• Nenhum resultado encontrado

O modo de ocorrências das bauxitas de Barro Alto de um modo geral não se enquadra dentro da sucessão de horizontes típicos verificados em perfis laterito-bauxíticos no Brasil, na África, Índia e Austrália. Ele não apresenta o horizonte argiloso típico e nem a crosta ferro-aluminosa. É uma bauxita muito rica em alumina aproveitável (gibbsita), com baixa sílica reativa e muito baixo teor de ferro e desprovida de quartzo. Sua origem a partir do anortosito é inquestionável segundo os vários dados de campo (geológicos), mineralógicos e químicos, podendo localmente conter enclaves de rochas máficas. A presença dos mesmos cristais de coríndon no anortosito e nas bauxitas, por exemplo, reforça essa afinidade. Embora ocupando o topo do quase platô, as bauxitas também ocupam zonas baixas, vales, encostas e até se encontram topograficamente abaixo dos lajedos de anortosito. A espessura do corpo bauxítico é extremamente variável, de poucos metros a mais de 50 m. Lateralmente apresenta descontinuidade e faz contato com zonas de caulim flint e semiflint, que é muito frequente seccionando as bauxitas ou intercaladas a essas, muitas vezes como verdadeiros stockworks. As assinaturas geoquímicas em geral são comuns entre as bauxitas e o anortosito, mas em geral as concentrações de TiO2, Fe2O3 e dos elementos traços estão abaixo daquelas do anortosito, até mesmo para os elementos refratários.

As gerações de gibbsita, I, II e III, principalmente II e III não são compatíveis com evolução laterítica, da mesma forma as gerações de caulinita, I, II, e III, em que I e II não são claramente intempéricas lateríticas, e a III parece ser pedogenética atual a sub-atual.

A intensa preservação de estruturas primárias nas bauxitas demonstra que sua formação envolveu lixiviação intensa, favorecendo a substituição in situ, que promove colapso do corpo bauxítico, exceto para a gibbsita (III). É nítida a atividade hidrotermal representada pelo caulim flint, branco e seu modo de ocorrência, fortemente condicionado a zonas de fraturas e brechação, bem como pela gibbsita (III).

Pelo exposto provavelmente a bauxita de Barro Alto seja produto principalmente de intensa atividade hidrotermal subsuperficial dos anortositos por conta da forte deformação estrutural a que foram submetidas essas rochas em seus estágios finais pós-emplacement. Em toda a região, embora com rochas favoráveis a formação laterito-bauxíticas, apenas as estudadas, são conhecidas. Na base do platô Barro Alto, destacam-se mineralizações lateríticas niquelíferas sobre rochas ultramáficas, mas restritas a zona saprolítica inferior, em que também a alteração hidrotermal parece ser o principal evento de formação desse minério.

Ele também é recortado por zonas venulares de caulim branco, com enclaves ultramáficos e calcedônicos (Marcondes Lima da Costa, comunicação verbal).

As bauxitas de Barro Alto por suas características químico-mineralógicas, em especial pelos baixos teores de elementos-traço, enfatizando-se os metais “pesados” e radioativos, em níveis sub crustais, deveria ser classificada como um minério de qualidade prêmio, ecologicamente sustentável, e, portanto, de alto valor mercadológico.

REFERÊNCIAS

Arantes D., Osborne G.A., Buck P., Porto C.G. 1991. The Mara Rosa volcano-sedimetary sequence and associated gold mineralization. In: Brazil gold’91. Balkema, Rotherdam, 1991. Proceedings, Belo Horizonte, 221-229.

Bates T.F. 1962. Halloysite and gibbsite formation in Hawai. Clays and Clay Minerals. Proceedings of the Ninth National Conference on Clays and Clay Minerals: 315-324, 324a- 324b, 325-328.

Bardossy G. & Aleva G.J.J. 1990. Lateritic bauxites. Amsterdam, Elsevier, 624p. (Developments in Economic Geology, 27).

