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Neste trabalho, procurou-se avaliar, os retornos anormais das empresas que ingressaram nas carteiras de 2006 e 2007 do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE).

O ISE é um índice relativamente novo do mercado de capitais brasileiro, e tem como intuito fornecer um selo, que garante à empresa, que a mesma foi avaliada dentro dos critérios de sustentabilidade estabelecidos pela BOVESPA e pelo CES – FGV.

As análises dos retornos foram feitas de formas distintas e, buscou-se neste estudo investigar a hipótese da existência de retornos anormais acumulados, quando do anúncio da carteira do ISE de uma forma ampliada. As amostras são constituídas pelos valores das ações das empresas pertencentes às Carteiras anunciadas em 2006 e 2007, confrontadas com índice de mercado Ibovespa. Como forma de expandir as conclusões, foram analisadas Carteiras formadas por empresas que não aderiram aos níveis de governança diferenciados da Bovespa (Nível 2 e Novo Mercado). Foram feitas, também, análises excluindo-se as instituições financeiras, pois, existe grande discussão se as ações dos bancos são as responsáveis pela maior parte da valorização da Carteira do ISE.

Para tornar o estudo mais robusto, os retornos anormais das empresas da primeira Carteira foram confrontados com empresas do mesmo setor econômico, porém, que não participam do ISE, chamados neste trabalho de grupo de controle. Devido às empresas fazerem parte do mesmo segmento, os resultados com o grupo de controle são os principais.

Os resultados referentes às amostras das carteiras 2006 e 2007, quando comparadas com o índice de mercado, não apresentam retornos anormais estatisticamente significantes, nem positivos e nem negativos. Não se pode, desta forma, rejeitar a hipótese nula de que as empresas participantes da Carteira do ISE trazem retornos anormais aos seus acionistas. Portanto não foi possível detectar nem ganho e nem destruição de valor das companhias, por participarem da Carteira do ISE.

No tocante aos resultados obtidos da análise das empresas que não fazem parte de níveis diferenciados de governança corporativa, mas, que foram anunciadas como participantes das Carteiras do ISE, houve indícios de reconhecimento do mercado. Os resultados inferem que, as empresas da Carteira 2007 Nível 1 tiveram resultados estatisticamente significantes, em período prévio e posterior ao anúncio. Há alguma evidência de que, a inclusão da empresa no índice demonstre ao mercado que a mesma tem em sua estrutura, práticas que podem diferenciá-la das demais.

Em relação aos resultados apresentados para a Carteira do Grupo de Controle, os dados demonstram que, há retornos anormais em datas próximas ao anúncio da inclusão da empresa na Carteira do ISE, com nível de significância estatística bastante elevado (menor que 1%) e com rapidez. Esta inferência pode indicar que, o mercado remunera de melhor forma as empresas que adotam práticas de sustentabilidade, quando comparadas com empresas pares do mesmo segmento ou setor. Este mesmo resultado foi confirmado na janela -2 a +2, por meio de Teste Não-Paramétrico.

Pelo fato das empresas do Grupo de Controle fazerem parte do mesmo segmento ou classificação econômica das empresas do ISE, diminui-se a possibilidade de que eventos isolados enviesassem os resultados, pois, fazendo parte do mesmo grupo setorial, estas empresas também seriam afetadas no caso de ocorrências que impactassem as empresas do ISE.

Resumidamente, e tendo em vista os objetivos propostos neste trabalho, os resultados obtidos remetem-nos a algumas considerações relevantes: o mercado de capitais reage de forma rápida, remunerando ações de empresas que fazem parte da Carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial, quando comparadas às empresas que não fazem parte da carteira, mas que, atuam no mesmo segmento econômico. Por outro lado, resultados não conclusivos foram obtidos, quando se comparam tais empresas a um índice de mercado. Os dados também revelam resultados não conclusivos em relação à participação dos bancos na carteira, porém, há indícios de que, as empresas com níveis de governança menos rígidos podem trazer valor ao acionista, quando fazem parte do ISE. Da mesma forma, não foi possível afirmar que, empresas que fazem parte dos índices de sustentabilidade diminuem valor ao acionista.

Uma das limitações deste estudo é o pequeno número de empresas participantes, o que poderia não garantir a normalidade dos retornos. Outro ponto importante se refere à data de anúncio: todas empresas são apresentadas no mesmo dia e alguns autores defendem que, a falta de expectativa em relação a um evento é pré-requisito importante, pois, a existência de fatores inesperados é o que fortalece a metodologia de estudo de evento (MCWILLIANS; SIEGEL, 1997).

Pode-se ainda inferir sobre os resultados com base na Teoria Informacional de Eficiência de Mercado (FAMA, 1970). Se o mercado fosse eficiente na forma semi-forte, as práticas das empresas que fazem parte do ISE deveriam já estar presentes nos preços das ações, em data anterior ao anúncio da carteira e, portanto, retornos anormais não deveriam ser reportados.

