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Este estudo procurou mostrar como os fabricantes de computadores pessoais estabelecidos no Brasil desenvolveram suas estratégias empresariais para o atendimento às restrições de uso das substâncias perigosas da diretiva europeia RoHS em seus produtos e processos fabris.

Frente a um mercado consumidor crescente e a elevada taxa de obsolescência dos computadores, induzidas, em grande parte, pelo anseio dos consumidores em adquirir produtos com novas tecnologias, espera-se para os próximos anos, um enorme descarte dos produtos obsoletos. Desta forma, se não houver um gerenciamento adequado das substâncias perigosas na fabricação desses produtos, tendo como referência os potenciais impactos sobre as pessoas durante o uso e, também, pós-descarte, consequências futuras, relacionadas a contaminações do meio ambiente e efeitos danosos sobre a saúde humana são esperadas.

Vale salientar que a PNRS, Lei nº 12.305/2010 em seu art. 33º, obriga os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de vários produtos, dentre eles os equipamentos eletroeletrônicos, a estruturar e implementar sistemas de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, similarmente à diretiva europeia WEEE (BRASIL, 2010).

No caso da diretiva WEEE, ela está diretamente ligada a diretiva RoHS, objetivando um maior aproveitamento dos materiais recicláveis, livres das substâncias perigosas, provenientes dos produtos descartados, o que é corroborado pelos autores que tratam do descarte de produtos e sua relação com as substâncias perigosas (ALHUMOUD; AL-KANDARI, 2008; ANSANELLI, 2008; BALKAU; SONNEMANN, 2010; DALRYMPLE et al., 2007; EUROPEAN COMMISSION, 2013; INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS, 2007; LAU; WANG, 2009; NDZIBAH, 2009; OTENG-ABOBIO, 2010; SARKIS; ZHU, 2008).

A PNRS, diferentemente da diretiva WEEE, não aborda em seu texto uma referência direta à restrição do uso de substâncias perigosas nos equipamentos eletroeletrônicos, com isto prejudicando a reutilização dos materiais recicláveis em seu ciclo produtivo ou em outros ciclos, se contaminados com substâncias perigosas. Mesmo não existindo uma legislação similar à diretiva RoHS no Brasil, o governo, por meio das licitações das compras públicas

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sustentáveis, limita a participação das empresas quando elas não atendem os requisitos desta diretiva.

Os resultados encontrados nesta pesquisa indicam que as empresas fabricantes de computadores, principalmente as de capital estrangeiro, por estarem inseridas no ambiente competitivo global, adotaram a RoHS inicialmente para o atendimento à legislação vigente nos seus mercados de atuação. Em seguida, expandiram a adoção para 100% de seus produtos, independente do mercado de atuação, e também para seus fornecedores e parceiros comerciais, abrangendo praticamente toda a cadeia produtiva. Evidencia-se pelas entrevistas que 88% das empresas apontaram o atendimento à legislação europeia como o principal motivador de adoção da RoHS em seus produtos. Frente a esta demanda institucional, as empresas passaram a adotar a diretiva como uma diretriz global, em função dos seus projetos, especificações, fornecedores e parceiros comerciais serem globais. Apenas uma das empresas apontou que a adoção da RoHS foi uma espécie de “estratégia antecipatória” a uma possível legislação similar que eventualmente poderia surgir em outros países.

Ainda no que se refere às estratégias de adoção da RoHS, o fato das empresas de capital estrangeiro possuírem centros de P&D de produtos e fornecedores em sua maioria globais, foram motivadores importantes para que as empresas adotassem a RoHS para 100% de seus produtos, independentemente do mercado de atuação. Essas estratégias se coadunam com o observado por Bilgin (2009) de que as empresas devem “pensar globalmente e agir localmente”. A adoção da RoHS para todos os produtos também facilita o controle de estoques e do processo fabril, permitindo maior poder de barganha nas compras de grandes volumes de materiais e de componentes junto aos fornecedores, como defendido por López- Gamero, Molina-Azorín e Claver-Cortés (2010) e Porter (1989).

No caso das empresas nacionais, a Itautec que produz tanto para o mercado interno quanto para o externo, apontou duas situações que motivaram a adoção da RoHS: (i) exigência legal na Europa, em função da exportação de um produto de automação bancária e (ii) exigência de atendimento à RoHS nas licitações governamentais. Dessa forma, a Itautec também decidiu expandir a RoHS para 100% de seus produtos, provocando com isto uma adequação de seus fornecedores, numa espécie de “efeito em cadeia”, como também lembrado por Ansanelli (2008). A Positivo, por sua vez, decidiu criar uma linha específica de produtos RoHS direcionados às compras governamentais e às grandes corporações que exigem tal requisito. Esta estratégia foi diferente das demais empresas concorrentes, mostrando que cada empresa adota estratégias e toma decisões baseadas em benefícios reais

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almejados sem necessariamente considerar o comportamento dos concorrentes pelo fato deste ser incerto (BARNEY; HESTERLY, 2011).

