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Fonte: Google Earth Acesso em 26.07

5. CONCLUSÕES, DIFICULDADES E RECOMENDAÇÕES

Não se pretendeu em nenhum momento desta pesquisa realizar uma comparação dos impactos dos empreendimentos em termos absolutos ou relativos. A natureza e a magnitude dos mesmos não permitem tal comparação, além do fato de que o CIPS encontra- se em pleno funcionamento e expansão, com mais de trinta anos de história, enquanto que os Polos Farmacoquímico e Automotivo ainda não se encontravam completamente instalados e/ou em operação, quando do término deste trabalho.

O que se comparou foi o modelo de planejamento adotado pelo Governo do Estado de Pernambuco, através da análise do quanto do conhecimento socioambiental proporcionado pela experiência do CIPS teria sido internalizado pelos atores intervenientes do desenvolvimento e teria sido considerado pelos gestores públicos nas políticas de desenvolvimento do Governo, no contexto da instalação dos projetos de desenvolvimento votados para a Zona da Mata Norte do Estado – especificamente os Polos Farmacoquímico e Automotivo.

A partir dos resultados obtidos conclui-se que apesar de todo o conhecimento socioambiental disponível – acumulado em mais de trinta anos de história do CIPS –, não houve mudanças significativas com relação à postura adotada. Temas como sustentabilidade, mitigação de impactos, participação e promoção do desenvolvimento sustentável – reconhecidamente tido como relevantes – mesmo constando nos discursos, planos, projetos, programas e políticas, não alcançam a dimensão da realidade, restringindo-se à base retórica. São propostas que já são lançadas com vícios de saída.

Trata-se portanto, de um problema de gestão que em sua essência, não deixa de repetir os anos de 1970, no qual o desenvolvimento possuía um caráter eminentemente tecnicista e economicista, onde as decisões tomadas prevaleciam sobre as dimensões sociais e ecológicas. A manutenção de tal postura desenvolvimentista – que não deixa de ter um caráter conservador – acaba ignorando ou minimizando a relevância de outros aspectos além dos econômicos que devem ser considerados e analisados e isso pode acarretar em consequências negativas que nem sempre podem ser revertidas ou compensadas de modo satisfatório, por mais que se elaborem medidas para tal finalidade.

Deste modo, o planejamento também acaba refletindo os aspectos conservadores e limitados desta postura adotada: em que pese a importância fundamental do planejamento como ferramenta de gestão, também foi constatado que o mesmo não é aproveitado de

maneira eficiente, ou que não se dá a devida atenção, como se contatou após as entrevistas realizadas junto aos gestores dos governos estadual e municipal. Entendido como a atividade cuja função é determinar de modo antecipado os objetivos a serem alcançados e o que deve ser feito para que sejam alcançados, o que se tem como prática comum é não agir de modo proativo. O planejamento acaba sendo empregado com uma função corretiva.

Outro aspecto relacionado à gestão que merece ser destacado refere-se a uma possível sobreposição de competências e atribuições de determinados órgãos de governo ligados à questão do desenvolvimento econômico e do planejamento regional. Ao que parece, tal situação decorre da necessidade e/ou exigência do Governo em aprovar determinados projetos considerados estratégicos e de grande importância para o desenvolvimento do Estado, em detrimento de outros aspectos também importantes, como sociais, ambientais e de infraestrutura.

Os impactos positivos decorrentes da instalação de grandes empreendimentos também são de extrema importância: a geração de emprego e renda; o aumento da arrecadação municipal e estadual; a dinamização da economia local; a melhoria da qualidade da infraestrutura e serviços são apenas alguns exemplos dos indicadores beneficiados. Portanto, não se quer ser contra o desenvolvimento, mas a visão econômica não pode ser a que prevalece.

O reconhecimento de que o desenvolvimento não se realiza enquanto não houver melhorias reais da qualidade de vida da população (mudanças estruturais), pode ser considerado o passo inicial na direção de um modelo ideal de desenvolvimento sustentável: socialmente includente, ambientalmente sustentável e economicamente sustentado, onde todas as dimensões envolvidas são beneficiadas de modo justo, com respeito às suas especificidades e demandas, com os impactos negativos sendo mitigados e os positivos potencializados.

