• Nenhum resultado encontrado

Conclusões finais

A dissertação procurou desenvolver uma apresentação empírica da forma como os partidos políticos portugueses utilizam uma das principais ferramentas das tecnologias de informação e comunicação, nomeadamente os

websites partidários. Como tal, são apresentadas evidências ao nível

informativo, participativo e organizativo dos novos media partidários e conclusões sobre a sua utilização extra-campanha. Aqui, duas inferências centrais se destacam: primeiro, os partidos têm abordagens diferentes dos

websites, de acordo com a sua natureza partidária. Segundo os sites são

ferramentas de comunicação partidária relevante fora dos períodos eleitorais. Em relação ao carácter informativo, confirma-se que os websites partidários são um meio para divulgar informações a militantes e eleitores, contudo não são uma fonte de informação para jornalistas. A comunicação social é vista como o elemento fulcral para a divulgação da mensagem partidária e os websites, assim como outros meios, são encarados como alternativas que os partidos devem ter. Ainda sobre as publicações inseridas nos websites partidários em Março, e que foram analisadas na dimensão informativa, os partidos vote e office seeking são os que têm maiores percentagens para frame de conflito, para shovelware e para a personalização.

Assim, os dados revelam que os websites parecem ser um reforço da comunicação partidária divulgada noutros canais, através da ampliação das informações disponíveis sobre os partidos (Römmele, 2003, p. 15). Além disso, sugerem a substituição da imprensa partidária, que passou a estar acessível electronicamente. Em particular, os partidos vote e office seeking não difundem muita informação nova, limitam-se a repetir muitas das notícias que já foram publicadas noutros meios. Posição diferente têm os partidos policy seeking que utilizam os seus websites para difundirem informações que a comunicação social não transmite. Por outro lado, os websites dos partidos vote e office seeking dão um destaque maior aos líderes do partido, enquanto os partidos policy seeking,

96 apesar de terem presente a personalização esta verifica-se em inferior destaque do líder partidário.

Relativamente ao carácter participativo, os partidos vote e office seeking estão mais empenhados em promover a interactividade nos seus websites. O PSD e o CDS-PP indicam ser os partidos que estimulam a comunicação bidireccional, permitindo comentários, espaços de debate e exposição de ideias nos websites. Contudo, a interacção partido – eleitor – partido não se verifica pois, apesar de existirem aqueles espaços, os partidos não participam nas discussões. Portanto, a comunicação partidária nos sites dos partidos vote e office

seeking tende a ser em dois sentidos: do partido para os eleitores e dos eleitores

para o partido, confirmando o argumento de que, em Portugal, os espaços interactivos existentes apenas promovem a comunicação unidireccional (Cardoso, 2006, p. 310).

Uma outra forma de participação pode ser medida pela mobilização que o website permite. Neste caso, mesmo em contextos não eleitorais, os partidos, no geral, estão empenhados na partilha de propaganda partidária. Por outro lado, não se verifica um interesse em angariar fundos monetários e donativos, limitando-se apenas ao incentivo para a militância no partido.

Por último, a dimensão da organização não confirma uma diferença significativa entre “partidos de governo” e “partidos pequenos”. No geral, eles são muito semelhantes na disposição e organização dos seus conteúdos, bem como na navegação das suas páginas. Nesta categoria, o PCP é o partido que se destaca por se aproximar dos partidos vote e office seeking em grau de sofisticação do website. Assim, a qualidade gráfica e os recursos disponíveis nos

websites confirmam a crescente profissionalização da comunicação partidária

(Norris, 2001), em Portugal.

Depois desta análise podemos dizer que os websites partidários, mais do que uma moda, são instrumentos necessários, senão mesmo indispensáveis, para a divulgação de informações sobre o partido. O facto de os websites estarem disponíveis nos motores de busca nacionais ajuda a amplificar o

97 conhecimento sobre os partidos, mesmo daqueles que estão desinteressados na política.