Com relação ao processo de adequação dos produtos à RoHS, 88% das empresas apontaram a homologação dos fornecedores às novas normas como a ação que demandou o maior esforço, seguido da criação das normas e capacitação dos funcionários. Quanto às dificuldades encontradas para adequação à RoHS, a migração da solda com chumbo para a solda sem chumbo foi a principal delas. Esta dificuldade também foi observada nos estudos de Jones (2000). Em segundo lugar no ranking das dificuldades ficou a requalificação dos componentes, ação que demanda grande esforço, tempo e dinheiro, como mencionado por Balkau e Sonnemann (2010), Zhu et al. (2010), Hu e Hsu (2010), Goosey (2007), Jorgensen (2005) e Esty e Winston (2006).

Como principal benefício da adoção dessa diretiva, 50% das empresas destacaram a possibilidade de participação nas licitações das compras sustentáveis do governo brasileiro que movimentam bilhões de reais e mobilizam setores importantes da economia (BRASIL, 2010; BIDERMAN; MONZONI; MAZON; MACEDO, 2008). Fato que deve ser ressaltado é que 38% das empresas não enxergam a adoção da RoHS como um benefício mercadológico quando se trata do mercado varejista. Essas empresas acreditam que o consumidor médio brasileiro desconhece os potenciais malefícios ambientais das substâncias perigosas. Cabe destacar que a adoção da RoHS para o atendimento às compras governamentais, indiretamente, pode beneficiar os produtos destinados ao comércio varejista, pelo fato dos componentes dos computadores serem comuns. Desta forma, o meio ambiente e a logística reversa também se beneficiam frente ao consumo crescente desses produtos nos últimos anos, sinalizado pelo contínuo aumento das vendas (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA

INDÚSTRIA ELÉTRICA E ELETRÔNICA, 2013; INTERNATIONAL DATA

CORPORATION, 2013).

A adoção da RoHS por uma empresa do segmento estudado não influenciou na adoção por parte das demais como observado em respostas de 75% das empresas entrevistadas. Este elevado porcentual se coaduna com a quantidade significativa de empresas (88%) que afirmou ser “o atendimento a legislação vigente” o principal elemento motivador para a adoção da RoHS., fato que também foi observado nos estudos de Barney e Hesterly (2011). É interessante destacar, no entanto, que o principal motivador para a adoção da RoHS apontado nos relatórios de sustentabilidade das empresas (observado na pesquisa documental) refere-se à preocupação delas com o meio ambiente e as futuras gerações. Embora a adoção da RoHS

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se alinhe a esta preocupação, a sua adoção, na verdade, não foi voluntária e sim uma resposta a uma legislação europeia que teve repercussão mundial no mercado de eletroeletrônicos.

Quanto às limitações deste estudo, pelo fato dele ser de natureza exploratória e ter sido conduzido com uma amostra relativamente pequena de empresas, em função de o escopo abranger apenas as empresas estabelecidas no Brasil, algumas generalizações precisam ser feitas com cautela (MALHOTRA, 2005). Some-se a isso o fato de que as empresas nem sempre respondem aos questionamentos de forma fidedigna, devido à confidencialidade de informações que dizem respeito às suas estratégias de negócio. Apesar de a interpretação fazer parte da natureza do trabalho qualitativo, também é importante salientar, em consonância com o observado em estudos de Denzin e Lincoln (2000), que o conhecimento adquirido pelo autor ao longo da sua trajetória profissional (atuando vários anos com a aplicação da diretiva RoHS no segmento de eletrodomésticos) pode ter influenciado nas análises e interpretações dos resultados a partir da aplicação da análise de conteúdo.

Espera-se que os resultados e as reflexões apresentadas neste estudo possam auxiliar os fabricantes de computadores pessoais e de outros equipamentos eletroeletrônicos na elaboração de suas estratégias empresariais para adoção da RoHS em seus produtos, proporcionando vantagens competitivas e benefícios para o meio ambiente e as pessoas. Espera-se também que auxilie o governo na formulação de políticas públicas com relação à restrição do uso de substâncias perigosas em todos os produtos comercializados no país, reduzindo os riscos de contaminação ambiental e possibilitando uma qualidade de vida melhor para todos os cidadãos. Recomenda-se estudos mais aprofundados, de natureza quantitativa, que possam avaliar os custos da adaptação da RoHS nos processos produtivos, seus impactos na cadeia de fornecedores e possíveis implicações na transferência destes custos, via preço dos produtos, para os consumidores finais.

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