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Partindo da hipótese que a reforma trabalhista ao realizar mudanças substanciais na legislação trabalhista no Brasil, sem a devida discussão com os atores sociais envolvidos, desnatura alguns direitos ao tempo que extingue outros. Tudo isso em afronta às garantias fundamentais constitucionalmente garantidas, e ainda, desconsiderando importantes acordos realizados pelo país no âmbito do Direito Internacional Público.

A partir de então, busca-se entender como a inserção do art. 507-A da CLT pela Lei 13.467/2017 (reforma trabalhista), ao estipular a arbitragem para empregados com rendimento superior a duas vezes o limite máximo estabelecido para os benefícios do Regime Geral de Previdência Social pode obstar o exercício do direito constitucional de acesso à justiça. Além disso, verifica-se a existência de impactos sociais decorrentes da aplicação da norma supramencionada e quais são eles.

É perceptível que a Lei 13.467/2017, ao enfraquecer o movimento sindical e as organizações coletivas no âmbito laboral, afronta o texto constitucional, e, fragiliza substancialmente os direitos sociais conquistados ao longo de séculos.

A flexibilização de direitos, a precarização do trabalho, a restrição do acesso dos trabalhadores à Justiça do Trabalho, o aumento do desemprego, a diminuição da renda, a ampliação da miséria e o crescimento do mercado informal são os primeiros sintomas do ataque promovido pela reforma trabalhista aos direitos sociais de segunda geração.

Os direitos fundamentais estão ameaçados pela lógica de mercado do capital neoliberal. Assim, se nada de concreto for feito, a redução e a flexibilização dos direitos fundamentais sociais serão cada vez mais constantes.

O controle de convencionalidade surge como alternativa promissora que pode e deve ser utilizado enquanto forma de proteção e resistência, em face dos ideários neoliberais que ora buscam se estabelecer, em detrimento aos direitos sociais, em particular, os trabalhistas.

Há uma ampliação substancial no papel institucional e social do Ministério Público do Trabalho amplia-se substancialmente, com vistas a garantir à sobrevivência do direito social do trabalho e de suas vertentes. Nesse caminhar, o MPT torna-se importante aliado para resistência à supressão de direitos e ao retrocesso social que podem advir da aplicação da Lei 13467/2017.

Não há um entendimento pacificado sobre a possibilidade de aplicação da arbitragem nos dissídios individuais trabalhistas. Os operadores do direito, sejam os doutrinadores, sejam os magistrados, divergem quanto à natureza dos créditos trabalhistas. O que existe hoje é uma posição majoritária pela aplicação do instituto da arbitragem.

As decisões dos Tribunais pelo não cabimento do instituto da arbitragem na seara trabalhista se fundamentam, principalmente, nos seguintes aspectos: na violação ao art. 114, § 1º, da CRFB/88, que limita a utilização do instituto da arbitragem aos dissídios coletivos; no caráter indisponível dos direitos sociais do trabalho, que em sua maioria são constitucionalmente tutelados (direitos fundamentais) e na hipossuficência do trabalhador ante o empregador nas relações de emprego.

Em contraponto, as decisões judiciais pelo cabimento do instituto da arbitragem na seara trabalhista se fundamentaram nos seguintes aspectos: na relatividade do caráter irrenunciável dos créditos trabalhistas; no uso da arbitragem somente após a extinção do contrato de trabalho e na inexistência de vício que macule a opção pelo juízo arbitral.

O uso da arbitragem como forma alternativa à jurisdição para resolução dos dissídios individuais trabalhistas depende de uma definição acerca da natureza dos créditos trabalhistas, bem como de ajustes no texto legal que corrijam as atecnias hoje existentes.

O Estado brasileiro perde cada vez mais espaço. Como consequência, diminui consideravelmente seu papel de garantidor da paz e do equilíbrio social, algo que a sociedade por si só é incapaz de propiciar. Nesse sentido vige a lei do mais forte. Na selva inóspita do sistema capitalista neoliberal, os poucos detentores dos meios de produção ditam as regras que submetem e subjugam a grande maioria. Falham as pessoas, falham as instituições. O interesse particular se sobrepõe ao coletivo e caminha-se apressadamente em direção ao abismo do caos social.

Concluiu-se que no concernente à primeira questão suscitada, a qual buscava entender se a aplicação do art.507-A da CLT causava óbice ao direito constitucional de acesso à justiça, a resposta é positiva.

Diante da redação confusa do dispositivo analisado e da existência de atecnias nas normas que ele veicula, conforme já detalhado alhures, sua aplicação sem os devidos ajustes implicará numa clara violação ao exercício do direito

constitucional de acesso à justiça, em especial, ao princípio da inafastabilidade da apreciação judicial que é, no ordenamento jurídico brasileiro, um dos corolários do amplo direito de acesso à justiça. Tal conclusão decorre da impossibilidade de acessar a via judicial para questionar os conflitos já decididos pelo juízo arbitral.

Em resposta ao segundo questionamento, o qual buscava identificar a existência de impactos sociais advindos da aplicação do art. 507-A da CLT, bem como quais seriam eles, a resposta também é afirmativa. Restou evidenciado a existência de impactos sociais.

A aplicação da referida norma representa um retrocesso social, pois estabelece regra visivelmente desfavorável ao obreiro, pois impõe quando da assinatura do contrato de trabalho, pode obstar o acesso ao mercado de trabalho, violando direitos sociais como ao trabalho e a dignidade da pessoa humana. Em decorrência disso, ao causar barreiras ao reingresso do trabalhador no mercado de trabalho, pode funcionar enquanto fomentador ao aumento do já expressivo mercado da informalidade.

Diante de todo os pontos mencionados no presente estudo, é possível concluir que a situação social extremamente adversa na qual se encontra o país desde o golpe parlamentar de 2016, o conduzirá a um cenário onde as perspectivas são cada vez mais obscuras.

O primeiro passo na longa caminhada à construção de um Brasil melhor e verdadeiramente democrático reivindica, em primeiro lugar, uma mudança cultural, em seguida, a instauração de uma política estatal centrada na prevalência do interesse público.

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