• Nenhum resultado encontrado

1º) Três espécies de micobactérias de crescimento rápido foram identificadas em surtos ocorridos no Brasil no período entre 2004 a 2008, cada qual relacionada a um determinado tipo ou natureza de procedimento invasivo: a espécie M. massiliense a procedimentos invasivos videoscópicos, a espécie

M. bolletii a mesoterapia e a espécie M. abscessus a procedimentos

cirúrgicos estéticos como lipoaspiração, lipoescultura e colocação de próteses de silicone;

2º) As mesmas espécies causadoras de surto (M. massiliense e M. bolletii e M.

abscessus) também foram encontradas entre os isolados de infecções

esporádicas, que anteriormente haviam sido identificados como M.

abscessus por métodos fenotípicos ou pelo PRA-hsp65;

3º) A análise genotípica por eletroforese em gel de campo pulsátil (PFGE) permitiu demonstrar ou comprovar a relação clonal dos isolados de M.

massiliense causadores de surtos associados a videocirurgias ocorridos nos

estados do Espírito Santo, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul;

4º) A presença de um único perfil genotípico nos isolados de M. abscessus causadores do surto relacionado a lipocirurgias e mamoplastias no estado do Espírito Santo sugere uma fonte única e/ou comum de contaminação dos pacientes;

5º) Os isolados de M. massiliense e M. bolletii causadores de infecções esporádicas e de amostras do ambiente apresentam perfis genotípicos diferentes entre si e daqueles encontrados nos surtos, o que sugere que os isolados de M. massiliense causadores dos surtos podem apresentar características fenotípicas que lhes propiciem vantagens seletivas relacionadas à virulência e/ou resistência ao glutaraldeído. Contudo, é absolutamente necessário que novos estudos sejam realizados para comprovar esta hipótese;

6º) As espécies M. massiliense, M. bolletii e M. abscessus, independentemente de sua origem (surto ou infecção esporádica) apresentaram uma ampla resistência in vitro aos antimicrobianos;

7º) A claritromicina, amicacina e tigeciclina foram os únicos antimicrobianos dentre os 15 estudados que apresentaram a ação in vitro contra os todos os isolados de M. massiliense;

8º) Diferentemente do relato original de sensibilidade da cepa de referência a doxiciclina, os isolados de M. massiliense de nosso estudo mostraram-se resistentes a mesma;

9º) Os isolados de M. bolletii com diferentes perfis genotípicos provenientes de surto e de infecções esporádicas apresentaram sensibilidade apenas à amicacina e tigeciclina e sensibilidade intermediária a cefoxitina;

10º) Diferentemente dos relatos apresentados na literatura, os isolados de M.

abscessus incluídos em nosso estudo mostraram-se resistentes a

claritromicina;

11º) A análise ampla dos perfis de resistência, como efetuados neste trabalho, mesmo com as limitações próprias de um critério fenotípico in vitro, pode auxiliar o médico na fundamentação do esquema terapêutico e ainda constituir-se num parâmetro importante para comparar a resistência destas espécies de micobactérias de crescimento rápido entre diferentes setores, hospitais e regiões.

8. PERSPECTIVAS

1º) Avaliar a evolução clínica e terapêutica dos pacientes infectados pelas micobactérias do grupo M. chelonae – M. abscessus durante os surtos de infecção hospitalar ocorridos no Brasil entre 2004 e 2008, descritos nesse estudo;

2º) Estudar fenótipos de virulência dos isolados estudados com colônias secas e rugosas e com colônias cremosas e lisas em modelos de infecção e/ou cultura de células;

3º) Estudar a atividade in vivo e/ou em cultura de células de determinados antimicrobianos frente aos diferentes isolados estudados do grupo M.

chelonae – M. abscessus;

4º) Avaliar a presença de mutação no gene relacionado à resistência (erm) e bombas de efluxo em isolados de M. abscessus resistentes a claritromicina.

9. REFERÊNCIAS

1 ADÉKAMBI, T.; BERGER, P.; RAOULT, D.; DRANCOURT, M. rpoB gene sequence-based characterization of emerging non-tuberculous mycobacteria with descriptions of Mycobacterium bolletii sp. nov., Mycobacterium

phocaicum sp. nov. and Mycobacterium aubagnense sp. nov. International

journal of systematic and evolutionary microbiology, 56: 133–143, 2006.

