• Nenhum resultado encontrado

4. COMPONENTES FLORÍSTICOS, ATRIBUTOS FUNCIONAIS E MECANISMOS

4.6. Conclusões

O cerrado rupestre apresentou diferenças florísticas e funcionais importantes em relação aos outros habitats de interflúvio. Contudo, quais condições trazem maior dissimilaridade na vegetação? Substratos divergentes ou aspectos topográficos divergentes? Floristicamente, o pool savânico apresentou maior dissimilaridade entre habitats, sugerindo que o solo seja mais importante na variação da composição florística. Entretanto, em relação à funcionalidade, o pool rochoso apresentou maior quantidade de atributos com diferença significativa entre habitats, sugerindo que variações na exposição à radiação solar podem apresentar efeitos mais relevantes na composição funcional das comunidades que variações de solo.

Os resultados da abordagem florística deste trabalho sugerem baixa relevância dos processos neutros e alta relevância da filtragem ambiental na estruturação de áreas de cerrado rupestre. Por outro lado, segundo a abordagem funcional, este padrão não foi confirmado. Atributos relacionados ao esquema LHS (área foliar específica e peso da semente) não apresentaram convergência funcional, padrão comum quando a filtragem ambiental é esperada. Estudos futuros considerando atributos fisiológicos (p.e. eficiência do uso da água) e relacionados com o sistema radicular (p.e. comprimento específico das raízes) das plantas devem trazer informações importantes dentro do contexto da filtragem abiótica em áreas de vegetação rupestre.

72

4.7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGÊNCIA AMBIENTAL DE GOIÁS & NATIVA. 2002. Parque Estadual dos Pireneus – Relatório Inicial: contextualização do parque, Goiânia.

AMARAL, A.G.; PEREIRA, F.F.O. & MUNHOZ, C.B.R. 2006. Fitossociologia de uma área de cerrado rupestre na Fazenda Sucupira, Brasília-DF. Cerne 12: 350-359. ANGIOSPERM PHYLOGENY GROUP (APG IV). 2016. An update of the

Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG IV. Botanical Journal of the Linnean Society 181: 1-20.

ARCELA, V. 2009. Dinâmica da vegetação arbustivo-arbórea em uma área de cerrado rupestre no Parque Estadual dos Pireneus, Goiás. Monografia, Dep. Engenharia Florestal, Universidade de Brasília, DF. 60p.

ASSUNÇÃO, S.L. & FELFILI, J.M. 2004. Fitossociologia de um fragmento de cerrado sensu stricto na APA do Paranoá, DF, Brasil. Acta Bot. Bras. 18(4):903-909.

BOWMAN, D.M.; MURPHY, B.P. & BANFAI, D.S. 2010. Has global environmental change caused monsoon rainforests to expand in the Australian monsoon tropics? Landscape Ecology 25: 1247-1260.

BOWMAN, D.M.; WALSH, A. & MILNE, D.J. 2001. Forest expansion and grassland contraction within a Eucalyptus savanna matrix between 1941 and 1994 at Litchfield National Park in the Australian monsoon tropics. Global Ecology and Biogeography 10: 535-548.

CASELLA, F.M. 2014. O cerradão e o cerrado sentido restrito no Parque Ecológico dos Pequizeiros, Distrito Federal. Dissertação de Mestrado em Botânica, Programa de Pós-Graduação em Botânica, Universidade de Brasília, Brasília-DF, 147 p.

CARLUCCI, M. B., DUARTE, L. D. & PILLAR, V. D. 2011. Nurse rocks influence forest expansion over native grassland in southern Brazil. Journal of Vegetation

Science 22: 111-119.

CORNWELL, W.K.; SCHWILK, D.W. & ACKERLY, D.D. 2006. A traitbased test for habitat filtering: convex hull volume. Ecology 87: 1465-1471.

