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Conclusões e Perspetivas de Trabalho futuro

No documento Design of a Composite Chassis Car (páginas 127-131)

Fibra de Vidro (Fiberline)

Caso 1 Dim.EF 10 Massa 92,87 Dimensões I-200*100*10 Tipo EF Lineares Quadráticos

9 Conclusões e Perspetivas de Trabalho futuro

O chassi tinha por objetivo suportar as diferentes exigências do quotidiano de um automóvel como o Sado 550. Estas exigências foram satisfeitas como se viu no capítulo 8. Se possível era ainda pretendido que a massa do chassi não fosse muito elevada e tal foi também respeitado, sendo que a massa do modelo final (1DB) é estimada em aproximadamente 75 kg.

Este projeto realizou-se em torno dos materiais compósitos, sendo alvo de estudo o comportamento dos compósitos em geral, qual o melhor material a aplicar na construção do chassi e que formas seriam as mais indicadas para se utilizarem.

Foram testados vários modelos de dois tipos diferentes, modelos que utilizavam vigas sanduíche e, modelos que utilizavam perfis pultrudidos da Fiberline. Após teste de cada modelo concluí que as vigas sanduíche à base de fibra de vidro, com núcleo em espuma de poliuretano apresentam os resultados mais satisfatórios.

Tendo em conta a dimensão do projeto e a utilização de materiais compósitos, em detrimento do aço ou alumínio, penso que o projeto cumpre os objetivos estabelecidos. Saliente- se que este projeto numa empresa do ramo automóvel não ficaria somente a cargo de um engenheiro, mas de uma equipa e provavelmente com prazos mais alargados.

As principais dificuldades residiram na dificuldade da procura pelas propriedades dos materiais utilizados, que não são os convencionais. Foi ainda necessário aprender a utilizar o software ABAQUS para proceder ao design e às várias simulações.

Um projeto deste tipo, futuramente, pode sempre ser alterado e melhorado, não existe uma única solução perfeita, mas umas quantas admissíveis, umas melhores que as outras. Poderiam ser utilizadas formas mais complexas em busca da redução de algum peso, ou de garantir tensões ainda mais baixas. No entanto, isso iria possivelmente dificultar o fabrico do chassi bem como o design. Poderia se optar por reforçar mais umas zonas em detrimento do reforço noutras zonas. Os ângulos retos poderiam ser evitados no desenho, mas isto por si só introduz um coeficiente de segurança (já que irão aparecer tensões elevadas nestes pontos e isso deixará o engenheiro atento), uma vez que na prática existem sempre pequenos raios de curvatura que diminuem a concentração de tensões, e foi salientado neste projeto que quando se for fabricar o chassi se tenha atenção e se “disfarce” estes ângulos retos e se introduza maiores raios de curvatura.

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