• Nenhum resultado encontrado

CAPÍTULO I – CONSIDERAÇÕES INICIAIS

CAPÍTULO 2 – ARTIGO CIENTÍFICO

4. CONCLUSÕES

Concluiu-se com esse trabalho que os animais da raça Senepol mostraram-se adaptados as condições climáticas do Estado de Goiás, mesmo quando submetidos à condições ambientais que propiciassem situações de estresse térmicos.

Não foram observadas alterações fisiológicas que desencadeassem desconforto nos animais nem houve a necessidade de mecanismos extremos de termorregulação. Os animais apresentaram capacidade de resfriamento corporal quando retornaram a sombra após o período de sol.

O uso da termografia infravermelho foi uma ferramenta auxiliar importante e que mostrou praticidade e eficiência na aferição dos dados, além de ser não invasivo para o animal e mostra que correlação com outras técnicas de aferição da temperatura animal.

Esses resultados indicaram que animais da raça Senepol podem ser explorados nas condições climáticas semelhantes as encontradas em Goiás e podem ser uma alternativa no cruzamento industrial com raças zebuínas. Sugere-se que outros estudo sejam realizados para avaliar outras situações de estresse térmico em diferentes categorias e sistemas de produção.

1. IBGE. Indicadores, Agropecuária, Produção Pecuária. 2014.

2. Souza BB, Batista LN. Os efeitos do estresse térmico sobre o desempenho animal. ACSA – Agropecuária Científica no Semi-Árido2012. p. 6-10.

3. Neiva, J.N.M, Teixeira M, Turco HN, Oliveira, S.M.P, et al. Efeito do estresse climático sobre os parâmetros produtivos e fisiológicos de ovinos Santa Inês mantidos em confinamento na região litorânea do Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Zootecnia, Viçosa - MG2004. p. p.668-78.

4. Beefpoint. Projeto Raças. Senepol animal 100% taurino com boa adaptabilidade aos trópicos e portador de precocidade qualidade de carne e de carcaça 2013.

5. Mattioli RC, Pandey VSB, Murray M, Fitzpatrick JL. Immunogenetic influences on tick resistance in African cattle with particular reference to trypanotolerant N’Dama (Bos taurus) and trypanosusceptible Gobra zebu (Bos indicus) cattle. Acta Tropica2000. p. 263 - 77.

6. Burgos JJ. Agroclimatic classifications and representations: report of the applications value of climatic and agroclimatic classification for agricultural purposes. Varsovia: WMO, Comission for Agricultural Meteorology1958.

7. http://www.climatempo.com.br/climatologia/5090/neropolis-go. 2016.

8. Buffington DE, Collazo Arocho A, Canton GH, Pitt D. Black globe humidity index (BGHI) as a comfort equation for dairy cows. . Trans. ASAE, St. Joseph1981. p. 711-4

9. Feitosa FLF. Semiologia veterinária: a arte do diagnóstico.: São Paulo: Roca; 2004. p. 807. 10. Berman A, Morag M. Nychthemeral patterns of thermoregulation in high-yielding dairy cows in a hot dry near-natural climate. Aust. J. Agric. Res. 1971. p. p.671-80.

11. Schleger AV, Turner HG. Sweating rate of cattle in the field and their reaction to diurnal and seasonal changes. Australian Journal of Agricultural Research1965. p. 92-106.

12. statistical laef, computing. R foundation for Statistical Computing: Viena; 2012.

13. Köppen W, Geiger R. Klimate der Erde. Gotha: Verlag Justus Perthes. . Wall-map 150cmx200cm.1928.

14. Baêta FC, Souza CF. Ambiência em Edificações Rurais: conforto térmico animal. Viçosa. editora UFV 1997. p. 246.

15. Santos SA, Mcmanus C, Souza GS, Soriano BMA, Silva RAMS, Comastri Filho JA, et al. Variações da temperatura corporal e da pele de vacas e bezerros das raças Pantaneira e Nelore no Pantanal. Archivos de Zootecnia2005. p. 237-44.

