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Após analisar os resultados obtidos nesse trabalho, conclui-se que a Microscopia Eletrônica de Varredura permitiu observar a diferença nas superfícies dos substratos antes e após o revestimento de DLC, além de localizar de forma rápida e eficiente, regiões que continham focos fúngicos.

A técnica de Microscopia de Força Atômica permitiu avaliar comparativamente a rugosidade do poliuretano com e sem revestimento de DLC. O aumento de rugosidade poderia facilitar a adesão fúngica, porém, observou-se que tanto o DLC puro quanto o DLC com cânfora foram capazes de reduzir a presença de colônias.

Através da contagem de colônias pode-se observar de maneira quantitativa a redução das UFC´s, nos substratos que continham os revestimentos de DLC com e sem cânfora. O revestimento de DLC com cânfora foi mais eficaz ao evitar a proliferação fungica, o efeito desse substância no filme de DLC foi observado pelo alargamento das bandas D e G características desse filme.

Tais fatos levam a crer que filmes finos de DLC contendo alguma substância antifúngica pode se tornar uma alternativa válida para a diminuição de infecção fúngica hospitalar, pois ao analisar os resultados, conclui-se que o DLC dificultou a adesão da levedura ao substrato e a cânfora foi capaz de reduzir consideravelmente a quantidade de UFC´s.

Ainda que exista grande número de pesquisas realizadas com revestimento de DLC em materiais metálicos, pouco se conhece sobre o uso de DLC em materiais poliméricos. O mesmo pode-se dizer com o DLC dopado; pois apesar de existirem estudos que citam a prata como possível meio de inibir o crescimento microbiano, são escassos os estudos sobre o uso de substâncias fúngicas.

5.1 TRABALHOS FUTUROS

Após a realização e avaliação dos resultados desse trabalho, pretende-se depositar filmes em pressões e potências menores para avaliar comparativamente a presença do efeito da cânfora, avaliar o efeito de concentração mínima inibitória estudar comparativamente via FTIR e Raman a influência do biofilme no deslocamento Raman.

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