DIAMOND, J.M. 1975. Assembly of species communities.. In M.L. Cody & J.M. Diamond (ed). Ecology and evolution of communities. Harvard University Press, Cambridge, Massachusetts, USA. p.342-444.

DIETZSCH, L.; REZENDE, A.V.; PINTO, J.R.R. & PEREIRA, B.A.S. 2006. Caracterização da flora arbórea de dois fragmentos de mata de galeria do Parque Canjerana, DF. Cerne 12: 201-210.

73 DUARTE, L.D.S.; DOS SANTOS, M.M.G., HARTZ, S.M. & PILLAR, V.D. 2006. Role of nurse plants in Araucaria forest expansion over grasslands in south Brazil. Austral Ecology 31: 520-528.

DURIGAN, G.; RATTER, J.A. 2006. Successional changes in cerrado and cerrado/forest ecotonal vegetation in western São Paulo State, Brazil, 1962–2000. Edinburg Journal of Botany 63: 119-130.

ENCINAS, J.I.; MACEDO, L.A. & PAULA, J.E. 2007. Florística e fitossociologia de um trecho da Floresta Estacional Semidecidual na área do Ecomuseu do Cerrado, em Pirenópolis-Goiás. Cerne 13(3): 308-320.

FELFILI J.M. & SILVA JÚNIOR. M.C. 1993. A comparative study of cerrado (sensu

stricto) vegetation in Central Brazil. Journal of Tropical Ecology 9: 277-289.

FELFILI, J.M., P.E. NOGUEIRA, M.C. SILVA JÚNIOR, B.S. MARIMON & W.B.C. DELITTI. 2002. Composição florística e fitossociologia do cerrado sentido restrito no município de Água Boa, MT. Acta Botanica Brasilica 16: 103-112.

GEIGER, E.L.; GOTSCH, S.G.; DAMASCO, G.; HARIDASAN, M.; FRANCO, A.C. & HOFFMANN, W.A. 2011. Distinct roles of savanna and forest tree species in regeneration under fire suppression in a Brazilian savanna. Journal of Vegetation Science 22:312-321.

GOTZENBERGER, L.; DE BELLO, F.; BRATHEN, K.A.; DAVISON, J.; DUBUIS, A.; GUISAN, A.; LEPS, J.; LINDBORG, R.; MOORA, M.; PARTEL, M.; PELLISSIER, L.; POTTIER, J.; VITTOZ, P.; ZOBEL, K. & ZOBEL, M. 2012. Ecological assembly rules in plant communities-approaches, patterns and prospects. Biological Reviews 87: 111-127.

GRÖGER, A. & HUBER, O. 2007. Rock outcrop habitats in the Venezuelan Guayana lowlands: their main vegetation types and floristic components. Revista Brasileira de Botânica 30 (4): 99-609.

HOFFMANN, W.A.; ADASME, R.; HARIDASAN, M.; T. DE CARVALHO, M.; GEIGER, E.L.; PEREIRA, M.A.B.; GOTSCH, S.G. & FRANCO, A.C. 2009. Tree topkill, not mortality, governs the dynamics of savanna–forest boundaries under frequent fire in central Brazil. Ecology 90: 1326-1337.

KEDDY, P.A. 1992. Assembly and response rules: two goals for predictive community ecology. Journal Vegetation Science 3: 157-164.

KLUGE, M. & BRULFERT, J. 2000. In press. Ecophysiology of vascular plants on inselbergs. In: Porembski, S. & Barthlott, W. (eds), Inselbergs: biotic diversity of isolated rock outcrops in tropical and temperate regions. Springer-Verlag, Berlin.

74 KNIGHT, C.L.; BRIGGS, J.M. & NELLIS, M.D. 1994. Expansion of gallery forest on Konza Prairie Research Natural Area, Kansas, USA. Landscape Ecology 9:117–125. KUHLMANN, M. 2012. Frutos e sementes do cerrado atrativos para fauna: guia de

campo. Brasília: Rede de Sementes do Cerrado. 360 p.

