• Nenhum resultado encontrado

ü O cultivo orgânico de hortaliças apresenta balanço energético positivo, contendo mais energia nos produtos colhidos do que a quantidade demandada nos seus processos produtivos.

ü O cultivo orgânico de hortaliças foi sustentável, tanto por apresentar balanço energético superior a 1,00, como por superar o índice mínimo de produção de energia por unidade de área, necessário para atender à demanda de energia para a subsistência dos atuais 6 bilhões de pessoas no mundo.

ü A produtividade comercial e a produção de energia de cada espécie no sistema orgânico são semelhantes àquelas respectivas do sistema convencional, exceto para o repolho, que foram maiores no sistema orgânico e para o tomate, que foram maiores no sistema convencional.

ü O cultivo orgânico de abóbora, alho, batata, couve-flor, repolho e tomate consomem menos energia em seus processos produtivos, comparados aos respectivos sistemas convencionais.

ü O cultivo orgânico de batata-baroa, batata-doce, cenoura e taro consomem a mesma quantidade de energia em seus processos produtivos, comparados aos respectivos sistemas convencionais.

ü A eficiência energética no cultivo orgânico de abóbora, alho, cenoura, repolho e tomate é maior que aquelas do cultivo convencional .

ü A eficiência energética no cultivo orgânico de batata, batata-baroa, batata- doce, couve-flor e taro é semelhante àquelas do cultivo convencional.

ü No sistema orgânico, os componentes que mais oneram o custo energético são, em ordem decrescente: embalagem, composto orgânico, irrigação, sementes/mudas e serviços manuais.

ü A participação das embalagens plásticas no sistema orgânico de hortaliças representa uma séria preocupação, por elevar o gasto de energia e por ser recurso energético não renovável.

ü A produção total de proteínas entre os sistemas foi estatisticamente diferente apenas entre as culturas de repolho e tomate. O repolho produziu mais proteína no cultivo orgânico e o tomate produziu mais no cultivo convencional.

ü Os custos protéicos nos cultivos orgânicos de abóbora, repolho e tomate são significativamente menores que nos cultivos convencionais. Por outro lado, o custo de proteína no cultivo orgânico de cenoura foi maior que aquele obtido no cultivo convencional.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES. Transportes

terrestres – números do setor. Brasília–DF. Disponível em:

<http://www.antt.gov.br/destaques/ANTTemNumeros2005>. Acesso em: 08 dez. 2005.

ALMEIDA, A. F. Educação ambiental e qualidade de vida. Disponível em: <http://www.cbssi.com.br/revista01.htm>. Acesso em: 15 set. 2005.

BAKER, L. R. Pickling cucumber production. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 203-208.

CALIMAN, F. R. B. Produção e qualidade de frutos de genótipos de tomateiro em ambiente protegido e no campo. Viçosa, MG: UFV, 2003. 72p. Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Federal de Viçosa, 2003.

CAMPOS, A. T.; CAMPOS, A. T. Balanços energéticos agropecuários: uma importante ferramenta como indicativo de sustentabilidade de agroecossistemas. Ciência Rural, Santa Maria, v. 34, n. 6, p. 87-97, nov./dez. 2004.

CAPRA, F. As conexões ocultas: ciência para uma vida sustentável. São Paulo: Cultrix, 2002. 296 p.

CARMO, M. S. do; DULLEY, R. D.; COMITRE, V. Balanço energético de sistemas de produção na agricultura familiar. Agricultura em São Paulo, São Paulo, v. 1, n. 35, p. 1977-1985, 1988.

CHANCELLOR, W. J. et al. Energy requeriments for sugar beet production and processing. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 137-153.

COMITRE, V. A questão energética e o padrão tecnológico da agricultura brasileira. Informações Econômicas: São Paulo, v.25, n.12, p. 29-35. 1995. DALGAARD, T.; HALBERG, N.; PORTER, J. R. A model for fossil energy use in Danish agriculture used to compare organic and conventional farming. Agriculture, Ecosystems & Environment, v. 87, p. 51-65. 2001.

DOERING III, O. C. Accounting for energy in farm machinery and buildings. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 09-14.

EMBRAPA. Cultivo de cenoura. Brasília: Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. 2005. Disponível em: <http://www.cnph.embrapa.br/paginas/sistemas_produção/cultivo_de_cenoura. htm>. Acesso em: 05 nov. 2005.

FERRARO JÚNIOR, L. A. Proposição de método de avaliação de sistemas de produção e de sustentabilidade. Piracicaba, SP: ESALQ, 1999. 131P. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz/USP, 1999.

