• Nenhum resultado encontrado

Capítulo

IV. Conclusões gerais e perspetivas futuras

Os resultados deste trabalho mostram que, em relação ao vinho branco, nas amostras onde foram adicionadas as manoproteínas, CMC´s e gomas-arábicas em estudo, a concentração em compostos fenólicos totais diminuiu em comparação à amostra controlo (amostras de vinho sem tratamento), sendo que as amostras de vinho tratadas com goma-arábica foram as que mais diminuíram estes compostos.

Em relação à cor, as amostras de vinho branco tratadas com os polissacarídeos em estudo, apresentaram uma cor significativamente mais clara que a amostra de vinho controlo, onde as amostras de vinho com CMC´s foram as que apresentaram uma cor mais clara em relação às restantes.

No que diz respeito à capacidade de acastanhamento, as amostras de vinho branco onde foram adicionados os polissacarídeos em estudo diminuíram significativamente este parâmetro em comparação à amostra controlo.

Em relação ao vinho tinto, nas amostras onde foram adicionadas as manoproteínas, CMC´s e gomas-arábicas em estudo, a concentração em compostos fenólicos totais, pigmentos poliméricos e totais, antocianinas totais e a intensidade e tonalidade corante diminuiu em comparação à amostra controlo (amostras de vinho sem tratamento).

No que diz respeito ao índice de HCl, este foi inferior em quase todas as amostras de vinho tinto tratadas com os polissacarídeos em estudo, tornando-se numa vantagem, uma vez que o índice de HCl está relacionado com a quantidade de taninos polimerizados, podendo levar a vinhos com menor adstringência e assim mais macios.

Em relação ao índice de etanol, este aumentou nas amostras de vinho tratadas com os polissacarídeos em relação à amostra controlo, o que indica que nos vinhos tratados existem uma maior percentagem de taninos associados aos polissacarídeos o que poderá ser justificado pelo facto de estes vinhos terem sido adicionados de polissacarídeos, podendo levar a vinhos mais redondos e maior volume na boca.

Face aos resultados obtidos os polissacarídeos parecem ser aditivos alternativos não alergénicos aos produtos tradicionalmente utilizados em enologia. Nos vinhos brancos pela redução da sua cor e consequentemente da sua capacidade de

64 acastanhamento. Nos vinhos tintos pela redução do teor das antocianinas que podem constituir a matéria corante instável no estado coloidal bem como pela redução do índice de HCl que poderá estar associado à redução da adstringência do vinho. Além disso, verificou-se um aumento do índice de etanol que poderá estar associado à adição dos polissacarídeos ao vinho o que poderá levar a vinhos mais suaves e com maior volume de boca.

Comparando estes resultados com os existentes na literatura sobre algumas colas proteicas (caseínas, albuminas de ovos, gelatinas e caseinato de potássio) podemos observar que, no caso dos vinhos brancos, a concentração em compostos fenólicos, e capacidade de acastanhamento diminui em ambos os casos em relação ao vinho sem tratamento. No vinho tinto observa-se que em ambos os casos a concentração em compostos fenólicos, intensidade corante e concentração em antocianinas totais diminui em relação ao vinho sem tratamento. No caso dos pigmentos totais com a aplicação dos polissacarídeos estes aumentaram mas no caso das colas proteicas diminuíram (Martins, 2007). Assim, os polissacarídeos parecem ser aditivos alternativos não alergénicos aos produtos tradicionalmente utilizados em enologia.

Por fim, um estudo mais aprofundado deveria ser feito, para melhor entender a contribuição destes compostos nos vinhos, nomeadamente análise sensorial. A análise sensorial era importante para verificar se realmente com a diminuição do índice de HCl e aumento do índice de etanol os vinhos ficam menos adstringentes e mais macios, redondo e volume na boca. E como diminuiu as antocianinas que constituem a matéria corante no estado coloidal instável deveria ser feito um estudo da cor dos vinhos tintos no início da aplicação dos polissacarídeos e passado um tempo, por exemplo, meio ano para ver se a cor mantêm.

