• Nenhum resultado encontrado

O consumo de pornografia é uma realidade em Portugal. A pornografia evoca as noções de sexo e prazer. Ao pensar em pornografia pensamos em: 1) Indústria pornográfica e aspetos negativos; 2) Categorias pornográficas; e 3) Propósitos do uso e aspetos positivos. Tal ilustra como a pornografia pode ser compreendida de formas diversificadas.

Evidenciou-se o papel preditor dos valores nas atitudes frente à pornografia. Com a priorização de valores pessoais (Experimentação e Realização), ênfase na satisfação de necessidades próprias e ações práticas, a predizer atitudes favoráveis; e a priorização de valores sociais (Normativa e Interativa), foco na preservação da ordem social e relações interpessoais, a predizer atitudes desfavoráveis frente à pornografia.

Quase todos veem pornografia. Ao verificar-se a tríade valores-atitudes- comportamento, com a priorização dos valores de Experimentação a desencadear atitudes favoráveis frente à pornografia que levam ao consumo de pornografia, este estudo tem importância. Salienta a relação entre os aspetos psicossociais, valores e atitudes, e o comportamento de consumo de pornografia.

32

Referências

Alarcón, R., Iglesia, J., Casado, N., & Montejo, A. (2019). Online porn addiction: What we know and what we don’t – a systematic review. Journal of Clinical Medicine, 8(1),

91. doi:10.3390/jcm8010091

Alferes, V. R. (1997). Encenações e comportamentos sexuais: Para uma psicologia social da sexualidade. Porto: Edições Afrontamento.

Attwood, F. (2005). What do people do with porn? Qualitative research into the consumption, use, and experience of pornography and other sexually explicit media. Sexuality and Culture, 9(2), 65-86. doi:10.1007/s12119-005-1008-7

Baumel, C., Silva, P., Guerra, V., Garcia, A., & Trindade, Z. (2019). Atitudes de jovens frente à pornografia e suas consequências. Psico-USF, 24(1), 131-144. doi:10.1590/1413-82712019240111

Beckwith, H., & Morrow, J. A. (2005). Sexual attitudes of college students: The impact of religiosity and spirituality. College Student Journal, 39(2), 357-366.

Blais-Lecours, S., Vaillancourt-Morel, M.-P., Sabourin, S., & Godbout, N. (2016). Cyberpornography: Time use, perceived addiction, sexual functioning, and sexual satisfaction. Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking, 19(11), 649-655. doi:10.1089/cyber.2016.0364

Brown, C. C., Durtschi, J. A., Carroll, J. S., & Willoughby, B. J. (2017). Understanding and predicting classes of college students who use pornography. Computers in Human Behavior, 66, 114-121. doi:10.1016/j.chb.2016.09.008

Bui, T. (2017, 15 de setembro). The economics of pornography stripped down. Disponível em http://economicstudents.com/2017/09/economics-pornography-stripped/#_ftn9

Camargo, B. V., & Justo, A. M. (2013). IRAMUTEQ: Um software gratuito para análise de dados textuais. Temas em Psicologia, 21(2), 513-518. doi:10.9788/TP2013.2-16 Cardoso, J., Ramos, C., Almeida, T. (2019). Portuguese version of the Cyber Pornography

Use Inventory-9: Psychometric properties and gender invariance. Journal of Sex & Marital Therapy, 26, 1-10. doi:10.1080/0092623X.2019.1594477

33 Cardoso, J., Ramos, C., Almeida, T., Gomes, A., Fernandes, A., & Ribeiro, R. (2018). Cyber Pornography Use Inventory-9: Factor structure and psychometric properties in the Portuguese population. Journal of Sexual Medicine, 15(3), 177-177. doi:10.1016/j.jsxm.2018.04.119

Carvalheira, A., Træen, B., & Štulhofer, A. (2015). Masturbation and pornography use among coupled heterosexual men with decreased sexual desire: How many roles of masturbation? Journal of Sex & Marital Therapy, 41(6), 626-635. doi:10.1080/0092623X.2014.958790

Carvalho, J., Czop, O., Rocha, M., Nobre, P., & Soares, S. (2018). Gender differences in the automatic attention to romantic vs sexually explicit stimuli. Journal of Sexual Medicine, 15(8), 1083-1092. doi:10.1016/j.jsxm.2018.06.008

Carvalho, J., Gomes, A. Q., Laja, P., Oliveira, C., Vilarinho, S., Janssen, E., & Nobre, P. (2013). Gender differences in sexual arousal and affective responses to erotica: The effects of type of film and fantasy instructions. Archives of Sexual Behavior, 42(6), 1011-1019. doi:10.1007/s10508-013-0076-2

Chan, T. (2001). Dotsex education. Telecom Asia, 38-38.