Boulangé B & Colin F. 1994. Rare earth element mobility during conversion of nepheline syenite into lateritic bauxite at Passa Quatro, Minas Gerais, Brazil. Appl. Geochem. 9: 701- 711.

Brito Neves B.B & Cordani UG. 1991. Tectonic evolution of South America during the Late Proterozoic. Crustal Evolution in the Late Proterozoic. Precambrian Research, 53: 23-40. Correia C. T., Girardi V.A.V., Tassinar. C.C.G., Jost H., 1997. Rb-Sr and Sm–Nd geoghronology of the Cana Brava layered mafic–ultramafic intrusion, Brazil, and considerations regarding its tectonic evolution. Revista Brasileira de Geociências. 27, 163– 168.

Costa M.L., Horbe M.A., Horbe A.M.C., Teixeira J.T., Costa W.A.M., 1988. A região laterítica bauxítica do Pitinga-AM. Congr. Bras. Geologia, 35, Belém, Resumo, Belém, Pará, SBG, Núcleo Norte, v.1, pp. 22–26.

Costa M.L., 1991. Aspectos geológicos dos lateritos da Amazônia. Revista Brasileira de Geociências v. 21 (2), p. 146–160.

Costa M.L., Fonseca L.R., Angélica R.S., Lemos V.P., Lemos R, L., 1991, Geochemical exploration of the Maicuru alkaline-ultramafic-carbonatite complex, northern Brazil. Journal of Geochemical Exploration, 40: 193-204

Costa M.L., Angelica R.S., Fonseca L.R. da, 1996. Geochemical exploration for gold in deep weathered lateritised gossans in the Amazon region, Brazil: A case history of the Igarapé Bahia deposit. Geochimica Brasiliensis, 10(1): 013-026.

Costa M.L., 1997. Lateritization as a major process of ore deposit formation inthe Amazon region. Explore Mining Geology. 6(1): 79-104.

Costa M.L., Cruz G.S., Almeida H.D.F., Poellmann H. 2014. On the geology, mineralogy and geochemistry of the bauxite-bearing regolith in the lower Amazon basin: Evidence of genetic relationship. Journal of Geochemical Exploration, 146: 58-74.

Costa M. L., Leite A.S., Poellmann H. 2016. A laterite-hosted APS deposit in the Amazon region, Brazil: the physical-chemical regime and environment of formation. Journal of Geochemical Exploration, 170: 107-124.

Costa M.L., Veiga A.T.C. 2016. As gerações de gibbsita e caulinita em Barro Alto e a ausência de crosta ferro-aluminosa: uma contribuição para avaliar os processos lateríticos e hidrotermais. 7p. (Projeto de Pesquisa).

Choque Fernandez O,J., Monteiro M.A.H., Figueira B.A.M., Gomes L.G. 2018. Gibbsita da bauxita nodular na mina Bela Cruz em Porto Trombetas, Pará. BOMGEAM, Belém. 13 p. Dardenne M.A. 2000. The Brasília fold belt. In: Cordani U.G., Milani E.J., Thomaz Filho A., Campos D.A. (eds.). Tectonic Evolution of South America. 31st International Geological Congress, Rio de Janeiro, p. 231-236.

Delvigne J.E., 1998. Atlas of Micromorphology of Mineral Alteration and Weathering, 3rd ed. Canadian Mineralogist Special Publication, 509 pp.

Della Giustina M.E.S., Pimentel M.M., Ferreira Filho C.F., Hollanda M.H.B.M. 2011. Dating coeval mafic magmatism and ultrahigh temperature metamorphism in the Anápolis–Itauçu Complex, Central Brazil. Lithos, 124:82-102.

Ferreira Filho C.F., Kamo S.L., Fuck R.A., Krogh T.E., Naldrett A.J. 1994. Zircon and rutile U-Pb geochronology of the Niquelândia layered mafic and ultramafic intrusion, Brazil: constraints for the timing of magmatism and high grade metamorphism. Precambrian Research, 68:241-255.