LEMOS, H.L. 2017. Padrões fitogeográficos da vegetação arbustivo-arbórea em áreas de Cerrado Típico e Cerrado Rupestre no estado de Tocantins. Tese de doutorado. Departamento de Botânica, Instituto de Ciências Biológicas, Universidade de Brasília, 105 p.

LENZA, E.; PINTO, J.R.R.; PINTO, A.S.; MARACAHIPES, L. & BRUZIGUESSI E.P. 2011. Comparação da vegetação arbustivo-arbórea de uma área de cerrado rupestre na Chapada dos Veadeiros, Goiás, e áreas de cerrado sentido restrito do Bioma Cerrado. Revista Brasileira de Botânica 34: 247-259.

LIMA, T.A.; PINTO, J.R.R.; LENZA, E. & PINTO, A.S. 2010. Floristic and structure of woody vegetation of a “cerrado rupestre” area in Serra de Caldas Novas State Park, Goiás. Biota Neotropica 10: 159-166.

LLOYD, J.; DOMINGUES, T.F.; SCHRODT, F.; ISHIDA, F.Y.; FELDPAUSCH, T.R.; SAIZ, G.; QUESADA, C.A.; SCHWARZ, M.; TORELLO-RAVENTOS, M.; GILPIN, M. et al. 2015. Edaphic, structural and physiological contrasts across Amazon Basin forest–savanna ecotones suggest a role for potassium as a key modulator of tropical woody vegetation structure and function. Biogeosciences 12: 6529-6571.

LORENZI, H. 1991. Árvores Brasileiras. Vol 1. Instituto Plantarum de Estudos da Flora LTDA, Nova Odessa. 352 p.

LORENZI, H. 1992. Árvores Brasileiras. Vol 2. Instituto Plantarum de Estudos da Flora LTDA, Nova Odessa. 360 p.

MACARTHUR, R. & LEVINS, R. 1967. The limiting similarity, convergence, and divergence of coexisting species. American Naturalist 101: 377-385.

MACARTHUR, R.H. 1965. Patterns of species diversity. Biological Reviews 40:510- 533.

MARIMON, B.; DE LIMA, E.; DUARTE, T.; CHIEREGATTO, L. & RATTER, J. 2006. Observations on the vegetation of northeastern Mato Grosso, Brazil. IV. An analysis of the Cerrado-Amazonian Forest ecotone. Edinburg Journal of Botany 63: 323-341.

MARIMON, B.S.; FELFILI, J.M.; LIMA, E.S. 2002. Floristic and phytosociology of the gallery forest of the Bacaba stream, Nova Xavantina, Mato Grosso, Brazil. Edinburgh Journal of Botany 59(2): 303-318.

75 MARIMON-JUNIOR, B.H. & HARIDASAN, M. 2005. Comparação da vegetação arbórea e características edáficas de um cerradão e um cerrado stricto sensu em áreas adjacentes sobre solo distrófico no leste de Mato Grosso, Brasil. Acta Bot. Bras. 19(4): 913-926.

MESSIAS, M.C.T.B.; LEITE, M.G.P.; MEIRA-NETO, J.A.A. & KOZOVITS, A.R. 2011. Life-form spectra of quartzite and itabirite rocky outcrop sites, Minas Gerais, Brazil. Biota Neotrop. 11(2):

MESZÉNA, G.; GYLLENBERG, M.; PÁSZTOR, L. & METZ, J.A.J. 2006. Competitive exclusion and limiting similarity: A unified theory. Theoretical Population Biology 69: 68–87.

MEWS, H.A.; PINTO, J.R.R.; EISENLOHR, P.V. & LENZA, E. 2016. No evidence of intrinsic spatial processes driving Neotropical savanna vegetation on different substrates. Biotropica 48: 433-442.

