• Nenhum resultado encontrado

 Na área de estudo as primeiras manifestações vulcânicas estão posicionadas

sobre os arenitos da Formação Botucatu, preenchendo os vales de interdunas na

forma de ponded pahoehoe e cobrindo as superfícies das dunas na forma de lobos

anastomosados. A ocorrência dos lobos anastomosados pode ser atribuída a

escapes de lava dos derrames ponded durante o preenchimento dos vales, na forma

de squezze-ups, permitindo assim a sobreposição dos lobos.

 Feições de interação entre os sedimentos eólicos e os fluxos básicos

permitem concluir que, na área, os sedimentos da Formação Botucatu estavam

inconsolidados e constituíam um sistema eólico ativo, quando o vulcanismo teve

inicio.

 As manifestações vulcânicas iniciais foram estabelecidas sob uma taxa de

efusão baixa. O posicionamento passivo destes derrames permitiu o soterramento

instantâneo e a preservação de feições sedimentares da Formação Botucatu.

Após a peneplanização do relevo os derrames pahoehoe são tabulares e

mais espessos (em média 3m), formados por taxas de efusão baixas, porém

relativamente constantes no tempo, permitindo a inflação destes derrames.

A passagem do vulcanismo do tipo pahoehoe para um vulcanismo do tipo 'a'a,

esta diretamente relacionada a um aumento significativo nas taxas de efusão (>

10m

3

/s), descartando-se a hipótese de que estes foram condicionados por influência

da paleotopografia, considerando o fato dos derrames antecessores (pahoehoe)

produziram um relevo aplainado.

A presença de derrames do tipo 'a'a é um forte indicativo de proximidade de

centros de efusão, considerando que estes fluxos são termicamente incompetentes,

não podendo assim atingir grandes distâncias dos centros de efusão.

 As características morfológicas e petrográficas das rochas da fácies lobular

escoriácea, em comparação com exemplos mundiais (ex: Havaí, Deccan traps),

permite afirmar que estas, são derrames do tipo 'a'a.

Petrograficamente é possível separar derrames pahoehoe de derrames 'a'a.

Os núcleos de derrames 'a'a tem textura glomeroporfirítica composta por fenocristais

de plagioclásio, emersos em matriz muito fina(<0,1mm) a hipocristalina, com grande

densidade populacional de micrólitos de plagioclásio quando comparada a derrames

pahoehoe. Estes por sua vez tem texturas porfirítica a glomeroprofiritica em matriz

fanerítica fina, textura dikititaxitica, característica de sistemas fechados. Esta

constatação pode ser importante para a investigação de sequencias vulcânicas em

furos de sondagem.

 Com base em dados de litoquimica é possível concluir que as rochas

vulcânicas básicas da FSG na área estudada se assemelham as da série de baixo

TiO

2

, pertencendo ao sub grupo Gramado. Já as rochas ácidas pertencem ao grupo

Palmas, sub-grupo Caxias do Sul.

 As rochas ácidas são efusivas, sendo a zonação de níveis vesiculares para

obsidianas, para granófiros, característica de lavas e domos de lavas ácidos. A

ausência de feições piroclásticas também atesta para este fato.

REFERÊNCIAS

Aubele, J. C.; Crumpler, l. S.; Elston, W.E. (1988). Vesicle zonation and vertical structure of

basalt flows. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 35: 349-374.

Bellieni, G.; Comin-Chiarmonti, P.; Marques, L. S.; Melfi, A. J.; Piccirillo, E. M.; Nardy, A. J.

R.; Roisenberg, A. (1984). High- and Low-Ti flood basalts from the Paraná plateau

(Brazil): Petrogenetic and geochemical aspects bearing on their mantle origin. Neues

Jahrbuch für Mineralogie (Abhandlungen), 150: 272-306.

Bondre, N. R.; Duraiswami, R. A.; Dole, G. (2004). Morphology and emplacement of flows

from the Deccan Volcanic Province, India. Bulletin of Volcanology, 66: 29-45.