Com relação à formação do Grupo de Controle, sabe-se que o mercado de capitais brasileiro é bastante concentrado. Em vários segmentos, as maiores empresas já fazem parte da Carteira do ISE, e a obtenção de empresas similares é mais complexa. Fatores como diferenças em termos de faturamento e porte das empresas podem ter influenciado os resultados de alguma forma. A presença dos bancos nesta carteira também se mostra forte, e notadamente, todos os grandes bancos já estão no ISE, dificultando a criação de matches muito próximos.

Enfim, novos estudos podem ser realizados com intuito de se avaliar os retornos anormais das empresas que foram incluídas em índices de sustentabilidade. Pesquisas com amostras que incluam outras carteiras, de outros anos, no Brasil, podem adicionar elementos que tornem os resultados mais robustos. Pode-se, ainda, ampliar o universo da amostra, realizando estudos similares com empresas de outros países que fazem parte de índices de sustentabilidade similares. Há também, a possibilidade de criar novos grupos de controle, com critérios diferentes dos utilizados neste trabalho.

O estudo da sustentabilidade nas organizações é um assunto amplo, complexo e polêmico, e o objetivo deste trabalho foi o de contribuir, de alguma forma, com as discussões teóricas e práticas sobre o tema. Buscou-se acrescentar algo mais, apresentando na seção de revisão teórica os possíveis motivos que podem conduzir as empresas a adotarem, ou não, práticas de sustentabilidade. Em relação às contribuições específicas, deste trabalho, podem ser destacadas, as inferências encontradas devido aos resultados reportados com o grupo de controle.

E finalmente, o intuito desta pesquisa, como de qualquer outra, nesta linha, é o de colaborar para o estudo relativo à sustentabilidade nas organizações, apresentando a importância e os benefícios da aplicação destas estratégias na empresa, buscando avaliar a eficácia destas práticas e os retornos para os acionistas e para a sociedade como um todo.

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APÊNDICE A – Empresas do Grupo de Controle

Empresa Setor - Bovespa Sub Setor BOVESPA Segmento Bovespa

1 Copesul Materiais Básicos Químicos Petroquímicos

Unipar Materiais Básicos Químicos Petroquímicos

2 Braskem Materiais Básicos Químicos Petroquímicos

Petroq Uniao Materiais Básicos Químicos Petroquímicos

3 Natura Consumo Não Ciclico Produtos de Uso Pessoal e de Limpeza Produtos de Uso Pessoal Bombril Consumo Não Ciclico Produtos de Uso Pessoal e de Limpeza Produtos de Limpeza 4 Arcelor BR Materiais Básicos Siderurgia e Metalurgia Siderúrgia

Sid Nacional Materiais Básicos Siderúrgia e Metalurgia Siderúrgia 5 Suzano Papel Materias Básicos Madeira e Papel Papel e Celulose

Duratex Materias Básicos Madeira e Papel Papel e Celulose

6 V C P Materias Básicos Madeira e Papel Papel e Celulose

Ripasa Materias Básicos Madeira e Papel Papel e Celulose

7 Aracruz Materiais Básicos Madeira e Papel Papel e Celulose

Klabin S/A Materias Básicos Madeira e Papel Papel e Celulose

8 Gol Construção e Transporte Transporte Transporte Aéreo

TAM S/A Construção e Transporte Transporte Transporte Aéreo 9 CCR Rodovias Construção e Transporte Transporte Exploração de Rodovias

OHL Brasil Construção e Transporte Transporte Exploração de Rodovias 10 Unibanco Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos

Sudameris Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos 11 Brasil Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos Nossa Caixa Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos 12 Bradesco Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos Banespa Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos 13 Itaubanco Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos Santander Br Financeiro e Outros Intermediários Financeiros Bancos 14 Eletrobras Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

AES Elpa Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica 15 CPFL Energia Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica Energias BR Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

16 Cemig Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

Light S/A Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica 17 Eletropaulo Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica F Cataguazes Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

18 Copel Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

Ampla Energ Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

19 Cesp Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

Coelce Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

20 Celesc Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

Celpe Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica 21 Tractebel Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica AES Tiete Utilidade Pública Energia Elétrica Energia Elétrica

22 Perdigao S/A Consumo Não Ciclico Alimentos Carnes e Derivados

Sadia S/A Consumo Não Ciclico Alimentos Carnes e Derivados 23 Embraer Bens Industriais Material de Transporte Material Aeronáutico

Randon Part Bens Industriais Material de Transporte Material Rodoviário 24 Iochp-Maxion Bens Industriais Material de Transporte Material Rodoviário Marcopolo Bens Industriais Material de Transporte Material Rodoviário

25 Dasa Consumo Não Ciclico Saúde Análises e Diagnósticos

Cosan Consumo Não Ciclico Alimentos Alimentos Diversos

26 Weg Bens Industriais Máquinas e Equipamentos Motores, Compressores e Outros

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