• Nenhum resultado encontrado

111 Conclusões

A investigação apresentada nesta dissertação centra-se na caracterização da hemodinâmica na porção arterial que engloba a AAA infra-renal e as bifurcações da aorta abdominal e das ilíacas. A artéria foi reconstruída a partir de imagens médicas 2D obtidas por tomografia computacional de um paciente saudável. Neste estudo usaram-se duas geometrias da artéria; uma saudável reconstruída a partir de imagens médicas 2D e outra com um aneurisma idealizado, acrescentado na aorta abdominal. Para cada uma das artérias, saudável e aneurismática, foi simulada a hemodinâmica, durante um batimento cardíaco, em condições idênticas usando os modelos de escoamento em regime laminar e em regime turbulento (modelo de transição SST). Foram estudados os campos de velocidade, de pressões, de tensões de corte nas paredes da artéria e dos índices hemodinâmicos baseados nas tensões de corte nas paredes (MVTCP, MTCP, IOTCP e TRP).

Os batimentos cardíacos para o paciente em estudo têm um período de 0,63 s, o que corresponde a um estado do paciente com algum stresse.

Tendo em conta os valores mais elevados da velocidade média e das tensões de corte médias nas paredes da artéria saudável, capítulo 5, secções 5.2.1 e 5.2.3, respetivamente, conclui-se que a presença do aneurisma reduz em média o valor destes parâmetros hemodinâmicos, maioritariamente durante a fase sistólica, em ambas as simulações realizadas com os modelos de regime laminar e regime turbulento.

A análise pormenorizada dos valores médios dos índices hemodinâmicos nas diferentes zonas da artéria é determinante na avaliação e futura previsão de doenças cardiovasculares. No entanto deve-se ter em conta que os valores baixos das diferenças relativas percentuais, entre o regime laminar e turbulento, obtidos para os índices MVTCP, MTCP e TRP são da ordem de grandeza dos erros numéricos. No entanto, dos valores mais elevados das diferenças relativas percentuais do índice IOTCP, entre o regime laminar e turbulento, em ambos os modelos arteriais, infere-se que este índice é determinante na avaliação da propensão da artéria para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares associadas à hemodinâmica.

Verifica-se que a presença do aneurisma na aorta abdominal (zona 1) aumenta a probabilidade do desenvolvimento de efeitos ateroscleróticos nas paredes da artéria, uma vez que é a zona onde se encontra a maior oscilação das tensões de corte nas paredes e onde se encontra também a percentagem mais elevada do índice MVTCP. As artérias ilíacas externas e internas apresentam elevada possibilidade de vir a desenvolver trombos intraluminais de

112

acordo com a distribuição dos valores dos indices hemodinâmicos estudados. As restantes zonas da artéria apresentam valores normais para os indices.

A redução das velocidades e das tensões de corte médias nas paredes na artéria aneurismática está em concordância com o estudo de Caro et al., (1971). As zonas da artéria onde se verifica a redução da velocidade e das TCP manifestadas pela presença do aneurisma tornam-se suscetíveis ao desenvolvimento aterosclerótico responsável pela formação de placas e lesões arteriais que podem levar consequentemente à alteração das condições hemodinâmicas nesses locais. Estas condições são as principais causas associadas à rutura do aneurisma, de acordo com Boyd et al., (2015).

Em linha com a investigação de Malek et al., (1999), observou-se que a potencialidade para desenvolver placas de ateroma é mais elevada na aorta abdominal e nas bifurcações da artéria, zonas de elevada deformação endotelial e estreitamento arterial, devido ao desenvolvimento de baixas tensões de corte nas paredes e da existência de fluxo reverso.

113

115 Referências

ARAÚJO, A.G., SOUZA, F.H.R., FERNANDES, F.H., BARBOSA, F.P., JATENE, J.A., & CÂMARA, P.C.G. (2014). Tratamento endovascular de aneurisma da aorta abdominal pela técnica de chaminé. Rev. Bras. Cardiol. Invasiva, 22 (4), p. 386 – 389.

AZEVEDO, B.M.C. (2010). Estudo preliminar da hemodinâmica em modelos simplificados de aneurismas saculares. Dissertação de Mestrado Integrado em Engenharia Mecânica. Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Porto, p. 4 – 6.

