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A dependência espacial dos parâmetros analisados indica que as variações espaciais devem ser consideradas no planejamento e nas práticas de manejo do solo.

Todos os atributos estudados apresentaram grau de dependência forte, com exceção da acidez potencial (H + Al), que apresentou grau de dependência moderada, indicando que pode ter sido influenciada pela aplicação desuniforme de calcário na área (Cambardella et al. 1994).

A densidade de amostragem adotada foi suficiente para uma adequada caracterização da variabilidade espacial de atributos do solo.

A grande amplitude dos atributos do solo analisados indica a necessidade de manejo diferenciado quanto à aplicação de calcário e fertilizante, podendo revelar problemas se utilizado os valores médios para o manejo da fertilidade do solo.

Os atributos do solo (pH, P, K, Ca + Mg e M.O) apresentaram correlação positiva com o NDVI, enquanto o H + Al apresentou correlação negativa.

Por fim, conforme apresentado, foi possível correlacionar os atributos do solo com os valores de NDVI, sendo possível a utilização do NDVI como ferramenta para definir estratégias de manejo mais eficientes na agricultura de precisão e reduzindo a contaminação do solo, das águas e da atmosfera pela aplicação em excesso de fertilizantes nas lavouras, contribuindo com o meio ambiente.

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ANEXO A – PROCEDIMENTOS DAS ANÁLISES QUÍMICAS

pH em CaCl2 (EMBRAPA, 2009)

Foi a medição da concentração efetiva de íons H+ na solução de solo,

eletronicamente, por meio de eletrodo combinado, imerso em suspensão-solo: solução de CaCl2 0,01 mol L-1 na proporção de 1:2,5.

Os reagentes utilizados foram:

a) Solução padrão pH 4,00: a solução padrão foi diluída conforme a orientação do fabricante;

b) Solução padrão pH 7,00: a solução padrão foi diluída conforme a orientação do fabricante;

c) Solução de cloreto de cálcio 0,01 mol L-1: pesou-se 9,4 g de CaCl

2 p.a, passou

para o balão aferido de 10 L, foi adicionada água destilada e agitou-se para dissolver o sal. Completou-se o volume com água destilada.

Então foram realizados os seguintes procedimentos:

a) Colocou-se 10 cm³ de TFSA em copo de plástico, numerado, de 80 mL, de preferência de formato troncocônico;

b) Adicionou-se 25 mL de solução de CaCl2 0,01 mol L-1;

c) Agitou-se a mistura com bastão individual e foi deixado em repouso por 15 minutos para molhamento completo da mistura;

d) Agitou-se novamente cada mistura com bastão de vidro por 5 minutos; e) Calibrou-se o aparelho com as soluções padrão de pH 4,00 e pH 7,00; f) Efetuou-se, após o período de 30 minutos, a leitura do pH em CaCl2

0,01 mol L−1,mergulhando o eletrodo na suspensão homogeneizada, sem nova

agitação.

pH em água (EMBRAPA, 2009)

Foi a medição eletroquímica da concentração efetiva de íons H+ na solução

de solo, por meio de eletrodo combinado, imerso em suspensão solo/água na proporção de 1:2,5.

a) Solução padrão pH 4,00: a solução padrão foi diluída conforme orientação do fabricante;

b) Solução padrão pH 7,00: a solução padrão foi diluída conforme orientação do fabricante.

Então foram realizados os seguintes procedimentos:

a) Colocou-se 10 cm³ de TFSA em copo de plástico, numerado, de 100 mL;

b) Adicionou-se 25 mL de água destilada;

c) Agitou-se a mistura com bastão individual e foi deixado em repouso por uma hora.

Extração com KCl 1 mol L-1: cálcio, magnésio e alumínio (EMBRAPA, 2009)

O Ca e o Mg trocáveis foram extraídos por KCl 1 mol L-1, em conjunto com o

Al trocável, titulando-se, numa fração do extrato, o alumínio com NaOH, na presença de azul-de-bromotimol como indicador. Em outra fração do extrato, foram titulados o cálcio e o magnésio por complexometria com EDTA, usando como indicador o negro-de-eriocromo-T. Numa terceira alíquota, foi feita a determinação de cálcio por complexometria com EDTA e ácido calcon carbônico como indicador.

Os reagentes utilizados foram:

a) Solução padrão pH 4,00: a solução padrão foi diluída conforme orientação do fabricante;

b) Solução padrão pH 7,00: a solução padrão foi diluída conforme orientação do fabricante.

Então foram realizados os seguintes procedimentos:

d) Colocou-se 10 cm³ de TFSA em copo de plástico, numerado, de 100 mL;

e) Adicionou-se 25 mL de água destilada;

f) Agitou-se a mistura com bastão individual e foi deixado em repouso por uma hora.