Por fim, deveria ser feito também um estudo em vinhos com matrizes diferentes para determinar a consistência dos dados.

65

V. Bibliografia

Andrade, M. J. C. (2012). Estabilização tartárica de vinhos tintos por combinação de

nanofiltração e permuta catiónica. Dissertação de Mestrado em Ciência e

Tecnologia do Vinho, Escola Superior de Biotecnologia da Universidade Católica Portuguesa, Portugal.

Anderson, D.M. (1986). Evidence for the safety of G.A. (Acacia senegal (L.) Willd.) as a food additive – a brief review. Food Addit. Contam, 3: 225–230.

Arbugeri, A. (2010). Influência da aplicação de clarificantes proteicos nas

características físico químicas e sensoriais do vinho Merlot da Serra Gaúcha;

Rio Grande do Sul: Instituto Federal Rio Grande do Sul; obtenção do grau em Tecnólogo em Viticultura e Enologia.

Bánáti, D. (2003). The EU and candidate countries: How to cope with food safety policies?. Food Control, 14: 89–93.

Barrio-Galán, R.; Pérez-Magariño, S.; Ortega-Heras, M.; Guadalupe, Z.; Ayestarán, B. (2012). Polysaccharide characterization of commercial dry yeast preparations and their effect on white and red wine composition. LWT - Food Science and

Technology, 48: 215–223.

Barroso, C. G.; López-Sánchez, L.; Otero, J. C.; Cela, R.; Pérez-Bustamente, J A. (1989). Studies on the browning of fino sherry and its relation to polyphenolic compounds. Zeitschrift für Lebensmittel-Untersuchung und Forschung, 189: 322-325.

Bosso, A.; Salmaso, D.; Faveri, E.; Guaita, M.; Franceshi, D. (2010). The use of carboxymethylcellulose for the tartaric stabilization of white wines, in comparison with other oenological additives. Vitis, 49:95–99.

Boulet, J.C.; Williams, P.; Doco, T. (2007). A Fourier transform infrared spectroscopy study of wine polysaccharides. Carbohydrate Polymers, 69: 79–85.

Bowyer, P.; Gouty, C.; Moine, V.; March, R.; Battaglene, T. (2010). CMC: a new potassium bitartrate stabilisation tool. The Australian & New Zealand

66 Burgardt, V. C. F. (2012). Estudo das interações físico-químicas entre

caseinomacropeptídeo e carboximetilcelulose: efeito do pH e concentração;

Dissertação de Doutoramento, Universidade Federal do Paraná, departamento de Tecnologia de Alimentos, Paraná.

Cabrita, M. J.; Ricardo-da-Silva, J.; Laureano, O. (2012). Os compostos polifenólicos

das uvas e dos vinhos. Em I Seminario Internacional de Vitivinicultura;

Universidade Técnica de Lisboa; Instituto Superior de Agronomia.

Cainelli, J. C.. Um protetor natural dos vinhos. Revista Adega, recuperado em 25/11/2012, de <http://revistaadega.uol.com.br/Edicoes/19/artigo50356- 1.asp>.

Cardoso, A. D. (2007). Da uva à garrafa. Âncora Editora, Portugal, 1-424. Caridi, A. (2006). Enological functions of parietal yeast mannoproteins. Antonie van

Leeuwenhoek, 89: 417–422.

Carvalho, E. B. (2007). Estudos da interacção entre proteínas e taninos: Influência da

presença de polissacarídeos. Porto: Universidade do Porto, Departamento de

Química. Tese de mestrado.

Castillo-Sánchez, J.X.; García-Falcón, M.S.; Garrido, J.; Martínez-Carballo, E.; Martins-Dias, L.R.; Mejuto, X.C. (2008). Phenolic compounds and colour stability of Vinhão wines: Influence of wine-making protocol and fining agente.