Chi, X., Yu, L., & Winter, S. (2012). Prevalence and correlates of sexual behaviors among university students: a study in Hefei, China. BioMed Central Public Health, 12(1), 972. doi:10.1186/1471-2458-12-972

Cooper, A. (1998). Sexuality and the Internet: Surfing into the new millennium. CyberPsychology & Behavior, 1(2), 187-193. doi:10.1089/cpb.1998.1.187

Cooper, A., Morahan-Martin, J., Mathy, R. M., & Maheu, M. (2002). Toward an increased understanding of user demographics in online sexual activities. Journal of Sex and Marital Therapy, 28(2), 105-129. doi:10.1080/00926230252851861

Davison, W. P. (1983). The third-person effect in communication. Public Opinion Quarterly, 47(1), 1–15.

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, DPLP. (2018). Pornografia. Disponível em

https://www.priberam.pt/dlpo/pornografia

Esteves, M. (2018, abril). Tecnologia e sexo. At ShARE-UP, What can technology change? – Perspetivas, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto.

34 Estramiana, J. L. A., Pereira, C. R., Monter, M. R., & Zlobina, A. (2013). Valores sociais. In L. Camino, A. R. R. Torres, M. E. O. Lima, & M. E. Pereira (Orgs.), Psicologia Social: Temas e Teorias (2ª Ed., pp. 309-353). Brasília: Technopolitik.

Fisher, W. A., & Barak, A. (2001). Internet pornography: A social psychological perspective on Internet sexuality. The Journal of Sex Research, 38(4), 312-323. doi:10.1080/00224490109552102

Gomes, A., Fernandes, A., Ribeiro, R., & Cardoso, J. (2018). Ciberpornografia e atitudes sexuais em estudantes universitários: Estudo exploratório. In I. Leal, S. V. Humboldt, C. Ramos, A. Ferreira-Valente, & J. L. P. Ribeiro (Eds.), 12º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde – Actas (pp. 33-42). Lisboa: Instituto Superior de Psicologia Aplicada.

Gomes, A., Fernandes, A., Ribeiro, R., Cardoso, J., & Ramos, C. (2018). Perceived addiction to online pornography and sexual attitudes in Portuguese college students. Journal of Sexual Medicine, 15(3), 390-390. doi:10.1016/j.jsxm.2018.04.586

Gouveia, V. (2016). Teoria funcionalista dos valores humanos: Áreas de estudo e aplicações. São Paulo: Vetor.

Gouveia, V. V. (2013). Teoria funcionalista dos valores humanos: Fundamentos, aplicações e perspetivas. São Paulo: Casa do Psicólogo.

Guerra, V. M., Andrade, F. C. B., & Dias, M. R. (2004). Atitudes de estudantes universitários frente ao consumo de materiais pornográficos. Estudos de Psicologia, 9(2), 269-277. doi:10.1590/S1413-294X2004000200008

Guerra, V. M., & Gouveia, V. V. (2011). Sexo antes ou depois? A influência dos valores humanos e da experiência sexual no liberalismo/conservadorismo sexual. In S. C. S. Fernandes, C. E. Pimentel, V. V. Gouveia, & J. L. Álvaro (Eds.), Psicologia Social: Perspetivas atuais e evidências empíricas (pp. 225-251). São Paulo: Casa do Psicólogo.

Guerra, V. M., Gouveia, V. V., Sousa, D. M., Lima, T. J., & Freires, L. A. (2012). Sexual Liberalism-Conservatism: The effect of human values, gender, and previous sexual experience. Archives of Sexual Behavior, 41(4), 1027-1039. doi:10.1007/s10508- 012-9936-4

35 Hald, G. M., Seaman, C., & Linz, D. (2014). Sexuality and pornography. In D. Tolman, L. Diamond, J. Bauermeister, W. George, J. Pfaus, & M. Ward (Eds.), APA Handbook of sexuality and Psychology: Contextual approaches (Vol. 2, pp. 3-35). Washington, DC: American Psychological Association.

