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É sabido que para desenvolver políticas e programas é muito importante conhecer aos jovens. Este estudo é mais um contributo para o conhecimento desta importante faixa da população da Ribeira dos Picos.

Como acontece um pouco por todo o mundo, em África e em Cabo Verde, esta faixa da população rural continua a enfrentar muitos desafios relacionados ao desemprego, à insegurança no emprego ou à pobreza.

Especialmente para os países como Cabo Verde, o setor agrícola é um elemento chave para combater o desemprego, trabalho precário e pobreza juvenil, sendo considerado um setor com enorme potencial inexplorado em termos de desenvolvimento e criação de emprego. No meio rural é extremamente importante que haja políticas públicas para que os jovens permanecerem na agricultura, criando-se oportunidades de emprego para a melhoria das suas condições de vida.

21,6% 5,4% 1,3% 1,3% 5,4% 2,7% 1,3% 5,4% 19% 1,3% 1,3% 34%

Agricultura não dá rendimentos Agricultura é cansativo e não é rentável Muitos constrangimentos na agricultura Encravamento da zona e falta de infraestruturas Não tem terreno para agricultura Sem cabeça para estudos Só com ajuda do Governo Não gosta da agricultura Outra área Falta de interesse sem vontade de estudar N/R

50 Para isso, é fundamental uma política educacional que promova e incentive a formação desses jovens, preparando-os e formando uma nova geração de agricultores capazes de enfrentar os futuros desafios da agricultura familiar.

De acordo com a FAO, as atividades agrícolas no meio rural têm um potencial ainda não explorado para gerar oportunidades de emprego para a crescente população juvenil da África.

Por outro lado, apenas por via de um diagnóstico integrado e abrangente e localmente contextualizado é possível conhecer traços e desejos dos jovens, diagnosticar suas especificidades e apropriações culturais, servindo como base para definição de melhores estratégias para debelar problemas e insuficiências e alavancar uma maior participação dos jovens no desenvolvimento rural.

Diante disso, este trabalho propôs um conhecimento desta importante faixa da população na Ribeira dos Picos.

A partir do diagnóstico da realidade verificou-se a existência de um conjunto de elementos chaves os quais podemos agrupar em:

i) Aspetos ligados à formação; ii) O trabalho, o desemprego e os rendimentos; iii) os meios

de produção e a capacidade produtivas; iv) O acesso ao crédito; v) Constrangimentos e dificuldades sentidas pelos jovens na Ribeira dos Picos.

i) Aspetos ligados à formação

No que se refere ao nível de instrução, grande parte dos jovens inquiridos possui o Ensino Secundário (55,2%), sendo a maioria do sexo masculino.

Muitos desses jovens, declararam que não concluíram os estudos devido sobretudo a dificuldades de ordem financeira, dificuldade de acesso e a maternidade precoce.

Dos 373 jovens abrangidos pelo inquérito, 54 afirmaram ter uma formação, o que representa apenas 14% do total dos jovens identificados.

ii) O trabalho, o desemprego e os rendimentos

78% dos jovens inquiridos afirmaram não estar a trabalhar na altura do inquérito e apenas 22% dos jovens inquiridos declararam estar a trabalhar na altura do inquérito, sendo a maioria do sexo masculino (73%).

A maioria dos jovens (83%) trabalham no setor agrícola, seguidamente surge o setor informal de compra e venda vulgarmente chamado de “rabidância” atividade predominantemente feminina (14%).

Em relação ao rendimento mensal, os jovens trabalhadores auferem uma média de 8.000 ECV a 10.000 ECV.

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iii) os meios de produção e a capacidade produtivas

Dos 373 jovens inquiridos, apenas 12% declararam possuir parcelas agrícolas, sendo a maioria do sexo masculino (67%).

No que concerne à caracterização das explorações, verificou-se que a área total das parcelas utilizadas em regime de sequeiro varia de 0,05 ha a 1,5 ha e no regime de regadio varia de 0,025 ha a 0,5 ha. Quanto a forma de exploração, tanto em regime de sequeiro como no regime de regadio predomina a exploração da terra por conta própria, seguido de parceria e o arrendamento.

