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Do estudo realizado, as seguintes conclusões podem ser sumarizadas:

- Os lineamentos extraídos das imagens de sensoriamento remoto mostram que, em todas as imagens, a família de lineamentos cuja direção azimutal está entre 30° e 45° (lineamentos NE-SW) é a mais frequente. O lineamento Piúma e demais orientados na mesma direção constituem a terceira família mais frequente, atrás dos lineamentos NNW-SSE (direção do feixe Colatina). Os lineamentos E-W são os menos frequentes;

- O lineamento Piúma se traduz na junção de lineamentos orientados na direção N50°W, que se estendem por cerca de 70 km, indo da porção próxima à margem continental até próximo à zona de cisalhamento de Guaçuí;

- Em campo, foi possível constatar que os lineamentos de direção NE-SW estão relacionados à foliação dos granitóides e paragnaisses encontrados na área de estudo, e às zonas de cisalhamento pré- cambrianas, ou seja, representam, de maneira geral, as estruturas dúcteis. Os demais lineamentos, inclusive a família Piúma, estão relacionados às estruturas frágeis. Os planos de foliação, cuja direção preferencial é NE-SW, algumas vezes foram reativados em regime rúptil, com indicadores de movimentação normal dextral;

- As estruturas definidoras do sistema de fraturas Piúma registram a ação de dois regimes tectônicos distintos: distensivo com ligeira componente transtrativa; e transcorrente com importante componente transtrativa. No primeiro caso, a tensão principal mínima (3) seria horizontal e orientada

na direção NE-SW, e tensão principal máxima seria (1) vertical. No segundo caso, a tensão principal

máxima horizontal estaria orientada na direção N-S, e a tensão principal mínima, também horizontal, estaria orientada na direção E-W, com 2 na vertical;

- Comparando-se com o observado por Alkmim et al. (2013) no estudo sobre o feixe de lineamentos Colatina, supõe-se que fraturas orientadas na direção do conjunto Piúma tenham se originado em um regime distensivo e posteriormente reativadas em regime transcorrente;

- A análise dos dados gravimétricos da porção offshore mostra que os baixos estão associados às calhas deposicionais e à presença de domos de sal, que exercem efeito de perda de massa. Há uma grande anomalia positiva na linha de charneira do Cretáceo, próximo à linha de costa. As demais anomalias positivas possivelmente estão relacionadas aos altos estruturais do embasamento e à presença de rochas ígneas. Os lineamentos gravimétricos podem ser associados à presença de falhas, as quais ocorrem em quatro famílias principais: NNW-SSE, NNE-SSW, NW-SE e E-W, refletindo a trama do embasamento. As famílias mais frequentes são as de direção NNW-SSE e NNE-SSW.

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Prolongando-se o lineamento Piúma para a porção offshore, não há uma grande falha ou estrutura que esteja conectada com a feição encontrada na porção terrestre;

- Os lineamentos magnéticos da porção terrestre da área de estudo mostram preferencialmente a existência de estruturas de direção NE-SW e de estruturas NW-SE subordinadas. Os lineamentos de primeira ordem são predominantemente NE-SW, enquanto os de segunda ordem pertencem a duas famílias principais: NE-SW e NW-SE. Os lineamentos NE-SW são os mais frequentes, e há uma boa correlação dessas estruturas com as soluções de Euler, mas também não há indícios da existência do lineamento Piúma em profundidade. Na porção offshore, comparando-se os lineamentos magnéticos com os resultados da deconvolução de Euler, observa-se, mais uma vez, uma boa correlação entre os dados. As soluções de Euler mostram a existência de uma estrutura em grande profundidade alinhada ao feixe de lineamentos de Colatina (NNW-SSE), podendo representar uma estrutura trativa, mas não necessariamente representando a extensão do feixe de Colatina à porção offshore;

- As linhas sísmicas posicionadas na direção strike em relação à costa mostram pouca variação na elevação do embasamento, com a presença de falhas normais que mostram o abatimento de blocos para ENE e WSW. O prolongamento do lineamento Piúma e do feixe Colatina, na maioria dos casos, são coincidentes com regiões de altos do embasamento. Neste sentido, o prolongamento do lineamento Piúma para dentro da bacia de Campos poderia estar relacionado à presença de uma zona de acomodação.

- O volume de sal aumenta com o aprofundamento da bacia, e as falhas nos sedimentos pós- aptianos estão, na maioria das vezes, relacionadas aos diápiros. Nas linhas dip nota-se claramente o aprofundamento da bacia para leste, bem como o abatimento dos blocos na direção de abertura do rifte. Na porção mais profunda, nota-se a presença de grandes diápiros e muralhas de sal, que condicionam o falhamento das camadas superiores;

- Não é possível afirmar que a estrutura observada na porção onshore tenha continuidade para dentro da bacia de Campos. Contudo, a existência de estruturas com a mesma direção do lineamento é reportada por diversos autores como zonas de transferência que balizaram a abertura oblíqua da margem continental sudeste brasileira. Não foram encontradas evidências, portanto, para que o limite entre as bacias de Campos e Espírito Santo fosse alterado;

- Os resultados obtidos após a integração dos dados indicam que o lineamento Piúma se traduz, em superfície, num sistema de fraturas com orientação preferencial N40°W a N60°W. A idade absoluta da estrutura não pode ser determinada, mas uma vez que corta todas as estruturas dúcteis expostas na área investigada, e que estas devem ter uma idade máxima ediacarana, podendo-se estimar a sua idade máxima também como ediacarana.

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