Hare, K., Gahagan, J., Jackson, L., & Steenbeeck, A. (2014). Perspectives on “pornography”: Exploring sexually explicit Internet movies’ influences on canadian young adults’ holistic sexual health. The Canadian Journal of Human Sexuality, 23(3), 148-158. doi:10.3138/cjhs.2732

Hayes, A. (2013). Introduction to mediation, moderation, and conditional process analysis: A regression-based approach. New York: The Guilford Press.

Hofstede Insights. (2019). Country comparison. Disponível em https://www.hofstede- insights.com/country-comparison/portugal/

Inglehart, R. (1997). Modernization and postmodernization: Cultural, economic, and political change in 43 societies. New Jersey: Princeton University Press.

Johnson, J. A. (2011). Mapping the feminist political economy of the online comercial pornography industry: A network approach. International Journal of Media and Cultural Politics, 7(2), 189-208. doi:10.1386/macp.7.2.189_1

Krüger, H. (2013). Ideologias, sistemas de crenças e atitudes. In L. Camino, A. R. R. Torres, M. E. O. Lima, & M. E. Pereira (Orgs.), Psicologia Social: Temas e Teorias (2ª Ed., pp. 261-308). Brasília: Technopolitik.

Lam, C. B., & Chan, D. K.-S. (2007). The use of cyberpornography by young men in Hong Kong: Some psychosocial correlates. Archives of Sexual Behavior, 36(4), 588-598. doi:10.1007/s10508-006-9124-5

Lee, B., & Tamborini, R. (2005). Third-person effect and Internet pornography: The influence of collectivism and Internet self-efficacy. Journal of Communication, 55(2), 292-310. doi:10.1093/joc/55.2.292

Lins, S., Poeschl, G., Lima, T. J. S., Souza, L. E. C. S., & Pereira, C. R. (2016). Adaptation and validation of the psychosocial values questionnaire to the context of brazilian

36 and portuguese teenagers. Psicologia: Reflexão e Crítica, 29(12), 1-10. doi:10.1186/s41155-016-0013-0

Lo, V., & Wei, R. (2005). Exposure to Internet pornography and Taiwanese adolescents’ sexual attitudes and behavior. Journal of Broadcasting & Electronic Media, 49(2), 221-237. doi:10.1207/s15506878jobem4902_5

Lo, V., So, C. Y. K., & Zhang, G. (2010). The influence of individualism and collectivism on Internet pornography exposure, sexual attitudes, and sexual behavior among college students. Chinese Journal of Communication, 3(1), 10-27. doi:10.1080/17544750903528724

Lopes, G. (2018, abril). Tecnologia e sexo. At ShARE-UP, What can technology change? – Perspetivas, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto.

Lorvick, J., Bourgois, P., Wenger, L. D., Arreola, S. G., Lutnick, A., Wechsberg, W. M., & Kral, A. H. (2012). Sexual pleasure and sexual risk among women who use methamphetamine: A mixed methods study. International Journal of Drug Policy, 23(5), 385-392. doi:10.1016/j.drugpo.2012.07.005

Luquis, R. R., Brelsford, G. M., & Rojas-Guyler, L. (2012). Religiosity, spirituality, sexual attitudes, and sexual behaviors among college students. Journal of Religion and Health, 51(3), 601-614. doi:10.1007/s10943-011-9527-z

Marques, C., Silva, A. D., Taveira, M. C., & Gouveia, V. (2016). Functional theory of values: Results of a confirmatory factor analysis with Portuguese youths.

Interamerican Journal of Psychology, 50(3), 392-401.

doi:10.30849/rip/ijp.v50i3.111

Martellozzo, E., Monaghan, A., Adler, J. R., Davidson, J., Leyva, R., & Horvath, M. A. H. (2017). “…I wasn’t sure it was normal to watch it…” A quantitative and qualitative examination of the impact of online pornography on the values, attitudes, beliefs and behaviours of children and young people. London: Middlesex University, NSPCC, OCC.