Todavia, seriam necessários outros estudos que testassem o impacto dos

websites partidários nos utilizadores, assim como a eficácia destes novos

mecanismos para a transmissão de mensagens partidárias. Por agora, sabemos que os sites são utilizados, actualizados e que contêm informações institucionais sobre os partidos. Infere-se que ainda não representem um meio de excelência para a transmissão de mensagens, porque esse continua a pertencer aos media, mas os resultados deixam em aberto a possibilidade de o virem a ser.

Em suma, a dissertação procurou abrir novas discussões sobre o caminho que a comunicação partidária portuguesa tem seguido, nomeadamente na internet. Embora os websites partidários ainda não sejam um portal de comunicação intenso, activo, dinâmico e interactivo, com a investigação foi possível percepcionar como são usados os websites pelos partidos portugueses antevendo-os como fortes órgãos de comunicação partidária, caso a profissionalização e a eficácia do meio se verifiquem.

98

Referências Bibliográficas

Barber, B., Mattson, K. e Peterson, J. (1997), The State of Electronically Enhanced democracy: a survey of the internet. Nova Jérsia: Walt Whitman Center for the Culture and politics of democracy.

Bastien, F. e Greffet, F. (2009). The impact of context features over the development of party websites: A comparative analysis of France and Canada in election campaign. Comunicação apresentada à ECPR Joint Sessions of Workshops 2009, Wokshop 20 ― Parliaments, Parties, and Politicians in Cyberspace.

Belchior, Ana, (2008). Democracia nos Partidos Políticos Portugueses: Uma análise do eleitorado, dos programas e dos estatutos dos partidos. Sociologia, problemas e práticas, 58. pp. 131–154.

Benoit, W. (2007). Communication in Political Campaigns. Washington: Library of Congress.

Bentivegna, S. (2002). E-Campaigning in the 2001 Italy’s Election. Comunicação apresentada na 2002 Annual Meeting of the American Political Science Association. Boston: American Political Science Association.

Bimber, B. e Davis, R. (2003). Campaigning Online: The internet in US elections. Nova Iorque: Oxford University Press.

Boyd, D. (2008). Can Social Network Sites Enable Political Action? Recuperado em 2010, Novembro 15, de http://rebooting.personaldemocracy.com/read.

Cádima, F. R. (1996). História e Crítica da Comunicação. Porto Alegre: Editora Século XXI. Canavilhas, J. (2009). A Comunicação Política na Era da Internet. Biblioteca On-line de

Ciências da Comunicação. Covilhã: Universidade Beira Interior. pp. 1-14.

Cardoso, A. (2006). A Comunicação Política Digital na corrida às Eleições Presidenciais 2006 – Internet, Blogues e multimédia móvel. Em P. Cardoso e A. Cairrão (Orgs.). Cadernos de Estudos Mediáticos 04: Comunicação Política. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. pp. 296-317.

Chen, P. e Smith, P. (2009). A Canadian E-lection 2008? Online Media and Political Competition. Canadian Political Science Association. Ottawa: Ontario.

Cormode, G. e Krishnamurthy, B. (2008). Key Differences Between Web 1.0 and Web 2.0. Recuperado em 2011, Julho 20 de:

http://firstmonday.org/htbin/cgiwrap/bin/ojs/index.php/fm/article/view/2 125/1972 (Junho 2011).

D’Aguiar, J. (2010). Acesso directo dos partidos e candidatos à televisão: actualidade do direito de antena (o caso português). Tese de Mestrado apresentada ao Instituto de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa.

99

Entman, R. (1993). Framing: Towards classification of a fractured paradigm. Em Danis McQuail (ed). McQuail’s reader in mass communication theory. Londres: SAGE Publications. pp. 390–398.

Espírito Santo, P. e Figueiras, R. (2010). Comunicação Eleitoral. Em João Correia, Gil Ferreira e Paula do Espírito Santo (eds). Conceitos de Comunicação Política. Estudos em Comunicação, Universidade da Beira Interior: Livros LabCom. pp. 77-90. Farrell, D. (2006). Political Parties in a Changing Campaign Environment. Em R. Katz e

W. Crotty (eds). Handbook of party politics. Londres: SAGE Publications. pp. 122- 132.

Farrell, D. e Webb, P. (2002). Political Parties as Campaign Organizations. Em R. Dalton M. Wattenberg (eds). Parties without Partisians: Political Change in Advanced Industrial Democracies. Oxford: Oxford University Press. pp. 102–128.