BELEM, L.H.J., NOGUEIRA, A.C.S., SCHETTINO, C.D., BARROS, M.V.L., ALCANTARA, M.L., STUDART, P.C.C., ARAÚJO, P.P., AMARAL, S.I., BARRETTO, S., & GUIMARÃES, J.I. (2004). Normatização dos equipamentos e das técnicas para a realização de exames de ultrassonografia vascular. Sociedade Brasileira de Cardiologia, 82 (6), p. 1 – 9.

BONAMIGO, T.P., BECKER, M., STRELOW, L.A., & TORNQUIST, F. (1997). Aneurisma da artéria ilíaca interna: um problema a ser resolvido. Cir. Vasc. Angiol, 13, p. 55 – 62. BOYD, A.J., KUHN, D.C., LOZOWY, R.J., & KULBISKY, G.P. (2015). Low wall shear

stress predominates at sites of abdominal aortic aneurysm rupture. J. Vasc. Surg, 63 (6), p. 1613 – 1619.

BRAGA, J., ALMIRO, J.F., SANTOS, Í., MAIA, J., CARDOSO, E., PIMENTA, E., SOUSA, M.G., PASSARELLI JÚNIOR, O., BORELLI, F.A.O., & AMODEO, C. (2006). Síndrome de Leriche como causa de hipertensão renovascular. Rev. Bras. Hipertens, 13 (1), p. 75 – 78.

BRONZINO, J. (2000). The biomedical engineering handbook, second edition. Boca Raton: CRC Press LLC.

BURTON, A. (1965). Physiology and biophysics of the circulation. Academic Medicine, 40 (8).

CARNEIRO, A.F.G.C. (2009). Influência do ciclo cardíaco no fluxo sanguíneo na vizinhança da bifurcação ilíaca. Tese de Doutoramento de Engenharia Mecânica. Universidade do Minho, Braga, p. 5 – 11; 174.

CARO, C. G., FITZ-GERALD, J. M., & SCHROTER, R. C. (1971). Atheroma and arterial wall shear observation, correlation and proposal of a shear dependent mass transfer mechanism for atherogenesis. Proc. R. Soc. Lond. B. Biol. Sci, 17 (7), p. 109 – 159. CARO, C.G., PEDLEY, T.J., SCHROTER, R.C., & SEED, W.A. (2012). The Mechanics of

116

CARVALHO, F.D.A. (2017). Hemodinâmica da bifurcação da artéria aorta abdominal: análise de índices hemodinâmicos. Dissertação de Mestrado em Engenharia Biomédica. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, p. 57 - 63. CHERNORAY, V. (2015). Prediction of laminar – turbulent transition on an airfoil at high

level of free-stream turbulence. Progress in Flight Physics, 7, p. 497.

CORRÊA, M.C.S.M. (2011). Anatomia e fisiologia. e – TEC Brasil – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Panamá, p. 1 - 28.

DAVIES, P. F. (2009). Hemodynamic shear stress and the endothelium in cardiovascular pathophysiology. Nature Clinical Practice Cardiovascular Medicine, 6 (1), p. 16 – 26.

DIPPE JÚNIOR, T. (2006). Aterosclerose. Portal do coração. Disponível em: <http://portaldocoracao.com.br/aterosclerose/>, acedido em 11, junho, 2017. DUTTA, A., & TARBELL, J.M. (1992). Influence of non-newtonian behavior of blood on

flow in an elastic artery model. Physiological transport studies Laboratory, Department of Chemical Engineering. The Pennsylvania State University, 18, p. 118.

FONTELAS, J.L.M. (2016). Hemodinâmica da bifurcação da artéria Aorta Abdominal: Efeitos não newtonianos. Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, p. 28.

FRY, D.L. (1968). Acute vascular endothelial changes associated with increased blood velocity gradients. Cir. Res, 12, p.165 - 197.

GERALDES, R.M.D. (2015). Simulação de escoamento sanguíneo em biomodelos digitais de patologias vasculares humanas. Dissertação de Mestrado em Tecnologia Biomédica – Instrumentação e Sinais Médicos. Instituto Politécnico de Bragança – Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Bragança, p. 23 – 34.

GÓIS, E.A.S., BARBOSA, M.M., & PITTA, G.B.B. (2010). Aneurisma da artéria ilíaca corrigido por embolização e endoprótese. Perspetivas Médicas, 21 (1), p. 38 – 40. GOLEMATI, S., STOITSIS, J., SIFAKIS, E.G., BALKIZAS, T., & NIKITA, K.S. (2007).