Ferreira Filho, C.F., 1998. Geology and petrology of the large layered intrusions of central Brazil: implications for PGE mineralization. In: Platinum Symposium, Rustemburg, South Africa, p. 107–110.

Ferreira Filho C.F., Pimentel M.M., Araujo S.M., Laux J. 2010. Layered Intrusions and Volcanic Sequences in Central Brazil: Geological and Geochronological Constraints for Mesoproterozoic (1.25 Ga) and Neoproterozoic (0.79 Ga) Igneous Associations. Precambrian Research, 183:617-634.

Filatov S. K., Vergasova L.P., Kutusova R.S., 2012. Decomposition of alumosilicates and accumulation of aluminum by microorganisms on volcano. EMC 2012 Conference, Frankurt- Germany.

Formoso, M.L.L., Dani, N., Valeton, I. 1997. A bauxita de Lages. In: Brazilian Bauxites (eds: Carvalho A.C., Boulangé B., Melfi A.J., Lucas Y). USP, São Paulo, FAPESP; Osrtom, Paris; 275-308p.

Fuck R.A., Danni J.C.M., Winge M., Andrade G.F., Barreira C.F., Leonardos O.H., Kuyumjian R.M., 1981. Geologia da região de Goianésia. In: Simpósio de Geologia do Centro-Oeste, 1, Goiânia. Ata... Goiânia: Sociedade Brasileira de Geologia - Núcleos Centro- Oeste e Brasília, 447-469.

Fuck RA, Pimentel MM and D’el Rey Silva LJH. 1994. Compartimentação tectônica da porção orien zoic crustal accretion in central Brazil. Precambrian, Res 81: 229-310.

Fujimore S., 1975. Halloysita no embasamento cristalino alterado de Salvador (BA). Revista Brasileira de Geociências.

Girardi VA V. & Kurat G. 1982. Precambrian lower crustal mafic and ultramafic rocks of the Cana Brava Complex Brazil: mineral composition and evolution. Revista Brasileira de Geociências, 12(1-3):312-323.

Girardi V A V.; Riv Alenti, G.; Sinigoi S. 1986. The petrogenesis of the Niquêlandia layered basic-ultrabasic Complexo Central Goiás, Brazil. Journal of Petrology, 27(3):715-744.

Giovanardi T., Girardi V.A.V., Correia C.T., Tassinari C.C.G., Sato K., Cipriani A., Mazzucchelli M., 2017. New U–Pb SHRIMP-II zircon intrusion ages of the Cana Brava and Barro Alto layered complexes, central Brazil: Constraints on the genesis and evolution of the Tonian Goias Stratiform Complex. Lithos. 282-283, 339-357.

Goldman M.I. & Tracey Jr J.I. 1946. Relations of Bauxite and Kaolin in the Arkansas Bauxite Deposits. Economic Geology and the Bulletin of The Society of Economics Geologists. Vol. XLI, nº.: 6, 567-575p.

Google Earth-Mapas. http://mapas.google.com. Consulta realizada em 25/09/2018.

Hill I.G., Worden R. H. & Meighan, I. G., 2001. Formation of interbasaltic laterite horizons in NE Ireland by early Tertiary weathering processes. Proceedings of the Geologists' Association, 112, 339-348.

Horbe A.M.C., Costa M.L., 1997. Geoquímica dos ETR no perfil laterítico da Serra do Madeira - Mina Pitinga (Amazonas - Brasil). Geochimica Brasiliensis, v. 11, n.3, p. 309-324. Horbe A.M.C., Costa M.L., 1999. Geochemical evolution of lateritic Sn, Zr, Th, Nb, Y and REE-bearing ore body derived from apogranite: the case of Pitinga, Amazonas — Brazil. Journal of Geochemical Exploration. 66, 339–351

Kotschoubey B., Calaf J.M.C., Lobato A.C.C., Leite A.S., Azevedo C.H.D. 2005. Caracterização e Gênese dos depósitos de Bauxita da Província Bauxitífera de Paragominas, Nordeste da Bacia do Grajaú, Nordeste do Pará, oeste do maranhão. In: Marini O.J., Queiroz E.T., Ramos B.W. (eds.). Caracterização de depósitos minerais em distritos mineiros da Amazônia. Brasília, CT-MINERAL/FINEP/ADIMB, p. 691-782.