Na componente produtiva verificou-se que as fruteiras (banana e papaia) dominam as produções.

No que diz respeito ao sistema de rega, para os jovens que possuem parcela de regadio (todos do sexo masculino), 100% utiliza o sistema de rega tradicional (alagamento).

iv) O acesso ao crédito

No que se refere ao acesso a crédito dos jovens que declararam possuir parcelas agrícolas, a maioria (98%) afirmaram não ter solicitado nenhum tipo de crédito. As principais razões apontadas foram medo assumir compromisso, falta de informações sobre o sistema de crédito, água insuficiente para investir na agricultura e falta de confiança.

v) Constrangimentos e dificuldades sentidas pelos jovens na Ribeira dos Picos

Os principais constrangimentos no sector agrícola apontados pelos jovens foi a grande dificuldade de escoamento dos produtos devido ao acesso à ribeira, principalmente na época das chuvas. Problemas de conservação dos produtos foi indicada como segundo maior problema associado às dificuldades de escoamento dos produtos. Falta de água foi apontada como um dos principais fatores limitantes do desenvolvimento da agricultura na Ribeira dos Picos.

Apesar das muitas dificuldades relacionadas com o setor agrícola (seca, falta de terrenos férteis, erosão, escassez de água...), 68% dos jovens inquiridos afirmam que pensam trabalhar no setor agrícola. Suas aspirações quanto ao futuro profissional estão de alguma forma ligadas ao setor agrícola – quer na produção, na transformação ou na comercialização de produtos agrícolas, pecuários e seus derivados.

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VII. Desenvolvimentos Futuros

Face às conclusões e de forma a proporcionar um maior desenvolvimento das zonas rurais do concelho de Santa Cruz alvo do presente estudo, por via da fixação e integração dos jovens identificados nas atividades de rendimento agrícolas e não agrícolas, apresentam-se as seguintes recomendações:

1) Na vertente formação/informação

É fundamental a capacitação e orientação dos jovens no meio rural, de modo a garantir a sustentabilidade da produção no meio rural e evitar o êxodo rural. Para se enfrentarem os novos desafios estratégicos das zonas rurais, a educação e o conhecimento são factores fundamentais para contrariar o despovoamento, rejuvenescer as suas populações, projectando uma vida saudável para aqueles que apostam viver nessas zonas.

No entanto, o desenvolvimento das atividades profissionais (agro-pecuária, agro-indústria, artesanato, serviços) requerem um conhecimento especializado. Atendendo que o nível de instrução dos jovens é ainda relativamente baixo, é necessário uma intervenção em políticas e programas de apoio à formação técnica e profissional, ancorados em critérios de qualidade e estabelecendo uma cultura de excelência. Essas formações devem ser transversais, desenvolvendo para o efeito mecanismos de financiamento através de parcerias com Câmaras Municipais ou através de outros mecanismos de financiamento, nomeadamente cooperação internacional.

É preciso promover e incentivar a formação da nova geração de agricultores, nomeadamente em áreas ligadas à produção, processamento e comercialização virada para o sector agrícola e agro-indústrias. Os jovens com poucas qualificações podem ter dificuldades em entrar no mercado de trabalho. Possibilitar e incentivar os jovens agricultores excluídos do sistema de ensino, a elevação da escolaridade EBI. Os programas de formação podem abarcar áreas como empreendedorismo, planeamento produção agrícola, crédito rural, plano de negócio, turismo rural, associativismo e cooperativismo.

Mas também promover programas de sensibilização dos jovens, privilegiando as questões relacionadas com a importância dos jovens no desenvolvimento da agricultura, mudança de mentalidade da percepção negativa da agricultura, entre outros.

53 A divulgação nos meios de comunicação os trabalhos e projetos dos jovens agricultores servirá como estimulo. Por outro lado, é importante ouvir, dialogar e estimular os jovens, acreditar que eles são capazes de desenvolver suas potencialidades.