Extração com solução de Mehlich 1: fósforo, potássio, sódio e micronutrientes (EMBRAPA, 2009)

A solução extratora de Mehlich 1 é constituída por uma mistura de HCl 0,05 mol L-1 + H2SO4 0,0125 mol L-1. O emprego dessa solução como extratora de

fósforo, potássio, sódio e micronutrientes do solo baseia-se na solubilização desses elementos pelo efeito de pH, entre 2 e 3, sendo o papel do Cl- o de restringir o

processo de readsorção dos fosfatos recém-extraídos. Para os micronutrientes, a relação solo:extrato sugerida é de 1:5, enquanto para os demais elementos é de 1:10.

A extração foi realizada da seguinte maneira:

a) Colocou-se 10 cm³ de TFSA em erlenmeyer de 125 mL;

b) Edicionou-se 100 mL de solução extratora duplo-ácida (HCl 0,05 mol L- 1 + H2SO4 0,0125 mol L-1);

c) Agitou-se durante cinco minutos em agitador circular;

d) Foi deixado decantar durante uma noite, após desfazer os montículos que se formaram no fundo dos erlenmeyers.

Fósforo “disponível” (EMBRAPA, 2009)

O fósforo extraído foi determinado espectrofotometricamente, por meio da leitura da intensidade da cor do complexo fosfomolibdico, produzido pela redução do molibdato com o ácido ascórbico.

Os reagentes utilizados foram:

a) Solução extratora duplo-ácida (HCl 0,05 mol L-1 + H2SO4 0,0125 mol L- 1): adicionou-se 43 mL de ácido clorídrico p.a. (d=1,19) e 6,9 mL de ácido sulfúrico

p.a. (d=1,84) em aproximadamente 5 L de água destilada, contidos em balão aferido de 10 L. Agitou-se, então completou-se o volume com água destilada;

b) Solução ácida de molibdato de amônio (concentrada): pesou-se 2,00 g de subcarbonato de bismuto. Colocou-se em balão aferido de 1 L contendo aproximadamente 250 mL de água destilada. Juntou-se, rapidamente, 150 mL de ácido sulfúrico concentrado p.a. Verificou-se se todo sal de bismuto foi dissolvido. Deixou-se esfriar. Preparou-se solução de molibdato de amônio: 20,00 g em 200 mL de água destilada. Transferiu-se essa solução para o balão de 1 L. Agitou-se. Completou-se o volume com água destilada e estocou-se;

c) Solução ácida de molibdato de amônio (diluída): colocou-se 300 mL da solução concentrada em balão aferido de 1 L. Completou-se o volume com água destilada. Homogeneizou-se. Guardou-se em frasco escuro;

d) Solução padrão de fósforo (50 mg de P/L): pesou-se 0,2195 g de KH2PO4 p.a., previamente seco em estuda a 105 ºC. Dissolveu-se em água destilada

contida em balão aferido de 1 L. Adicionou-se 3 mL de H2SO4 concentrado, para

assegurar a perfeita dissolução do fosfato. Completou-se o volume com água destilada. Estocou-se;

e) Soluções padrão de fósforo (1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg de P/L): pipetou- se 5mL, 10 mL, 15 mL e 20 mL de solução de 50 mg de P/L. Colocou-se em balões aferidos de 250 mL. Completou-se o volume com solução extratora. Essas quatro soluções tinham, respectivamente, 1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg de P/L. Guardou-se em frascos tampados, identificados com a concentração da solução.

A determinação foi feita da seguinte maneira:

a) Pipetou-se, sem filtrar, 25 mL do extrato. Passou-se para recipiente de plástico de aproximadamente 30 mL;

b) Pipetou-se, exatamente, 5 mL desse extrato e colocou-se em erlenmeyer de 125 mL. Reservou-se o restante para determinação de K+ e Na+;

c) Adicionou-se 10 mL de solução ácida de molibdato de amônio diluída. Juntou-se uma medida calibrada (+- 30 mg) de ácido ascórbico em pó;

d) Agitou-se durante 1 ou 2 minutos no agitador horizontal circular; e) Deixou-se desenvolver a cor durante uma hora;

f) Efetuou-se a leitura da densidade ótica no fotocolorímetro, usando filtro vermelho, comprimento de onda 660 nm. Anotou-se.

