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Conclusões: influência ou manipulação na propaganda da BNCC e Reforma do Ensino Médio?

A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC) E A REFORMA DO ENSINO MÉDIO (REM): MANIPULAÇÃO NA CAMPANHA PUBLICITÁRIA?

3.3 Conclusões: influência ou manipulação na propaganda da BNCC e Reforma do Ensino Médio?

A análise semiolinguística do discurso nos levou a conceber diferentes sujeitos no ato de linguagem materializado no filme que compõe a propaganda veiculada pelo MEC em defesa da REM e BNCC. A percepção de como esses sujeitos intervêm no ato de linguagem referido, por si só, não nos permite acusar de manipulação a instância governo, o MEC (EUc). Poder-se-ia dizer que a simulação do diálogo e a projeção de um EUe na encenação do ato de linguagem servem apenas a uma estratégia discursiva que visa à influência, ainda que se admitisse a superficialidade da abordagem do Novo Ensino Médio no filme em questão. Desta forma, por mais elucidante que pudesse ser considerado o nosso trabalho de análise do discurso, não conseguiríamos ir muito além da interpretação de um indivíduo com relativo conhecimento da política em discussão e com capacidade de vislumbrar seus desdobramentos para a educação e assim posicionar-se criticamente. Lembremos que o EUc na situação de comunicação em causa dirige-se a um TUi que é coletivo, portanto diverso nas individualidades que o compõem e no qual nós tomamos parte.

Assim, poderíamos supor que o efeito persuasivo perseguido pelo sujeito comunicante neste caso seria alcançado sobre uma parcela considerável do coletivo que compõe o TUi.

Entretanto, assim como a manipulação não é um fenômeno geral, presente em toda situação em que intervém o discurso que busca influenciar, também devemos observar que a constatação da manipulação não é acessível a qualquer TUi, quando esta existir.

No nosso caso, o reconhecimento do TUc como um autor solidário, advindo da confluência de discursos a partir de autores diversos, os quais se relacionam para interferir no discurso da política segundo os interesses que ostentam, e a identificação destes atores e dos mecanismos que presidem as suas relações a partir da perspectiva do Ciclo de Políticas de Ball, da noção de redes políticas e de heterarquia, além da recuperação de ocasiões em que deliberadamente estas redes atuaram em prol da BNCC e REM, articulando-se entre si e mesmo tomando parte nas instituições do governo, autorizam-nos a identificar a principal condição

para a existência da manipulação segundo a ASD, qual seja, “o manipulador [EUc] não revela sua intenção ou seu projeto” (CHARAUDEAU, 2017, p.68). De maneira a crermos que somente reconhecendo estes atores, suas relações, seus vínculos e os interesses que representam que um TUi a que poderíamos chamar de privilegiado estaria em condições de identificar a manipulação operando. Em uma fórmula, as relações enredadas na concepção da política poderiam ser representadas, neste caso, pela expressão

{[MBNC(TPE)]→MEC}⇒ [REM(BNCC)].

Neste sentido, para nós, como resultado deste trabalho, é possível afirmar que, através do EUc, falam diversos coautores cujo projeto não é do conhecimento público, mas que, em vez disso, apresenta-o como vantajoso à instância público, os quais tiram vantagem da posição de legitimidade do EUc, que também detém uma reconhecida capacidade de comunicação útil à consecução do seu projeto. Compreendemos, daí, existirem as condições para que reputemos manipuladora a campanha publicitária objeto deste trabalho.

Por fim, não refutamos a previsível alegação de certa idiossincrasia neste trabalho e da consequente alegação de que seria a manipulação um fenômeno subjetivo. Sem nos alongarmos nessa questão, que reconhecidamente merece uma discussão que foge ao escopo deste trabalho, limitamo-nos a uma posição realista segundo a qual à manipulação é possível existir independentemente de um sujeito conhecedor que a denuncie. Fazemos notar ainda que a própria tarefa de análise do discurso não é fechada, não pretende revelar o sentido recôndito de um ato de linguagem nem consiste na mera interpretação. O que aqui propusemos é uma análise possível, suscetível à avaliação quanto ao acerto nos seus procedimentos, mas que cremos ter potencial para elucidar os modos de funcionamento dos discursos das políticas educacionais consideradas as complexas relações entre os seus autores.

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