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Com esse Trabalho de Conclusão de Curso, conhecemos a nossa Estrutura dos Poderes no Estado Democrático de Direito, adotada pela Constituição de 1988 e como funciona essa Estrutura. Para facilitar a apresentação, dividimos em três capítulos; no primeiro capítulo estudamos a respeito de como funciona a Estrutura dos Poderes; como se iniciou o princípio da Separação dos Poderes no Brasil; a competência de cada um dos Poderes e as funções típicas e atípicas de cada Poder.

O segundo capítulo, foi trabalhado o Estado de Direito; o Estado Democrático de Direito; o devido processo legal no Estado Democrático de Direito e o Federalismo no Estado Democrático de Direito.

No terceiro capítulo foram abordados os seguintes tópicos: as principais obrigações dos Três Poderes; a desorganização das Estruturas dos Poderes do Estado Democrático de Direito; e por fim abordamos se os Poderes estão trabalhando independentemente e harmonicamente entre si.

Com isso, estudamos um tema que é de extrema relevância para um Estado Democrático de Direito como é o Estado brasileiro com a finalidade de conhecer as instituições que integram a Estrutura dos Poderes.

A problemática que serviu para direcionar o trabalho foi: “A estrutura dos Poderes do Estado Democrático de Direito brasileira adotada pela Constituição de 1988 nos dias atuais se encontra em harmonia e independente, nas suas respectivas obrigações?”, em cima desse problema, que foi elaborado o Trabalho de Conclusão de Curso.

Depois de várias pesquisas em obras da área de Direito Constitucional, doutrinas sites institucionais, artigos acadêmicos e artigos científicos foram realizado o estudo sobre a temática para responder de alguma forma, o problema principal que norteou esse trabalho.

O que temos como um início de resposta, é que os Três Poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário, essas instituições da Estrutura dos Poderes do Estado Democrático de Direito, adotada pela Constituição de 1988, atualmente não estão conseguindo desenvolver na prática, o que a teoria pede de acordo com o art. 2 da Carta Magna.

A estrutura dos Poderes do Estado Democrático de Direito brasileiro, adotada pela Constituição de 1988 nos dias atuais, inicialmente não se encontra em harmonia e independente, nas suas respectivas obrigações, más até o que foi apresentado anteriormente, temos como respostas, que aparentemente, um Poder quer aparecer mais do que o outro, e toda a norma constitucional, que foi registrada na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, está sendo desrespeitada.

A doutrina da Separação dos Poderes existe para que haja um controle de um poder sobre o outro, a fim de que a ordem constitucional seja alcançada em sua plenitude. Já dizia Montesquieu128: “[...] todo homem que tem poder é levado a abusar dele. Vai até onde encontrar limites. Quem diria! A própria virtude precisa de limites. Para que não possam abusar do poder, pela disposição das coisas, o poder freie o poder”.

Ante as limitações do presente trabalho, não conseguimos obter respostas, para afirmar sobre o problema, e como o tema, por si só, existe certo nível de complexidade, seria de muita ousadia querer concluir com convicção, para responder, tanto para confirmar a problemática como para negar.

A melhor forma de responder a problemática, que serviu para a elaboração do trabalho, seja para contrariar a pergunta problema ou para responder a temática, tem que esclarecer que o resultado final dessa obra, não é conclusiva por inteiro. É preciso um estudo mais aprofundado, para tentar responder da melhor forma possível, o problema inicial.

128

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