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O presente relatório apresentou um estudo conduzido no Super Bock Group, que culminou no desenvolvimento de uma solução de BI por forma a consolidar os diferentes indicadores da Supply Chain num único repositório central e, assim, tornar possível o tratamento de todos os dados e potenciar a disponibilização da informação sobre o estado de atividade do grupo. Desta forma, esta solução pretende apoiar a tomada de decisão com base em eventos e acontecimentos.

A implementação de um sistema desta natureza possibilitou o acesso à informação relevante e de suporte à tomada de decisão por parte de diferentes colaboradores, independentemente da sua localização e momento de acesso. Além disso, com a centralização das diferentes fontes de informação e seus formatos distintos (ficheiros Excel, BD relacionais, etc.), permitiu melhorar não só o processamento e cruzamento dos dados como também melhorar a qualidade da informação e a rapidez de comunicação desta aos decisores. Esta possibilidade deveu- se ao facto de os dados e a informação passarem a circular de forma automática, e na medida das necessidades, através de um processo automatizado. Assim, estes fatores contribuíram para a eliminação dos desperdícios associados à procura por falha e à procura por fluxo, identificados por Hicks (2007), uma vez que a informação necessária e requerida está permanentemente disponível para consulta, por todos os utilizadores autorizados.

Como o sistema desenvolvido visa dar suporte à gestão da organização, as árvores de indicadores refletem os dados organizacionais referentes ao período mensal anterior. Assim, estas árvores são atualizadas mensalmente com o fecho do mês anterior, de forma a processarem e a disponibilizarem as informações para que os gestores as possam utilizar. Uma das vantagens do Power BI vem no seguimento desta questão das atualizações. Dado que as diferentes tabelas de dados já contêm máscaras de formatação previamente definidas, a atualização de toda a informação torna-se muito mais simples, bastando, para o efeito, atualizar as fontes de dados correspondentes. Com este mecanismo, consegue-se, também, uma melhoria significativa na rapidez da obtenção de informação, visto deixar de ser necessário o processamento mensal de todos os ficheiros de dados de forma manual, conduzindo, assim, a uma melhoria da qualidade e da rapidez da tomada de decisões. Adicionalmente, e uma vez que os diferentes colaboradores deixam de processar esses dados, ficam libertos para desempenharem as suas tarefas core, libertando-os, assim, de tarefas que poderão ser de valor não-acrescentado. O processamento automático dos dados permite, ainda, assegurar a consistência dos mesmos, pois as diferentes etapas de cálculo e de transformação das BD deixam de estar sujeitas a erros e/ou a diferentes interpretações por agentes humanos, garantindo, a integridade dos resultados. Desta forma, esta situação permite a eliminação do desperdício associado ao fluxo defeituoso (identificado por Hicks (2007)), pois não serão despendidos tempos adicionais e/ou recursos para a correção ou verificação de informação potencialmente defeituosa.

Por fim, tendo em conta que o Power BI possibilitou a criação de relatórios que contêm os principais indicadores operacionais de todo o grupo, pode concluir-se que este sistema incrementou uma melhoria na qualidade e na rapidez da tomada de decisões, já que o conhecimento do estado histórico e atual da organização, contribui fortemente para a projeção do futuro. Com a gestão visual dos dados, consegue-se perceber de imediato o estado das métricas e,

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com base nisso, atuar em tempo real, possibilitando, ainda, uma compreensão rápida da relação causa-efeito entre indicadores. Além disso, estes sistemas permitem, também, auxiliar a priorização das decisões estratégicas e organizacionais. Assim, a aplicação da gestão visual dos dados possibilitou a eliminação do desperdício associado ao excesso ou sobrecargas de informações, desperdício este identificado por Hicks (2007).

De forma a garantir a sustentabilidade desta ferramenta, foram mapeados fluxos de atualização que contêm a identificação dos diferentes intervenientes no processo, suas responsabilidades e o modo de atuação no processo. Complementarmente, foram também criados manuais de atualização mensal que descrevem pormenorizadamente os diferentes passos a seguir para atualizar corretamente todas as tabelas de dados.

Dada a natureza e finalidade do projeto apresentado, a dimensão do mesmo e a falta de padronização, face à situação inicial do processo (devido à inexistência de um processo formalizado e estruturado de comunicação e divulgação da informação) tornou-se difícil a medição quantitativa do desempenho do sistema. Contudo, se se observar o estudo de caso desenvolvido por Bevilacqua et al. (2015) numa indústria italiana do setor automóvel, apresentado na secção 2.3.3, pode-se verificar que o conceito do problema em estudo é similar. Neste sentido, conforme comprovado pelos autores deste estudo, é possível verificar de uma forma quantitativa que a integração de sistemas e a aplicação de uma metodologia ou filosofia de Lean Information Management (LIM) possibilita a melhoria da eficiência dos processos (neste caso, do fluxo de informação) e dos resultados organizacionais, o que permite um ganho de vantagem competitiva.

De referir, ainda, que no contexto deste projeto alguns ficheiros que servem como base para o cálculo de indicadores são ficheiros de trabalho, pelo que estão expostos a alterações de estrutura que decorrem da sua própria natureza. Como o Power BI aplica um conjunto de passos pré-estabelecidos para o tratamento dos dados, a situação acima exposta pode constituir uma limitação à atualização automática dos dados, levando a um “retrabalho” no sentido de averiguar, mensalmente, a conformidade destes ficheiros para que possam ser introduzidos no sistema.

Tendo em conta esta limitação e com vista à automação do processo de atualização dos ficheiros, pretende-se como trabalho futuro, no âmbito deste projeto, migrar estes ficheiros de trabalho para um SI que permita garantir a integridade de dados e de estrutura, de forma a ser possível a conexão direta do SI ao Power BI. Neste sentido, pretende-se que as atualizações de dados sejam realizadas de forma automática e previamente agendada, melhorando o tempo necessário para a atualização do sistema, passando a ser muito reduzido.

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60 ANEXO A – Processo de atualização dos ficheiros

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