• Nenhum resultado encontrado

Conclusões

A fim de melhor enfatizar as várias discussões e contribuições desta dissertação, listam-se a seguir os principais tópicos tratados neste trabalho:

1- As consequências sombrias das mudanças climáticas, decorrentes dos aumentos graduais nas concentrações atmosféricas dos gases de efeito estufa (GHG), foram discutidos e devidamente referenciados. (Capítulos 1 e 2).

2- As prováveis consequências trágicas das mudanças climáticas, que podem advir do derretimento irreversível das geleiras nas calotas polares e a consequente produção incontrolável de gás metano, também foram evidenciadas (Capítulo 1).

3- Enfatizou-se a importância de se quebrar o paradigma de apresentação dos resultados científicos sobre mudanças climáticas, de tal forma que os céticos, as lideranças políticas, empresariais e formadores de opinião (em geral leigos) sejam esclarecidos em uma linguagem compreensível e convincente. Salientou-se, em particular, a importância de se mostrar para os formadores de opinião as distinções entre Tempo e Clima e entre Média e Variância nas medições de temperatura. Em particular, enfatizou-se a crescente e alarmante variabilidade nos extremos de temperatura em diversas regiões do planeta, com verões e invernos muito atípicos. Concomitantemente a essa variabilidade na temperatura global, uma variabilidade nos índices de precipitação de chuvas vem sendo também observada em nível assustador, com secas intensas e chuvas torrenciais em várias regiões do planeta. (Capítulos 1 e 2).

4- Destacou-se a incontestável descoberta científica de que os gases de efeito estufa (CO2, metano, etc.) interferem nas radiações térmicas. Destacou-se também a alta correlação entre os níveis de CO2 e a temperatura da atmosfera terrestre, bem como a forte correlação entre níveis de CO2 e a queima de combustíveis fósseis desde o início da era industrial. Mostrou- se que há uma forte evidência de causalidade entre níveis de CO2 e o consequente aumento de temperatura. Em razão disso, mostrou-se que a margem de segurança dos níveis de CO2, em relação aos níveis toleráveis, vem diminuindo ano a ano, levando a uma perigosa vulnerabilidade frente a outras causas incontroláveis, tais como as atividades solares, as atividades sísmicas e os ciclos climáticos de longa duração. (Capítulos 1, 2 e 6).

5- Uma das conclusões mais importantes das pesquisas científicas sobre o aquecimento global, aqui enfatizada, é a de que o dióxido de carbono (CO2), pela sua alta concentração relativa na atmosfera e sua comprovada interação com a radiação térmica, é a principal causa desse aquecimento, tendo já atingido concentrações alarmantes na atmosfera. (Capítulos 1, 2 e 6).

6- Dados confiáveis do IPCC e de outros grupos de pesquisa, indicam que o nível atual de CO2 na atmosfera é de 3.178 GtCO2, ao passo que a margem de segurança é de 2.720 GtCO2. Portanto, há um excesso de 458 GtCO2 acima do nível de segurança. Mais preocupante ainda é a constatação de que a cada ano há um aumento líquido de 20 GtCO2. (Capítulos 1 e 6).

7- Devido ao baixo valor do “break even” na produção de petróleo, especialmente nos países do oriente médio, bem como às novas descobertas de grandes reservas de petróleo e gás natural, não se deve esperar uma diminuição significativa no consumo de combustíveis fósseis nos próximos anos. Consequentemente, é de fundamental importância que ocorra uma descarbonização da atmosfera, reduzindo-se os níveis de CO2 antes que uma situação trágica e irreversível seja atingida. Ocorre que a descarbonização da atmosfera aparentemente só pode ser realizada por meio de dois processos básicos: 1) uso de máquinas artificiais que se utilizam de processos físico-químicos para a captura de CO2 atmosférico (DAC/CCS) ou 2) fotossíntese natural de vegetais. Portanto, é de suma importância que os custos desses dois processos de sequestro de carbono sejam bem avaliados. Uma das contribuições aqui apresentadas, aparentemente inédita, é justamente mostrar que os custos energéticos desses dois métodos são aproximadamente equivalentes, mas o custo financeiro e ambiental do sequestro via fotossíntese é significativamente inferior ao das máquinas artificiais (DAC/CCS), pois a energia solar incidente nas plantas é gratuita. Mais precisamente, mostrou-se que há uma equivalência energética entre os dois processos de descarbonização, de aproximadamente 12 GigaJoules/tCO2, mas o custo financeiro da fotossíntese é significativamente inferior em razão da gratuidade da energia solar. Este é um resultado surpreendente e que merece uma consideração especial. (Capítulos 1, 2 e 6).

