Com base no levantamento dos riscos obtidos através desse estudo foi possível concluir que a fábrica apresenta vários problemas no sistema de segurança que podem ser resolvidos sem a necessidade de altos custos financeiros. Os acidentes causados por materiais espalhados pelo chão, por exemplo, poderiam ser resolvidos com uma simples organização dos materiais.
O principal risco encontrado dentro da fábrica é o risco de acidentes, como quedas, cortes e amputações. Embora nesse caso a frequência observada seja baixa, as consequências podem causar acidentes muito graves gerar altos custos para a empresa além do afastamento ou invalidez dos funcionários. Dessa forma faz-se necessário a imediata adequação de todas as máquinas de acordo com a NR12, assim como respeitar os sistemas de segurança já existentes.
A conscientização dos funcionários sobre a gravidade dos riscos também deve ser trabalhada, trata-se de um método bastante eficaz para reduzir os acidentes.
Através das entrevistas individuais foi possível observar a verdadeira importância da participação dos funcionários na análise de levantamento de riscos, pois alguns riscos citados na entrevista não haviam sido percebidos durante a vistoria pela fábrica.
A inclusão de todos nesse tipo de levantamento e solicitação de sugestões de melhorias pode ser importante no sucesso de adesão nos programas de segurança.
A maior dificuldade encontrada nesse estudo foi a participação dos empregados na elaboração da planilha de riscos devido ao tempo e a quantidade de funcionários disponíveis, dessa forma a adesão de membros para a elaboração da análise ficou abaixo do esperado.
REFERÊNCIAS
ALBERTON, A. Uma metodologia para auxiliar no gerenciamentode riscos e na seleção de alternativas de investimentos em segurança. Dissertação (Mestrado) - Engenharia da Produção, Unversidade Federal de Santa Catarina, março 1996. Disponível em < https://repositorio.ufsc.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/76462/104023.pdf?sequence=1 &isAllowed=y>. Acesso em: 03 abr.2017.
ALENCAR, A. J.; SCHMITZ, E. A. Análise de risco em gerência de projetos. 3. ed. Rio de Janeiro: Brasport Livros e Multimídia Ltda, 2006.
AMORIM, E. L. Apostila de Ferramentas de Análise de Risco. Site da Universidade
Federal de Alagoas, 2010. Disponivel em:
<https://sites.google.com/site/elcaufal/disciplinas/programacao-estruturada>. Acesso em: 22 abr. 2017.
ÁVILA, R. Como fazer gerenciamento de riscos em projetos com uma matriz de risco. Blog Luz, 20 out. 2015. Disponivel em: <http://blog.luz.vc/como-fazer/como-fazer- gerenciamento-de-riscos-em-projetos-com-matriz-de-riscos/>. Acesso em: 03 maio 2017.
BLEY, J. Z. Comportamento seguro: Psicologia da segurança no trabalho e a educação para a precenção de doenças e acidentes. Curitiba: Artesa Editora, 2007.
BLOG.QUALYTEAM. 6 Melhores ferramentas de análise de gestão e análise de risco.
Site Blog Qualyteam, 06 jun. 2016. Disponivel em:
<http://blog.qualidadesimples.com.br/2016/06/06/6-melhores-ferramentas-de-gestao-e- analise-de-risco/>. Acesso em: 22 abr. 2017.
BOLG Imbep, Normas Regulamentadoras: o que são e como surgiram? 20 jan. 2017. Disponivel em: <http://blog.inbep.com.br/normas-regulamentadoras-nrs-o-que-e/>. Acesso em: 22 abr. 2017.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Planalto. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 19 maio 2017.
BRESSI, R. Normas regulamentadoras. Bolg Inep. 20 jan. 2017. Disponivel em: <http://blog.inbep.com.br/normas-regulamentadoras-nrs-o-que-e/>. Acesso em: 3 abr. 2017.
CALAZANS, B. R. Ebah. Historia das leis trabalhistas, 2010. Disponivel em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAABUjgAG/historia-das-leis-trabalhistas>. Acesso em: 22 abr. 2017.
CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes uma abordagem holística: segurança integrada à missão organizacional com produtividade, qualidade, preservação ambiental e desenvolvimento de pessoas. São Paulo: Atlas, 1999.
CARTES, O. Ebah. A origem do trabalho, 2006. Disponivel em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAema0AJ/a-origem-trabalho).>. Acesso em: 03 abr. 2017.
CATAI, Rodrigo Eduardo. Ferramentas de Gerência de Riscos. Apostila elaborada para o curso de engenharia de segurança do trabalho. UTFPR, Curitiba, PR, 2016.
CENTURIÓN, W. C. et al. Segurança E Medicina Do Trabalho Em Rede De Supermercado: Uma Estratégia Corporativa E Competitiva. XXIX Encontro Nacional De Engenharia De Produção. Salvador: [s.n.]. 2009.
CETESB, Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de referência. São Paulo, 2003. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/wp-content/uploads/sites/11/2013/11/P4261-revisada.pdf> Acesso em: 20 abr. 2017.