MIRANDA, S.C.; SILVA JÚNIOR, M.C. & SALLES, L.A. 2007. A comunidade lenhosa de cerrado rupestre na Serra Dourada, Goiás. Heringeriana 1 (1): 43-53. MITCHARD, E.; SAATCHI, S.; GERARD, F.; LEWIS, S. & MEIR, P. 2009.

Measuring woody encroachment along a forest-savanna boundary in Central Africa, Earth Interactions 13: 1-29.

MOURA, I.O. 2010. Fitogeografia do cerrado rupestre: relações florístico-estruturais e ecológicas de espécies lenhosas. Tese de doutorado, departamento de ecologia, Universidade de Brasília, DF. 247 p.

MOURA, I.O.; GOMES-KLEIN, V.L.; FELFILI, J.M. & FERREIRA, H.D. 2007. Fitossociologia de cerrado sentido restrito em afloramentos rochosos no Parque Estadual dos Pireneus, Pirenópolis, Goiás. Revista. Brasileira de Biociências 5: 399- 401.

MUELLER-DOMBOIS, D. & ELLEMBERG, H. 2002. Alms and methods of vegetation ecology. New York: Blackburn Press. 547 p

NASCIMENTO, A.R.T.; FELFILI, J.M. & MEIRELLES, E.M. 2004. Florística e estrutura da comunidade arbórea de um remanescentede Floresta Estacional Decidual de encosta, município de MonteAlegre, GO, Brasil. Acta Botânica Brasílica 18(3):. 663-674.

NIMER, E. 1989. Climatologia do Brasil. IBGE, Rio de Janeiro, Brasil.

PALMER, M.W. & WHITE, P. 1994. Scale dependence and the species-area relationship. American Naturalist 144: 717-740.

76 PASSOS, F.B.; MARIMON, B.S.; PHILLIPS, O.L.; MORANDI, P.S.; NEVES, E.C.; ELIAS, S.; REIS, S.M.; OIVEIRA, B.; FELDPAUSCH, T.R.; MARIMON-JUNIOR B.H. (2018. Savanna turning into forest: concerted vegetation change at the ecotone between the Amazon and “Cerrado” biomes. Brazilian Journal of Botany 41:611- 619.

PÉREZ-HARGUINDEGUY, N.; DÍAZ, S.; GARNIER, E.; LAVOREL, S.; POORTER, H. et al. 2013. New handbook for standardised measurement of plant functional traits worldwide. Australian Journal of Botany 61:167-234.

PILLAR, V.D. 2003. Dinâmica de expansão florestal em mosaicos de floresta e Campos no sul do Brasil. In: Claudino-Sales, V. (ed.) Ecossistemas Brasileiros: Manejo e Conservação. Expressão Gráfica, Fortaleza. pp. 209-216.

PINTO, J.R.R.; LENZA, E. & PINTO, A. S. 2009. Composição florística e estrutura da vegetação arbustivo-arbórea em um cerrado rupestre, Cocalzinho de Goiás, Goiás. Revista Brasileira de Botânica 32 (1): 23-32.

POREMBSKI, S. & BARTHLOTT, W. 2000. Granitic and gneissic outcrops (inselbergs) as centers of diversity for desiccation-tolerant vascular plants. Plant Ecology 151 (1): 19-28.

R CORE TEAM. 2013. R: a language and environment for statistical computing. R Foundation for Statistical Computing, Vienna, Austria.

RATTER, J.A.; ASKEW, G.P.; MONTGOMERY, R.F. & GIFFORD, D.R. 1977. Observações adicionais sobre o cerradão de solos mesotróficos no Brasil central. In: M.G. Ferri (ed.) IV Simpósio sobre o Cerrado: bases para a utilização agropecuária. São Paulo, EDUSP. p. 303-316.

RIBEIRO, J.F. & WALTER, B.M.T. 2008. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: Sano, S.M.; Almeida, S.P.; Ribeiro, J.F. (ed.). Cerrado: Ecologia e Flora, Vol. 1. Planaltina: Embrapa Cerrados, p.151-199.

