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Estudos de sedimentos em ambientes fluviais nos permitem compreender os impactos que atividades antrópicas geram ao meio aquático, portanto, este trabalho foi desenvolvido para se avaliar os efeitos dos rejeitos da barragem de Fundão nos sedimentos e águas atingidas.

Os sedimentos das amostras analisadas são constituídos predominantemente por quartzo, hematita e goetita. Análises químicas apontaram que, de uma forma geral, as concentrações de elementos químicos nos sedimentos diminuíram após o rompimento da barragem de Fundão, visto que ocorreu a mistura dos mesmos com o rejeito. Concentrações de Mn e Ba mantiveram-se próximas às concentrações de “background” para a região do Gualaxo do Norte após o rompimento, e as concentrações dos elementos químicos, no Rio Doce, apresentaram-se menores que as encontradas no Rio Gualaxo do Norte, visto que este já sofreu transporte mais longo e, por consequência, maior lixívia, além de receber influências de outros rios afluentes não afetados pela barragem.

Concentrações de elementos como K, Rb e Zr nos sedimentos apresentaram um aumento significativo em comparação com os valores médios estabelecidos em estudos anteriores ao rompimento, pois a sub-bacia do Rio Santarém (onde se localizava a barragem de Fundão) apresentava anomalias nos teores de K, Al, Rb, Sr e Zr, por estarem associados às rochas do Complexo Santo Antônio de Piratinga, que tem como característica concentrações elevadas destes elementos químicos. Os teores de Sb também aumentaram nas amostras de sedimentos analisadas após o rompimento, o que pode ser justificado pelas atividades de extração de ouro provenientes do Rio Gualaxo, localizadas em Antônio Pereira, desta forma, este aumento não se relaciona com as características litológicas do complexo Alegria, mas sim com as atividades garimpeiras, que aceleram a disponibilização de sedimentos. Teores de Na aumentaram e este fato justifica-se pela consequência do processo produtivo do beneficiamento do minério, que utiliza soda cáustica (NaOH) para flotação. Os teores de Co também aumentaram e este elemento é proveniente de anomalias encontradas na sub-bacia de Natividade. Altas concentrações de cálcio também foram detectadas e podem estar relacionadas aos elevados teores de Ca na sub-bacia do rio Manso e também às contribuições litogênicas do rio do Carmo.

Elevados teores de elementos químicos nos sedimentos não necessariamente indicam risco de contaminação às águas. Para verificar o risco potencial, testes de extração sequencial foram desenvolvidos e identificou-se que os elementos Ba, Co e Mn encontravam-se nas frações mais lábeis, ou seja, mais facilmente disponíveis, enquanto que Cr, Cu, Zn, Al e Fe encontraram-se predominantemente associados à fração residual.

Testes de lixiviação também foram desenvolvidos de modo a avaliar a mobilidade de elementos químicos nas águas e foram reveladas elevadas concentrações de S, que podem estar relacionadas aos

produtos do beneficiamento do minério, visto que os sulfatos são utilizados como coletores aniônicos no processo de flotação. Verificou-se, em diagrama Eh-pH, o predomínio do enxofre em íon sulfato (SO42-). O Na apresentou elevada concentração no lixiviado do primeiro dia de experimento, indicando

que são provenientes do beneficiamento do minério, devido à utilização de NaOH na flotação. Foram encontradas concentrações mais elevadas de Ca em amostras nas quais os teores de Na e K foram maiores, visto que a solubilidade do CaCO3 aumenta em presença de sais de Na+ e K+. O elemento Mn

apresentou concentrações elevadas, indicando alto potencial de contaminação das águas. De modo geral, o Fe apresentou baixas concentrações no lixiviado. Apesar dos seus elevados teores no sedimento, a extração sequencial mostra que ele se encontra na fração residual e dificilmente é mobilizado para o ambiente. As concentrações máximas dos elementos As, Ba, Cd, Pb, Co, Cr, Ni, Se, V e Zn apresentaram-se abaixo do valor máximo permitido pela CONAMA 357/2005 para classe 1 de águas doces, portanto, as concentrações destes elementos nas águas não se mostraram preocupantes, por estarem abaixo dos limites estabelecidos pela legislação brasileira. Já o Cu apresentou elevadas concentrações em um dia de coleta. As concentrações de Sb estiveram acima do permitido em vários dias de análises. Em ambientes mais oxidantes, os riscos de contaminação das águas por antimônio diminuem, pois tendem a permanecer no sistema como espécie sólida (Sb2O4(s) e Sb2O5(s)).

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