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CONCLUSÕES, LIMITAÇÕES E ESTUDOS FUTUROS

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6.1 Conclusões

O objetivo principal desta pesquisa foi mapear os ramos das cooperativas do Grande ABCD Paulista. Para a realização desta pesquisa, iniciou-se com uma revisão bibliográfica, que viabilizou um maior conhecimento das teorias que circundam o cooperativismo. Em seguida foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória em uma cooperativa do Grande ABCD Paulista do ramo de transporte, tendo sido utilizada a metodologia de estudo de caso, que evidenciou que a cooperativa teve mudanças do ponto de vista econômico e na qualidade de vida de seus associados.

O presente estudo constatou que o ramo de transporte esta em primeiro lugar no Grande ABCD Paulista com 7 cooperativas atuantes, tanto no transporte de cargas como no de passageiros. A cooperativa pesquisada é do ramo de transporte, apresentando o foco no transporte rodoviário de carga, com especialização no transporte de produtos químicos perigosos.

Por meio das entrevistas realizadas, evidenciou-se que após 1995, com a troca da diretoria, a cooperativa COOPERTRANS começa seu crescimento com a preocupação de seu posicionamento no mercado. Até então, houve muita resistência dos tomadores de serviço de contratarem a cooperativa.

Também, foi verificado que a cooperativa COOPERTRANS obteve vantagem competitiva, se posicionando como uma das melhores transportadoras de produtos químicos da região do Grande ABCD Paulista. Isso ocorreu devido à visão estratégica da diretoria da cooperativa em adotar o programa SASSMAQ - Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade, conseguindo a certificação em 2004. O que contribuiu para este

posicionamento foi a medida tomada pela ABIQUIM - Associação Brasileira das Indústrias Químicas, que efetuou um compromisso com as empresas químicas de buscarem prestadores de serviço apenas certificados pelo programa SASSMAQ, o que ocorreu a partir de março de 2005. Porém sem estratégia de marketing, sendo principalmente por indicações dos tomadores de serviço destacado pelos entrevistados.

Os objetivos específicos desta pesquisa destacam as mudanças do ponto de vista econômico da cooperativa, sendo evidenciada pela aquisição de sua sede própria. A melhoria econômica na qualidade de vida dos associados se refere principalmente na inexistência de saídas constantes, na aquisição de melhorias na frota e nos benefícios oferecidos.

Apurou-se, com base na análise das entrevistas realizadas e em dados coletados, que a demanda de trabalho é alta, evidenciada pelos 43 sub contratados, previsto em estatuto e legislação vigente, porem este numero está atuante na cooperativa desde o ano passado.

Embora o conselho fiscal tenha como objetivo fiscalizar o cumprimento do estatuto e da Lei vigente no país, faz falta um órgão representante do governo para fiscalização das cooperativas.

O presente estudo demonstrou que a cooperativa em questão esta no mercado há 13 anos, com sucesso e expansão, tendo iniciado com 20 cooperados, estando atualmente com 67 cooperados, propiciando resultados satisfatórios e colocando a cooperativa em destaque no mercado de transporte

6.2 Limitações

Por conseqüência da natureza exploratória desta pesquisa, unindo-se a revisão bibliográfica e agregando o estudo de caso, não há viabilidade de conclusões definitivas, refletindo as limitações próprias e relativas à natureza da pesquisa. Deve-se salientar o fato de se tratar de um estudo de caso único nos limites da pesquisadora em capturar o fenômeno em suas nuances.

Apesar de ter sido feita pesquisa bibliográfica apurada, é evidente que artigos e pesquisas importantes tenham sido, equivocadamente, ignorados.

Os dados coletados, analisados e interpretados, não obstante a atenção dispensada para a fidedignidade dos resultados, não devem ser generalizados devido as características da pesquisa realizada.

6.3 Estudos Futuros

Este presente estudo, pode dar origem a uma diversificação e outros estudos. Objetivando, por exemplo, outros ramos do cooperativismo na região, ou mesmo estudar os tomadores de serviço e sua percepção do trabalho das cooperativas.

Outro aspecto importante poderia ser a pesquisa de relacionamento entre as transportadoras de produtos químicos com a cooperativa.