16. Baêta FC, Souza CF. Ambiência em edificações rurais - conforto animal. Viçosa, MG: Ed. UFV 2010.

17. Buffington DE, Collazo-Arocho A, Canton GH, Pitt D, Thatcher W, W, et al. Black-Globe- Humidity Index (BGHI) as comfort equations for dairy cows. . Transactions of the ASAE, St. Joseph1981. p. 711-14.

18. Baêta FC. Responses of lactating dairy cows to the combined effects of temperature, humidity and wind velocity in the warm season. Missouri, University of Missouri: Columbia; 1985. p. 218.

19. Armstrong DV. Heat stress interaction with shade and cooling. Journal of Dairy Science1994. p. 2044-50.

20. Glaser FD. Aspectos comportamentais de bovinos das raças Angus, Caracu e Nelore a pasto frente à disponibilidade de recursos de sombra e água para imersão. . Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos da Universidade de São Paulo. Tese (Doutorado em Zootecnia) Pirassununga, 2008. p. 117.

21. Martello LS, Savastano Junior H, Silva SL, et al. Respostas fisiológicas e produtivas de vacas Holandesas em lactação submetidas a diferentes ambientes. . Revista Brasileira de Zootecnia2004. p. 181-91.

22. Morais DAEF, Maia ASC, Silva RG, Vasconcelos AM, Lima, P.O., et al. Variação anual de hormônios tireoideanos e características termorreguladoras de vacas leiteiras em ambiente quente. Revista Brasileira de Zootecnia. 2008. p. 538-45.

23. Martello LS. Interação animal-ambiente: efeito do ambiente climático sobre as respostas fisiológicas e produtivas de vacas Holandesas em free-stall. Universidade de São Paulo. Pirassununga – SP 2006.

24. Gaughan JB, Mader TL, Holt S, al. Me. Heat tolerance of Boran and Tuli crossbred steers. Journal Animal Science1999. p. 2398-405.

25. Ferreira F, Pires MFA, Martinez, al. MLe. Parâmetros fisiológicos de bovinos cruzados submetidos ao estresse calórico. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia 2006. p. 732- 8.

26. Eustáquio Filho AEA. Zona de conforto térmico de ovinos da raça Santa Inês com base nas respostas fisiológicas. . R. Bras. Zootec. 2011. p. 1807-14.

27. Ribeiro ARB, Alencar MM, Oliveira MSC. Características do pelame de bovinos Nelore, Angus x Nelore e Senepol x Nelore. . In: Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Zootecnia: Lavras: Editora; 2008. p. 1-3.

28. Maia ASC, DaSilva RG, Battiston CM. Sensible and latent heat loss from body surface of Holstein cows in a tropical environment. International Journal of Biometeorology 2005. 29. Finch VA, Bennett IL, Holmes CR. Sweating response in cattle and its relation to rectal temperature, tolerance to sun and metabolic rate. Journal of Agricultural Science, Cambridge1982. p. 479−87.

30. Borges FMA, Silva RG. Relação entre as características do pelame, taxa de sudação e comportamento de vacas Holandesas na pastagem. In: Simpósio Internacional de Bioclimatologia Animal nos Trópicos: Pequenos e Grandes animais Fortaleza - CE; 1986. p. 109.

31. MacManus C, Paludo GR, Louvandini H, Garcia JAS, Egito AA, Mariante AS. Heat tolerance in naturalized cattle in Brazil: physical factors. Archivos de Zootecnia, Cordoba 2005. p. 453-8.

32. Bertipaclia ECA, Silva RGd, Cardoso V, Fries LA. Desempenho reprodutivo, características do pelame e taxa de sudação em vacas da raça Braford. R. Bras. Zootec. 2008. p. 1573.

33. Sherer JK, Beede DK. Thermoregulation and physiological responses of dairy cattle in hot weather. Heat stress. Part 1. Agri-Pract. 1990. p. 5-17.