2) Na vertente trabalho, desemprego e rendimentos

Na grande maioria dos jovens no meio rural a tendência é para a migração para os centros urbanos, a procura de melhores condições de vida. Os jovens encontram-se em um processo de grandes mudanças, vendo os centros urbanos como um lugar melhor para viver e conseguir bom emprego. Esta situação conduz à concentração dos jovens nos centros urbanos, contribuindo para o agravamento dos problemas existentes e pode pôr em causa o futuro/desenvolvimento das localidades. No entanto, é essencial fomentar o empreendedorismo rural, estimulando os jovens a se tornar empreendedores organizados e inovadores, criando oportunidades no meio rural. Para o desenvolvimento do país, designadamente das localidades, é fundamental que haja jovens a apostar na produção agrícola, na inovação e na criação de novos projectos no espaço rural, que promovam a multifuncionalidade da agricultura, contribuam para a criação de emprego, a fixação das populações e o desenvolvimento rural.

Um dos aspetos importante para que os jovens agricultores possam superar os desafios do mercado, para colocar os seus produtos e serviços no mercado é encontrar formas adequadas e mais sólidas de organização, despertando o espírito associativo e cooperativo em áreas diversas. Para aumentar os rendimentos financeiros, os jovens agricultores precisam desenvolver um conjunto diversificado de atividades, unir atividades agrícolas e não agrícolas, ou seja, agregar a produção agrícola com outros fatores económicos, outras atividades ligadas ao turismo rural, artesanato, gastronomia, atividades de lazer.

O aproveitamento de oportunidades de negócio através de multifuncionalidades da agricultura (produção, comercialização, turismo, lazer, paisagem….). A interligação das múltiplas funções da agricultura pode contribuir para a obtenção de sistemas agrícolas mais sustentáveis.

A seca, falta de terrenos férteis, erosão, escassez de água, são algumas dificuldades relacionadas com o setor agrícola, o que pode comprometer a fixação dos jovens na formulação de projectos agrícolas, diminuindo a motivação e interesse para dar continuidade aos trabalhos da exploração agrícola dos pais. Assim, é preciso alternativas para a permanência dos jovens no meio rural, desenvolvendo atividades agrícolas e não agrícolas.

54 Os jovens devem desenvolver atividades lucrativas e sustentáveis, investindo na aquisição de tecnologias modernas, capacitação e formação, na escolha de cultura rentável (planta de desenvolvimento rápido e retorno de investimento rápido) e no desenvolvimento da agricultura e pecuária com foco no mercado, não apenas na produção, garantir a produção de hortícolas e promover a segurança alimentar e criação de renda.

Para isso, é necessário criar um mecanismo de orientação única para as várias acções de promoção do emprego e criar uma sinergia de acção entre os diferentes intervenientes e estruturas envolvidas.

3) Um sistema de suporte e assistência técnica

É preciso desenvolver mecanismos para ajudar os jovens a ter acesso a terra e a melhorar à produção rural, nomeadamente através de crédito rural, assistência técnica, serviço de extensão rural.

 O acesso ao crédito

Uma política de créditos específica para os jovens

 Criação de uma linha de financiamento direccionado para os jovens no meio rural;

 Incentivar os jovens na obtenção de credito agrícola, mesmo sem posse de terra, explorando as parcelas das famílias;

 Acesso ao microcrédito (para promover o autoemprego há necessidade de acesso ao microcrédito, estimulando as capacidades empreendedoras dos jovens);

 Assistência técnica e estímulos

 Divulgar pacotes tecnológicos junto dos jovens agricultores;

 Melhorar o acompanhamento técnico para garantir a segurança alimentar e a máxima qualidade dos produtos;

 Realizar acções para mostrar a importância do jovem rural para a agricultura familiar  Desenvolver serviço de Extensão Rural (Capacitação dos jovens sobre a organização da

55 gestão da propriedade e do negócio; escalonamento da produção – o que os jovens devem produzir na propriedade, usando tecnologias a custos baixos para aumentar o lucro da produção). É fundamental a existência de Serviços de Extensão, que prestem ao agricultor não apenas o apoio técnico indispensável ao desenvolvimento da sua actividade agrícola, mas também os apoiem como promotores do ambiente e dos recursos naturais das zonas onde se inserem;

 Reforçar projetos de extensão rural que proporcionem o acesso a conhecimentos sobre a gestão de pequenos negócios, empreendedorismo agrícola… Esses conhecimentos servirão de base para a tomada de decisão, desenvolver o espirito empreendedor, transformar problemas em oportunidades;

 Fornecer kit’s compostos por sementes, materiais diversos, formação para jovens no início da actividade agrícola;

 Apoiar a criação de espaços de discussão e intercâmbio entre os jovens líderes rurais nos níveis local, regional e nacional. Incentivar intercâmbios / encontros periódicos entre grupo de jovens empresários rurais e entre estes e jovens do meio urbano;

 Instituir o prémio jovem empreendedor rural.