RICOTTA, C. & MORETTI, M. 2011. CWM and Rao’s quadratic diversity: a unified framework for functional ecology. Oecologia 167: 181-188.

SANTOS, T.R.R.; PINTO, J.R.R. & LENZA, E. 2012. Floristic relationships of the woody component in rocky outcrops savanna areas in Central Brazil. Flora 207 (7): 541-550.

SCARIOT, A.; SEVILHA, A.C. 2000. Diversidade, estrutura e manejo de florestas deciduais e as estratégias de conservação. In: CAVALCANTI, T. B. et al. (Orgs.). Tópicos atuais em Botânica. Brasília, DF: Sociedade Botânica do Brasil/Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, p. 183-188.

77 SILVA, J.S. & FELFILI, J.M. 2012. Distribuição de diâmetros de um cerradão distrófico no Distrito Federal (DF), Brasil. Pesquisa Florestal Brasileira, 32(72): 463- 470.

SILVA L.C.R. & ANAND, M. 2011. Mechanisms of Araucaria (Atlantic) forest expansion into southern Brazilian grasslands. Ecosystems 14: 1354-1371.

SILVA, L.C.R.; ANAND, M.; OLIVEIRA, J.M. & PILLAR, V.D. 2009. Past century changes in Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze water use efficiency and growth in forest and grassland ecosystems of southern Brazil: implications for forest expansion. Global Change Biology 15: 2387-2396.

SILVA, L.C.R.; STERNBERG, L.S.L.; HARIDASAN, M.; HOFFMANN, W.A.; MIR- ALLES-WILHELM, F.; &, FRANCO, A.C. 2008. Expansion of gallery forests into central Brazilian savannas. Global Change Biology 14: 1-11

SILVA-JÚNIOR, M.C. 2004. Fitossociologia e estrutura diamétrica da Mata de Galeria do Taquara, na Reserva Ecológica do IBGE, DF. Revista Árvore, Viçosa-MG, v. 28, n. 3, p. 419-428, 2004.

SILVA-JÚNIOR, M. C. 2005a. 100 árvores do cerrado. Brasília, Rede de Sementes do Cerrado. 278 p.

SILVA-JÚNIOR, M.C. 2005b. Fitossociologia e estrutura diamétrica da Mata de Galeria do Pitoco, na Reserva Ecológica do IBGE, DF. Cerne, Lavras-MG, v. 11, n. 2, p. 147-158, 2005.

SOLÓRZANO, A.; PINTO, J.R.; FELFILI, J.M. & HAY, J.D. 2012. Perfil florístico e estrutural do componente lenhoso em seis áreas de cerradão ao longo do bioma Cerrado. Acta bot. Brás. 26(2): 328-341

STUBBS, W.J. & WILSON J.B. 2004. Evidence for limiting similarity in a sand dune community. Journal of Ecology 92: 557-567.

VEENENDAAL, E.M.; TORELLO-RAVENTOS, M.; FELDPAUSCH, T.R. et al. 2015. Structural, physiognomic and above-ground biomass variation in savanna- forest transition zones on three continents—how different are co-occurring savanna and forest formations? Biogeosciences 12: 2927-2951.

VILLÉGER, S.; MASON, N.W.H. & MOUILLOT, D. 2008. New multidimensional functional diversity indices for a multifaceted framework in functional ecology. Ecology 89: 2290-2301.

VINCENT, R.C. & MEGURO, M.M. 2008. Influence of soil properties on the abundance of plants species in ferruginous rocky soils vegetation, southeastern Brazil. Revista Brasileira de Botânica 31(3): 377-388.

78 WESTOBY, MARK. 1998. A leaf-height-seed (LHS) plant ecology strategy scheme.

Plant and Soil 199: 213-227.

ZOBEL, M. 1997. The relative role of species pools in determining plant species richness: an alternative explanation of species coexistence. Trends in Ecology and Evolution 12: 266-269.

79

Documentos relacionados