8- A fim de convencer as pessoas sobre todos os riscos das mudanças climáticas e as possíveis soluções para sua mitigação, é essencial que os principais efeitos sejam bem quantificados, para não deixarem dúvidas. Trata-se, na realidade, em se estimar os custos das várias decisões a serem tomadas por órgãos governamentais, políticos, empresariais e até mesmo pelo cidadão comum. Para se atingir esse objetivo, definiu-se aqui uma nova medida de energia, a BrTU (Brazilian Thermal Unit), que é compatível com a ordem de grandeza dos custos de descarbonização da atmosfera. Para melhor fixar no imaginário das pessoas, 1 BrTU foi definida como a energia equivalente a 12 GigaWattAno, que corresponde à energia média (aproximada) gerada pela usina hidrelétrica de Itaipu durante um ano. (Capítulo 6).

9- Com base na definição de BrTU, estimou-se nesta dissertação o custo energético para a descarbonização da atmosfera usando-se máquinas DAC/CCS, resultando em números alarmantes, tais como 14.541 BrTUs para o valor acumulado de 458 GtCO2 e 635 BrTUs para o valor incremental anual de 20 GtCO2. (Capítulo 6).

10- Estimou-se que o custo financeiro para o sequestro de CO2 usando máquinas DAC/CCS, situa-se entre os valores de US$ 94.00 a US$ 400.00 por tonelada métrica de CO2, sendo

de US$ 190.00 o valor mais provável. Além desse custo, há ainda um impacto ambiental na utilização massiva de produtos químicos, que ainda necessita ser investigado. Por outro lado, estimou-se que o custo financeiro para o sequestro de CO2 no Brasil, usando cana energia, situa-se em torno de apenas US$ 23.00 por tonelada métrica de CO2. (Capítulo 6).

11- Considerando-se os valores unitários acima, estimou-se que o sequestro de 458 GtCO2 usando máquinas DAC/CCS, situa-se entre US$ 43 Trilhões a US$ 183 Trilhões, sendo US$ 84 Trilhões o valor mais provável. Este valor é comparável ao Produto Interno Bruto mundial (GWP – Gross World Product), de aproximadamente US$ 84 Trilhões no ano de 2018. Por outro lado, quando o sequestro é realizado plantando-se cana energia, esse custo é aproximadamente 29 vezes menor. Observa-se que se o objetivo a curto prazo for reduzir apenas o excedente líquido anual de 20 GtCO2, todos esses custos caem proporcionalmente, por um fator de 20/458. Neste caso, o custo de sequestro com cana energia será de apenas US$ 125 bilhões, correspondente a 0,15% do GWP. (Capítulo 6).

12- Outro resultado aqui apresentado, foi uma nova forma de expressão da chamada Budget

Equation (equação do balanço de CO2) que identifica os vários fenômenos que contribuem

com as emissões e as absorções do dióxido de carbono na atmosfera. Ponderou-se que é importante detalhar com maior precisão as diversas fontes e sorvedouros de CO2. (Capítulo 6).