Medium. (2017, 19 de fevereiro). How big is the porn industry? Disponível em

https://medium.com/@Strange_bt_True/how-big-is-the-porn-industry- fbc1ac78091b

37 Mellema, A., & Bassili, J. N. (1995). On the relationship between attitudes and values: Exploring the moderating effects of self-monitoring and self-monitoring schematicity. Personality and Social Psychology Bulletin, 21(9), 885-892. doi:10.1177/0146167295219002

Morgan, E. M. (2011). Associations between young adults’ use of sexually explicit materials and their sexual preferences, behaviors, and satisfaction. Journal of Sex Research, 48(6), 520-530. doi:10.1080/00224499.2010.543960

Pachankis, J. E., Buttenwieser, I. G., Bernstein, L. B., & Bayles, D. O. (2013). A longitudinal, mixed methods study of sexual position identity, behavior, and fantasies among young sexual minority men. Archives of Sexual Behavior, 42(7), 1107-1368. doi:10.1007/s10508-013-0090-4

Pascoal, P. (2017). Editorial comment on “profiles of cyberpornography use and sexual well- being in adults”. Journal of Sexual Medicine, 14(1), 86-86. doi:10.1016/j.jsxm.2016.11.319

Pasquali, L., Souza, M. S. C., & Tanizaki, T. Y. (1985). Escala de atitude diante da sexualidade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, 1(2), 175-194.

Pereira, C., Camino, L., & Costa, J. B. (2005). Um estudo sobre a integração dos níveis de análise dos sistemas de valores. Psicologia: Reflexão e Crítica, 18(1), 16-25. doi:10.1590/S0102-79722005000100004

Petersen, J. L., & Hyde, J. S. (2010). A meta-analytic review of research on gender differences in sexuality, 1993-2007. Psychological Bulletin, 136(1), 21-38. doi:10.1037/a0017504

Pinto, P., Nogueira, C., & Oliveira, J. (2010). Debates feministas sobre pornografia heteronormativa: Estéticas e ideologias da sexualização. Psicologia: Reflexão e Crítica, 23(2), 374-383. doi:10.1590/S0102-79722010000200020

Pornhub. (2018). 2018 year in review. Disponível em

https://www.pornhub.com/insights/2018-year-in-review

Público. (2019, 3 de abril). Pornhub: Portugal é um dos 40 países que mais vêem pornografia. Disponível em https://www.publico.pt/2019/04/03/p3/noticia/portugal- 40-paises-ve-pornografia-1867936

38 Raposo, E. (2018). Relationship between pornography consumption and sexual health (dissertação de mestrado). Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto, Porto.

Rasmussen, K. (2016). A historical and empirical review of pornography and romantic relationships: implications for family researchers. Journal of Family Theory and Review, 8, 173-191. doi:10.1111/jftr.12141

Ratinaud, P. (2009). IRAMUTEQ: Interface de R pour les Analyses Multidimensionnelles de Textes et de Questionnaires [Computer software]. Disponível em

http://www.iramuteq.org

Rechter, E., & Sverdlik, N. (2016). Adolescents’ and teachers’ outlook on leisure activities: Personal values as a unifying framework. Personality and Individual Differences, 99, 358-367. doi:10.1016/j.paid.2016.04.095

Rissel, C., Richters, J., de Visser, R. O., McKee, A., Yeung, A., & Caruana, T. (2016). A profile of pornography users in Australia: Findings from the second Australian study of health and relationships. The Journal of Sex Research, 00(00), 1-14. doi:10.1080/00224499.2016.1191597

Rokeach, M. (1973). The nature of human values. New York: The Free Press.

Rosenberg, S., & Jones, R. (1972). A method for investigating and representing a person’s implicit theory of personality: Theodore Dreiser’s view of people. Journal of Personality and Social Psychology, 22(3), 373-386. doi:10.1037/h0032891

Saramago, M., Cardoso, J., & Leal, I. (2019). Pornography use by sex offenders at the time of the index offense: Characterization and predictors. Journal of Sex and Marital Therapy. doi:10.1080/0092623X.2018.1562501

Schwartz, S. H. (1992). Universals in the content and structure of values: Theoretical advances and empirical tests in 20 countries. In M. P. Zanna (Ed.), Advances in Experimental Social Psychology (Vol. 25, pp. 1-65). Orlando: Academic Press. Short, M. B., Black, L., Smith, A. H., Wetterneck, C. T., & Wells, D. E. (2012). A review

of Internet pornography use research: Methodology and content from the past 10 years. Cyberpsychology, Behavior, and Social Networking, 15(1), 13-23. doi:10.1089/cyber.2010.0477

39 Tarrant, S. (2016). The pornography industry: What everyone needs to know. Oxford:

Oxford University Press.