Food Chemistry, 106: 18–26.

Chawla, S.; Rawal, R.; Kumar, D.; Pundir, S. (2012). Amperometric determination of total phenolic content in wine by laccase immobilized onto silver nanoparticles/zinc oxide nanoparticles modified gold electrode. Analytical

Biochemistry, 430: 16–23.

Cliff, M. A.; King, Marjoice C.; Schlosser, Jimmy (2007). Anthocyanin, phenolic composition, colour measurement and sensory analysis of BC commercial red wines. Food Research International, 40: 92–100.

67 Comuzzo, P.; Tat, L.; Fenzi, D.; Brotto, L.; Battistutta, F.; Zironi, R. (2011). Interactions between yeast autolysates and volatile compounds in wine and model solution. Food Chemistry, 127: 473–480.

Comuzzo, P.; Tat, L.; Tonizzo, A.; Battistutta, F. (2006). Yeast derivatives (extracts and autolysates) in winemaking: Release of volatile compounds and effects on wine aroma volatility. Food Chemistry, 99: 217–230.

Cosme, F.; Capão, I.; Filipe-Ribeiro, L.; Bennett, R.N.; Mendes-Faia, A. (2012). Evaluating potential alternatives to potassium caseinate for white wine fining: Effects on physicochemical and sensory characteristics. LWT - Food Science and

Technology, 46: 382–387.

Cosme, F.; Ricardo-da-Silva, J.M.; Laureano, O. (2008). Interactions between protein fining agents and proanthocyanidins in white win. Food Chemistry, 106: 536– 544.

Cosme, F.; Ricardo-da-Silva, J. M.; Laureano, O. (2007). Protein fining agents: Characterization and red wine fining assay. Italian Journal of Food Science, 19: 39–56.

Crachereau, J. C.; Gabas, N.; Blouin, J.; Hébrard, B.; Maujean, A. (2001). Stabilisation tartrique des vins par la carboxyméthylcellulose. Bulletin de l’OIV, 841–842. Curvelo-Garcia, A.S. (2005). Práticas enológicas internacionalmente reconhecidas;

Ciência Téc. Vitiv., 20 (2): 105-130.

Dauqan, E.; Abdullah, A. 2013. Utilization of gum arabic for industries and human health. American Journal of Applied Sience, 10(10):1270-1279.

Dias, F. S.; Lovillo, M. P.; Barroso, C. G.; David, J. M. (2010). Optimization and validation of a method for the direct determination of catechin and epicatechin in red wines by HPLC/fluorescence. Microchemical Journal, 96: 17–20.

Fanzone, M.; Penã-Neira, A.; Gil, M.; Jofré, V.; Assof, M.; Zamora, F. (2012). Impact of phenolic and polysaccharidic composition on commercial value of Argentinean Malbec and Cabernet Sauvignon wines. Food Research

68 Fracassetti, D.; Lawrence, N.; Tredoux, A.G.J.; Tirelli, A.; Nieuwoudt, H.H.; Du Toit, W.J. (2011). Quantification of glutathione, catechin and caffeic acid in grape juice and wine by a novel ultra-performance liquid chromatography method.

Food Chemistry, 128: 1136–1142.

Glories , Y. (1978). Recherches sur la matiére colorante des vins rouges. Tese de Douturamento, Universidade de Bordeux II.

Gómez-Alonso, S.; García-Romero, E.; Hermosín-Gutiérrez, I. (2007). HPLC analysis of diverse grape and wine phenolics using direct injection and multidetection by DAD and fluorescence. Journal of Food Composition and Analysis, 20: 618– 626.

Gonçalves, J.; Silva, C. L.; Castilho, P. C.; Câmara, J. S. (2013). An attractive, sensitive and high-throughput strategy based on microextraction by packed sorbent followed by UHPLC-PDA analysis for quantification of hydroxybenzoic and hydroxycinnamic acids in wines. Microchemical Journal, 106: 129–138.