13- Outra proposta desta dissertação é o conceito de diferentes destinações para os derivados do petróleo e gás, bem como da própria biomassa. Propõe-se que uma percentagem do petróleo, que hoje é queimada para a geração de energia, possa ser usada como aglutinante (ou adesivo) para a produção de madeira artificial, a partir da biomassa. Isto viabilizaria o sequestro eficiente e a estocagem definitiva do carbono atmosférico. Discutiu-se também a destinação de uma parte das grandes reservas de gás natural no mundo para a fabricação de fertilizantes nitrogenados, à base de amônia, que na outra ponta diminuiriam os custos de descarbonização por fotossíntese. (Capítulo 6).

14- Vários resultados e vantagens da cana energia foram discutidos nesta dissertação. Em particular, conjecturou-se que essa variedade de cana deve ser a planta mais eficiente do planeta para a captura de CO2 atmosférico, considerando-se um ciclo anual de produção. (Capítulo 5).

15- Mostrou-se que em apenas duas usinas sucroenergéticas de grande porte, totalizando 212 mil hectares cultivados com cana energia, pode-se produzir bioenergia (mais especificamente, energia específica - SE) equivalente a 1 BrTU anualmente, isto é, energia específica comparável a uma usina de Itaipu. (Capítulo 6).

16- Em relação à larga experiência acumulada ao longo de vários anos no Brasil, no desenvolvimento da cana de açúcar e produção de bioetanol e bioeletricidade, enfatizou-se que novos ganhos incrementais e importantes quebras de paradigma em melhoramentos

genéticos, na agricultura de precisão, na produção, na logística e no uso do etanol e da biomassa, estão ocorrendo em grande velocidade, tanto pelas pesquisas na academia quanto nos centros de pesquisa, na indústria automotiva e na indústria sucroenergética. (Capítulo 5).

17- Novas tecnologias automotivas híbridas foram analisadas, tais como os veículos híbridos leves e pesados, movidos a bioetanol, inclusive para aviação, equipamentos agrícolas, transportes rodoviário e ferroviário e até para navios de grande porte. Salientou-se que essas tecnologias, se usadas também pela indústria sucroenergética, podem contribuir para baixar ainda mais a pegada de carbono dos biocombustíveis, para valores próximos de zero. (Capítulo 5).

18- Enfatizou-se, por fim,as enormes vantagens comparativas para o Brasil no cenário mundial, pois o país poderia liderar um projeto ambicioso de descarbonização da atmosfera. Nesse aspecto, o Brasil é sem dúvida a nação com melhores condições gerais de contribuir para a mitigação dos efeitos climáticos. (Capítulos 1, 2, 3, 5 e 6).

Referências

ÅHMAN, M. Government policy and the development of electric vehicles in Japan. Energy Policy, v. 34, n. 4, p. 433–443, 2006.

ALLEN, M. et al. Framing and Context. In: Global Warming of 1.5°C. An IPCC Special Report on the impacts of global warming of 1.5°C above pre-industrial levels and related global greenhouse gas emission pathways, in the context of strengthening the global response to the . Press, p. 1–91, 2017.

ANP. RenovaBio - Diretrizes estratégicas: Proposta submetida à Consulta Pública. Ministério da Agricultura; Ministério de Minas e Energia; ANP; EPE, 2016.

ANP. Histórico de Movimentações (volume em m3). Logum Logística S.A., p. 2018, 2018a. ANP. Capacidade do Sistema LogumLogum Logística S.A. [s.l: s.n.].

ANSANELLI, S. et al. Sistemas de Inovação Ambiental em Países em Desenvolvimento: uma discussão a partir do desenvolvimento do Etanol de Segunda Geração no Brasil. Revista Pesquisa & Debate, v. 28, n. 51, p. 121–139, 2017.

ARUNA B. VENKAT, A. B. V. Rules of Consumption and Climate Change. International Journal of Environment, Ecology, Family and Urban Studies, v. 7, n. 3, p. 21–32, 2017. BALINT, T. et al. Complexity and the Economics of Climate Change: A Survey and

a Look Forward. Ecological Economics, v. 138, p. 252–265, 2017.