Bondre, N.R.; Hart, W.K. (2008). Morphological and textural diversity of the Steens Basalt

lava flows, southeastern Oregon, USA: implications for emplacement style and nature of

eruptive episodes. Bulletin of Volcanology, 70: 999-1019.

Bryan, S. E.; Ernst, R. (2008). Revised Definition of Large Igneous Province (LIP). Earth

Science Reviews, 86: 175-202.

Bryan, S. E.; Peate, I. U.; Peate D. W.; Self, S.; Jerram, D. A.; Mawby, M. R.; Marsh, J. S.;

Miller, J. A. (2010). The largest volcanic eruptions on Earth. Earth-Science Reviews, 102:

207-229.

Brown, R.J.; Blake S.; Bondre N. R.; Phadnis, V. M.; Self. S. (2011).´A´ā lava flows in the

Deccan Volcanic Province, India, and their significance for the nature of continental flood

basalt eruptions. Bulletin of Volcanology, 73: 737-752.

Duraiswami, R. A.; Dole, G.; Bondre, N.R. (2003). Slabby pahoehoe from the western

Deccan Volcanic Province: evidence for incipient pahoehoe aa transitions Journal of

Volcanology and Geothermal Research, 121: 195-217.

Duraiswami, R. A.; Bondre, N.R.; Dole, G.; Phadnis, V.M.; Kale, S.V. (2001). Tumuli and

associated features from the western Deccan Volcanic Province, India. Bulletin of

Volcanology, 63: 435-442.

Fink, J. H. (1983). Structure and emplacement of a rhyolitic obsidian flow; Little Glass

Mountain, Medicine Lake Highland, northern California. Geological Society of America

Bulletin, 94 (3): 362-380.

Fink, J. H; Pollard, D.D. (1983). Structural evidence for dikes beneath silicic domes, Medicine

Lake Highland volcano, California. Geology, 11: 458-461.

Frank, H.T.; Gomes, M.E.B; Formoso, M.L.L. (2009). Review of the areal extent and the

volume of the Serra Geral Formation, Paraná Basin, South America. Pesquisas em

Geociências, 36 (1): 49-57.

Holz , M.; Soares, A.P.; Soares, P.C. (2008). Preservation of aeolian dunes by pahoehoe

lava: An example from the Botucatu Formation (EarlyCretaceous) in Mato Grosso do Sul

state (Brazil), western margin of the Paraná Basin in South America. Journal of South

American Earth Sciences, 25: 398–404.

Hon, K.; Kauahikaua, J.; Denlinger, R.; Mackay, K. (1994). Emplacement and inflation of

pahoehoe sheet flows: Observations and measurements of active lava flows on Kilauea,

Hawaii. Geological Society of America Bulletin, 106: 351–370.

Hon, K.; Gansecki, C.; Kauahikaua, J. (2003). The transition from ´a´ ā to pāhoehoe crust on

flows emplaced during the Pu‟u„Ō‟ō-Kū paianaha eruption. United States Geological

Survey professional paper, 1676: 89-103.

Janasi, V.A; Freitas, V.A.; Heaman, L.H. (2011).The onset of flood basalt volcanism,

Northern Paraná Basin, Brazil: Aprecise U–Pb baddeleyite/zircon age for a Chapecó-type

dacite. Earth and Planetary Science Letters, 302: 147-153.

Janousek, V.; Farrow, C.M.; Erban, V. (2006). TECHNICAL NOTE Interpretation of

Whole-rock Geochemical Data in Igneous Geochemistry: Introducing Geochemical Data Toolkit

(GCDkit). Journal of Petrology, 47(6): 1255-1259.

Jerram, D. A. (2002). Volcanology and Facies architecture of flood basalts. Geological

Society of America, Special paper. In Volcanic rifted margins. Martin A. Menzies (362).