FERREIRA, W. A.; ULBANERE, R. C. Análise do balanço econômico para a produção de milho no estado de São Paulo. Energia na Agricultura, Botucatu, v. 4, n. 2, p. 8-18. 1989.

GÂNDARA, F. C. Produção de biomassa e balanço energético em agroecossistemas de produção de hortaliças, no Distrito Federal. Brasília, DF: UNB, 1998. 70 p. Dissertação (Mestrado em Ecologia) – Universidade de Brasília, 1998.

GLIESSMAN, S. Agroecologia – Processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora Universidade/UFRGS, 2000. 653p.

HOFFMANN, R. Energia e sustentabilidade. In: IX SEMANA ACADÊMICA DO CENTRO DE TECNOLOGIA – SACT. UFSC, 2005. 29 p. Disponível em: <http://www.ufsm.br/cenergia/ixsact.pdf>. Acesso em: 15 set. 2005.

HOW, R. B. Energy inputs and outputs for crop systems - Cabbage. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 181–184.

JOHNSON JÚNIOR, H; CHANCELLOR, W. J. Cantaloupes. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 209-217.

KROM, V.; PACCOLA, A. A. Aspectos energéticos nas mudanças do setor agrícola de quatro microrregiões do Estado de São Paulo. Energia na Agricultura, Botucatu, v. 10, n. 3, p. 24-32. 1995.

LI, F.; GAO, C.; ZHAO, H.; LI, X. Soil conservation effectiveness and energy efficiency of alternative rotations and continuous wheat cropping in the Loess Plateau of northwest China. Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 91, p. 101-111. 2002.

LIMA, J. E. F. W.; FERREIRA, R. S. A.; CHRISTOFIDIS, D. O uso da irrigação no Brasil. 13 p. Disponível em: <http://www.cf.org.br/cf2004/irrigacao.doc>. Acesso em: 16 nov. 2005.

LOCKERETZ, W. Energy inputs for nitrogen, phosphorus, and potash fertilizers. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 23-26.

LOOMIS, R. S.;CONNOR, D. J. Crop Ecology: productivity and management in agricultural systems. Cambridge University Press, 1996. 538p.

MA, Z. Y.; JONES, E. G. Optimizing the external energy input into farmland ecosystems: a case study from Ningxia, China. Agricultural systems, v. 53, p. 269-283. 1997.

MACEDÔNIO, A. C.; PICCHIONI, S. A. Metodologia para o cálculo do consumo de energia fóssil no processo de produção agropecuária. Secretaria da Agricultura, Departamento de Economia Rural, Curitiba, 1985. 99p.

MANSVELT, J. D.; STOBBELAAR, D. J.; HENDRIKS, K. Comparison of landscape features in organic and conventional farming systems. Landscape and Urban Planning, v. 41, p. 209-227. 1998.

MARTINS, S. R. Limites Del desarrollo sostenible en América Latina. Pelotas: Editora da UFPel, 1997. 135 p.

MARQUES, J. P.; BENEZ, S. H. Manejo da vegetação espontânea para a implantação da cultura do milho (Zea mays L.) em plantio direto e preparo convencional do solo. Energia na Agricultura, v. 15, n. 1, p. 13-26. 2000. MELLO, R. Um modelo para análise energética de agroecossistemas. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 29, n. 4, p. 45-61. 1989.

MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIA. Boletim Energético Nacional – BEN 2005. Brasília, 2005. p. 129.

MONEGAT, C. Avaliação multidimensional do desempenho do manejo do solo no sistema do pequeno agricultor. Florianópolis, SC: UFSC, 1998. 144 p. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas) - Universidade Federal de Santa Catarina, 1998.

OGLIARI, P. J.; ANDRADE, D. F. de. Estatística básica para as ciências agronômicas e biológicas: com noções de experimentação. Florianópolis: UFSC, 2005. 357 p.: il.

OZKAN, B.; KURKLU, A.; AKCAOZ, H. An input-output energy analysis in greenhouse vegetable production: a case study for Antalya region of Turkey. Biomass & Bioenergy, v. 26, n. 1, p. 89-95. 2004.

PALMA, L. Compatibilidade entre eficiência energética e eficiência econômica numa empresa rural. Porto Alegre, RS: UFRGS, 2001. 151 p. Dissertação (Mestrado em Economia) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2001.

PEIXOTO, R.T. dos G. Compostagem: opção para o manejo orgânico do solo. Londrina: IAPAR, 1988. 48p. (Circular, 57).

PIMENTEL, D. Energy inputs for the production, formulation, packaging, and transport of various pesticides. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980a. p. 45 - 48.

PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980b. 475 p.

PIMENTEL, D.; BURGESS, M. Energy inputs in corn production. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 67 - 84.