Fenton, N. (2009). New media, old news: Journalism and democracy in the digital age. Londres: SAGE Publications.

Foot, K. e Schneider, S. (2006). Web campaigning. Cambridge, Massachusetts: The MIT Press.

Foot, K., Xenos, M., Schneider, S., Kluver, R. e Jankowski, N. (2009). Electoral Web production practices in cross-national perspective: the relative influence of national development, political culture, and web genre. Em A. Chadwick e P. Howard (eds). Routledge handbook of Internet politics. Nova Iorque: Routledge. Foust, J.C. (2005). Online Journalism: Principles and practices of news for the web. Scottsdale

AZ: Holcomb Hathaway Pubs

Freire, A. (2006). The Party System of Portugal. Em Oskar Niedermayer, Richard Stöss Melanie Haas (eds). Die Parteiensysteme Westeuropas. Vol. 2. Wiesbaden: VS Verlag. pp. 373–396.

Freire, A. (2005). Party system change in Portugal, 1974–2005: the role of social, political and ideological factors. Portuguese Journal of Social Science, 4(2). pp. 81-100.

Gibson, R. (2000). A Proposed Methodology for Studying the Function and Effectiveness of Party and Candidate Web Sites. Social Science Computer Review. Vol. 18. pp. 301-319.

Gibson, R. Margolis, M. Resnick, D. e Ward, S. (2003a). Election campaigning on the WWW in the US and UK: a comparative analysis. SAGE Journals. 9(1). pp. 47–75. Gibson, R. Nixon, P. e Ward, S. (2003b). Political parties and the internet: net again?

Londres: Routldege.

Gibson, R. e Römmele, A. (2001) A Party-Centered Theory of Professionalized Campaigning. The Harvard International Journal of Press – Politics, 6. pp. 31-43.

100

Gibson, R. e Ward, S. (2000). A Proposed Methodology for Studying the Function and Effectiveness of Party and Candidate Web Sites. Social Science Computer Review. Vol. 18(3). pp. 301-319.

Gunther, R. e Diamond, L. (2003). Species of Political Parties: A New Typology. SAGE Publications. 9 (2). pp. 167–199.

Hill, K. e Hughes, J. (1998). Cyberpolitics: Citizen Activism in the Age of the Internet. Lanham: Rowman & Littlefield Publishers.

Hoffman, L. H. (2006). Is Internet Content Different After All? A Content Analysis of Mobilizing Information in Online and Print Newspapers. Journalism and Mass Communication Quarterly. 83. pp. 58-76.

Howard, P. (2006). New media campaigns and the managed citizen. Nova Iorque: Cambridge University Press.

Hsieh, H. e Shannon, S. (2005). Three Approaches to Qualitative Content Analysis. Qualitative health research. Vol. 15. No. 9. SAGE Publications.

Jalali, C. (2007). Partidos e Democracia em Portugal 1974-2005. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais.

Kanavagh, D. (2003). Party Democracy And Political Marketing: No Place For Amateurs?

Recuperado em 2010, Novembro 25, de

http://www.politikkampagnen.de/politikkampagnen/documents/pdf/kavana ghparty_demogracy-and-political-marketing_voigt.pdf

Katz, R. e Mair, P. (1995). Changing Models of Party Organization and Party Democracy: The Emergence of the Cartel Party. Party Politics. pp. 5–28.

Katz, R. e Mair, P. (2009). The Cartel Party Thesis: A Restatement. Perspectives on Politics, Vol.7. pp. 753-766.

Klotz, R. (2004). The politics of internet communication. Nova Iorque: Rowman e Littlefield Publications, inc.

Kitschelt, H. (1988). Organization and Strategy of Belgian and West German Ecology Parties: A New Dynamic of Party Politics in Western Europe? Comparative Politics. Vol. 20. Nº2. pp. 127-154.

Koole, R. (1994). The vulnerability of the Modern Cadre Party in the Netherlands. Em Richard Katz e Peter Mair (eds). How Parties Organize: Change and adaptation in party organizations in Western Democracy. Londres: SAGE Publications. pp. 278- 303.