Lima J.D.O. 2018. Micromorfologia, mineralogia e geoquímica da bauxita nodular de Trombetas - PA. MS Dissertação de Mestrado, Instituto de Geociências, Universidade Federal do Pará. 81 p.

Moniz A. C. 1969. Estudo Mineralógico de Argilas do maciço alcalino de Poços de Caldas. Boletim da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.

Mineralogia, (19), 5-114.

Moraes R., Fuck R.A., 1994. Deformação e metamorfismo das sequências Juscelândia e Serra da Malacacheta, Complexo Barro Alto, Goiás. Revista Brasileira de Geociências. 24, 189– 197.

Moraes R., Fuck R.A., 2000. Ultrahigh-temperature metamorphism in central Brazil: the Barro Alto complex. Journal of Metamorphic Geology, 18, 345 e 358.

Moraes R., Fuck R. A., Pimentel M. M., Gioia S. M. C. L., & Figueiredo A. M. G. 2003. Geochemistry and Sm–Nd isotopic characteristics of bimodal volcanic rocks of Juscelândia, Goiás, Brazil: Mesoproterozoic transition from continental rift to ocean basin. Precambrian

Research, 125(3-4), 317-336.

Mutakyahwa M.K.D., 1991. Mineralogy, Geochemistry and Genesis of Laterites and Bauxite on the Precambrian Basement of Eastern Tanzania, East Africa. Ph.D. Thesis, Hamburg, Germany, 304pp.

Mutakyahwa M. K. D. & Valeton I. 1995. Late Cretaceous-Lower Tertiary Weathering Event

and its Laterite-Bauxite Formation in Tanzania. Mitteilung Geol.-Palaeont, 1-65.

Oliveira S. B. 1985. Gênese da bauxita de Lages-SC. Boletim IG-USP. Série Científica, 16,

46-81.

Oliveira F. S. 2011. A bauxita de Barro Alto (GO): gênese e evolução mineralógica, micromorfológica e geoquímica. 2011. Tese (Doutorado em Evolução Crustal e Recursos Naturais) - Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 149 p.

Oliveira F. S., Varajão A. F. D. C., Varajão C. A. C., Boulangé B., & Gomes N. S. 2011. Bauxitisation of anorthosites from Central Brazil. Geoderma, 167, 319-327.

Oliveira F. S., Varajão A. F. D. C., Varajão C, A. C., Boulangé B., & Soares C. C. V. 2013. Mineralogical, micromorphological and geochemical evolution of the facies from the Bauxite deposit of Barro Alto, Central Brazil. Catena, 105, 29-39.

Oliveira F. S., Varajão A. F. D. C., Varajão C. A. C., Schaefer C. E. G. R., & Boulangé B. 2014. The role of biological agents in the microstructural and mineralogical transformations

in aluminium lateritic deposit in Central Brazil. Geoderma, 226, 250-259.

Oliveira S. B., Costa M. L., & Prazeres Filho H. J. 2016. The lateritic bauxite deposit of Rondon do Pará: A new giant deposit in the Amazon Region, Northern Brazil. Economic

Geology, 111(5), 1277-1290.

Pimentel M.M & Fuck R.A. 1992. Neoproterozoic crustal accretion in central Brazil. Geology 20: 375-379.

Pimentel M.M., Fuck R.A., Jost H. Ferreira Filho C.F., Araujo S.M. 2000. The Basement of the Brasília Fold Belt and the Goiás Magmatic Arc. In: Tectonic Evolution of South America, Eds: Cordani, U.G., Milani, E.J., Thomaz Filho, A. Campos, D.A. 31° International Geological Congress, Rio de Janeiro. 195- 230p.