Jerram, D.A.; Mountney, N.; Howell, J.; Long, D.; Stollhofen, H. (2000a). Death of a Sand

Sea: anactive erg systematically buried by the Etendeka flood basalts of NW Namibia.

Journal of the Geological Society (London), 157: 513–516.

Jerram, D.A.; Mountney, N.; Howell, J.; Stollhofen, H. (2000b). The Fossilised Desert: recent

developments in our understanding of the Lower Cretaceous deposits in the Huab Basin NW

Namibia. Communications of the Geological Survey of Namibia, 12: 269–278.

Jerram, D. A.; Stollhofen, H. (2002a). Lava/sediment interaction in desert settings; are all

peperite-like textures the result of magma–water interaction? Journal of Volcanology and

Geothermal Research, 114: 231–249.

Jerram, D. A.; Widdowson, M. (2005). The anatomy of Continental Flood Basalt Provinces:

geological constraints on the processes and products of flood volcanism. Lithos, 79:

385-405.

Kilburn, C. (1990). Surfaces of Aa Flows-fields on Mount Etna, Sicily: Morphology, rheology,

crystallization and scaling phenomena. Fink, J.H. (ed.) Lava Flows and Domes, Berlin,

Springer-Verlag, p. 129-156.

Kazahaya, K.: Shinohara, H.; Saito, G. (1994). Excessive degassing of Izu-Oshima volcano:

magma convection in a conduit. Bulletin of Volcanology, 56 (3): 207-216.

Kent, R.W.; Thomson, B.A.; Skelhorn, R.R.; Kerr, A.C.; Norry, M.J.; Walsh, J.N. (1998).

Emplacement of Hebridean Tertiary flood basalts: evidence from an inflated pāhoehoe lava

flow on Mull, Scotland. Journal of the Geological Society (London),155: 599-607.

Keszthelyi, L.; Self, S.; Thordarson, T. (1999). Application of Recent studies on the

emplacement of basaltic lava flows to the Deccan Traps. In: Subbarao K.V. (ed) Deccan

Volcanic Province, Memoir of theGeological Society of India, 43: 485-520.

Kouchi, A.; Tsuchiyama, A.; Sunagawa, I. (1986). Effect of stirring on crystallization kinetics

of basalt: texture and element partitioning. Contributions to Mineralogy and Petrology, 93:

426-438.

Lima, E.F.; Waichel, B.L; Rossetti, L.M.M; Viana, A.R.; Scherer, C.M.S.; Bueno, G.V.; Dutra,

G.T. (2011). Morfologia e Padrões Petrográficos dos Derrames Pahohoe e 'a'a da Formação

Serra Geral na Sinclinal de Torres (RS). Revista Brasileira de Geociências. Submetido.

Lentz, R.C.F.; Taylor, G.J. (2002). Petrographic textures and insights into basaltic lava flow

emplacement on Earth, the Moon, and Vesta. Lunar and Planetary Science Conference

XXXIII, abstract 1332.pdf.

Lockwood, J. P., Lipman, P. W. (1980). Recovery of datable charcoal from beneath young

lava flows-lessons from Hawaii: Bulletin of Volcanologique, 43(3): 609-615.

Lockwood, J.P.; Lipman, P.W. (1987). Holocene eruptive history of Mauna Loa volcano.

United States Geological Survey professional paper, 1350: 509-535.

Long, P.E.; Wood, B.J. (1986). Structures, textures and cooling histories of Columbia River

Basalt flows. Bulletin of The Geological Society of America, 97:1144-1155.

Lorenzatti, A.; Santin, C.A.; Castro, E.E.S.; Goldberg, K.; De Ros, L.F.; Abel, M.; Paesi, O.

(2011). Hardledge workstation 1.1.0.1111. Endeeper. Porto Alegre, Brasil.

Macdonald, G. A. (1953). Pahoehoe, aa, and block lava. American Journal of Science, 251:

169-191.