Nesse contexto, o conhecimento socioambiental oportunizado com a experiência do CIPS na perspectiva dos seus impactos serve como referência de aprendizado para que os atores intervenientes do desenvolvimento não repitam os erros cometidos naquela experiência nos projetos ora em curso na Mata Norte e nem nos futuros projetos.

No processo de pesquisa é natural que as dificuldades vão surgindo à medida em que o pesquisador vá progredindo nesse processo. Algumas delas podem ser previsíveis e outras são completamente inesperadas, cabendo ao pesquisador procurar enfrenta-las da melhor forma para que o seu trabalho não seja prejudicado em termos de conteúdo e prazos.

Tem-se pois, que na construção da metodologia deve-se pensar no maior número possível de dificuldades que possam surgir para que o ritmo de trabalho possa ser mantido. É

importante também que o pesquisador se mantenha focado na metodologia determinada, avançando para a próxima etapa apenas quando a anterior for concluída ou no mínimo bem encaminhada.

No decorrer desta pesquisa a maior dificuldade encontrada foi o acesso às informações, seja aquelas das fontes primárias como as das secundárias. Apesar de estarem identificados na metodologia os informantes que deveriam ser pesquisados, nem sempre foi possível estabelecer contato, como foram os casos da Fiat – onde não houve qualquer tipo de resposta, para nenhum dos canais utilizados (telefone e e-mail), e das secretarias municipais do Cabo de Santo Agostinho – cujo e-mail institucional não funciona, e os contatos telefônicos não eram retornados.

Outro fator de dificuldade foi o acesso aos arquivos das audiências públicas da CPRH. Também previstas como fonte de pesquisa na metodologia, a etapa correspondente à pesquisa das mesmas foi negligenciada – foram cumpridas outras etapas em seu lugar – e apenas no fim do trabalho é que ficou constatada a necessidade das informações contidas nesses documentos. Entretanto o acesso a eles é extremamente burocrático, demorando aproximadamente um mês após entrada na CPRH através de ofício. Devido à urgência de se cumprir os prazos de entrega do trabalho, optou-se pela não utilização desses dados. No entanto, apesar da falta dessas informações, acredita-se que os objetivos da pesquisa tenham sido plenamente atendidos.

Espera-se que as temáticas abordadas neste trabalho bem como seus resultados obtidos possam suscitar debates e reflexões mais aprofundadas não só entre os atores intervenientes do desenvolvimento, mas também com a participação da Academia, para que haja um processo de mudança da forma se de pensar e planejar o desenvolvimento, de maneira que as situações ocorridas na Mata Sul não se repitam.

É preciso que a participação da população seja mais efetiva, sendo incentivada desde as primeiras etapas do processo de construção do planejamento e não apenas para discutir (ou apenas escutar) o projeto concluído nas audiências públicas. Através do planejamento participativo os conflitos tendem a ser evitados ou mais fáceis de serem solucionados, já que as demandas que forem surgindo serão colocadas no decorrer do processo.

Como sugestão para futuras pesquisas indica-se a realização de estudos comparativos avaliando a ocorrência dos impactos socioambientais previstos para a fase de operação dos empreendimentos. Além disso, outras áreas do conhecimento (Administração, Antropologia, Ciências Sociais, Geografia, Engenharia, Sociologia, Turismo, dentre outras)

poderiam contribuir com a realização de estudos mais aprofundados que permitirá acompanhar, além do processo de internalização do conhecimento (a continuação do seu processo), a maneira com a qual o desenvolvimento socioambiental está sendo conduzido na RD Mata Norte, não só na área pesquisada, mas também nas regiões circunvizinhas, tendo em vista as áreas de influência indireta dos empreendimentos aqui estudados.

Indica-se também a realização de pesquisas relacionadas aos modelos de governança adotados pelos gestores públicos (estaduais e municipais) e particulares no que se refere a projetos relacionados ao desenvolvimento regional.

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