4) Melhoria de escoamento dos produtos e diversificação das produções

Os principais constrangimentos no sector agrícola enfrentados pelos jovens é o escoamento da produção devido ao acesso à ribeira, principalmente na época das chuvas. Para resolver este problema é preciso formas de escoamento para evitar prejuízo com produtos agrícolas perecíveis. Uma excelente alternativa para a minimizar as dificuldades de escoamento da produção e comercialização, e entre outros existentes, seria possível através da união dos agricultores. Através de cooperativismo ou grupo de produtores será possível aos produtores aumentar a oferta de produtos para resolver problemas de escoamento, permitindo superar as dificuldades de comercialização. De forma concreta há que criar Infraestruturas tendo em vista a conservação e o escoamento dos produtos provenientes do grupo de produtores, como por exemplo pequenas unidades de transformação agrícola. Por outro lado, desenvolver iniciativas que promovem a proximidade entre produtores e consumidores para ultrapassarem as dificuldades de escoamento de produtos e comercialização.

Uma mudança de abordagem será necessária. Estamos ainda perante um modelo onde prevalece o individualismo dos agricultores e uma visão pouco colectiva. Esta situação pode

56 ser ultrapassada se os produtores se associarem, criando uma estrutura de planificação das produções, tendo como princípio a necessidade dos mercados.

A diversificação das produções possibilitaria o acesso a novos mercados, diminuiria a concorrência entre os produtores e garantiria o escoamento das produções.

Caberá aqui as autoridades, nomeadamente o Governo, um papel importante no apoio a escoamento dos produtos, através de melhoria de acessibilidades e transportes e Infraestruturas conexas, apoio a acondicionamento de produtos, criação condições favoráveis para o desenvolvimento do sector comércio passando para o melhoramento de circuitos de comercialização.

5) Melhoria de infraestruturação local e preocupações ambientais

É preciso levar Infraestruturas e equipamentos adequados para a Ribeira dos Picos, nomeadamente saneamento básico, estradas com qualidade, melhoria habitacional e reabilitação do habitat, recuperação do património, electricidade, redes de comunicação e internet, espaços de lazer e convívio, bem como infantários, escolas, centros de saúde, transporte para uma boa mobilidade, que possam tornar a vivência rural mais estimulante e atraente ao mesmo tempo reduzir as desigualdades entre jovens da cidade e do campo. A melhoria de condições físicas locais tem um papel importante no reforço da identidade local, fazendo com que as pessoas valorizem mais a sua localidade.

Por outro lado, há que melhorar a base de conhecimento dos jovens sobre questões ambientais através de qualquer fonte de informação e comunicação, a fim de sensibilizá-los e orientá-los para boas práticas, como a protecção e melhoria do ambiente natural, reciclagem de objetos não biodegradáveis, o uso de novas energias e renovável, etc, permitindo implementar uma agenda mais verde no desenvolvimento rural.

Em suma, os jovens são um potencial dinâmico e uma força indispensável para o desenvolvimento económico e social. Para aumentar sua participação plena no processo de desenvolvimento, mormente no mundo rural há que criar as condições para satisfazer seu bem- estar social presente e futuro. Há que eliminar fatores de bloqueios e criar mecanismos capazes de eliminar a pobreza e criar um ambiente favorável a valorização das potencialidades dos jovens. Isto passa por um investimento e estímulo directo aos jovens, com mais formação de qualidade, acesso ao crédito em condições favoráveis e assistência técnica robusta, estimulo à novas abordagens de organização federativas, uso de novas tecnologias, mas também pela melhoria do local onde vivem, com dotação de equipamentos e Infraestruturas adequados à uma vivencia mais digna.

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