Mantovani, M. S. M.; Marques, L. S.; De Sousa, M. A.; Civetta, L.; Atalla, L.; Innocenti, F.

(1985).Trace element and strontium isotope constraints on the origin and evolution of Paraná

continental flood basalts of Santa Catarina State, southern Brazil. Journal of Petrology, 26:

187-209.

McPhie, J. (1993). Volcanic textures: a guide to the interpretation of textures in volcanic

rocks. Centre for Ore Deposit and Exploration Studies. University of Tasmania.

Melfi, A. J.; Piccirillo, E. M.; Nardy, A. J. R. (1988).Geological and magmatic aspects of the

Paraná Basin: an introduction. In: Piccirillo E. M., Melfi A. J. (eds.) The Mesozoic flood

volcanism of the Paraná Basin: Petrogenetic and Geophysical Aspects. IAG-USP, p. 1-13.

Milner, S. C.; Duncan, A. R.; Whittingham, A. M.; Ewart, A. (1995).Trans-Atlantic correlation

of eruptive sequences and individual silicic volcanic units within the Paraná-Etendeka

igneous province. Journal of Volcanology and Geothermal Research, 69: 137-157.

Nardy, A.J.R.; Machado, F.B.; Oliveira, M.A.F. (2008). As Rochas vulcânicas mesozóicas da

Bacia do Paraná: litoestratigrafia e considerações geoquímico-estratigráficas. Revista

Brasileira de Geociências, 38(1): 178-195.

Passey, S.R.; Bell, B.R. (2007).Morphologies and emplacement mechanisms of the lava

flows of the Faroe Islands Basalt Group, Faroe Islands, NE Atlantic Ocean. Bulletin of

Volcanology, 70: 139-156.

Petrelli, M.; Poli, G.; Perugini, D.; Peccerillo, A. (2005) Petrograph: a New Software to

Visualize, Model, and Present Geochemical Data in Igneous Petrology. Geochemistry

Geophysics, Geosystems., Vol. 6, Q07011, DOI 10.1029/2005GC000932.

Peate, D. W. (1997). The Paraná-Etendeka Province. In: Mahoney JJ, Coffin M (eds) Large

Igneous Provinces, American Geophysical Union Geophysical Monograph, 100: 217-245.

Peate, D. W.; Hawkeswort, C. J. & Mantovani, M. S. M. (1992).Chemical stratigraphy of the

Paraná lavas (South America): classification of magma types and their spatial distribution.

Bulletin of Volcanology, 55: 119-139.

Pinkerton, H.; Sparks, R. S. J. (1976).The 1975 sub-terminal lavas, Mount Etna: A case

history of the formation of coumpound lava field. Journal of Volcanology and Geothermal

Research, 1: 176-182.

Polacci, M.; Cashman, K.V.; Kauahikaua, J.P. (1999). Textural characterization of the

pāhoehoe -´a´ā transition in Hawaiian basalt. Bulletin of Volcanology, 60: 595–609.

Reidel, S.P. (1998) Emplacement of Columbia River flood basalt. Journal of Geophysical

Research, 103: 27393-27410.

Rowland, S. K.; Walker, G. P. L. (1990). Pahoehoe and aa in Hawaii: volumetric flow rate

controls the lava structure. Bulletin of Volcanology, 52: 631-64.

Sato, H. (1995). Textural difference between pahoehoe and aa lavas of Izu-Oshima Volcano,

Japan, and experimental study on population density of plagioclase. Journal of Volcanology

and Geothermal Research, 66: 101–113.

Scherer, C. M. S. (2002). Preservation of a eolian genetic units by lava flows in the Lower

Cretaceous of the Paraná Basin, southern Brazil. Sedimentology, 49: 97-116.

Schmincke, H.U. Volcanism. Berlin, Springer-Verlag, 2004.

Self, S.; Keszthelyi, L. & Thordarson, T. (1998).The importance of pahoehoe. Annual

Reviews of Earth and Planetary Science, 26: 81-110.