PIMENTEL, D.; DAZHONG, W.; GIAMPIETRO, M. Technological changes in energy use in U.S. agricultural production. In: GLIESSMAN, S. R. (Ed). Agroecology: Researching the ecological basis for sustainable agriculture. Springer-Verlag, New York, 1990. P. 305-321. (Ecological Studies, 78).

PLUIMERS, J. C. Reducing environmental impact of energy use in tomato cultivation in the netherlands: research by systems analysis. Acta Horticulturae, 456, p. 459-465. 1998.

PONTES, J. R. V.; SILVEIRA, G. M.; BENEZ, S. H. Desempenho de equipamentos no manejo mecânico da vegetação espontânea. Energia na Agricultura, Botucatu, v. 14, n. 2, p. 15-23. 1999.

POUDEL, D. D.; HORWATH, W. R.; LANINI, W. T.; TEMPLE, S. R.; BRUGGEN, A. H. C. Comparison of soil N availability and leaching potential, crop yields and weeds in organic, low-input and conventional farming systems in northean California. Agriculture, Ecosystems and Environment, v. 90, p. 125-137. 2002.

PYPKER, T. G.; FREDEEN, A. L. Ecosystem CO2 flux over two growing

seasons for a sub-boreal clearcut 5 and 6 years after harvest. Agricultural and forest meteorology, v. 114, p. 15-30. 2002.

REGANOLD, J. P.; GLOVER, J. D.; ANDREWS, P. K.; HINMAN, H. R. Sustainability of three apple production systems. Nature, v. 410, 2001. p. 926- 929.

REGAZZI, A. J. Curso de iniciação à estatística. Viçosa, MG. Departamento de Informática, UFV, 1997. (Apostila).

RIBEIRO JÚNIOR, J. I. Análises estatísticas no Excel: Guia Prático. Viçosa: UFV, 2004. 251p.: il.

ROCHA, M. T. Aquecimento global e o mercado de carbono: uma aplicação do modelo CERT. Piracicaba, SP: ESALQ/USP, 2003. 196 p. Dissertação (Doutorado em Energia) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, 2003.

RYDER, E. J. Energy inputs and outputs for crop systems - Lettuce. In: PIMENTEL, D. (Ed.). Handbook of energy utilization in agriculture. Florida: CRC Press, 1980. p. 191 - 194.

SAKURAI, K. HDT 17: Metodo sencillo del analisis de residuos solidos. Washington: Organización Panamericana de la Salud. 2004. Disponível em: <http://www.bvsde.ops-oms.org/sde/ops-sde/bv-residuos.shtml>. Acesso em 20 jul. 2004.

SANTOS, H. P.; FONTANELI, R. S.; IGNACZAK, J. C.; ZOLDAN, S. M. Conversão e balanço energético de sistemas de produção de grãos com pastagens sob plantio direto. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v. 35, n. 4, p. 743-752. Abr. 2000.

SOUZA, J. L. de. Agricultura Orgânica: tecnologias para a produção de alimentos saudáveis. Domingos Martins: EMCAPA, 1998. 1 V. 179 p.

SOUZA, J. L. de. Agricultura Orgânica: tecnologias para a produção de alimentos saudáveis. Vitória: INCAPER, 2005. 2 V. 257 p.

SOUZA, J. L. de; CARMO, C. A. S. do (Ed.). Encontro Nacional Sobre Produção Orgânica de Hortaliças, 1. Anais..., Vitória-ES, 1998. 210p.

SOUZA, J. L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Viçosa: Aprenda Fácil, 2003. 560 p. il.

TORRES, E. A. F. S. ; CAMPOS, N. C. ; DUARTE, M. ; GARBELOTTI, M. L. ; PHILIPPI, S. T. ; MINAZZI-RODRIGUES, R. S. “Composição centesimal e valor calórico de alimentos de orígem animal”. Ciência e Tecnologia de Alimentos, Campinas, v. 20, n. 2, p. 145-150. Mai/Ago. 2000.

TRIPATHI, R. S.; SAH, V. K. Material and energy flows in high-hill, mid-hill and valley farming systems of Garhwal, Himalaya. Agriculture, Ecosystems & Environment, v. 86, p. 75-91. 2001.

URI, N. D.; ATWOOD, J. D.; SANABRIA, J. The environmental benefics and costs of conservation tillage. The Science of the Total Environment, v. 216, p. 13-32. 1998.

WALDON, H.; GLIESSMAN, S. R.; BUCHANAN, M. Agroecosystem responses to organic and conventional management practices. Agricultural systems, v. 57, n. 1, p. 65-75. 1998.

Documentos relacionados