BANISTER, D. Sustainable Transport and Public Policy. Trasnport Engeneering and Planning, v. II, p. 192–200, 2009.

BBC. Como a Tesla se tornou a montadora mais valorizada dos EUA vendendo poucos carros. abr. 2017.

BEKHET, H. A.; OTHMAN, N. S. The role of renewable energy to validate dynamic interaction between CO2emissions and GDP toward sustainable development in Malaysia. Energy Economics, v. 72, p. 47–61, 2018.

BELINCANTA, J.; ALCHORNE, J. A.; TEIXEIRA DA SILVA, M. The Brazilian

experience with ethanol fuel: Aspects of production, use, quality and distribution logistics. Brazilian Journal of Chemical Engineering, v. 33, n. 4, p. 1091–1102, 2016.

BELLO, M. O.; SOLARIN, S. A.; YEN, Y. Y. The impact of electricity consumption on CO2emission, carbon footprint, water footprint and ecological footprint: The role of

hydropower in an emerging economy. Journal of Environmental Management, v. 219, p. 218–230, 2018.

BLACKSTOCK, J. Direct Air Capture of CO 2 with Chemicals. Assessment, p. 1–119, 2011. BOOGAARD, H. et al. Impact of low emission zones and local traffic policies on ambient air pollution concentrations. Science of the Total Environment, v. 435–436, p. 132–140, 2012. BOVOLENTA, F. C.; BIAGGIONI, M. A. M. Diagnóstico energético de rotas de escoamento do etanol da região centro-oeste do Brasil para exportação. Journal of the Brazilian

Association of Agricultural Engineering, v. 36, n. 3, 2016. BRASIL. Publicações. Disponível em:

<https://www.infraestrutura.gov.br/component/content/article/63-bit/5122- bitpublic.html#aet>.

BRASIL. RenovaBio. Disponível em:

<http://www.mme.gov.br/web/guest/secretarias/petroleo-gas-natural-e-combustiveis- renovaveis/programas/renovabio/principal>.

BRASIL. Rodovias Federais. Disponível em:

<https://www.infraestrutura.gov.br/component/content/article/2-uncategorised/8636-rodovias- brasileiras.html>.

Brasil sustentável: Perspectivas dos mercados de petróleo, etanol e gás. . [s.l.] Ernst & Young Terco, dez. 2010.

BRESSIANI, J. Audiência Pública: Desmatamento Zero para garantir o futuro socioambiental e econômico do BrasilGranBio. [s.l: s.n.].

BUEN, J. Danish and Norwegian wind industry: The relationship between policy instruments, innovation and diffusion. Energy Policy, v. 34, n. 18, p. 3887–3897, 2006.

BURKE, M. J.; STEPHENS, J. C. Political power and renewable energy futures: A critical review. Energy Research and Social Science, v. 35, n. March 2017, p. 78–93, 2018. CAMBERLIM, P.; JANICOT, S.; POCCARD, I. Seasonality and atmospheric dynamics of the teleconnection between african rainfall and tropical sea-surface temperature: Atlantinc vs. Enso. International Journal of Climatology, v. 21, n. 16, p. 973–1005, 2001.

CANTARELLA, H. et al. Potential feedstock for renewable aviation fuel in Brazil. Environmental Development, v. 15, p. 52–63, 2015.

CARDOSO, T. F. et al. Technical and economic assessment of trash recovery in the sugarcane bioenergy production system. Scientia Agricola, v. 70, n. 5, p. 353–360, 2013. CARDOSO, T. F. et al. A vertical integration simplified model for straw recovery as feedstock in sugarcane biorefineries. Biomass and Bioenergy, v. 81, p. 216–223, 2015. CARLSSON, B. et al. Innovation systems: analytical and methodological issues. Research Policy, v. 31, n. 2, p. 233–245, 2002.