Self, S.; Thordarson, T.; Keszthelyi, L.; Walker, G. P. L.; Hon, K.; Murphy, M. T.; Long, P.;

Finnemore, S. (1996). A new model for the emplacement of Columbia River basalts as large,

inflated pahoehoe lava flow fields. Geophysical Research Letters, 23: 2689-2692.

Self, S.; Thordarson, T.; Keszthelyi, L.P. (1997). Emplacement of Continental Flood Basalt

Lava Flows. In: J.J. Mahoney and M.F. Coffin (Editors), Large igneous provinces;

continental, oceanic, and planetary flood volcanism Geophysical Monograph 100. American

Geophysical Union, Washington, DC, 381-410.

Shaw, H.R.; Swanson, D.A. (1970). Eruption and flow rates of flood basalts: proceedings of

the Second Columbia River Basalt Symposium, East Washington State College Press,

Cheney, 271– 299.

Sheth, H.C. (2006). The emplacement of pahoehoe lavas on Kilauea and in the Deccan

Traps. Journal of Earth System Science, 115: 615-629.

Single, R.T.; Jerram, D.A. (2004). The 3D facies architecture of flood basalt provinces and

their internal heterogeneity: examples from the Palaeogene Skye Lava Field. Journal of the

Geological Society (London), 161: 911-926.

Thordarson, T.; Self, S. (1998). The Roza Member; Columbia River Basalt Group: a gigantic

pahoehoe lava flow field formed by endogenous processes? Journal of Geophysical

Research, 103: 27411-27445.

Turner, S.; Regelous, M.; Kelley, S.; Hawkesworth, C. J.; Mantovani, M. S. M. Magmatism

and continental break-up in the South Atlantic: high precision

40

Ar/

39

Ar geochronology. (1994)

Earth and Planetary Science Letters, 121: 333- 348

Waichel, B.L.; Lima, E.F.; Lubachesky, R.; Sommer, C.A. (2006 a) Pahoehoe flows from the

central Paraná Continental Flood Basalts. Bulletin of Volcanology, 68: 599-610.

Waichel, B.L.; Lima, E.F.; Sommer, C.A. (2006) Tipos de Derrame e Reconhecimento de

Estruturas nos Basaltos da Formação Serra Geral: Terminologia e Aspectos de Campo.

Pesquisas em Geociências, 33 (2): 123-133.

Waichel, B.L.; Scherer, C.M.S.; Frank, H.T. (2008). Basaltic lava flows covering active

aeolian dunes in the Paraná Basin in southern Brazil: Features and emplacement aspects.

Journal of Volcanology and Geothermal Research, 171: 59-72.

Waichel, B.L; Lima, E.F.; Viana, A.R.; Scherer, C.M.; Bueno, G.V.; Dutra, G. (2011).

Stratigraphy and volcanic facies architecture of the Torres Syncline, Southern Brazil, and its

role in understanding the Paraná-Etendeka Continental Flood Basalt Province. Journal of

Volcanology and Geothermal Research in press.

Walker, G.P.L. (1971). Compound and simple lava flows and flood basalts. Bulletin of

Volcanologique, 35: 579-590.

Walker, G.P.L. (1973). Lengths of lava flows. Philosophical Transactions of the Royal Society

of London, 274: 107-118.

Walker, G.P.L.; Canyon-Tapia, E.; Herrero-Bervera, E. (1999). Origin of vesicle layering and

double imbrication by endogenous growth in the Birkett basalt flow (Columbia river plateau).

Journal of Volcanology and Geothermal Research, 88: 15– 28.