34. DuPreez JH. Parameters for the determination and evaluation of heat stress in dairy cattle in South Africa. Onderstepoort J. Vet. Res. 2000. p. 263-71.

35. Mota LS. Adaptação e interação genótipo-ambiente em vacas leiteiras. . Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, SP. 997.

36. Azevedo M. Efeitos do verão e do inverno sobre os parâmetros fisiológicos de vacas mestiças Holandês-Zebu, em lactação, na região de Coronel Pacheco, MG. Tese (Doutorado) – Escola de Veterinária, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG. 2004. p. 85.

37. Hoffmann G, Schmidt M, Ammon C, Rose-Meierhöfer S, Burfeind O, Heuwieser W, et al. Monitoring the body temperature of cows and calves using video recordings from an infrared thermography camera. Veterinary Research Communications2013. p. 91-9.

38. Bianca W, Kunz P. Physiological reactions of hree breedes of goats to cold, heat and hight altitude.: Livestock production Science 1978. p. 57-69.

39. Baccari Junior F. Métodos e técnicas de avaliação da adaptabilidade dos animais nos trópicos. In: Semana de Zootecnia: Pirassunuga. Anais... Pirassununga: Fundação Cargill; 1986. p. 53-64.

40. Hopkins PS, Knights GI, Lefeure AS. Studies of the environmental physiology of tropical Merinos.: Australian Journal Agriculture Research, East Medelaine; 1978. p. 61-71.

41. McDowell RE. Bases biológicas de la produccion animal en zonas tropicales. Ed.Icone. São Paulo 1989.

42. Dukes HH, Swenson MJ. Fisiologia dos Animais Domésticos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan2006. p. 946.

43. Silva RG. Estimativa do balanço térmico por radiação em vacas Holandesas expostas ao sol e à sombra em ambiente tropical. . Revista Brasileira de Zootecnia1999. p. 1403-11.

44. Gebremedhin KG, WU B. Simulation of sensible and latent heat losses from wet-skin surface and fur layer. Journal of Thermal Biology; 2002. p. 291-7.

45. Baccari Júnior F. Métodos e técnicas de avaliação da adaptabilidade dos animais àscondições tropicais. In: Simpósio Internacional de Bioclimatologia nos trópicos: Pequenos e grandes ruminantes: Embrapa-CNPC Sobral, CE. ; 1990. p. 9-17.

46. Baccari Jr. F. A temperatura corporal dos bovinos. Gado Holandês 1987. p. 15-9. 47. Titto CG, Titto EAL, Vieira RV, Glaser FD, Titto RM, et al. Tolerância ao calor em bovinos de corte de raças europeias utilizadas em cruzamentos industriais no Brasil. In: Congresso Brasileiro de Biometeorologia: Ribeirão Preto, São Paulo. Anais... Ribeirão Preto: SBBiomet; 2006.

48. Souza BB, Alfaro CEP. O Sindi e sua adaptação ao semiárido paraibano. Agropecuária Tropical; 2006. p. 64-6.

49. Vieira RV. Teste de tolerância ao calor em bovinos de corte de raças européias utilizadas no cruzamento industrial no Brasil. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Universidade de São Paulo, Pirassununga. 2003.

50. Biernacki LS. Avaliação da tolerância ao calor em bovinos leiteiros da raça Holandesa no estado de Goiás. Anápolis, GO: UEG, 2010. 33f. (Monografia) Curso de Engenharia Agrícola – Unidade de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Estadual de Goiás. 2010.

51. McManus C, Paludo GR, Louvardini H, et al. Heat tolerance in Brasilian sheep: Physiological and blood parameters. . Tropical Animal Health and Production2009. p. 95-101. 52. Passini R, Barros BC, Macena TC. Teste de tolerância ao calor em bovinos girolando cruzados no centro-oeste do Brasil. Acta Veterinaria Brasilica2014. p. 163-8.

Documentos relacionados