Granato, D. (2011). Associação entre atividade antioxidante in vitro e características

químicas, sensoriais, cromáticas e comerciais de vinhos tintos Sul-Americanos.

São Paulo: Universidade de São Paulo, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Departamento de Alimentos e Nutrição Experimental. Tese de Doutoramento. Guadalupe, Z.; Martínez-Pinilla, O.; Garrido, Á.; Carrillo, J. D.; Ayestarán, B. (2012).

Quantitative determination of wine polysaccharides by gas chromatography– mass spectrometry (GC–MS) and size exclusion chromatography (SEC). Food

Chemistry, 131: 367–374.

Guise R., Filipe-Ribeiro L., Nascimento D., Bessa O., Nunes F.M., Cosme F. (2014). Comparison between different types of carboxylmethylcellulose and other oenological additives used for white wine tartaric stabilization. Food Chem. 156:250- 257.

Harbertson, J. F.; Parpinello, G. P.; Heymann, H.; Downey, M. O. (2012). Impact of exogenous tannin additions on wine chemistry and wine sensory character. Food

69 Hollman, P.C.H. (2001). Evidence for health benefits of plant phenols: local or systemic

effects?. Jornal of the science of food and agriculture, 81(9): 842-852.

Islam, A. M.; Phillips, G. O.; Sljivo, A.; Snowden, M. J.; Williams, P. A. (1997). A review of recent developments on the regulatory, structural and functional aspects of gum arabic. Food Hidrocolloids, 11: 493-505.

Lea, A. G. H.; Arnold G. M. (1978). The phenolics of ciders: Bitterness and astringency. Jornal of the science of food and agriculture, 29: 478-483.

Lee, C. Y.; Jaworski, A. W. (1988). Phenolics and browning potential of white grapes grown in New York. American Journal of Enology and Viticulture, 39: 337-340.

Kallithraka, S.; Tsoutsouras, E.; Tzourou, E.; Lanaridis, P. (2006). Principal phenolic compounds in Greek red wines. Food Chemistry, 99: 784–793.

Košir, I. J.; Lapornik, B.; Andrenšek, S.; Wondra, A. G.; Vrhovšek, U.; Jurkica, K. (2004). Identification of anthocyanins in wines by liquid chromatography, liquid chromatography-mass spectrometry and nuclear magnetic resonance. Analytica

Chimica Acta, 513: 277–282.

Kramling, T. E.; Singleton, V. L. (1969). An estimate of the nonflavonoid phenols in wines. American Journal of Enology and Viticulture, 20: 86–92.

Lefebvre, S.; Restani, P.; Scotti, B. (2003). L’utilization des protéines végétales en oenologie: le point sur l’autorisation et les risques d’allergie. Revue Francaise

d’Oenologie, 202: 10-14.

Makrisa, D. P.; Psarra, E.; Kallithraka, S.; Kefalas, P. (2003). The effect of polyphenolic composition as related to antioxidante capacity in white wines.

Food Research International, 36: 805–814.

Malacrida, C. R.; Motta, S. (2006). Antocianinas em suco de uva: composição e estabilidade. B.Ceppa, Curitiba, 24(1): 59-82.

Malcata, F. X.; Carballo, F. J. (2011). Qualidade Segurança e Inovação; Em Atas do 5º Encontro de Química de Alimentos, Universidade Católica Portuguesa, Porto.

70 Mamede, M. E. O.; Pastore, G. M. (2004). Compostos Fenólicos do vinho: estrutura e

ação antioxidante. B. Ceppa, Curitiba, 22(2): 233-252.

Manfroi (2007). Taninos enológicos e goma-arábica na composição e qualidade sensorial do vinho Cabernet Sauvignon. Brasil: Universidade Federal de Pelotas. Dissertação na área de Ciência e Tecnologia Agroindustrial.