White, I. C. (1908) Relatório Final da Comissão de Estudos das Minas de Carvão de Pedra

do Brasil. Rio de Janeiro: DNPM, 1988. Parte I; Parte II, p. 301-617. (ed. Fac-similar)

Identificação

Identificação da descrição: LR-001 Identificação da lâmina: 01-A Tipo da rocha: Ígnea

Nome do poço/afloramento: LR-001 Unidade/Idade: Formação Serra Geral Bloco/Província: Bacia do Paraná País: Brasil

Estado: RS

Lugar: UTM-E 465821 / UTM-N 6725606 /Elev: 40m Instituição: UFRGS

Petrógrafo: Lucas Rossetti

Data da primeira edição: 05/09/2011 Data da última edição: 08/11/2011 Usos: Ensino/treinamento

Sumário

Basalto do tipo ponded pahoehoe (interdunas), topo do derrame, zona vesicular. Basalto afanítico microcristalino, rico em vesículas preenchidas por nontronita, carbonato e quartzo. Rocha composta dominantemente por cristais de plagioclásio e piroxênio, além de óxidos de ferro. Textura porfiritica a glomeroporfirítica dominantes.

Características Microscópicas Texturais

Estrutura(s): Amigdaloidal (0-1 mm), Vesicular (0-1 mm) Cristalinidade: Hipocristalina

Granularidade: Microcristalina

Tamanho relativo dos cristais: Inequigranular

Intervalo de tamanho de cristal: Muito fino (0.1 mm) ao Fino (1.0 mm) Tamanho de cristal modal: Fino (0.3 mm), Muito fino (0.1 mm)

Forma dos cristais / fragmentos

Perfeição do formato cristalino: Hipidiomórfica

Forma tridimensional dos cristais ou fragmentos: Prismática

Textura(s): Porfirítica, Amigdaloidal, Glomeroporfirítica, Peneira

Composição

29.33% Plagioclásio cálcico, Prismático, Como constituinte primário, Maclado, Primária; 26.33% Hematita, Anédrico, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Clinopiroxênio indiferenciado, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário; 4.67% Óxido indiferenciado, Prismático, Como constituinte primário, Primária;

14.0% Nontronita, Feixe, Preenchendo cavidade, Em <Constituinte>, Vesícula, Poros e cavidades;

0.67% Celadonita, Franja, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Augita, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário;

10.0% Augita, Prismático, Como constituinte primário, Alterado, Primária; 7.0% Vidro máfico, Maciço, Como constituinte primário, Substituído, Primária;

4.33% Quartzo, Microcristalina, Preenchendo vesícula, Em <Constituinte>, Vesícula, Poros e cavidades;

2.0% Vesícula;

1.67% Carbonato indiferenciado, Anédrico, Preenchendo cavidade, Não-maclado, Em <Constituinte>, Vesícula, Poros e cavidades;

Classificação

Streckeisen - Vulcânicas Original: Basalto Q: 0.0 A: 0.0 P: 100.0 F: 0.0 Total Silicatos 58.333 Não-Silicatos 39.666 Porosidade 2.0 Minerais félsicos 33.666 Minerais máficos 41.0

Figura 1 - a) textura porfíritica e amgdaloidal, preenchimento de amigdalas por nontronita;b) agrupamento de cristais de plagioclásio caracterizando textura glomeroporfirítica.

Identificação

Identificação da descrição: LR-001- B Identificação da lâmina: 01-B

Tipo da rocha: Ígnea

Nome do poço/afloramento: LR-001 Unidade/Idade: Formação Serra Geral Bloco/Província: Bacia do Paraná País: Brasil

Estado: RS

Lugar: UTM-E 465821/ UTM-N 6725606/ Elev: 40m Instituição: UFRGS

Petrógrafo: Lucas Rossetti

Data da primeira edição: 05/09/2011 Data da última edição: 03/10/2011 Usos: Ensino/treinamento

Sumário

Diabásio (sill), com granulação fina, textura glomeroporfirítica, e intergranular. Petrotrama composta por plagioclásio cálcico e augita, além de oxidos de ferro.