Krichheimer, O. (1966). The transformation of the Western European Party Systems. Em J. LaPalombara e M. Weiner (eds). Political Parties and Political Development. Princeton: Princeton University Press. pp. 177- 200.

101

Krippendorff, K. (2004). Content Analysis: an introduction to its methodology. Londres: SAGE Publications.

Krouwel, A. (2006). Party Models. Em Richard Katz e William Crotty (eds). Handbook of party politics. Londres: SAGE Publications. pp. 249–270.

Lampreia, J. M. (1996). Técnicas de Comunicação (7ª edição). Lisboa: Europa-América. Lilleaker, D. e Jackson, N. (2010). Towards a More Participatory Style of Election

Campaigning: The Impact of Web 2.0 on the UK 2010 General Election. Policy & Internet. Vol. 2, Iss. 3, Art 4. pp. 69-98.

Lima, F. (2006). A Comunicação como Ferramenta do Marketing Político – Um Bem Necessário. Em P. Cardoso e A. Cairrão (Orgs.). Cadernos de Estudos Mediáticos 04: Comunicação Política. Porto: Edições Universidade Fernando Pessoa. pp. 328-349. Lisi, M. (2007). O PCP e o processo de mobilização entre 1974 e 1976. Análise Social, 62

(182). pp. 181-205.

Lisi, M. (2008). Ao serviço do líder: as campanhas eleitorais do Partido Socialista. Análise Social. Vol. XI.III. pp. 505-529.

Lobo, M. (1996). A evolução do sistema partidário português à luz de mudanças políticas e económicas. Análise Social. XXXI (5). pp. 1085-1116.

Löfgen, K. (2000). Danish Political Parties and New Technology: Interactive Parties or New Shop Windows?. Em Jens Hoff, Ivan Horrocks and Pieter Tops (eds) Democratic Governance and New Technology. Technologically Mediated Innovations in Political Practice in Western Europe. Nova Iorque: Routledge. pp. 57–70.

Lopes, F. F. (2004). Os Partidos Políticos: Modelos e Realidades na Europa Ocidental e em Portugal. Oeiras: Celta.

Luhmann, N. (2006). A Improbabilidade da Comunicação, Lisboa: Editora Vega.

Magalhães, P. (2002). Democratas descontentes e desafectos: as atitudes dos portugueses em relação ao sistema político. Em A. Freire, M. C. Lobo e P. Magalhães (eds). Portugal a Votos. As Eleições Legislativas de 2002. Lisboa: Imprensa de Ciências Sociais. pp. 333-367.

Medina, D. (2006). Mediatização da Comunicação Politica. Media, Politica e Comunicação: A negociação do poder. Santiago Compostela: Universidade Santiago de Compostela, Faculdade de CC. Políticas e Sociais.

Meirinho Martins, M. (2008). Dinâmica das modernas campanhas eleitorais: fontes de informação e mobilização política dos eleitores. Em Moisés de Lemos Martins e Manuel Pinto (eds). Comunicação e Cidadania - Actas do 5º Congresso da Associação Portuguesa de Ciências da Comunicação. Braga: Centro de Estudos de Comunicação e Sociedade (Universidade do Minho)

102

Mesquita, M. (1995). Tendências da Comunicação Política. Revista de Comunicação e Linguagens, Comunicação e Política. Lisboa: Edição Cosmos

Mouzinho de Sena, N. (2006). As regras e os Equívocos do Discurso Político. Em Manuel Meirinho Martions (eds). Comunicação e Marketing Político, contributos pedagógicos. Lisboa: ISCSP-UTL.

Norris, P. (2000). A Virtuous Circle. Political Communications in Postindustrial Societies. Cambridge: Cambridge University Press.

Norris, P. (2001). Digital Divide: Civic Engagement, Information Poverty and the Internet Worldwide. Cambridge: Cambridge University Press.

Norris, P. (2003). Preaching to the Converted? Pluralism, Participation and Party Websites. Party Politics. Vol.9, nº1. pp. 21-45.