2 ADÉKAMBI, T.; COLSON, P.; DRANCOURT, M. rpoB-based identification of nonpigmented and late-pigmenting rapidly growing mycobacteria. Journal of

clinical microbiology, 41: 5699–5708, 2003.

3 ADÉKAMBI, T.; DRANCOURT, M. Mycobacterium bolletii respiratory infections. Emerging infectious diseases, 15 (2), Feb. 2009.

4 ADÉKAMBI, T.; REYNAUD-GAUBERT, M.; GREUB, G.; GEVAUDAN, M.; LA SCOLA, B.; RAOULT, D.; DRANCOURT, M. Amoebal coculture of ―Mycobacterium massiliense‖ sp. nov. from the sputum of a patient with hemoptoic pneumonia. Journal of clinical microbiology, 42 (12): 5493– 5501, Dec. 2004.

5 ANVISA (Brasil). Nota técnica de 08 de agosto de 2008. Disponível em: <http://www.anvisa.gov.br/divulga/noticias/2008/080808_2.htm> Acesso em: 21/04/09.

6 ANVISA (Brasil). Resolução n° 08, de 27 de fevereiro de 2009. Diário Oficial da União. Brasília, 02 mar. 2009. N°40. Seção 1, p. 62. Disponível em: <https://www.in.gov.br/imprensa/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=62&dat a=02/03/2009> Acesso em: 06/03/09.

7 BARKSDALE, L.; KIM, K. Mycobacterium. Bacteriological reviews. 41:217– 372, 1977.

8 BELISLE, J. T.; BRENNAN, P. J. Chemical basis of rough and smooth variation in mycobacteria. Journal of bacteriology, 171 (6): 3465-3470, June. 1989.

9 BODLE, E. E.; CUNNINGHAM, J. A.; DELLA-LATTA, P.; SCHLUGER, N. W.; SAIMAN, L. Epidemiology of nontuberculous mycobacteria in patients without HIV infection, New York city. Emerging infectious diseases, 14 (3), Mar. 2008.

10 BODLE, E. E.; CUNNINGHAM, J. A.; DELLA-LATTA, P.; SCHLUGER, N. W.; SAIMAN, L. Epidemiology of nontuberculous mycobacteria in patients without HIV Infection, New York City. Emerging infectious diseases, 14 (3): 390– 396, March. 2008.

11 BROWN-ELLIOTT, B. A.; WALLACE, R. J. Clinical and taxonomic status of pathogenic nonpigmented or late-pigmenting rapidly growing mycobacteria.

Clinical microbiology reviews, 15 (4): 716–746, Oct. 2002.

12 BROWN-ELLIOTT, B. A.; WALLACE, R. J.; CRIST, C. J.; MANN, L.; WILSON, R. W. Comparison of in vitro activities of gatifloxacin and ciprofloxacin against four taxa of rapidly growing mycobacteria.

Antimicrobial agents and chemotherapy, 46 (10): 3283–3285, Oct. 2002.

13 BROWN-ELLIOTT, B. A.; WALLACE, R. J.; ONYI, G. Activities of the glycylcyclines N,N-Dimethylglycylamido-Minocycline and N,N-

Dimethylglycylamido-6-Demethyl-6-Deoxytetracycline against Nocardia spp. and tetracycline-resistant isolates of rapidly growing mycobacteria.

Antimicrobial agents and chemotherapy, 40 (4): 874–878, Apr. 1996.

14 BYRD, T. F.; LYONS, C. R. Preliminary characterization of a Mycobacterium

abscessus mutant in human and murine models of infection. Infection and

immunity, 67: 4700–4707, 1999.

15 CARSON, L. A.; PETERSON, N. J.; FAVERO, M. S. et al. Growth characteristics of atypical mycobacteria in water and their comparative resistance to disinfectants. Applied and environmental microbiology, 36: 839–46, 1978.