CERQUEIRA LEITE, R. C. DE et al. Can Brazil replace 5% of the 2025 gasoline world demand with ethanol? Energy, v. 34, n. 5, p. 655–661, maio 2008.

CHIBA, S. et al. Human footprint in the abyss: 30 year records of deep-sea plastic debris. Marine Policy, v. 96, n. March, p. 204–212, 2018.

CHOY, M.; LAN, T. Y. Land transport policies and strategies for a sustainable transport system. Human settlement developmet, v. III, [s.d.].

CHRISTENSEN, C. M. The Innovator’s Dilemma: When New Technologies Cause Great Firms to FailBoston, MassachusettsHavard Business School Press, , 1997.

CORAZZA, R. I. Inovação Tecnológica e Demandas Ambientais: Nota sobre o caso da indústria Brasileira de Papel e Celulose. Campinas: Unicamp, 1996.

CORAZZA, R. I.; FRACALANZA, P. S.; BONACELLI, M. Visões da escassez: uma interpretação do debate entre cientistas naturais e economistas no renascimento do

ambientalismo. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad, v. 10, n. 29, p. 91–127, 2015.

CORTEZ, L. bioetanol de cana-de-açúcar: P&D para produtividade e sustentabilidade. São Paulo: Blucher, 2010a.

CORTEZ, L. Proálcool 40 anos - Universidades e empresas: 40 anos de ciência e tecnologia para o etanol brasileiro. Campinas: Blucher, 2016.

CORTEZ, L. G. Sugarcane Bioethanol: R&D for produtivity and Sustainability. São Paulo: Blucher, Fapesp, 2010b. v. 1

CRUZ, C. H. DE B. et al. Universidades e empresas: 40 anos de ciência e tecnologia para o etanol brasileiro. [s.l: s.n.].

DAUVERGNE, P. Why is the global governance of plastic failing the oceans? Global Environmental Change, v. 51, n. April, p. 22–31, 2018.

Delta MiTRE Micro-Turbine Offers A HUGE Range Boost To Electric Vehicles. born to engineer, 2016.

DEPARTMENT OF EDUCATION AND SKILLS. 'Education for Sustainability’ The National Strategy on Education for Sustainable Development in Ireland. n. July, p. 2014– 2020, 2014.

DIAS, D.; TCHEPEL, O.; ANTUNES, A. P. Integrated modelling approach for the evaluation of low emission zones. Journal of environmental management, v. 177, p. 253–263, 2016. DIAS, M. O. S. et al. Integrated first and second generation ethanol production from

sugarcane. Chemical Engineering Transactions, v. 37, p. 445–450, 2014.

Production in Northern and Central Italy. Ital. J. Agron., v. 6, n. 2, p. 10, 2002.

DOSI, G. Technological paradigms and technological trajectories. A suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Research Policy, v. 11, n. 3, p. 147– 162, 1982.

EBERLE, U.; VON HELMOLT, R. Fuel Cell Electric Vehicles, Battery Electric Vehicles, and their Impact on Energy Storage Technologies: An Overview. Electric and Hybrid Vehicles, p. 227–245, 2010.

ELLIOTT, D. Renewable energy and sustainable futures. Elsevier, v. 32, p. 261–274, 2000. ELLISON, R. B.; GREAVES, S. P.; HENSHER, D. A. Five years on: changes to vehicle fleets and air quality in London ’ s low emission zone. v. 23, p. 25–33, 2012.

EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Disponível em: <https://www.embrapa.br>.

FANKHAUSER, S.; HEPBURN, C. Designing carbon markets. Part I: Carbon markets in time. Energy Policy, v. 38, n. 8, p. 4363–4370, 2010a.

FANKHAUSER, S.; HEPBURN, C. Designing carbon markets, Part II: Carbon markets in space. Energy Policy, v. 38, n. 8, p. 4381–4387, 2010b.

FAO; UNESCO. Education for rural development: towards new policy responses. [s.l: s.n.].