Tashakkori, A., & Teddlie, C. (2003). Principles of mixed methods and mulitmethod research design. In A. Tashakkori & C. Teddlie (Eds.), Handbook of mixed methods in social & behavioural research (pp. 189-1991). Thousand Oaks, CA: Sage Publications, Inc.

Træen, B., Nilsen, T. S., & Stigum, H. (2006). Use of pornography in traditional media and on the Internet in Norway. The Journal of Sex Research, 43(3), 245-254. doi:10.1080/00224490609552323

Watson, M. A., & Smith, R. D. (2012). Commentary – Positive porn: Educational, medical, and clinical uses. American Journal of Sexuality Education, 7(2), 122-145. doi:10.1080/15546128.2012.680861

World Health Organization, WHO. (2006). Defining sexual health: Report of a technical consultation on sexual health, 28-31 January 2002. Geneva: World Health Organization.

Wright, P. J., Tokunaga, R. S., Kraus, A., & Klann, E. (2017). Pornography consumption and satisfaction: A meta-analysis. Human Communication Research, 43, 315-343. doi:10.1111/hcre.12108

Zillmann, D., & Bryant, J. (1988). Effects of prolonged consumption of pornography on family values. Journal of Family Issues, 9(4), 518-544. doi:10.1177/019251388009004006

40

Apêndices A – Questionário

Consumo de materiais pornográficos em Portugal

Informações sobre o estudo e consentimento informado

Introdução e contexto: Convido-o a participar no estudo Consumo de materiais

pornográficos em Portugal, que está a ser realizado no âmbito da minha dissertação de mestrado em Psicologia, pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP).

Objetivos do estudo e procedimentos: O objetivo deste estudo é conhecer a sua opinião face ao consumo de materiais pornográficos. A participação no estudo envolve a resposta

a questões sobre consumo de materiais pornográficos, atitudes face ao consumo de materiais pornográficos, valores humanos básicos, etc. Também serão pedidos alguns dados pessoais, como idade, género, informações relativamente a escolaridade, situação profissional, rendimento aproximado do agregado familiar. Em nenhum momento será pedido o seu nome, correio eletrónico ou outro dado que o possa identificar pessoalmente, garantindo o seu anonimato. O questionário demora cerca de 13 minutos a preencher. Não existem respostas boas ou más, nem respostas certas ou erradas. Só interessa a sua opinião pessoal.

Elegibilidade: Poderá participar neste estudo qualquer pessoa com, pelo menos, 18 anos de

idade.

Riscos e benefícios: Não há riscos previsíveis associados à sua participação neste estudo.

Embora este estudo não o beneficie pessoalmente, espero que os resultados ajudem a conhecer melhor o modo como as pessoas pensam sobre os assuntos focados no questionário. Considero também que a participação neste estudo será interessante e informativa e/ou lhe vai permitir refletir sobre questões importantes.

Participação voluntária: A participação neste estudo é totalmente voluntária. É livre de

recusar participar ou de parar de responder a qualquer momento (para isso, basta fechar o browser).

Confidencialidade e anonimato: As suas respostas são totalmente anónimas e

41 agregada, ou seja, no conjunto das respostas dadas por todas as pessoas que respondem ao estudo.

Responsável pelo tratamento de dados e encarregado pela proteção dos dados: A

mestranda Rita Castro, sob orientação do professor Samuel Lins, será a responsável pelo tratamento e proteção dos dados recolhidos neste questionário, comprometendo-se a respeitar e a salvaguardar a privacidade e confidencialidade das suas respostas; assegurar a proteção dos seus dados pessoais; respeitar as normas e orientações nacionais e europeias aplicáveis ao seu tratamento e armazenamento.

Finalidade do tratamento de dados e disseminação dos resultados: A recolha e

tratamento de dados é, exclusivamente, para fins de investigação científica. Os resultados finais do estudo poderão ser publicados em revistas científicas e jornais académicos ou apresentados em seminários, conferências, aulas ou outras atividades académicas.