Por fim, foi realizado o cálculo seguindo os procedimentos:

a) Preparo da reta de padrões: colocou-se 5 mL de cada solução padrão diluída (1 mg, 2 mg, 3 mg e 4 mg de P/L) em erlenmeyers de 125 mL. Adicionou-se 10 mL de solução ácida de molibdato de amônio e uma medida calibrada (+- 30 mg) de ácido ascórbico. Fez-se três repetições de cada padrão. Decorrido o tempo para o completo desenvolvimento da cor, efetuou-se a leitura, anotando-as, em absorbância, correspondentes a cada padrão;

b) Com o colorímetro bem regulado, as leituras desses quatro padrões guardaram proporções constante e, plotadas em um gráfico, forneceram uma reta que passa pela origem. Dessa forma, foi possível estabelecer, com segurança, um

único fator (Fp) para as interpolações. O fator Fp é o coeficiente angular da reta obtida, grafando-se os valores de concentração de fósforo dos padrões no eixo das abscissas e as respectivas leituras no eixo das ordenadas;

c) Teor de fósforo no solo: considerando que a concentração de fósforo na amostra sofreu diluição de 1:10 na extração, para obtenção direta da concentração de fósforo na TFSA o fator Fp deve ser multiplicado por 10. Assim, o cálculo do teor de fósforo assimilável na amostra foi obtido convertendo-se a leitura efetuada no aparelho em mg de P/dm³ de solo, por meio da reta padrão e de acordo com a equação (3):

mg de P/d m3na TFSA

=leitura∗10 Fp (3)

Potássio trocável (EMBRAPA, 2009)

Método direto pelo fotômetro de chama, utilizando os seguintes reagentes: a) Solução extratora duplo-ácida (HCl 0,05 mol L-1 + H

2SO4 0,0125 mol L- 1): adicionou-se 43 mL de ácido clorídrico p.a. (d=1,19) e 6,9 mL de ácido sulfúrico

p.a. (d=1,84) em aproximadamente 5 L de água destilada, contidos em bação aferido de 10 L. Agitou-se, então completou-se o volume com água destilada;

b) Solução padrão de potássio (10,00 mmol de K+/L): pesou-se 0,7460 g

de KCl p.a., previamente seco em estufa a 105 ºC. Passou-se para balão aferido de 1 L. Dissolveu-se e completou-se o volume com água destilada. Estocou-se;

c) Solução padrão de potássio (1,0 mmol de K+/L): pipetou-se 100 mL da

solução de 10,0 mmol de K+/L. Passou-se para o balão aferido de 1 L. Completou-se

o volume com água destilada e estoucou-se;

d) Soluções padrão de potássio (0,1 mmol; 0,2 mmol; 0,3 mmol e 0,4 mmol de K+/L): pipetou-se 50 mL, 100 mL, 150 mL e 200 mL da solução padrão de

1,0 mmol de K+/L. Colocou-se em balões aferidos de 500 mL. Completou-se o

volume com solução extratora. Transferiu-se para frascos apropriados. Identificou-se cada um deles com a concentração correspondente: 0,1 mmol; 0,2 mmol; 0,3 mmol e 0,4 mmol de K+/L.

a) Utilizou-se a parte do extrato (20 mL) que foi reservada para as determinações de K+ e Na+, quando da retirada da alíquota para a determinação do

fósforo;

b) Antes de proceder a leitura da amostra, selecionou-se o filtro próprio para potássio. Aferiu-se o fotômetro com água destilada no ponto zero e com solução padrão de 0,2 mmol de K+/L no valor correspondente ao centro da escala;

c) Levou-se o extrato ao fotômetro de chama. Efetuou-se a leitura na escala do aparelho. Anotou-se.

Para o cálculo foi necessário:

a) Preparo da reta padrão: selecionou-se o filtro próprio para potássio. Aferiu-se o fotômetro com água destilada no ponto zero. Levou-se as quatro soluções padrão diluídas (0,1 mmol; 0,2 mmol; 0,3 mmol e 0,4 mmol de K+/L) ao

fotômetro de chama. Efetuou-se as leituras correspondentes. Anotou-se. Elaborou- se gráfico cujas concentrações de padrões estivessem colocadas no eixo das abscissas e as leituras, no eixo das ordenadas. Unindo os pontos, obteve-se a reta padrão, que passa pela origem. O fator Fk é o coeficiente angular dessa reta;

b) Teor de potássio no solo;

c) Por causa da diluição de 1:10 na extração, as concentrações de K+ nos

padrões em mmol L-1 correspondem aos teores de potássio da amostra, em cmol c

dm-3. Assim, o cálculo do teor de potássio trocável na amostra é dado pela equação

(4):

mg de K+¿/ dm3naTFSA=leitura∗Fk∗390¿ (4)

Acidez potencial (hidrogênio + alumínio) (EMBRAPA, 2009)

Extração de acidez potencial de solos com solução de acetato de cálcio e titulação alcalimétrica do extrato. A extração do H+ + Al3+ pelo acetato de cálcio é

baseada na propriedade tampão do sal, decorrente da presença de ânions acetatos.

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