veia do braço.

Os riscos envolvidos com sua participação são: surgimento de hematomas no local em que o sangue for retirado, desequilíbrio ou surgimento de tontura no momento do examefísico. Estes riscos serão minimizados, pois os procedimentos serão realizados por profissionais treinados e capacitados.

O (a) senhor (a) terá os seguintes benefícios ao participar da pesquisa: se houver qualquer alteração de taxas sanguíneas, estas serão detectadas pelo exame e o (a) senhor (a) poderá ser encaminhado, caso deseje, para avaliação mais detalhada e tratamento por médicos especialistas no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), já que a pesquisa faz parte de um projeto desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Caso prefira um encaminhamento para alguma clínica privada, a médica pesquisadora poderá fazer este encaminhamento. Ainda como benefício do estudo, o diagnóstico de labirintite ou outras doenças do ouvido poderão ser melhor avaliados e o (a) senhor (a) poderá dispor de tratamento oferecido pela médica pesquisadora, que é otorrinolaringologista, e estará à disposição para realizar os procedimentos cabíveis que forem possíveis nas condições de cada instituição. Caso necessite de uma investigação mais aprofundada, ou acompanhamento mais minucioso, novamente o HUOL poderá ser utilizado como via de encaminhamento.

Todas as informações obtidas serão sigilosas e seu nome não será identificado em nenhum momento. Os dados serão guardados em local seguro e a divulgação dos resultados será feita de forma a não identificar os voluntários.

Se o(a) senhor(a) tiver algum gasto que seja devido à sua participação na pesquisa, o(a) senhor (a) será ressarcido, caso solicite.

Em qualquer momento, se o (a) senhor (a) sofrer algum dano comprovadamente decorrente desta pesquisa, o (a) senhor (a) terá direito a indenização.

O (a) senhor (a) ficará com uma cópia deste Termo e toda a dúvida que tiver a respeito desta pesquisa, poderá perguntar diretamente para Lidiane Maria de Brito Macedo Ferreira pelo e-mail lidianembm@yahoo.com.br ou pelo telefone (84)8803-2015.

Dúvidas a respeito da ética dessa pesquisa poderão ser questionadas ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN no endereço Praça do Campus, Campus Universitário, CP 1666, Natal, CEP 59.078- 970, Brasil ou pelo telefone (84) 3215-3135.

Consentimento Livre e Esclarecido

Declaro que compreendi os objetivos desta pesquisa, como ela será realizada, os riscos e benefícios envolvidos e concordo em participar voluntariamente da pesquisa Prevalência de vestibulopatia e fatores associados em idosos institucionalizados

E através deste consentimento, autorizo a mestranda Lidiane Maria de Brito Macedo Ferreira da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) – médica otorrinolaringologista e principal pesquisadora do projeto – a utilizar as informações obtidas mediante o que for falado, escrito ou visto em relação ao meu estado de saúde com a finalidade de desenvolver o trabalho científico mencionado nas áreas de otorrinolaringologia e saúde coletiva.

Autorizo também a publicação da pesquisa excluindo dados pessoais, de forma escrita, podendo utilizar descrições e resultados de exames. Concedo também o direito de retenção e uso para fins de ensino, divulgação em periódicos e/ou revistas científicas do Brasil e do exterior, mantendo a confidencialidade sobre minha identidade, podendo usar pseudônimos.

POLEGAR DIREITO Natal, __________________________.

De acordo,

______________________________________________________ (Nome em letra de forma)

______________________________________________________ (Participante da pesquisa)

Eu discuti as questões acima apresentadas com os indivíduos participantes do estudo ou com o seu responsável/cuidador. É minha opinião que o indivíduo entenda os riscos, benefícios e obrigações relacionadas a este projeto.

Pesquisador responsável:

Lidiane Maria de Brito Macedo Ferreira Telefone: (84) 8803-2015

Assinatura:

Documentos relacionados