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INSTRUMENTO DA PESQUISA

ROTEIRO Survey Nº_____

COOPERATIVAS DO ABCD PAULISTA

1. Qual o ramo de atividade da COOPERATIVA? 2. Histórico de sua fundação?

3. Qual é a infra-estrutura do imóvel onde funciona a cooperativa? 4. Qual é sua localização, o local é próprio ou alugado?

5. Qual a idade da COOPERATIVA? 6. Quantos cooperados ela possui?

7. Existem funcionários em regime de CLT,? Quantos? 8. A cooperativa possui veículos de transporte:

9. Quantos computadores a COOPERATIVA possui?

10. Os computadores da COOPERATIVA estão internamente ligados em rede? 11. Quantos funcionários possuem acesso direto a Internet? Pessoas

12. Quem é o Gestor ou Gestora da COOPERATIVA? 13. Qual a idade do Gestor ou da Gestora?

14. Quanto tempo, ele ou ela está na gestão de pessoas? 15. Qual é o grau de instrução do gestor ou da gestora?

16. A COOPERATIVA busca aprimoramento em educação cooperativista e de capacitação e desenvolvimento profissional?

17. Na opinião dos cooperados o cooperativismo valoriza o potencial empreendedor das pessoas?

18. A COOPERATIVA conhece seus concorrentes?

19. A COOPERATIVA investe na mídia eletrônica para a conquista do mercado?Qual a forma?

Anexo 2

“Art.” 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e á propriedade nos termos seguintes:

[“...] XIII-a criação de associações e, na forma da lei, e de cooperativas independem de autorização, vedada à interferência estatal sem seu funcionamento”.

“Art. 21- Compete à União:

[“...] XXV – estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem em forma associativa”.

“Art. 24, parágrafo 3: É vedado às cooperativas distribuírem qualquer espécie de benefício às quotas-partes ou estabelecer outras vantagens ou privilégios, financeiros ou não, em favor de quaisquer associados ou terceiros, excetuando-se os juros até no máximo 12% (doze por cento) ao ano que incidirão sobre a parte integralizada.”

“Art. 38 – A Assembléia Geral dos associados é o órgão supremo da sociedade, dentro dos limites legais e estatutários, tendo poderes para decidir os negócios relativos ao objeto da sociedade e tomar as resoluções convenientes ao desenvolvimento e defesa desta, e suas deliberações vinculam a todos que ausentes ou discordantes.”

“Art. 47- A sociedade será administrada por uma Diretoria ou Conselho de Administração, composto exclusivamente de associados eleitos pela Assembléia Geral, com mandato nunca superior de 4 (quatro) anos, sendo obrigatória a renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do Conselho de Administração.”

“Art.79 – São os atos praticados entre as cooperativas e seus associados, entre estes e aquelas e peãs cooperativas quando associados, para a consecução dos objetivos sociais”.

§ único: O ato cooperativo não implica operação de mercado, nem contrato de compra e venda de produto ou mercadoria.

“Art. 85: As cooperativas agropecuárias e de pesca poderão adquirir produtos de não associados, agricultores, pecuaristas ou pescadores, para completar lotes destinados ao cumprimento de contratos ou suprir capacidade ociosa de instalações industriais das cooperativas que as possuem.”

“Art.87 - Os resultados das operações das cooperativas com não associados, mencionados no arts. 85 e 86 serão levados à conta do Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social e serão contabilizados em separado, de molde a permitir cálculo para incidência de tributos.” Art. 174 - Como agente normat ivo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.

Parágrafo 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.

Parágrafo 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando e naquelas fixadas de acordo com o art.21, XXV, na forma da lei” “Art. 146- Cabe à lei complementar:

[...] III – estabelecer normas gerais em matéria de legislação tributária, especialmente sobre::

[...] c) adequado tratamento tributário ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas”

“Art. 174- Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado”.

[...] parágrafo 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo”

“Art. 187- A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais,

bem como de setores de comercialização, de armazenamento e de transporte, levando em conta, especialmente:

[“...] VI-o cooperativismo”,

“Art. 192-O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do país e a servir aos interesses da coletividade, será regulado em lei complementar, que disporá, inclusive, sobre:

[...] VIII – o funcionamento das cooperativas de crédito e os requisitos para que possam ter condições de operacionalidade e estruturação própria das instituições financeiras.”

“Art. 199 – A assistência à saúde é livre à iniciativa privada”.

Parágrafo 1º - As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência às entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos.

Parágrafo 2º - É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos.

Parágrafo 3º - É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei.”

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