16 CARTER, G.; WU, M.; DRUMMOND, D. C.; BERMUDEZ, L. E. Characterization of biofilm formation by clinical isolates of Mycobacterium

avium. Journal of medical microbiology, 52: 747–752, 2003.

17 CLSI. Performance Standards for Antimicrobial Susceptibility Testing;

Fifteenth Informational Supplement. CLSI document M100-S15 (ISBN 1-

56238-556-9). Clinical and Laboratory Standards Institute, 940 West Valley Road, Suite 1400, Wayne, Pennsylvania 19087-1898 USA, 2005.

18 COCHRAN, G. M.; EWALD, P. W.; COCHRAN, K. D. Infectious causation of disease: an evolutionary perspective. Perspectives in biology and

medicine, 43 (3): 406-408, 2000.

19 COLEMAN, N. V.; SPAIN, J. C. Distribution of the coenzyme M pathway of epoxide metabolism among ethene and vinyl chloride-degrading

Mycobacterium strains. Applied and environmental microbiology, 69:

6041–6046, 2003.

20 COLLINS, F. M.; CUNNINGHAM, D. S. Systemic Mycobacterium kansasii infection and regulation of the alloantigenic response. Infection and

immunity, 32: 614–624, 1981.

21 CONN, H. J.; DIMMICK, I. Soil bacteria similar in morphology to

Mycobacterium and Corynebacterium. Journal of bacteriology, 54 (3): 291-

22 DE GROOTE, M. A.; HUITT, G. Infections due to rapidly growing mycobacteria. Clinical infectious diseases, 42: 1756–63, 2006.

23 DOBSON, A. P.; CARPER, E. R. Infectious diseases and human population history: throughout history the establishment of disease has been a side effect of the growth of civilization. Bioscience, 46 (2): 115-126, Feb. 1996.

24 DUFFY, J. Social impact of disease in the late nineteenth century. Bulletin

of the New York academy of medicine, 47 (7): 797-810, Jul. 1971.

25 DURHAM, A. M.; KASHIWABARA, A. Y.; MATSUNAGA, F. T.; AHAGON, P. H.; RAINONE, F.; VARUZZA, L.; GRUBER, A. EGene: a configurable pipeline generation system for automated sequence analysis.

Bioinformatics, 21: 2812–2813, 2005.

26 EUZÉBY, J.P. List of bacterial names with standing in nomenclature. Disponível em: <http://www.bacterio.cict.fr/m/mycobacterium.html>. Acesso em 06 mar. 2009.

27 FABRONI, C.; BUGGIANI, G.; LOTTI, T. Therapy of environmental mycobacterial infections. Dermatologic therapy, 21: 162–166, 2008.

28 FERNANDÉZ-ROBLAS. In vitro susceptibilities of rapidly growing mycobacteria to telithromycin (hmr 3647) and seven other antimicrobials.

Antimicrobial agents and chemotherapy, 44 (1): 181–182, Jan. 2000.

29 FLEMING, A. Louis Pasteur. British medical journal, 1(4502): 517-522, Apr. 1947.

30 FREITAS et al. An outbreak of Mycobacterium chelonae infection after LASIK. Ophthalmology, 110 (2): 276-85, Feb. 2003.

31 FURUYA, E. Y.; PAEZ, A.; SRINIVASAN, A.; COOKSEY, R.; AUGENBRAUN, M.; BARON, M.; BRUDNEY, K.; DELLA-LATTA, P.; ESTIVARIZ, C.; FISCHER, S.; FLOOD, M.; KELLNER, P.; ROMAN, C.; YAKRUS, M.; WEISS, D.; GRANOWITZ, E. V. Outbreak of Mycobacterium

abscessus wound infections among ―lipotourists‖ from the United States who

underwent abdominoplasty in the Dominican Republic. Clinical infectious

diseases, 46: 1181–8, 2008.

32 GRIFFITH, D. E. et al. An official ATS/IDSA statement: diagnosis, treatment, and prevention of nontuberculous mycobacterial diseases. American journal

of respiratory and critical care medicine, 175 (4): 367–416, 2007.

33 HALL, T. A. BioEdit: a user-friendly biological sequence alignment editor and analysis program for Windows 95/98/NT. Nucleic acids symposium series. 41: 95–98, 1999.