Contacto: Para esclarecer qualquer questão acerca deste estudo poderá contactar a

responsável, Rita Castro, através do endereço eletrónico up201403361@fpce.up.pt.

a) Declaro que tenho 18 anos ou mais; li e compreendi as informações acima e aceito

participar de livre vontade neste estudo. Sim __ Não __

b) Autorizo a recolha, tratamento e armazenamento dos dados pessoais acima identificados

para o fim a que se destinam – investigação científica. Sim __ Não __

42

Para começar…

1. Quando pensa na palavra “PORNOGRAFIA”, quais são as cinco primeiras palavras ou

expressões que lhe vêm espontaneamente à cabeça? Depois, para cada palavra ou expressão, diga, por favor, se ela tem uma conotação negativa ou positiva, assinalando o número de 1 a 5, que melhor representa a sua resposta.

Resposta 1: _______________________________________________ Resposta 2: _______________________________________________ Resposta 3: _______________________________________________ Resposta 4: _______________________________________________ Resposta 5: _______________________________________________

1.1. Conotação da palavra ou expressão da “Resposta 1”:

1 = Muito negativa 2 = Negativa 3 = Nem negativa nem positiva 4 = Positiva 5 = Muito positiva

1.2. Conotação da palavra ou expressão da “Resposta 2”:

1 = Muito negativa 2 = Negativa 3 = Nem negativa nem positiva 4 = Positiva 5 = Muito positiva

1.3. Conotação da palavra ou expressão da “Resposta 3”:

1 = Muito negativa 2 = Negativa 3 = Nem negativa nem positiva 4 = Positiva 5 = Muito positiva

1.4. Conotação da palavra ou expressão da “Resposta 4”:

1 = Muito negativa 2 = Negativa 3 = Nem negativa nem positiva 4 = Positiva 5 = Muito positiva

1.5. Conotação da palavra ou expressão da “Resposta 5”:

1 = Muito negativa 2 = Negativa 3 = Nem negativa nem positiva 4 = Positiva 5 = Muito positiva

43

Antes de continuar…

2. Complete, por favor, a seguinte afirmação selecionando a opção que melhor traduz a

sua posição. Relativamente ao consumo de pornografia… Eu sou contra o consumo de pornografia.

Eu sou a favor do consumo de pornografia. Eu sou indiferente.

Consumo de materiais pornográficos

3. Agora, seguem-se algumas questões sobre consumo de materiais pornográficos. 3.1. Alguma vez consumiu materiais pornográficos (e.g., revistas, livros, sites

pornográficos)? Sim __ Não __

3.2. Que idade tinha quando consumiu materiais pornográficos pela primeira vez? _____ 3.3. Quão frequentemente consome materiais pornográficos?

1 = Nunca 2 = Menos de uma vez por ano 3 = Uma vez por ano 4 = Algumas vezes por ano 5 = Uma vez por mês 6 = Duas/três vezes por mês 7 = Uma/duas vezes por semana 8 = Três/seis vezes por semana 9 = Uma vez por dia 10 = Mais de uma vez por dia

3.4. Em geral, que materiais pornográficos consome (selecione todas as opções que se lhe

aplicam)? Canais televisivos __ Livros (e.g., eróticos, Kamasutra) __ Revistas (e.g., FHM, Playboy) __ Sites pornográficos (e.g., RedTube, YouPorn, Beeg) __ Outro __________

3.5. Em geral, o que o/a leva a consumir materiais pornográficos (selecione todas as opções

que se lhe aplicam)? Aprender a desempenhar atos sexuais __ Aprender a desempenhar um ato sexual não familiar __ Atividade de excitação com a/o parceira/o __ Curiosidade __ Entretenimento __ Masturbação __ Obter inspiração para atos sexuais __ Preencher fantasias __ Procurar informação sobre saúde sexual __ Verificar se um interesse/desejo sexual é “normal” __ Outro __________

3.6. Quanto gasta (em dinheiro) com o consumo de materiais pornográficos?

1 = Não gasto nada

2 3 4 5 = Gasto

44

Ainda, relativamente ao consumo de materiais pornográficos: 4. O uso de materiais pornográficos é:

a) Nocivo 1 2 3 4 5 Benéfico

b) Desagradável 1 2 3 4 5 Agradável

c) Imprudente 1 2 3 4 5 Prudente

Seguem-se, abaixo, algumas afirmações sobre o uso de materiais pornográficos. 1.1. Leia cada afirmação cuidadosamente e indique o grau em que concorda ou discorda de

cada uma delas, circulando um dos NÚMEROS de acordo com a seguinte escala de resposta: 1 = Discordo totalmente 2 3 = Nem concordo nem discordo 4 5 = Concordo totalmente

