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O objetivo final desta dissertação era desenvolver um modelo de avaliação competitiva para destinos turísticos com base em suas capacidades dinâmicas. Pode-se acreditar que este objetivo tenha sido alcançado pelo referencial teórico apresentado ao longo do trabalho, pela descrição e importância de suas oito categorias, bem como das 79 atividades detalhadas no Apêndice A desta pesquisa. Além da aplicação empírica realizada em vinte destinos, consubstanciada pelos testes estatísticos de confiabilidade interna empregados (alfa de Cronbach).

Assim, o modelo aqui desenvolvido apresenta duas importantes contribuições para a compreensão do fenômeno da competitividade no contexto de destinos turísticos. A primeira delas diz respeito à própria natureza deste modelo e suas implicações para a competitividade de destinos turísticos. Nesse sentido, alguns estudos internacionais sobre competitividade no turismo, como os elaborados pelo Fórum Econômico Mundial, indicam que o Brasil ocupa uma modesta posição em seu ranking. Contudo, estes trabalhos são elaborados com base nos recursos possuídos pelos países, unidade de análise destes trabalhos.

Assim, a excelência dos destinos turísticos é medida de forma estática, sem explicar como os países podem progredir nestes instrumentos de avaliação. Não obstante, eles progridem ou perdem posições no ranking, de uma avaliação para outra. Além disso, deve ser considerado que os recursos que posicionam um determinado destino (no nível de país se ainda considerarmos os trabalhos do Fórum Econômico Mundial) como o mais competitivo hoje, podem não ter mais importância alguma amanhã, ou dentro de um, cinco ou dez anos. Isto

significa dizer que o estado da arte no turismo (ou sua fronteira tecnológica) se move ao longo do tempo e é eminentemente dinâmico. Ou seja, existe uma concorrência nos moldes

schumpeteriana no setor de turismo.

Essa mobilidade pode ser explicada pelo dinamismo dos atores envolvidos com a cadeia do turismo. Em outras palavras: são suas capacidades dinâmicas de inovação, transformação e criação de novos recursos que fazem com que esta fronteira tecnológica, ou estado de arte, se movimente ao longo dos anos, posicionando melhor ou pior os destinos turísticos ao longo do tempo. Por isso, não são adequadas as abordagens estratégicas que focam o ambiente como fonte de vantagens competitivas, pois é no contexto interno dos destinos que são desenvolvidos seus recursos e capacidades. Em outras palavras: é no cenário interno dos destinos turísticos, da mesma forma que ocorre com as empresas, que são criadas as chamadas vantagens competitivas dos destinos turísticos.

Além disso, como as categorias elaboradas para o modelo desta pesquisa demonstram, os recursos criados pelos destinos não se limitam a aspectos físicos e tangíveis. Como mostrou a Figura 1 deste trabalho, os recursos para a competitividade dos destinos se distribuem em quatro componentes diversos, nos quais as capacidade dinâmicas de transformação e criação atuam para desenvolvimento de novos ativos, que aderem a estes componentes.

Assim, uma avaliação competitiva, como a realizada neste trabalho, que procure medir o grau de desenvolvimento das capacidades dinâmicas dos destinos se reveste de importância e relevância acadêmica e prática, além de contribuir para a compreensão do fenômeno da competitividade no contexto dos destinos turísticos.

Logo, a segunda importante contribuição deste modelo diz respeito à possibilidade de construção de uma ferramenta gerencial de análise para a competitividade dos destinos turísticos com base em suas capacidades dinâmicas. Imbuído do espírito da máxima em administração, a qual afirma que somente é possível gerenciar aquilo que é medido, o modelo desta pesquisa auxilia a identificar eventuais gargalos, de acordo com as categorias propostas e com base nos eventuais resultados que podem ser obtidos por meio da escala de intensidade apresentada no Apêndice A desta dissertação, a fim de que estratégias sejam elaboradas para incrementar as capacidades de criação de recursos.

Assim, em última instância, a competitividade de destinos turísticos, mensurada com base em suas capacidades dinâmicas, significa a possibilidade de criação de recursos ou de vantagens competitivas; os quais, por sua vez, poderão gerar atratividade para o destino por meio de novos produtos turísticos, melhorias em suas operações e infra-estrutura, incrementos na qualidade dos serviços prestados, melhorias no ambiente de negócios local e, finalmente, implicações para um desempenho econômico superior.

Contudo, as evidências encontradas a partir da aplicação empírica do modelo sugerem que este importante aspecto para a competitividade dos destinos turísticos brasileiros examinados nesta pesquisa ainda apresentam resultados muito próximos da incipiência. Isto pôde ser visto por meio do exame dos resultados encontrados nas oito categorias. Destas oito categorias do modelo, as evidências mostram que somente em três (Marketing, Aspectos socioeconômicos e

Atrativos turísticos) o grau de intensidade ficou acima do nível 2, seguindo a escala de intensidade elaborada para a pesquisa. Ou seja, isso mostra um esforço incipiente dos destinos estudados em incrementar a divulgação e promoção de seus atrativos, muito importante em um mercado crescente, porém em fase de amadurecimento; de melhorar o ambiente de

negócios e fomentar algumas ações relacionadas ao desenvolvimento sustentável do turismo; e de criar e elaborar novos produtos turísticos, pois estes são a razão de ser de um destino.

