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Ao término deste estudo, verificamos que a responsabilidade civil passou por grandes transformações até chegar ao estágio atual. Da vingança privada ao risco do empreendimento, muito se lutou para que a reparação dos danos fosse efetivada com equidade e razoabilidade. O ser humano se convenceu de que a força bruta não era o método adequado para compensar a agressão sofrida, e daí sofisticaram-se os mecanismos de solução de conflitos. A pena pecuniária deu lugar à pena corporal, tarifada de acordo com a extensão do dano. Além disso, o dever de indenizar passou a ser positivado, em cláusula geral, com o pressuposto de não lesar a ninguém nas relações jurídicas.

Entretanto, notou-se que, com o advento da Revolução Industrial, a estrutura tradicional de responsabilidade sofreu um abalo, uma vez que as novas máquinas acarretaram prejuízos significativos aos trabalhadores, os quais, por sua posição menos favorecida, tinham dificuldade em obter a reparação dos incidentes. Daí se desenvolveu a responsabilidade pela guarda da coisa, que culminou na responsabilidade por culpa presumida, e que depois foi convertida em responsabilidade objetiva, a qual tem guarida na teoria do risco, em que o agente é responsável pelo ônus do exercício de sua atividade. Nela, a culpa é elemento despiciendo para configurar a existência do dever de indenizar, devendo o agente provar que não houve nexo de causalidade entre o dano e atividade. Esse preceito tornou menos burocrático o acesso à justiça das vítimas, na busca da reparação.

Com o advento da sociedade de consumo de massa, surgiu a proteção às relações de consumo, a caracterização de consumidor e fornecedor e o reconhecimento daquele como elemento vulnerável, digno de amparo. No Brasil, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi o Diploma a condensar todos os princípios e direitos consumeristas, inovando no aspecto da responsabilidade do fornecedor, pelo fato ou vício do produto ou serviço. É a efetivação de um direito fundamental previsto na Constituição (art. 5º, XXXII, CF/88).

Vimos que o transporte público, objeto deste trabalho, é uma relação de consumo na modalidade de prestação de serviços públicos. Apesar de o Código Civil ser a norma principal a regular os transportes, não se pode olvidar dos princípios do CDC, tais como o dever de abstenção do fornecimento de serviços que possam causar danos aos consumidores, a prevenção e reparação de danos, a continuidade, eficiência e segurança dos serviços públicos, entre outros.

Assim, o transportador tem a obrigação de prestar um serviço de qualidade, que atenda às legítimas expectativas dos consumidores. Também deve resguardar a incolumidade de seus consumidores-usuários, evitando que lhes aconteça algum infortúnio no curso da viagem, do que somente se exonera quando provar caso fortuito ou força maior; inexistência do defeito ou culpa exclusiva do consumidor ou terceiro.

Analisamos, em seguida, se o assalto a ônibus é considerado uma excludente de responsabilidade. Demonstrou-se que a maioria dos julgadores e doutrinadores considera o assalto enquadrado na modalidade caso fortuito externo, ou seja,fato doloso de terceiro, alheio ao transporte, equiparado à força maior. Outros afirmam que o assalto é um fato previsível e conexo à atividade do transportador, devido à frequência com que ocorre nas grandes cidades.

Concluímos, por fim, que o assalto a veículo de transporte coletivo deixou de ser um evento imprevisível e inevitável, face à sua habitualidade, como demonstram os dados estatísticos e as reportagens citadas no último capítulo. É obrigação do transportador, como representante estatal no serviço de transporte coletivo, juntamente com as autoridades de segurança, coibir tal prática, de forma a tutelar a integridade dos passageiros.

É um assunto polêmico, em que os juízes ainda não encontraram solução definitiva, mas é salutar que se continue o diálogo, o confronto de ideias, de forma a estimular o senso crítico para que sejam decididas tais situações à luz dos direitos fundamentais, do princípio da dignidade humana, das normas de proteção e defesa do consumidor. Assim, busca-se a efetivação dos direitos sociais, protegidos pela Constituição, e a equidade nas relações contratuais entre consumidores e fornecedores.

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