4.1.1. Eu usaria materiais pornográficos para aumentar o meu

prazer sexual. 1 2 3 4 5

4.1.2. É certo obter informações sobre sexualidade através de

materiais pornográficos. 1 2 3 4 5

4.1.3. Comprar materiais pornográficos para obter satisfação sexual

é bom. 1 2 3 4 5

4.1.4. O uso de materiais pornográficos prejudica a formação

sexual dos indivíduos. 1 2 3 4 5

4.1.5. O uso de materiais pornográficos prejudica a relação com a/o

parceira/o. 1 2 3 4 5

4.1.6. O uso de materiais pornográficos ajuda a obter satisfação

sexual. 1 2 3 4 5

4.1.7. Consumir materiais pornográficos aumenta o prazer. 1 2 3 4 5

4.1.8. Eu consumiria materiais pornográficos para aumentar as

minhas fantasias. 1 2 3 4 5

4.1.9. É certo aumentar o prazer recorrendo à pornografia. 1 2 3 4 5

4.1.10. É correto utilizar materiais pornográficos para ter mais

fantasias. 1 2 3 4 5

4.1.11. Pessoas que adquirem materiais pornográficos tendem a

isolar-se das outras pessoas. 1 2 3 4 5

4.1.12. Materiais pornográficos são boas fontes de informação sobre

sexualidade. 1 2 3 4 5

4.1.13. O consumo de materiais pornográficos vicia. 1 2 3 4 5

4.1.14. Os materiais pornográficos tornam o sexo banal. 1 2 3 4 5

4.1.15. A utilização de materiais pornográficos melhora a relação

com a/o parceira/o. 1 2 3 4 5

4.1.16. Eu procuraria materiais pornográficos para obter

45

4.1.17. A banalização do sexo, causada pelos materiais

pornográficos, é má. 1 2 3 4 5

4.1.18. A utilização de pornografia é prejudicial, pois vicia. 1 2 3 4 5

4.1.19. Pessoas que utilizam materiais pornográficos têm mais

fantasias. 1 2 3 4 5

4.1.20. Eu compraria materiais pornográficos para melhorar a minha

relação com a/o minha/meu parceira/o. 1 2 3 4 5

4.1.21. As informações sobre sexualidade disponíveis nos materiais

pornográficos são prejudiciais para a formação sexual. 1 2 3 4 5

4.1.22. Eu utilizaria materiais pornográficos para obter mais

satisfação sexual. 1 2 3 4 5

4.1.23. O uso de materiais pornográficos pode colocar em risco um

relacionamento. 1 2 3 4 5

4.1.24. Comprar materiais pornográficos para melhorar a relação

com a/o parceira/o é correto. 1 2 3 4 5

Segue-se, agora, uma secção relativa aos valores…

2. Por favor, leia atentamente a lista de valores descritos a seguir, considerando o seu

conteúdo. Utilizando a escala de resposta abaixo, selecione um número ao lado de cada

valor, para indicar em que medida o considera importante como um princípio que guia a sua vida. 1 = Totalmente não importante 2 3 = Mais ou menos importante 4 5 = Extremamente importante

5.1. APOIO SOCIAL. Obter ajuda quando a necessite; sentir que

não está só no mundo. 1 2 3 4 5

5.2. ÊXITO. Obter o que se propõe; ser eficiente em tudo que faz. 1 2 3 4 5

5.3. SEXUALIDADE. Ter relações sexuais; obter prazer sexual. 1 2 3 4 5

5.4. CONHECIMENTO. Procurar notícias atualizadas sobre

assuntos pouco conhecidos; tentar descobrir coisas novas sobre o mundo.

1 2 3 4 5

5.5. EMOÇÃO. Desfrutar desafiando o perigo; buscar aventuras. 1 2 3 4 5

5.6. PODER. Ter poder para influenciar os outros e controlar

decisões; ser o chefe de uma equipa. 1 2 3 4 5

5.7. AFETIVIDADE. Ter uma relação de afeto profunda e

duradoura; ter alguém para compartilhar os seus êxitos e

Documentos relacionados