Marangon, M.; Vincenzi, S.; Lucchetta, M.; Curioni, A. (2010). Heating and reduction affect the reaction with tannins of wine protein fractions differing in hydrophobicity. Analytica Chimica Acta, 660: 110–118.

Marchal, M.; Jeandet, P. (2009). Use of enological additives for colloid and tartrate salt stabilization in white wines and for improvement of sparkling wine foaming properties. Wine Chemistry and Biochemistry. Springer Science, New York, 127–155.

Marchal, R.; Marchal-Delahaut, L.; Lallement A.; e Jeandet P.; (2002). Wheat glúten used as a clarifying agent of red wines. Journal of Agriculture food Chemestry, 50: 177-184.

Marquez, A.; Serratosa, M. P.; Lopez-Toledano, A.; Merida, J. (2012). Colour and phenolic compounds in sweet red wines from Merlot and Tempranillo grapes chamber-dried under controlled conditions. Food Chemistry, 130: 111–120. Martins, M. F. G. C. (2007). Interactions between protein fining agents and several

wine proanthocyanidins; Vila Real: Universidade de Trás os Montes e Alto

Douro, Obtenção do Grau de Doutor em Ciência Alimentar.

Mataix, E.; Luque de Castro, M.D. (2001). Determination of anthocyanins in wine based on flow-injection, liquid–solid extraction, continuous evaporation and high-performance liquid chromatography–photometric detection. Journal of

Chromatography A, 910: 255–263.

Meng, J.; Xu, T.; Qin, M.; Zhuang, X.; Fang, Y.; Zhang, Z. (2012). Phenolic characterization of young wines made from spine grape (Vitis davidii Foex) grown in Chongyi County (China). Food Research International, 49: 664–671.

71 Mills, E.N.C; Breiteneder H (2005). Food allergy and its relevance to industrial food

proteins. Biotechnol. Adv., 23: 409 – 414.

Mira, H.; Leite P.; Ricardo-da-Silva J.; Curvelo-Garcia A. S. (2004). Proteínas vegetais na colagem dos vinhos: influência nas características fisíco-químicas e sensoriais. Actas do 6º Simpósio de Vitivinicultura do Alentejo, Évora, 2: 262- 271.

Moutounet M., Bouissou D., Escudier J.L., (2010). Efeitos do tratamento de estabilização tartárica dos vinhos tintos através de uma goma de celulose (carboximetilcelulose). Disponivel em www.infowine.com.

OIV (2010). Codex International Organization of Vine and Wine. Organisation International de la Vigne et du Vin. França: Paris.

OIV (1990). “Recueil des methodes internationales d’analyse des vins et moûts“. Organisation International de la Vigne et du Vin, Paris.

Palomero, F.; Morata, A.; Benito, S.; González, M.C.; Suárez-Lepe, J.A. (2007). Conventional and enzyme-assisted autolysis during ageing over lees in red wines: Influence on the release of polysaccharides from yeast cell walls and on wine monomeric anthocyanin content. Food Chemistry, 105: 838–846.

Pati, S.; Liberatore, M. T.; Lamacchia, C.; La Notte, E. (2010). Influence of ageing on lees on polysaccharide glycosyl-residue composition of Chardonnay wine.

Carbohydrate Polymers, 80: 332–336.

Pérez-Lamela, C.; García-Falcón, M.S.; Simal-Gándara, J.; Orriols-Fernández, I. (2007). Influence of grape variety, vine system and enological treatments on the colour stability of young red wines. Food Chemistry, 101: 601–606.

Regulamento (CE) nº 1493/1999. “Jornal Oficial da União Europeia” (14-7-1999). Regulamento (CE) nº 606/2009. “Jornal Oficial da União Europeia” (24-7-2009). Restani, P.; Uberti, F.; Danzi, R.; Ballabio, C.; Pavanello, F.; Tarantino, C. (2012).

Absence of allergenic residues in experimental and commercial wines fined with caseinates. Food Chemistry, 134: 1438–1445.

