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1. A quantificação das fases mostrou um balanceamento entre as fases ferrita e austenita para ambos os aços;

2. A dureza dos materiais investigados aumentou com o aumento do tempo de tratamento térmico, que é um indicativo da precipitação da fase α’;

3. Não houve influência do cobre na dureza, já que o comportamento dos aços 1B e 3A foram similares durante esse ensaio;

4. As amostras do aço 2A e 1B tratadas termicamente apresentaram uma diminuição na densidade e corrente de passivação indicando que o tratamento térmico foi benéfico para a resistência à corrosão desses materiais;

5. A presença do cobre na composição química do aço 1B ajudou na estabilização do filme passivo;

6. Nos ensaios realizados na temperatura ambiente não foi observado corrosão por pite em nenhum dos aços analisados;

7. Os ensaios de espectroscopia de impedância eletroquímica foram coerentes com os ensaios de monitoramento do potencial de circuito aberto e polarização que indicaram que para o aço 1B a amostra tratada termicamente por 50h e para o aço 3A a amostra tratada termicamente por 100h são mais resistentes à corrosão;

8. O ensaio para determinação da temperatura crítica de pite foi coerente aos ensaios eletroquímicos, indicando maior estabilidade do filme passivo na amostra tratada por 50 horas para o aço 1B e 100 horas para o aço 3A;

9. De acordo com os resultados obtidos nos ensaios eletroquímicos, a possível precipitação da fase alfa linha não prejudicou a resistência à corrosão dos aços fundidos;

10. Os ensaios eletroquímicos mostraram que o ao 1B é significativamente mais resistente a corrosão que o aço 3A, podendo indicar a ótima influencia do cobre na resistência do aço duplex fundido.

SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

1. Para um melhor entendimento do desempenho das amostras tratadas termicamente por 50h e 100h deve ser realizadas técnicas de caracterização superficial, inclusive Microscopia de Transmissão Eletrônico com o objetivo de tentar quantificar a presença de fase α’ nessas amostras;

2. Para melhor explicar a influência do cobre na resistência à corrosão do aço inoxidável fundido 1B faz-se necessário utilizar técnicas de caracterização de maior complexidade como a Espectroscopia de Fotoelétrons Excitados por raios X (XPS) ou espectroscopia Raman.

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