Pimentel M. M., Ferreira Filho C. F., Amstrong R. A., 2004. SHRIMP U-Pb and Sm-Nd ages of the Niquelândia layered complex: Meso (1.25 Ga) and Neoproterozoic (0.79 Ga) extensional events in central Brazil. Precambrian Research. 132:132-135.

Pimentel M.M., Ferreira Filho C.F., Armele A. 2006. Neoproterozoic age of the Niquelândia Complex, central Brazil: Further ID-TIMS U-Pb and Sm-Nd isotopic evidence. Journal of South American Earth Sciences, 22:228-238.

Pirajno F. 1992. Hydrothermal mineral deposits: principles and fundamental concepts for the exploration geologist. Berlin, Springer. 709 p.

Robb L. 2013. Introduction to ore-forming processes. John Wiley & Sons, 85 p.

Rudnick R.L. and Gao S. 2003. Composition of the Continental Crust. In: Rudnick, R.L., Ed., Treatise of Geochemistry, Vol. 3, Elsevier, Amsterdam, 1-64.

Santos W.M., 2011, Mineralogia e Geoquímica da Bauxita derivada de anortosito, Barro Alto, Goiás. UnB, Dissertação de Mestrado.

Schwarz T., 1997. Lateritic bauxite in central Germany and implications for Miocene palaeoclimate. Palaeogeography, Palaeoclimatology, Palaeoecology. 129:37-50.

Schullmann A., Carvalho A. & Valeton I. 1997. Bauxite of Poços de Caldas. In: (eds: Carvalho, A.C., Boulangé, B., Melfi, A.J., Lucas, Y.) Brazilian Bauxites: São Paulo/SP: USP, FAPESP, 229-254p.

Stoops G., Altemuller J.H., Bisdom E.B.A., Delvigine L., Dobro-Volsky V.V., Fitzpatric E.A., Paneque, G., Sleeman, J., 1979. Guidelines for the description of mineral alterations in soil micromorphology. Pedologie. 29, 121-135.

Sígolo J.B. & Boulangé B. 1997. The bauxites of Passa Quatro Massif. In: (eds: Carvalho A.C., Boulangé B., Melfi A.J., Lucas Y.) USP, São Paulo, FAPESP. Brazilian Bauxites. 255- 272 p.

Tardy Y., Kobilsek B. & Paquet H., 1991, Mineralogical composition and geographical distribution of African and Brazilian periatlantic laterites. The influence of continental drift and tropical paleoclimates during the past 150 milion years and implications for India and Australia. Journal of African Earth Sciences, 12(1): 283-295.

Valeton I., 1972. Bauxites. Development in Soils Sciences. Elsevier, 1, 226p.

Valeton I. & Schumann A., Vinx R., Wieneck M. 1997. Supergene alteration since the upper cretaceous on alkaline igneous and metasomatic rocks of the Polos de Caldas ring complex, Minas Gerais, Brazil. Applied Geochemistry, 12: 133-154.

Veiga A.T.C., Girodo A.C. 2008. Modelamento geológico e abordagem geoestatística da jazida de bauxita de Barro Alto – GO, Brasil. Relatório Interno GEOS Consultoria. 157 pp. Vessani L. & Veiga, T. 2008. A bauxita de Barro Alto – GO. SIMEXMIN 2008, Ouro Preto. Vessani L., Gambier L., Walcacer M., Rocha L. & Guerra G. 2014. A jazida de bauxita de Barro Alto. Maio 2014. EDEM e Mineração Santo Expedito. Apresentação pdf com 38 slides. Web Mineral. http://www.webmineral.com/data/Diaspore.shtml. Acessado em 02/08/2019. Winge M., 1995. Evolução dos Terrenos Granulíticos da Província Estrutural Tocantins, Brasil Central. Tese (Doutorado em Geociências), Programa de Pós-Graduação em Geociências, Universidade de Brasília. Brasília, 294 pp.

