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3.1 O Município de Teresópolis

6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Embora as atividades do Grupo de Educação Permanente em Saúde no município de Teresópolis tenham acontecido pelo curto período de dois anos (2007- 2008), não há dúvida de que possam ser consideradas um exemplo de operacionalização do conceito de “quadrilátero da formação: ensino - gestão - atenção

- controle social”, conforme proposto por Ceccim e Feuerwerker (2004).

“A imagem do quadrilátero da formação para a área da saúde – ensino/ gestão setorial/ práticas de atenção/ controle social - propõe construir e organizar uma educação responsável por processos interativos e de ação na realidade para operar mudanças (desejo de futuro), mobilizar caminhos (negociar e pactuar processos), convocar protagonismos (pedagogia in acto) e detectar a paisagem interativa e móvel de indivíduos, coletivos e instituições, como cenário de conhecimentos e invenções (cartografia permanente)” (CECCIM; FEUERWERKER, 2004)

Conforme relatado, foi possível inferir que o caráter formativo da avaliação nas práticas de EP em Teresópolis não ficaram evidentes para todas as entrevistadas e, consequentemente, para os trabalhadores das USF. Todavia, são irrefutáveis as provas de que sua prática provocou uma aprendizagem a partir da problematização do cotidiano das equipes de saúde da família, tanto para os trabalhadores quanto para os alunos da graduação inseridos nas unidades.

Ao integrar os estudantes e os coordenadores da graduação da UNIFESO, os gestores da SMS de Teresópolis, os profissionais das equipes da ESF, e os usuários das USF, as reuniões das facilitadoras de EP, tanto nas unidades quanto com a coordenação, promoveram mudanças no processo de trabalho das equipes, viabilizaram uma formação crítica e reflexiva dos profissionais e futuros profissionais de saúde, fortaleceram a participação social, e aproximaram a SMS das questões locais de saúde, mesmo que de forma insipiente.

Os aspectos de integralidade observados na prática da EP em Teresópolis, tais como: o estímulo ao diálogo entre gestão, trabalhadores e usuários, nas reuniões com a coordenadora e nas USF; a avaliação do processo de trabalho das equipes da ESF, voltada para a adequação do cuidado à saúde, levando em consideração à realidade local; a participação dos usuários nas reuniões com as facilitadoras, garantindo sua inclusão na definição de suas necessidades e na tomada de decisão sobre a oferta do cuidado nas USF; foram descritos tanto no capítulo referente à descrição da estrutura e do funcionamento da EP no município, quanto naqueles sobre a EP enquanto

dispositivo de mudança do processo de trabalho, e enquanto prática avaliativa amistosa à integralidade no cotidiano dos serviços de saúde.

As limitações enfrentadas pelo grupo de EP no município foram principalmente devidas aos entraves de ordem administrativa, e à falta de diálogo da gestão da SMS com os trabalhadores. Em contrapartida, os fatores contribuintes foram relacionados intimamente à dedicação e ao comprometimento dos atores envolvidos.

Apesar de não ser possível generalizar as conclusões de um estudo de caso, esta pesquisa permitiu olhar os reflexos da Política Nacional de Educação Permanente em Saúde na Estratégia de Saúde da Família do município de Teresópolis. Ou seja, foram identificadas suas possibilidades e seus limites, ao mesmo tempo em que se mostrou fundamental a colaboração da gestão, dos profissionais de saúde e dos usuários para o alcance de resultados.

Nesse sentido, cabe ressaltar a existência de um contexto político particular do município estudado, representado pela parceria de longa data entre a UNIFESO e a SMS de Teresópolis, que favoreceu a implementação da prática das facilitadoras de EP nas USF.

Ainda, a análise dos dados das entrevistas e das atas das reuniões do grupo de EP permitiu legitimar a prática da EP em Teresópolis como uma prática avaliativa amistosa à integralidade no cotidiano das unidades de saúde inseridas na ESF.

Assim, retomando o pressuposto desta pesquisa, as categorias analisadas demonstraram que o exercício da EP na prática dos serviços de saúde do município de Teresópolis fomentou o desenvolvimento da atenção integral, avançando em direção à integralidade e à humanização nesses serviços.

Espera-se que a disseminação destes resultados possa subsidiar outros municípios na implantação da EPS, de modo a contribuir para a consolidação do SUS. No entanto, é fundamental que os PEPS estejam em pleno funcionamento e que fiquem claras as regras para a construção, financiamento e execução dos projetos de interesse locoregional relativos à PNEPS.

Em estudos posteriores, seria interessante confrontar as concepções dos trabalhadores de saúde das USF, que passaram pelo processo de educação permanente no município, com as concepções das facilitadoras, explicitadas neste estudo, e com as dos gestores, segundo Alves (2007). A análise deste processo sob diferentes prismas permitiria remontar o cenário em que ocorreu a EPS em Teresópolis, para então extrair os aspectos que fossem comuns e contribuir para a experiência de outros municípios.

Por fim, recomenda-se pensar a EPS para além da atenção básica, perpassando todos os níveis de atenção em saúde, em direção a não só um serviço, mas um sistema de saúde humanizado, integral, capaz de auto-avaliação e auto-gestão.

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Apêndice I – ROTEIRO PARA AS ENTREVISTAS COM OS FACILITADORES DE

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