Using the hough transform to segment ultrasound images of longitudinal and transverse sections of the carotid artery. Ultrasound Med. Biol, 33 (12), p. 1932 – 1981.

117

HALE, J.F., McDONALD, D.A., & WOMERSLEY, J.R. (1955). Velocity profiles of oscillating arterial flow, with some calculations of viscous drag and the Reynolds number. J. Physiol, 128 (3), p. 629 - 640.

JUNQUEIRA JÚNIOR, L.F. (2006). Considerações básicas sobre a organização estrutural e fisiologia do aparelho cardiovascular. Laboratório Cardiovascular da Universidade de Brasília. Disponível em: <http://www.unb.br/fs/clm/labcor/resfisio.htm>, acedido a 19, agosto, 2017, p. 3.

KELSEY, L.J., POWELL, J.T., NORMAN, P.E., MILLER, K., & DOYLE, B.J. (2016). A comparison of haemodynamic metrics and intraluminal thrombus burden in common iliac artery aneurysms. Int. Numer. Meth. Biomed. Engng, 33 (5), p. 1 - 12.

KU, D. N., GIDDENS, D., ZARINS, C., & GLAGOV, S. (1985). Pulsatile flow and atherosclerosis in the human carotid bifurcation - positive correlation between plaque location and low and oscillating shear-stress. Arteriosclerosis, 5 (3), p. 293–302. LARSON, R.G. (1999). The structure and rheology of complex fluids. University of Michigan,

Ann Arbor, Oxford University Press.

LEE, S., & STEINMAN, D. (2007). On the relative importance of rheology for image-based CFD models of the carotid bifurcation, ASME J. Biomech. Eng, 129 (2), p. 273 – 278. LOWE, G., FOWKES, F., DAWES, J., DONNAN, P., LENNIE, S., & HOUSLEY, E. (1993). Blood viscosity, fibrogen, and activation of coagulation and leukocytes in peripheral arterial disease and the normal population in the Edinburgh artery study. Circulation. 87 (6), p. 1915 – 1920.

MACHADO, M.V., MARQUES, A.C., HOMRICH, L.M., OLIVEIRA, A.R., & FONSECA, R.V. (2013). Fisiologia Humana. Caderno de Referência Esporte, Brasília, 1, p. 9 – 11. MAHALINGAM, A., GAWANDALKAR, U.U., KINI, G., BURADI, A., ARAKI, T., IKEDA, N., NICOLAIDES, A., LAIRD, J.R., SABA, L., & SURI, J.S. (2016). Numerical analysis of the effect of turbulence transition on the hemodynamic parameters in human coronary arteries. Cardiovasc. Diagn. Ther, 6 (3), p. 211. MALEK, A.M., ALPER, S.L.A., & IZUMO, S. (1999). Hemodynamic shear stress and its

role in atherosclerosis. J.A.M.A, 282 (21), p. 2035 -2042.

MARQUES, S.R., FERREIRA, M.P., SOARES, A.A., & MORGADO, L. (2014). Estudo numérico do efeito da esfericidade de aneurismas do tipo sacular na hemodinâmica. MEFTE 2014 — V Conferência Nacional de Mecânica dos Fluidos, Termodinâmica e Energia, p. 235 - 240.

118

MARTINS, D.L., PIRES, J.C., SOARES, A.A., & MORGADO, L. (2014). Hemodinâmica em modelos simplificados da bifurcação da artéria carótida com estenose. MEFTE 2014 — V Conferência Nacional de Mecânica dos Fluidos, Termodinâmica e Energia, p. 247 - 252.

MONTANARI, T. (2016). Histologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. Sistema circulatório. 3ª Edição, Capítulo 6, Porto Alegre, p. 114. Disponível em: < www.ufrgs.br/livrodehisto/>, acedido em 20, agosto, 2017.

MORAIS, S.A. (2009). Marcadores Inflamatórios em pacientes coronariopatas submetidos a um programa regular de exercícios físicos. Dissertação de Mestrado, apresentada ao programa de Pós-Graduação em Ciências Cardiovasculares. Universidade Federal Fluminense, p. 14.