72 Ribeiro, T.; Fernandes C.; Nunes F. M.; Filipe-Ribeiro L.; Cosme F. (2014). Influence of the structural features of commercial mannoproteins in white wine protein stabilization and chemical and sensory properties. Food Chemistry, 159: 47–54. Ribéreau-Gayon, P., Glories, Y., Maujean, A., Dubourdieu, D. (2006). The Chemistry

of Wine Stabilization and Treatments. Handbook of Enology, Vol.2, 2ºedição. França: Bordeaux.

Ribéreau-Gayon P., Glories Y., Maujean A., Dubourdieu D.(1998) Traité d'oenologie : Tome 2, Chimie du Vin, Stabilisation et Traitement. Dunod, Paris. P.519.

Ribéreau-Gayon P. (1973). Interpretation chimiques de la couleur des vins rouge. Vitis, 12 : 119-142.

Rodrigues, A.; Ricardo-Da-Silva, J.M.; Lucas, C.; Laureano, O. (2012). Effect of commercial mannoproteins on wine colour and tannins stability. Food

Chemistry, 131: 907–914.

Rolland, J. M.; Apostolou, E.; Deckert, K.; Leon, M. P.; Douglass, J. A.; Glaspole, I. N.; Bailey, M.; Stockley, C. S.; O’Hehir, R. E. (2006). Potential food allergens in wine: Double-blind, placebo-controlled trial and basophil activation analysis.

Nutrition, 22: 882–888.

Scotti, B. (2008). Características olfativas do vinho: o efeito da goma. Revista de

Enologia enovitis, p.36-41.

Simpson, R. F. (1982). Factors affecting oxidative browning of white wine. Vitis, 21: 233–239.

Singleton, V. L.; Kramling, T. E. (1976). Browning of white wines and accelerated test for browning capacity. American Journal of Enology and Viticulture, 27: 157- 160.

Siqueira, E. B. (2006). Caracterização Físico-Química e Sensorial de Doces em Massa

Light de Goiaba. Universidade Federal de Pelotas, para obtenção de Mestrado

em Ciências.

Soares, S.; Mateus, N.; Freitas, V. (2012). Interaction of different classes of salivary

73 Somers, T.C.; Evans, M.E. (1977). Spectral evaluation of young red wines:

Anthocyanin equilibria, total phenolics, free and molecular SO

2, ”chemical age”. Journal of the Science of Food and Agriculture, 28: 279-287.

Spagna, G.; Barbagallo, R. N.; Pifferi, P. G. (2000). Fining treatments of white wines by means of polymeric adjuvants for their stabilization against browning. Journal of

Agricultural and Food Chemistry, 48: 4619-4627.

Stojanovic, Z.; Jeremic, K.; Jovanovic, S.; Lechnerb, M. D. (2005). A comparison of some methods for the determination of the degree of substitution of carboxymethylcellulose starch. Starch/Stärke, 57: 79–83.

Togores, J. H. (2003). Tratado de Enologia. Madrid: Ediciones Mundi-Prensa, 1080- 1099.

Tolin, S.; Pasini, G.; Curioni, A.; Arrigoni, G.; Masi, A.; Mainente, F.; Simonato, B. (2012). Mass spectrometry detection of egg proteins in red wines treated with egg white. Food Control, 23: 87–94.

Vidal, S.; Francis, L.; Noble, A.; Kwiatkowski, M.; Cheynier, V.; Waters, E. (2004). Taste and mouth-feel properties of different types of tannin-like polyphenolic compounds and anthocyanins in wine. Analytica Chimica Acta, 513: 57–65. Walker, S. L.; Camarena, M. C. D.; Freeman, G. (2007). Alternatives to isinglass for

beer clarification. Journal of the Institute of Brewing, 113: 347–354.

Woraratphoka, J.; Intarapichet, K.; Indrapichate, K. (2007). Phenolic compounds and antioxidative properties of selected wines from the northeast of Thailand. Food