SiO2 Al2O3 Fe2O3 MnO MgO CaO Na2O K2O TiO2 P2O5 PF Ba Sr Co Cu Ga Hf Mo Nb Ni Rb Sc SiO2 1,00 -0,89 0,32 0,42 0,38 0,68 0,64 -0,02 0,36 0,27 -0,95 0,26 0,60 0,42 0,47 -0,43 0,36 0,15 0,33 0,56 0,14 0,32 Al2O3 1,00 -0,63 -0,66 -0,63 -0,77 -0,64 -0,01 -0,67 -0,56 0,95 -0,01 -0,57 -0,67 -0,73 0,26 -0,64 -0,31 -0,62 -0,75 0,03 -0,63 Fe2O3 1,00 0,70 0,63 0,28 0,07 0,08 0,97 0,85 -0,44 -0,16 -0,01 0,63 0,92 0,14 0,96 0,73 0,97 0,89 -0,14 0,98 MnO 1,00 0,99 0,50 0,18 0,29 0,84 0,87 -0,56 -0,15 0,06 0,98 0,87 -0,14 0,74 0,06 0,77 0,76 -0,08 0,72 MgO 1,00 0,56 0,24 0,28 0,78 0,82 -0,54 -0,23 0,12 1,00 0,80 -0,11 0,67 -0,05 0,70 0,67 -0,10 0,65 CaO 1,00 0,94 0,05 0,36 0,29 -0,86 -0,21 0,89 0,59 0,33 -0,17 0,31 -0,09 0,28 0,29 -0,15 0,26 Na2O 1,00 -0,05 0,10 0,01 -0,79 -0,14 0,99 0,28 0,05 -0,16 0,08 -0,08 0,04 0,06 -0,13 0,04 K2O 1,00 0,13 0,19 -0,03 0,23 -0,07 0,28 0,15 0,05 0,06 -0,16 0,12 0,05 -0,28 0,06 TiO2 1,00 0,92 -0,50 -0,19 0,00 0,78 0,97 0,07 0,97 0,57 0,99 0,92 -0,11 0,97 P2O5 1,00 -0,39 -0,10 -0,10 0,82 0,92 0,00 0,87 0,40 0,91 0,84 -0,12 0,89 PF 1,00 -0,08 -0,73 -0,58 -0,55 0,33 -0,48 -0,16 -0,45 -0,58 0,00 -0,43 Ba 1,00 -0,12 -0,23 -0,06 -0,09 -0,16 0,00 -0,15 0,02 -0,15 -0,18 Sr 1,00 0,16 -0,05 -0,13 0,00 -0,07 -0,04 -0,03 -0,14 -0,05 Co 1,00 0,81 -0,15 0,67 -0,04 0,70 0,68 -0,10 0,65 Cu 1,00 -0,07 0,92 0,50 0,94 0,97 -0,06 0,94 Ga 1,00 0,07 0,15 0,11 -0,14 0,03 0,01 Hf 1,00 0,68 0,98 0,90 -0,06 0,97 Mo 1,00 0,66 0,60 -0,09 0,72 Nb 1,00 0,91 -0,06 0,98 Ni 1,00 0,00 0,91 Rb 1,00 -0,14 Sc 1,00 Sn Th U V W Y Zr Pb Zn La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu 63