Características Microscópicas Texturais

Estrutura(s): Maciça

Cristalinidade: Holocristalina Granularidade: Fanerítica

Tamanho relativo dos cristais: Inequigranular

Intervalo de tamanho de cristal: Muito fino (0.1 mm) ao Médio (3.0 mm) Tamanho de cristal modal: Fino (0.6 mm), Médio (2.0 mm)

Forma dos cristais / fragmentos

Perfeição do formato cristalino: Hipidiomórfica

Forma tridimensional dos cristais ou fragmentos: Prismática

Textura(s): Glomeroporfirítica, Peneira, Intergranular, Ofítica

Composição

43.33% Plagioclásio cálcico, Prismático, Como constituinte primário, Maclado, Primária; 20.0% Augita, Prismático, Como constituinte primário, Fraturado, Primária;

1.33% Augita, Prismático, Como constituinte primário, Maclado, Primária;

18.0% Hematita, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Augita, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário;

8.67% Ilmenita, Prismático, Como constituinte primário, Primária;

4.67% Ilita, Franja, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Plagioclásio cálcico, Feldspatos, Como constituinte primário;

1.67% Esmectita, Franja, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Augita, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário;

2.33% Magnetita, Prismático, Como constituinte primário, Primária;

Classificação

Streckeisen - Vulcânicas Original: Basalto Q: 0.0 A: 0.0 P: 100.0 F: 0.0 Total Silicatos 70.999 Não-Silicatos 29.0 Porosidade 0.0 Minerais félsicos 43.333 Minerais máficos 50.333

Figura 2 - a) textura glomeroporfirítica, caracterizada pelo agrupamento de cristais de plagioclásio e augita;b) fenocristais de plagioclásio com textura em peneira.

Identificação

Identificação da descrição: LR-002 Identificação da lâmina: 02-A Tipo da rocha: Ígnea

Nome do poço/afloramento: LR-002 Unidade/Idade: Formação Serra Geral Bloco/Província: Bacia do Paraná País: Brasil

Estado: RS

Lugar: UTM-E 465443 /UTM-N 6725765 / Elev: 53m Instituição: UFRGS

Petrógrafo: Lucas Rossetti

Data da primeira edição: 05/09/2011 Data da última edição: 08/11/2011 Usos: Ensino/treinamento

Sumário

Ponded pahoehoe. Rocha básica composta por plagioclasio e clinopiroxenio. Textura glomeroporfíritica milimétrica envolta por matriz fanerítica de granulação fina.

Características Microscópicas Texturais

Estrutura(s): Maciça

Cristalinidade: Holocristalina Granularidade: Fanerítica

Tamanho relativo dos cristais: Inequigranular

Intervalo de tamanho de cristal: Fino (0.2 mm) ao Médio (2.0 mm) Tamanho de cristal modal: Fino (0.2 mm)

Forma dos cristais / fragmentos

Perfeição do formato cristalino: Hipidiomórfica

Forma tridimensional dos cristais ou fragmentos: Prismática

Textura(s): Porfirítica, Glomeroporfirítica, Peneira, Intergranular

Composição

44.67% Plagioclásio cálcico, Prismático, Como constituinte primário, Maclado, Primária;

18.67% Hematita, Maciço, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Clinopiroxênio indiferenciado, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário;

9.0% Hematita, Anédrico, Substituindo constituinte, Cobrindo <Constituinte>, Plagioclásio cálcico, Feldspatos, Como constituinte primário;

8.33% Esmectita, Lamelar, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Plagioclásio cálcico, Feldspatos, Como constituinte primário;

2.0% Esmectita, Lamelar, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Clinopiroxênio indiferenciado, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário;

8.33% Augita, Prismático, Como constituinte primário, Primária; 6.33% Magnetita, Prismático, Como constituinte primário, Primária; 2.0% Quartzo, Anédrico, Como constituinte primário, Primária; 0.67% Apatita, Acicular, Como constituinte primário, Primária;

Classificação

Streckeisen - Vulcânicas Original: Basalto Q: 3.6370249 A: 0.0 P: 96.362976 F: 0.0 Total Silicatos 65.333 Não-Silicatos 34.666 Porosidade 0.0 Minerais félsicos 46.666 Minerais máficos 42.333

Figura 3 - a) textura glomeroporfirítica com cristais de augita alterados; b)matriz fanerítica fina.