CHIAVENATO, I. Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora Ltda, 2010. Disponivel em: <https://pt.slideshare.net/PauloCAmaro/gesto-de-pessoas-3ed-idalberto-chiavenato>. Acesso em: 03 abr. 2017.
CICCO, F. D.; FANTAZZINI, M. L. Tecnologias Consagradas de Gestão de Riscos. [S.l.]: Risk Tecnologia, 2003.
DINIZ, A. C. Manual de Auditoria Intgrado de Saúde, Segurança e Meio Ambiente
(SSMA). São Paulo: São Paulo, 2005. Disponível em <
http://www.votorantim.com.br/relatorioanual/relatorioanual2011/relacionamento-com-as- partes-interessadas/saude-seguranca-e-qualidade-de-vida.html>. Acesso em: 20abr.2017.
FREITAS, C. M. A contribuição dos estudos de percepção de riscos na avaliação e no gerenciamento de riscos relacionados aos resíduos perigosos. Fiocruz, Rio de Janeiro, 2000. P. 111-128.
GOMES, A. A. P.; QUELHAS, O. L. G. Motivação no ambiente organizacional. Revista Produção, São Paulo, v. 3, Setembro 2003.
IIDA, I. Ergonomia: Projeto e Produção. 2. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2005.
KONIG, M. Acidentes de trabalho no Brasil, 5 jul. 2015. Disponivel em: <http://www.gazetadopovo.com.br/vida-e-cidadania/especiais/acidentes-de-trabalho-no- brasil/index.jpp >. Acesso em: 20 abr. 2017.
MACIEL, D. D. M. A. Benefício da Gestão de Riscos em Projetos. Techoje, p. 3, 2015. Disponível em:< http://www.techoje.com.br/site/techoje/categoria/detalhe_artigo/1146>. Acesso em: 03 abr. 2017
MOTTA, P. R. D. M. Ansiedade e medo no trabalho: a percepção do risco nas decisões administrativas. VII Congreso Internacional del CLAD sobre la Reforma del Estado y de la Administración Pública. Lisboa: [s.n.]. 2002. p. 8-11.
MPS. Principais causas de afastamento do trabalho entre homens e mulheres empregados da iniciativa privada, 2014. Disponivel em: <http://www.previdencia.gov.br/wp- content/uploads/2015/04/Texto-02_2014-2%C2%BA-Boletim-Rev-Final-04_12.pdf>.
Norma Regulamentadora nº 1 (NR –1). Manual de Legislação sobre Segurança Medicina do Trabalho, 77ª Edição, 2016.
Norma Regulamentadora nº 4 (NR –4). Manual de Legislação sobre Segurança Medicina do Trabalho, 77ª Edição, 2016.
Norma Regulamentadora nº 5 (NR –5). Manual de Legislação sobre Segurança Medicina do Trabalho, 77ª Edição, 2016.
Norma Regulamentadora nº 10 (NR –10). Manual de Legislação sobre Segurança Medicina do Trabalho, 77ª Edição, 2016.
Norma Regulamentadora nº 12 (NR –12). Manual de Legislação sobre Segurança Medicina do Trabalho, 77ª Edição, 2016.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – OIT. OIT pede ação mundial urgente para combater doenças relacionadas com o trabalho. Genebra. Disponível em < http://www.oitbrasil.org.br/content/oit-pede-acao-mundial-urgente-para-combater-doencas- relacionadas-com-o-trabalho> Acesso em: 19 abril 2017.
PEDROSO, L. H. D. C. Otimismo ou Confiança? Como Você Avalia os Riscos nos seus Projetos? Revista Brasileira de Gerenciamento de Projetos, v. 04, p. 21-31, 2016.
BLOG DE SEGURANÇA DO TRABALHO. Perigo e Risco: Qual a diferença?. Disponivel em: <http://www.blogsegurancadotrabalho.com.br/2012/04/perigo-x-risco-qual-a- diferenca.html>. Acesso em: 15 abr. 2017.
RONALDO, P. História do Trabalho, jan. 2016. Disponivel em: <http://ronaldowfreire.blogspot.com.br/2012/05/historia-do-trabalho-0106.html>. Acesso em: 03 abr. 2017.
SHERIQUE, J. Aprenda como fazer. 8. ed. São Paulo: São Paulo, 2011.
SILVA, W. M. D. Rede de ensido Doctum, 31 ago. 2015. Disponivel em: <https://www.linkedin.com/pulse/falhas-que-impactam-sucesso-em-uma-gest%C3%A3o-de- projeto-waldir-moreira>. Acesso em: 22 abr. 2017.
VALLE, C. E. D.; LAGE, H. Meio Ambiente: Acidentes, lições, soluções. São Paulo: Senac, 2003.
VASCO, P. S. O Brasil gasta R$ 10 bilhões por ano em acidentes de trabalho, diz
especialista. Senado Notícias, 2016. Disponivel em:
<http://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/04/28/o-brasil-gasta-r-10-bilhoes-por- ano-em-acidentes-de-trabalho-diz-especialista>. Acesso em: 3 abr. 2017.
VIEIRA, Sebastião Ivone. Manual de saúde e segurança do trabalho. 2ª Ed. São Paulo: LTr, 2008.