Sn Th U V W Y Zr Pb Zn La Ce Pr Nd Sm Eu Gd Tb Dy Ho Er Tm Yb Lu SiO2 0,54 -0,11 -0,25 0,25 0,60 0,47 0,36 0,19 0,50 0,57 0,41 0,41 0,46 0,49 0,58 0,43 0,44 0,46 0,44 0,45 0,35 0,43 0,41 Al2O3 -0,63 -0,10 0,15 -0,49 -0,78 -0,71 -0,60 -0,04 -0,77 -0,64 -0,64 -0,65 -0,71 -0,74 -0,80 -0,69 -0,69 -0,71 -0,70 -0,71 -0,32 -0,69 -0,67 Fe2O3 0,70 0,52 -0,09 0,76 0,46 0,65 0,96 -0,13 0,90 0,44 0,61 0,57 0,63 0,70 0,66 0,68 0,70 0,71 0,69 0,71 0,26 0,72 0,67 MnO 0,55 0,14 -0,09 0,41 0,78 0,96 0,73 -0,07 0,92 0,51 0,67 0,74 0,86 0,95 0,86 0,94 0,97 0,97 0,97 0,97 0,48 0,95 0,97 MgO 0,44 0,09 -0,07 0,33 0,82 0,97 0,64 -0,09 0,87 0,49 0,65 0,76 0,87 0,96 0,87 0,95 0,98 0,97 0,97 0,97 0,44 0,95 0,98 CaO 0,14 -0,12 -0,11 0,11 0,89 0,65 0,24 -0,13 0,47 0,57 0,47 0,65 0,68 0,66 0,78 0,62 0,60 0,62 0,62 0,61 0,16 0,58 0,58 Na2O -0,01 -0,18 -0,11 0,00 0,71 0,36 0,02 -0,12 0,19 0,46 0,28 0,43 0,42 0,37 0,54 0,33 0,30 0,32 0,32 0,31 0,01 0,28 0,27 K2O -0,07 -0,19 -0,16 -0,15 0,21 0,23 0,18 -0,15 0,20 -0,21 -0,10 0,18 0,22 0,19 0,14 0,28 0,23 0,23 0,22 0,24 0,05 0,34 0,31 TiO2 0,70 0,43 -0,09 0,71 0,58 0,80 0,95 -0,11 0,97 0,50 0,68 0,68 0,75 0,83 0,77 0,81 0,83 0,84 0,83 0,84 0,35 0,85 0,82 P2O5 0,58 0,30 0,12 0,70 0,56 0,81 0,88 -0,11 0,91 0,49 0,71 0,62 0,72 0,82 0,73 0,80 0,84 0,85 0,84 0,85 0,46 0,84 0,82 PF -0,48 0,06 0,22 -0,29 -0,80 -0,63 -0,45 -0,05 -0,62 -0,62 -0,51 -0,57 -0,63 -0,65 -0,75 -0,60 -0,60 -0,62 -0,61 -0,62 -0,31 -0,59 -0,57 Ba -0,09 -0,17 -0,23 -0,20 -0,20 -0,25 -0,02 0,36 -0,16 -0,27 -0,36 -0,37 -0,33 -0,28 -0,29 -0,28 -0,26 -0,26 -0,26 -0,25 0,16 -0,25 -0,27 Sr -0,08 -0,20 -0,11 -0,05 0,62 0,24 -0,06 -0,12 0,08 0,41 0,20 0,35 0,33 0,25 0,45 0,22 0,18 0,20 0,20 0,20 -0,05 0,17 0,15 Co 0,46 0,08 -0,03 0,36 0,84 0,97 0,64 -0,10 0,88 0,52 0,68 0,76 0,87 0,96 0,88 0,95 0,98 0,97 0,97 0,97 0,45 0,96 0,98 Cu 0,77 0,35 -0,07 0,70 0,58 0,81 0,92 0,01 0,98 0,51 0,69 0,65 0,74 0,83 0,75 0,81 0,84 0,85 0,83 0,85 0,43 0,85 0,82 Ga -0,29 0,42 -0,32 -0,21 -0,17 -0,12 0,03 -0,16 -0,09 -0,11 -0,28 0,08 0,00 -0,10 -0,11 -0,07 -0,10 -0,11 -0,11 -0,10 -0,19 -0,08 -0,09 Hf 0,71 0,51 -0,11 0,73 0,48 0,70 0,97 -0,15 0,91 0,47 0,62 0,59 0,67 0,75 0,71 0,72 0,74 0,75 