MORBIDUCCI, U., GALLO, D., MASSAI, D., CONSOLO, F., PONZINI, R., ANTIGA, L., BIGNARDI, C., DERIU, M.A., & REDAELLI, A. (2010). Outflow conditions for image-based hemodynamic models of the carotid bifurcation: implications for indicators of abnormal flow. J. Biomech. Eng, 132 (9), p. 1 – 11.

OLIVEIRA, H., LOPES, S., & DIZ, R. (2006). Aterosclerose, Doenças dos Grandes e Pequenos Vasos. Seminário de Biopatologia nº 3. Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Porto, p. 1 - 17.

OLIVEIRA, P.J. (2009). Viscosidade do sangue e apontamentos. Universidade Beira Interior. OLIVEIRA, C.E.G. (2015). Estudo de caso da hemodinâmica na bifurcação da artéria aorta abdominal. Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica. Universidade de Trás- os-Montes e Alto Douro, p. 14 – 39.

RANGEL, T., RUSSO, P., & MATEUS, J. (2014). Sistema cardiovascular. Apontamentos de estudo de fisiologia animal. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2014.

SANTOS, G. (2016). Angioplastia. Disponível em:

<http://enfermeiropsf.blogspot.pt/2011/08/angioplastia.html>, acedido em 19, agosto, 2017.

SILVA, J.A.M. (1982). Reologia do sangue – importância da deformabilidade eritrocitária. O Médico, 105, p. 131 – 153.

119

SOARES, A.A., GONZAGA, S., SILVA, J.S., MARINHO, D., SILVA, A., & ROUBOA, A. (2011). Non-newtonian blood flow in portal vein thrombosis: a study by

computational fluid dynamics. Numerical Analysis and applied Mathematics ICNAAM 2011: International Conference on Numerical Analysis and applied Mathematics. AIP Conference Proceedings, 1389, p. 171 – 174.

SOARES, A.A., GONZAGA, S., OLIVEIRA, C., SIMÕES, A., & ROUBOA, A.I. (2017). Computational fluid dynamics in abdominal aorta bifurcation: non-newtonian versus newtonian blood flow in a real case study. Computer methods in biomechanics and biomedical engineering, 20 (8), p. 822 – 831.

SOULIS, J.V., FYTANIDIS, D.K., SERALIDOU, K.V., & GIANNOGLOU, G.D. (2014). Wall shear stress oscillation and its gradient in the normal left coronary artery tree bifurcations. Hippokratia, 18 (1), p. 12 – 16.

SOUZA, J.A.M., & ALVES, C.M.R. (2005). Estado da arte no tratamento do aneurisma da aorta abdominal. Rev. Bras. Cardiol. Invas, 13 (4), p. 287 – 291.

TABACOW, F.B.D. (2014). Análise computacional de esforços hemodinâmicos em aneurisma de aorta abdominal infra-renal antes e após a instalação de

endopróteses. Dissertação de Mestrado em Engenharia Mecânica. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, p. 43.

TAYLOR, C.A., & DRANEY, M. (2004). Experimental and computational methods in cardiovascular and fluid mechanics. Annu. Rev. Fluid. Mech, 36, p. 197 - 231. TSE, K.M., CHIU, P., LEE, H.P., & HO, P. (2011). Investigation of hemodynamics in the

development of dissecting aneurysm within patient-specific dissecting aneurismal aortas using computational fluid dynamics (CFD) simulations. J. Biomech, 44 (5), p. 827 – 836.

WANG, D.H.J., MAKAROUN, M.S., WEBSTER, M.W., & VORP, D.A. (2002). Effect of intraluminal thrombus on wall stress in patient-specific models of abdominal aortic aneurysm. J. Vasc. Surg, 36 (3), p. 598 - 604.

XU, X.Y., BORGHI, A., NCHIMI, A., LEUNG, J., GOMEZ, P., CHENG, Z.,

DEFRAIGNE, J.O., & SAKALIHASAN, N. (2009). High levels of 18 F-FDG uptake in aortic aneurysm wall are associated with high wall stress. European Journal of Vascular and Endovascular Surgery, 39 (3), p. 295 – 301.