34 HARTMANS, S.; DE BONT, J. A. M.; STACKEBRANDT, E. The Genus

35 HEIFETS, L. G. Drug Susceptibility in the Chemotherapy of

Mycobacterial Infections. London, Boston, Ann Arbor, Boca Raton: CRC

Press, 1991.

36 HILTZ, J. E.; KLOSS, G. A. Mycobacteriosis due to other than M.

tuberculosis. Canadian medical association journal, 16 (99), Nov. 1968.

37 HOWARD, S. T.; RHOADES, E.; RECHT, J.; PANG, X.; ALSUP, A.; KOLTER, R.; LYONS, C. R.; BYRD, T. F. Spontaneous reversion of

Mycobacterium abscessus from a smooth to a rough morphotype is

associated with reduced expression of glycopeptidolipid and reacquisition of an invasive phenotype. Microbiology, 152: 1581–1590, 2006.

38 KAMAT, S. R.; ROSSITER, C. E.; GILSON, J. C. A retrospective clinical study of pulmonary disease due to "anonymous mycobacteria" in Wales.

Thorax, 16, 297, 1961.

39 KATO, L. The centenary of the discovery of the leprosy bacillus. CMAJ:

Canadian Medical Association Journal, 109: 627-629, Oct. 1973.

40 KIM, H.; KOOK, Y; YUN, Y.; PARK, C. J.; LEE, N. Y.; SHIM, T. S.; KIM, B.; KOOK, Y. Proportions of Mycobacterium massiliense and Mycobacterium

bolletii strains among Korean Mycobacterium chelonae-Mycobacterium abscessus group isolates. Journal of clinical microbiology, 46 (10): 3384

3390, Oct. 2008.

41 KIM, H.; YUN, Y.; PARK, C. G.; LEE, D. H.; CHO, Y. K.; PARK, B. J.; JOO, S.; KIM, E.; HUR, Y. J.; KIM, B.; KOOK, Y. Outbreak of Mycobacterium

massiliense infection associated with intramuscular injections. Journal of

clinical microbiology, 45 (9): 3127–3130, Sep. 2007.

42 KNACKMUHS, G, et al. Mycobacterium chelonae infections associated with face lifts, New Jersey, 2002-2003. MMWR morbidity and mortality weekly

report, 53: 192-4, 2004.

43 LEAO, S. C.; MARTIN, G. I.; MEJIA, J. C.; PALOMINO, J.; ROBLEDO, M. A. S.; TELLES, AND F. PORTAELS. Practical handbook for the phenotypic

and genotypic identification of mycobacteria. Vanden Broelle, Bruges,

Belgium. 2004.

44 MEYERS, H.; BROWN-ELLIOTT, B. A.; MOORE, D.; CURRY, J.; TRUONG, C.; ZHANG, Y.; WALLACE, R. J. An Outbreak of Mycobacterium chelonae infection following liposuction. Clinical infectious diseases, 34: 1500–7, 2002.

45 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Manual nacional de vigilância laboratorial

da tuberculose e outras micobactérias. Brasília, Ministério da Saúde, 1

ed. 2008. Disponível em:

<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/Gestor/area.cfm?id_area=1133>. Acesso em: 06 mar. 2009.

46 NCCLS. Susceptibility testing of mycobacteria, nocardiae, and other

aerobic actinomycetes: approved standard. NCCLS document M24-A.

USA, 2003a.

47 NCCLS. Methods for Dilution Antimicrobial Susceptibility Tests for

Bacteria That Grow Aerobically; Approved Standard—Sixth Edition.

NCCLS document M7-A6. USA, 2003b.

48 NEONAKIS, I. K.; GITTI, Z.; KRAMBOVITIS, E.; SPANDIDOS, D. A. Molecular diagnostic tools in mycobacteriology. Journal of Microbiological

Methods, 75: 1–11, 2008.

49 PADOVEZE, et al. Outbreak of surgical infection caused by non-tuberculous mycobacteria in breast implants in Brazil. The journal of hospital infection, 67 (2): 161-7, Oct. 2007.