0,74 0,75 0,40 0,75 0,72 Mo 0,56 0,54 -0,05 0,72 -0,09 0,02 0,70 -0,07 0,42 0,15 0,25 0,09 0,08 0,09 0,12 0,07 0,07 0,09 0,06 0,09 -0,02 0,12 0,03 Nb 0,71 0,46 -0,10 0,72 0,50 0,72 0,97 -0,14 0,93 0,47 0,63 0,60 0,67 0,75 0,70 0,73 0,76 0,77 0,75 0,77 0,36 0,78 0,74 Ni 0,86 0,35 -0,10 0,74 0,48 0,70 0,90 0,16 0,93 0,52 0,67 0,56 0,64 0,73 0,68 0,70 0,73 0,74 0,72 0,74 0,45 0,73 0,70 Rb 0,33 -0,02 -0,10 -0,11 -0,16 -0,12 -0,13 0,06 -0,07 0,17 -0,02 -0,04 -0,08 -0,10 -0,14 -0,14 -0,12 -0,12 -0,13 -0,13 0,32 -0,17 -0,13 Sc 0,73 0,47 0,03 0,83 0,46 0,67 0,97 -0,12 0,91 0,44 0,68 0,57 0,64 0,71 0,66 0,69 0,72 0,73 0,71 0,73 0,29 0,73 0,69 Sn 1,00 0,31 -0,11 0,67 0,28 0,46 0,70 0,07 0,74 0,48 0,59 0,40 0,45 0,51 0,46 0,47 0,49 0,50 0,49 0,50 0,46 0,49 0,47 Th 1,00 -0,10 0,40 -0,05 0,10 0,46 -0,20 0,31 0,22 0,32 0,12 0,11 0,14 0,11 0,11 0,14 0,13 0,13 0,14 0,10 0,13 0,11 U 1,00 0,44 -0,11 -0,05 -0,11 -0,09 -0,10 0,08 0,46 -0,07 -0,07 -0,07 -0,08 -0,06 -0,05 -0,03 -0,03 -0,04 -0,03 -0,07 -0,08 V 1,00 0,20 0,39 0,73 -0,11 0,64 0,49 0,76 0,36 0,39 0,43 0,42 0,41 0,42 0,45 0,43 0,45 0,21 0,43 0,38 W 1,00 0,82 0,44 -0,12 0,70 0,48 0,55 0,69 0,78 0,81 0,83 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,24 0,78 0,79 Y 1,00 0,67 -0,11 0,88 0,64 0,72 0,84 0,93 1,00 0,96 0,98 1,00 1,00 1,00 1,00 0,46 0,97 0,99 Zr 1,00 -0,13 0,90 0,41 0,57 0,53 0,61 0,70 0,65 0,68 0,71 0,72 0,70 0,72 0,36 0,73 0,68 Pb 1,00 -0,07 -0,12 -0,13 -0,16 -0,15 -0,11 -0,12 -0,13 -0,10 -0,12 -0,11 -0,12 0,14 -0,13 -0,11 Zn 1,00 0,55 0,72 0,73 0,82 0,90 0,84 0,88 0,91 0,91 0,90 0,91 0,43 0,91 0,90 La 1,00 0,77 0,65 0,66 0,66 0,72 0,58 0,60 0,63 0,61 0,62 0,47 0,55 0,56 Ce 1,00 0,65 0,70 0,73 0,72 0,69 0,71 0,74 0,72 0,73 0,37 0,68 0,67 Pr 1,00 0,98 0,86 0,88 0,91 0,83 0,83 0,83 0,83 0,24 0,79 0,80 Nd 1,00 0,94 0,94 0,97 0,92 0,93 0,93 0,92 0,33 0,89 0,90 Sm 1,00 0,97 0,98 0,99 1,00 1,00 0,99 0,46 0,97 0,98 Eu 1,00 0,94 0,94 0,95 0,95 0,95 0,42 0,92 0,92 Gd 1,00 0,98 0,98 0,98 0,98 0,38 0,96 0,97 Tb 1,00 1,00 1,00 1,00 0,46 0,98 0,99 Dy 1,00 1,00 1,00 0,45 0,98 0,99 Ho 1,00 1,00 0,46 0,98 0,99 Er 1,00 0,45 0,99 0,99 Tm 1,00 0,39 0,42 Yb 1,00 0,99 Lu 1,00 64

Documentos relacionados