FERREIRA, A. L. Estudo mostra que etanol de cana emite menos gás carbônico para a atmosfera do que a gasolina. Disponível em: <https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/- /noticia/18044516/estudo-mostra-que-etanol-de-cana-emite-menos-gas-carbonico-para-a- atmosfera-do-que-a-gasolina>.

FERREIRA, F. et al. Air quality improvements following implementation of Lisbon’s Low Emission Zone. Atmospheric Environment, v. 122, p. 373–381, 2015.

FILHO, A. A. O. Mudanças e Permaência no Sistema Setorial de Inovação da Cana-de- açucar: o caso do Etanol Celulósico. Unicamp, p. 312, 2017.

FOUNDATION, D. H. et al. The effectiveness of energy service demand reduction: A scenario analysis of global climate change mitigation. Media, v. 85, n. 3, p. 33–36, 2014. Free Piston Engine Linear Generator “FPEG”.

FREEMAN, C. The economics of technical change. Cambridge Journal of Econom, v. 18, n. 5, p. 463–514, 1994.

FUNK, C. et al. Warming of the Indian Ocean threatens eastern and southern African food security but could be mitigated by agricultural development. Proceedings of the National Academy of Sciences, v. 105, n. 32, p. 11081–11086, 2008.

FURTADO, A. T.; SCANDIFFIO, M. I. G.; CORTEZ, L. A. B. The Brazilian sugarcane innovation system. Energy Policy, v. 39, n. 1, p. 156–166, jan. 2011.

GALLOP, G. Sostenibilidad y desarrollo sostenible: un enfoque sistémico. [s.l: s.n.]. GASPER, R.; BLOHM, A.; RUTH, M. Social and economic impacts of climate change on the urban environment. Current Opinion in Environmental Sustainability, v. 3, n. 3, p. 150– 157, 2011.

GEBREMESKEL, G. et al. Droughts in East Africa: Causes, impacts and resilience. Earth- Science Reviews, v. 193, n. April, p. 146–161, 2019.

GENERAL SECRETARIAT FOR DEVELOPMENT PLANNING. Qatar National Vision 2030: Advancing Sustainable Development. Qatar’s Second Human Development Report. 2009.

GERSHENFELD, N.; KRIKORIAN, R.; COHEN, D. The internet of things. [s.l: s.n.]. v. 291

GILBERTSON, TAMRA; REYES, O. Carbon Trading How it works and why it fails. Dag Hammarskjöld Foundation, v. 7, n. 1, 2009.

GODOY, S. G. M. DE. Projetos de redução de emissões de gases estufa: desempenho e custos de transação. Revista de Administração, p. 310–326, 2013.

GOI, B. Relatório de Impacto Ambiental do Projeto Logum: Trecho Paulínia-RMP-Santos. Logum Logística S.A., 2014.

GONCA, G. Comparative performance analyses of irreversible OMCE (Otto Miller cycle engine)-DiMCE (Diesel miller cycle engine)-DMCE (Dual Miller cycle engine). Energy, v. 109, p. 152–159, 2016.

GOTO, S. et al. Development of Free Piston Engine Linear Generator System Part 2 - Investigation of Control System for Generator. SAE Technical Paper Series. Anais...SAE International, 2 abr. 2014

GOULART, J.; SALOMÃO, A. BNDES trava R$ 5,8 bi para obra de alcoolduto. O Estado de São Paulo, 2015.

GRANBIO. Site Institucional da GranBio. Disponível em: <http://www.granbio.com.br/>. GSMA ASSOCIATION. Understanding the Internet of Things (IoT). Gsma Connected Living, n. July, p. 15, 2014.

HANNA, N. The Green Investing Handbook. p. 1–196, 2010.

HOLMAN, C.; HARRISON, R.; QUEROL, X. Review of the efficacy of low emission zones to improve urban air quality in European cities. Atmospheric Environment, v. 111, p. 161– 169, 2015.