Identificação

Identificação da descrição: LR-011 Identificação da lâmina: 11-A Tipo da rocha: Ígnea

Nome do poço/afloramento: LR-011 Unidade/Idade: Formação Serra Geral Bloco/Província: Bacia do Paraná País: Brasil

Estado: RS

Lugar: UTM-E 465785/ UTM-N 6743253/ Elev:55m Instituição: UFRGS

Petrógrafo: Lucas Rossetti

Data da primeira edição: 05/09/2011 Data da última edição: 19/10/2011 Usos: Ensino/treinamento

Sumário

Ponded pahoeheo. Derrame espesso canalizado no vale interdunas. Basalto composto por plagioclásio clinopiroxênio e quartzo. Holocristalina com textura fanerítica fina.

Características Microscópicas Texturais

Estrutura(s): Maciça

Cristalinidade: Holocristalina Granularidade: Fanerítica

Intervalo de tamanho de cristal: Fino (0.15 mm) ao Médio (1.5 mm) Tamanho de cristal modal: Fino (0.25 mm), Médio (2.0 mm)

Forma dos cristais / fragmentos

Perfeição do formato cristalino: Hipidiomórfica

Forma tridimensional dos cristais ou fragmentos: Prismática

Textura(s): Porfirítica, Glomeroporfirítica, Subofítica, Ofítica

Composição

48.0% Plagioclásio cálcico, Prismático, Como constituinte primário, Maclado, Primária; 17.67% Augita, Prismático, Como constituinte primário, Maclado, Primária;

14.33% Augita, Prismático, Como constituinte primário, Não-maclado, Primária; 9.33% Quartzo, Anédrico, Como constituinte primário, Primária;

3.67% Esmectita, Lamelar, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Augita, Piroxênios-Piroxenóides;

1.0% Esmectita, Microcristalina, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Plagioclásio cálcico, Feldspatos, Como constituinte primário;

2.67% Magnetita, Prismático, Como constituinte primário, Primária;

2.67% Hematita, Anédrico, Substituindo constituinte, Substituindo <Constituinte>, Augita, Piroxênios-Piroxenóides, Como constituinte primário;

0.67% Apatita, Acicular, Intracristalino, Em <Constituinte>, Plagioclásio cálcico, Feldspatos, Como constituinte primário;

Classificação

Streckeisen - Vulcânicas Original: Basalto Q: 15.995199 A: 0.0 P: 84.0048 F: 0.0 Total Silicatos 94.0 Não-Silicatos 6.0 Porosidade 0.0 Minerais félsicos 57.333 Minerais máficos 37.333

Figura 4 - a) textura fanerítica fina; b) detalhe da paragênese composta por plagioclásio, augita e quartzo.

Identificação

Identificação da descrição: LR-012 Identificação da lâmina: 12-A Tipo da rocha: Ígnea

Nome do poço/afloramento: LR-012 Unidade/Idade: Formação Serra Geral Bloco/Província: Bacia do Paraná País: Brasil

Estado: RS

Lugar: UTM E 469516/ UTM N 6741931/ Elev: 43m Instituição: UFRGS

Petrógrafo: Lucas Rossetti

Data da primeira edição: 17/10/2011 Data da última edição: 08/11/2011 Usos: Ensino/treinamento

Características Microscópicas Texturais

Estrutura(s): Maciça

Cristalinidade: Holocristalina Granularidade: Fanerítica

Tamanho relativo dos cristais: Inequigranular

Intervalo de tamanho de cristal: Fino (0.2 mm) ao Médio (1.5 mm)

Documentos relacionados