121

123 Anexos

A – Perfil parabólico que caracteriza a velocidade de entrada na artéria (código udf.c) /***********************************************************************/ /* vinlet_udf_.c */

/* UDFs for specifying time dependant velocity profile boundary condition */

/***********************************************************************/ //Adapted from Carvalho (2017)

//UTAD

#include "udf.h"//file that contains definitions for define functions and fluent operations #define PI 3.141592654 #define a0 0.214 #define a1 0.09189 #define b1 0.1413 #define a2 -0.02074 #define b2 0.1009 #define a3 -0.03235 #define b3 0.04416 #define a4 -0.02584 #define b4 0.01766 #define a5 -0.01809 #define b5 0.003941 #define a6 -0.01183 #define b6 -0.002809 #define a7 -0.008345 #define b7 -0.002293 #define w 10.06 DEFINE_PROFILE(inlet_velocity,th,i) {

float p[3]; /* an array for the coordinates */ float x,y,z;

face_t f; /* f is a face thread index */ float t= CURRENT_TIME; begin_f_loop(f,th) { F_CENTROID(p,f,th); x = p[0]; y = p[1]; z = p[2]; F_PROFILE(f,th,i) = fabs(1.-(pow(x,2)+pow(y,2)+ pow(z,2))/(.0064172*.0064172))*(a0+a1*cos(t*w)+b1*sin(t*w)+a2*cos(2*t*w)+b2*sin(2* t*w)+a3*cos(3*t*w)+b3*sin(3*t*w)+a4*cos(4*t*w)+b4*sin(4*t*w)+a5*cos(5*t*w)+b5*si n(5*t*w)+a6*cos(6*t*w)+b6*sin(6*t*w)+a7*cos(7*t*w)+b7*sin(7*t*w)); } end_f_loop(f,th); }

124

B -Função para calcular os índices hemodinâmicos MVTCP, MTCP, IOTCP e TRP nas artérias (código udf.c)

/************************************************************************/ /* AWSSV, TAWSS, OSI, RRT */

/************************************************************************/ //UTAD

#include "udf.h"//file that contains definitions for define functions and fluent operations #define domain_ID 1

/* Initialize the UDM value to zero in complete domain */ DEFINE_INIT(meminit,domain) { Thread *c_thread; cell_t c; thread_loop_c(c_thread,domain) { begin_c_loop(c, c_thread) { C_UDMI(c,c_thread,0)= 0; C_UDMI(c,c_thread,1)= 0; C_UDMI(c,c_thread,2)= 0; C_UDMI(c,c_thread,3)= 0; C_UDMI(c,c_thread,4)= 0; C_UDMI(c,c_thread,5)= 0; C_UDMI(c,c_thread,6)= 0; C_UDMI(c,c_thread,7)= 0; C_UDMI(c,c_thread,8)= 0; } end_c_loop(c, c_thread) } } /**********************************Zona 60********************************/ DEFINE_EXECUTE_AT_END(execute_at_end60) { Domain *d; face_t f;

real wall_shear_force, area; real A[ND_ND], WSS[ND_ND]; int Zone_ID=60; int n_time=N_TIME; Thread *t; d = Get_Domain(1); t=Lookup_Thread(d,Zone_ID);

125

begin_f_loop(f, t) {

F_AREA(A,f,t); area = NV_MAG(A);

wall_shear_force = NV_MAG(F_STORAGE_R_N3V(f,t, SV_WALL_SHEAR)); F_UDMI(f,t,0)= wall_shear_force/area;

C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),1)=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),1)+F_UDMI( f,t,0);

/* the following section stores the wall shear stress values in cells */

C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),2)=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),2)+F_STORA GE_R_N3V(f,t, SV_WALL_SHEAR)[0]/area; C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),3)=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),3)+F_STORA GE_R_N3V(f,t, SV_WALL_SHEAR)[1]/area; C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),4)=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),4)+F_STORA GE_R_N3V(f,t, SV_WALL_SHEAR)[2]/area;

/* the following section calculates the components of wall shear force */ WSS[0]=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),2);

WSS[1]=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),3); WSS[2]=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),4); /* the following section calculates the OSI */ C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),5)= 0.5*(1-

NV_MAG(WSS)/C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),1)); /* the following section calculates the AWSSV */

C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),6)=NV_MAG(WSS)/n_time; /* the following section calculates the TAWSS */

C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),7)=C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),1)/n_time; /* the following section calculates the RRT */

C_UDMI(F_C0(f,t),THREAD_T0(t),8)=n_time/NV_MAG(WSS); }

end_f_loop(f, t) }

Documentos relacionados