Entretanto, nas cinco demais categorias estes esforços são ainda mais frágeis, principalmente nas atividades relacionadas ao controle do turismo na cidade e seus meios de acesso. No primeiro caso, as evidências indicam que os municípios, salvo algumas exceções citadas anteriormente no Capítulo 7, desenvolvem muito poucas ações de elaboração de medidas para acompanhar os resultados e impactos do setor na localidade. Isto pode ser um problema, pois a falta de informações e dados pode prejudicar eventuais planejamentos estratégicos e tomadas de decisões em um destino. Além disso, nas questões relacionadas ao acesso, em que pesem as dificuldades logísticas do Brasil como um todo, as evidências mostram igualmente quase nenhum desenvolvimento de soluções e inovações que possam melhorar este relevante aspecto da competitividade das cidades.

As mesmas críticas feitas em relação à categoria Acesso podem ser repetidas, em um grau um pouco menor, no que diz respeito à Infra-estrutura dos destinos. Novamente, deve ser salientado que este é um problema do Brasil como um todo. No entanto, chama a atenção o pequeno desenvolvimento das atividades relacionadas a esta categoria. Contudo, a infra- estrutura pode funcionar como um limitador do turismo e, por isso, merece cuidado especial a fim de não prejudicar a competitividade de um destino turístico.

Finalmente, as evidências também sugerem um nível pouco desenvolvido das capacidades na categoria Serviços e equipamentos turísticos. Como, de forma geral, os recursos subjacentes a esta categoria são fornecidos pela iniciativa privada, esta descoberta parece indicar um baixo

de inovação dos empresários do setor de turismo, pelo menos nas cidades examinadas na aplicação empírica do modelo.

Mesmo considerando que a amostra estudada seja relativamente pequena (vinte cidades) e que generalizações a partir desta amostra devem ser realizadas com cautela, deve ser levado em consideração que os municípios examinados são estratégicos para o desenvolvimento competitivo e regional do turismo no Brasil, segundo o Ministério do Turismo. Por isso, ainda que amostra não seja quantitativamente expressiva, ela é qualitativamente relevante.

Não obstante as evidências sugerirem um baixo grau de desenvolvimento das capacidades dinâmicas dos destinos estudados, deve ser destacado que este grau de desenvolvimento é heterogêneo não somente entre as cidades, mas também entre as categorias dentro de um destino, conforme preconizado pelas abordagens da RBV e das capacidades dinâmicas.

Portanto, levando em consideração a definição de competitividade elaborada para esta pesquisa, ou seja, que a competitividade de um destino turístico deve ser compreendida como sua capacidade de desenvolver, elaborar e criar novos recursos, medido em termos da intensidade de suas capacidades dinâmicas, a fim de que, por exemplo, estes recursos possam gerar novos produtos ou valor para os visitantes e, ainda, a intensa competição existente no mercado de turismo por todo o mundo, as evidências encontradas na aplicação empírica do modelo podem servir como um sinal de alerta para empresários, administração pública e a sociedade civil como um todo.

Logo, o necessário aprimoramento da competitiva do setor de turismo no Brasil para os próximos anos, tomando como base as cidades examinadas nesta pesquisa, devem ser

condicionados ao processo contínuo de elaboração de suas capacidades dinâmicas. Ainda que a trajetória competitiva no contexto dos destinos turístico sofra influências diversas ao longo do tempo, ela depende, e é moldada, pelas opções estratégicas de todos os atores envolvidos com a cadeia e, principalmente, pela capacidade de implementação de tais opções estratégicas em conjunto com uma política pública adequada de fomento às suas atividades de inovação e criação de recursos.

Finalmente, a partir desta dissertação, podem ser sugeridas outras pesquisas acerca do grau de desenvolvimento das capacidades dinâmicas para a competitividade de destinos turísticos. Nesse sentido, dois elementos importantes, que ficaram de fora do escopo da dissertação, merecem destaque especial. Primeiramente, seria útil estudar as possíveis fontes de aprendizado dos destinos turísticos e como estas fontes podem impactar o desenvolvimento de recursos e capacidades dinâmicas do setor de turismo.

Em segundo lugar, seria também importante obter dados concretos em termos de indicadores de performance do setor do turismo, tais como impactos econômicos, sociais e culturais, taxas de ocupação nos meios de hospedagem, receitas externas devido às atividades do setor, tempo de permanência nos destinos etc. Estes dados poderiam ser posteriormente cruzados com as evidências coletadas em um pesquisa como essa a fim de se verificar, por exemplo, possíveis correlações e regressões estatísticas.

Outra continuação relevante para esta pesquisa seria realizá-la baseada em uma nova série histórica (com mais cidades na amostra) tendo como objetivo se examinar a taxa e direção da curva de desenvolvimento de capacidades dinâmicas nos destinos turísticos, a fim de se obter uma perspectiva longitudinal sobre este crucial elemento de competitividade do turismo n

Brasil. Isso permitiria ainda elaborar um estudo mais ligado ao espírito da abordagem das capacidades dinâmicas, isto é, uma abordagem que procura avaliar mudanças e transformações. Assim, uma série histórica abriria caminho para um trabalho que fugisse do conceito snap-shot e possibilitaria o estabelecimento de deltas de evolução ao longo do tempo.

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