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A partir do curso de formação continuada “Ensinando Ciências” oferecido, a maioria dos professores entrevistados planejou e aplicou uma atividade investigativa, se entusiasmaram com a aula e o desenvolvimento dos alunos e demonstraram grande satisfação com os resultados.

A pesquisa se propôs a caracterizar as contribuições de um curso de formação continuada para a prática de ensino ao acompanhar o desenvolvimento dos professores durante e após o curso. Com os resultados e análises realizadas, conclui-se que estão em processo de aprendizagem e devido a grande predisposição do grupo em aprender e aplicar uma atividade investigativa durante a formação, alguns docentes que participaram tentarão aplicar novamente uma atividade investigativa, procurarão contextualizar mais as situações de ensino com o cotidiano do aluno, bem como torná-lo mais ativo e crítico.

Reconhece-se também como conclusão importante do trabalho, que o ensino por investigação é uma ferramenta didática bastante diferente do que o docente utiliza no dia a dia, pois o papel do professor e aluno não é mais o mesmo. A compreensão do embasamento teórico, a aceitação e mudança da prática docente para aplicação de uma aula investigativa é um processo não muito fácil e demanda tempo, pois exige uma postura diferente do professor. E, muitas vezes, essa mudança de postura pode requerer uma mudança conceitual do que é ciência, como é feita, como deve ser ensinada e como é utilizada. Esse tempo requisitado não foi considerado suficiente pelos cursistas, tendo sido solicitado que continuassem as atividades de formação para que a mudança pudesse permanecer.

Na tentativa de minimizar as dificuldades encontradas, defende-se que a mudança na formação deve ocorrer na graduação, para que as disciplinas teóricas sejam dadas buscando a aplicação de diferentes ferramentas didáticas. Por exemplo, o curso de biologia da UFRN demonstra um esforço na direção da melhora da formação inicial com o surgimento, em 2008, das disciplinas instrumentação I e II para o Ensino de Biologia. Todavia muitas disciplinas teóricas ainda não incorporaram as mudanças necessárias.

Além de repensar a formação inicial, a formação continuada também deve ser alvo de reformulações. A literatura deixa claro que o professor tem que ser reflexivo, crítico e ativo. Porém ao pesquisar o que de fato é colocado em prática na maioria das ocasiões, não é bem isso o que ocorre. É importante que o cursista realmente tenha espaço, durante a formação, para aplicar o novo conhecimento e, acima de tudo, a oportunidade de colocar em prática,

encontrar por si mesmo os problemas e dificuldades e ter os professores coordenadores para auxiliar e assim adquirir mais confiança. Com isso, as chances de uma continuidade da mudança que a formação almeja aumentam.

Todavia, tem-se consciência que duas disciplinas de instrumentação (Ensino de Biologia I e II) podem não ser o suficiente para gerar mudança num comportamento que vem sendo formado desde o momento que se entra na escola. Ademais, mesmo as disciplinas e as formações continuadas sendo trabalhadas corretamente do ponto de vista didático, se não houver o esforço por parte da pessoa em aprender e praticar, a formação não tem o efeito desejado. É essencial para haver mudança a compreensão dos cursistas que a formação é apenas um momento inicial.

É importante também considerar a importância do apoio da universidade e dos professores formadores envolvidos durante o curso e o acesso disponibilizado após o término. Eles foram tidos como grande valia pelos que se sentiram entusiasmados e valorizados em saber que poderiam manter o contato para auxiliar nas suas práticas docentes. Não se pode subestimar a necessidade de apoio além dos momentos de formação, de ter pessoas que possam auxiliar. Essa parceria motiva os professores da rede pública.

Além disso, os ótimos resultados obtidos pelas pessoas que aplicaram a atividade investigativa e seu entusiasmo em aplicar com outros assuntos e outras turmas auxiliou na animação das pessoas que não chegaram a aplicar, mas ao ver os resultados, mencionaram que iriam procurar aplicar. Os depoimentos positivos de colegas de trabalho são importantes para mostrar que pode ser feito e dá certo, é um estímulo extra.

Em uma tentativa mais concreta de auxiliar os professores e diminuir as dificuldades encontradas, há a importância do material didático produzido como produto. Para a maioria era um assunto novo e, ter um recurso com informações teóricas, ideias e exemplos de atividades investigativas apresenta uma contribuição significativa para que a didática e seus principais preceitos possam permanecer na prática docente. Além disso, serve para divulgar o ensino por investigação e leva-lo a pessoas que não participaram do curso.

Como desdobramento expressivo do curso, vale a pena mencionar que alguns cursistas inscreveram trabalhos no EREBIO e uma cursista aplicou em duas situações diferentes atividades investigativas em sua escola.

Como foi detectado que há a vontade e necessidade de aprender, mas que houve grande dificuldade devido aos motivos previamente trabalhados, para futuras contribuições sugere-se continuar a formação investigativa com mais práticas e momentos de discussão, um acompanhamento em sala de aula para dar uma confiança maior no momento da aplicação e

possibilitar uma observação mais aproximada da prática para saber se realmente houve compreensão da didática. Ademais, sugere-se que seja feito um acompanhamento sobre a validade do material didático entregue, se foi utilizado, se gerou dúvidas e se de fato dá, para uma pessoa que não esteve presente, compreender a ferramenta.

A partir da experiência positiva de uma professora cursista com uma aluna surda, sugere-se ainda que o ensino por investigação também possa ser utilizado como uma ferramenta de inclusão e desenvolvimento social, assim, podendo ser interessante uma pesquisa nessa área.

O professor necessita de formações continuadas e o conhecimento do que se pode esperar e como agir em uma oportunidade dessas é essencial para que ele se desenvolva. A dissertação contribuiu com minha prática não literalmente na sala de aula, tendo em vista que já conhecia previamente o ensino por investigação com a especialização, mas do ponto de vista da importância da formação continuada para o desenvolvimento profissional. Há que se separar um tempo e dar a importância adequada para esses momentos, com a mente aberta, disponibilidade para aprender, tentar e vê-la como um ponto de partida.

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