HSU, P. C. et al. Increase of global monsoon area and precipitation under global warming: A robust signal? Geophysical Research Letters, v. 39, n. 6, p. 2–7, 2012.

HUNG, N. B.; LIM, O. A review of free-piston linear engines. Applied Energy, v. 178, n. x, p. 78–97, 2016.

I. S. PIETA, A. DONAZZI, C. R. Fuel Processing for Solid Oxide Fuel Cells. Springer, v. 1, 2018.

IEA. Renewables Information 2018 Overview. IEA Energy Papers, 2018a. IEA. World Energy Balances: Overview. International Energy Agency, 2018b. INTERNATIONAL ENERGY AGENCY. World Energy Outlook. OECD/IEA, 2011. IPCC. Climate Change 2007 Synthesis Report. [s.l: s.n.].

IPCC. Climate Change 2007: impacts, adaptation and vulnerability: contribution of Working Group II to the fourth assessment report of the Intergovernmental Panel. [s.l: s.n.].

IPCC. 2006 IPCC Guidelines for National Greenhouse Inventories – A primer, Prepared by the National Greenhouse Gas Inventories Programme. Intergovernmental Panel on Climate Change National Greenhouse Gas Inventories Programme, p. 20, 2008.

JIA, B. et al. A study and comparison of frictional losses in free-piston engine and crankshaft engines. Applied Thermal Engineering, v. 140, n. April, p. 217–224, 2018.

KAHOULI-BRAHMI, S. Technological learning in energy-environment-economy modelling: A survey. Energy Policy, v. 36, n. 1, p. 138–162, 2008.

KEITH, D. W. et al. A Process for Capturing CO2 from the Atmosphere. Joule, v. 2, n. 8, p. 1573–1594, 2018.

KEITH, D. W.; HEIDEL, K.; CHERRY, R. Capturing CO2 from the atmosphere: Rationale and Process Design ConsiderationsGeo-Engineering Climate Change: Environmental necessity or Pandora’s box?, 2010.

KEMP, R.; SOETE, L. The greening of technological progress. Futures, v. 24, n. 5, p. 437– 457, jun. 1992.

KOSAKA, H. et al. Development of Free Piston Engine Linear Generator System Part 1 - Investigation of Fundamental Characteristics. SAE Technical Paper Series, v. 1, 2014. KUHTZ-BUSCHBECK, J. P. et al. Rediscovery of Otto Frank’s contribution to science. Journal of Molecular and Cellular Cardiology, v. 119, n. May, p. 96–103, 2018.

LE QUÉRÉ, C. et al. Global Carbon Budget 2017. Earth Syst. Sci. Data, v. 10, p. 405–448, 2018.

ethanol production. Applied Energy, v. 102, p. 266–271, 2013.

LEITE, R. Fotossíntese e cana-energia. Ciência e Cultura, v. 215, n. 1, p. 0–2, 2008. LI, J.; WANG, M. H.; HO, Y. S. Trends in research on global climate change: A Science Citation Index Expanded-based analysis. Global and Planetary Change, v. 77, n. 1–2, p. 13– 20, 2011.

Logística: Infraestrutura e transporte para exportação de etanol. Disponível em: <https://www.novacana.com/etanol/logistica-infraestrutura-transporte>.

LOGUM. Estrutura Acionária. Disponível em: <http://www.logum.com.br/php/organizacao.php>. LOGUM. A Logum. Logum Logística S.A., [s.d.].

LUDERER, G. et al. Residual fossil CO 2 emissions in 1.5–2 °C pathways. Nature Climate Change 2018 8:7, v. 8, n. 7, p. 626, 2018.

LYON, B. Seasonal drought in the Greater Horn of Africa and its recent increase during the March-May long rains. Journal of Climate, v. 27, n. 21, p. 7953–7975, 2014.

MACCRACKEN, M. C. Climate change and global warming. Encyclopedia of Earth

Documentos relacionados