Negrine, R. e Papathanassopoulos, S. (1996). The Americanization of Political Communication: A Critique. Harvard International Journal of Press – Politics. pp. 45–62.

Neumann, S. (1990/1956). The party of democratic integration. Em P. Mair. The West European Party System. Oxford, Oxford University Press.

Neuman, W., Just, M. e Crigler, A. (1992). Common Knowledge: news and the construction of political meaning. Chicago: Chicago University Press.

Papathanassopoulos, S.; Negrine, R.; Mancini, P. e Holtz-Bacha, C. (2007). Political Communication in the Era of Professionalization. Em S. Papathanassopoulos; R. Negrine; P. Mancini e C. Holtz-Bacha (eds). The Professionalization of political communication Chicago: University of Chicago Press. pp. 9–26.

Patterson, T. (1996). Bad News, Bad Governance. Annals of the American Academy of Political and Social Science. Vol. 546. The Media and Politics. pp. 97-108.

Pavlik, J. (1997). The Future of Online Journalism: a guide to who’s doing what. Columbia Journalism Review (July/August).

Quivy, R. e Campenhoudt, L. V. (2008). Manual de Investigação em Ciências Sociais (5ª Ed). Lisboa: Gradiva Publicações.

Rodrigues, R. (2009). Ciberpolítica: Comunicação Política 2.0 nas Eleições Legislativas de 2009. Biblioteca On-line de Ciências da Comunicação da Universidade da Beira Interior.

Rodrigues, R. (2010). Interactividade e Novas Estratégias nas Eleições Legislativas de 2009. Revista Rhêtorikê. Vol 3. pp. 73–94.

Römmele, A. (2003). Political Parties, Party Communication and New Information and Communication Technologies. SAGE Publications, 9. pp. 7-20.

103

Salgado, S. (2007). Os Veículos da Mensagem Política, estudo de uma Campanha Eleitoral nos Media. Lisboa: Livros Horizonte.

Salgado, S. (2007). As Presidenciais de 2006 – Reflexão sobre a Política nos Jornais. Estudos em Comunicação. Nº1. pp. 232-244.

Scammell, M. (1998). The wisdom of the war room: US campaigning and Americanization. Media, Culture and Society. pp. 251-275.

Schweitzer, E. (2008). Innovation or Normalization in E-Campaigning? A Longitudinal Content and Structural Analysis of German Party Websites in the 2002 and 2005 National Elections. European Journal of Communication. Vol. 23. pp. 449–470.

Semetko, H. (2006). Parties in the Media Age. Em R. Katz W. Crotty (eds). Handbook of party politics. London: SAGE Publications. pp. 515-527.

Sparks (2001). The Internet and the global public sphere. Em W. Bennett e R. Entman (eds). Mediated Politics: Communication and the future of democracy. Cambridge: Cambridge University Press. Pp. 75–98.

Strøm, K. (1990). A behavioral theory of competitive political parties. American Journal of Political Science. Vol. 34. pp. 565-598.

Swanson, D. e Mancini, P. (1996). Patterns of Modern Electoral Campaigning and their Consequences. Em D. Swanson e P. Mancini (eds). Politics, Media and Modern Democracy: An International Study of Innovations in Electoral Campaigning and their Consequences. Westport: Praeger.

Tedesco, J. (2004). Changing the channel: use of the internet for communicating about politics. Em L. L. Kaid (ed). Handbook of political communication. EUA: LEA´s Communication Series. pp. 507–532.

Thompson, J. (1995). The Media and Modernity: A Social Theory of the Media. California: Stanford University Press.

Vedel, T. (2003). Political Communication in the age of Internet. Em P. Maarek e G. Wolfsfeld (eds). Political Communication in a New Era: a cross-national perspective. EUA: Routledge.

Vergeer, M., Hermans, L. e Sams, S. (2011). Online Social Networks and micro- blogging in political campaingning: the exploration of a new tool and a new campaign style. Party Politics. Londres: SAGE Publications. pp. 1-25.

Whiteley, P. (2010). Is the party over? The decline of party activism and membership across the democratic world. Party Politics. pp. 1-24.

Documentos relacionados