50 PAGNIER, I.; MERCHAT, M.; RAOULT, D.; LA SCOLA, B. Emerging mycobacteria spp. in cooling towers. Emerging infectious diseases. 15 (1), Jan. 2009.

51 PANKEY, G. A. Tigecycline. Journal of antimicrobial chemotherapy, 56: 470–480, 2005.

52 PEDLEY, S.; BARTRAM, J.; REES, G.; DUFOUR, A.; COTRUVO, J. A. Pathogenic mycobacteria in water: A guide to public health consequences, monitoring and management. World Health Organization. Edited 2004. Disponível em: <http://www.who.int/water_sanitation_health/emerging/ pathmycobact/en/> Acesso em: 07/03/2009.

53 PHILLIPS, M. S.; VON REYN, C. F. Nosocomial infections due to nontuberculous mycobacteria. Clinical infectious diseases, 33: 1363–74, 2001.

54 PRIMM, T. P.; LUCERO, C. A.; FALKINHAM, J. O. Health impacts of environmental mycobacteria. Clinical microbiology reviews, 17 (1): 98– 106, Jan. 2004.

55 RILEY, L. W. Molecular epidemiology of infectious diseases: principles and practices. Washington: American Society for Microbiology, 2004.

56 RUNYON, E. H. Anonymous mycobacteria in pulmonary disease. The

57 SÃO PAULO. Secretaria estadual da saúde - Coordenadoria de Controle de Doenças. Micobacterioses: recomendações para o diagnóstico e

tratamento. São Paulo: Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo; 2005.

Disponível em: <http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/TB/TB_ORIENTA.htm>. Acesso em 06 mar. 2009.

58 SÃO PAULO. Secretaria estadual da saúde - Coordenadoria de Controle de Doenças. Manual de prevenção de infecções associadas a procedimentos estéticos. São Paulo: Secretaria Estadual da Saúde de São

Paulo; 2008. Disponível em: <

ftp://ftp.cve.saude.sp.gov.br/doc_tec/IH/ih08_manual.pdf>. Acesso em 26 abr. 2009.

59 SAKULA, A. Robert Koch: centenary of the discovery of the tubercle bacillus, 1882. Thorax, 37: 246-251, 1982.

60 SAMPAIO, J. et al. An outbreak of keratitis caused by Mycobacterium

immunogenum. Journal clinical microbiology, 44 (9): 3201-7, Sep. 2006a.

61 SAMPAIO, J. et al. Application of four molecular typing methods for analysis of Mycobacterium fortuitum group strains causing post-mammaplasty infections. Clinical microbiology and infection, 12 (2): 142-9, Feb. 2006b.

62 SELVARAJU, S. B.; KHAN, I. U.; YADAV, J. S.; A new method for species identification and differentiation of Mycobacterium chelonae complex based on amplified hsp65 restriction analysis (AHSPRA). Molecular and cellular

probes, 19: 93–99, 2005.

63 SHEN, et al. In vitro activities of isepamicin, other aminoglycosides, and capreomycin against clinical isolates of rapidly growing mycobacteria in Taiwan. Antimicrobial agents and chemotherapy, 51 (5): 1849-1851, May. 2007.

64 SHINNICK, T. M.; GOOD, R. C. Mycobacterial taxonomy. European journal

of clinical microbiology & infectious diseases, 13 (11): 884-901, Nov.

1994.

65 SIMMON, K. E.; POUNDER, J. I.; GREENE, J. N.; WALSH, F.; ANDERSON, C. M.; COHEN, S.; PETTI, C. A. Identification of an emerging pathogen,

Mycobacterium massiliense, by rpoB sequencing of clinical isolates collected

in the United States. Journal of clinical microbiology, 45 (6): 1978–1980, Jun. 2007.

66 SINGER, C. Medical progress from 1850 to 1900. British medical journal, 1 (4644): 57-60, Jan. 1950.

67 SINGH, A.; GOERING, R. V.; SIMJEE, S.; FOLEY, S. L.; ZERVOS, M. J. Application of molecular techniques to the study of hospital infection. Clinical

68 SONG, J. Y.; SOHN, J. W.; JEONG, H. W.; CHEONG, H. J.; KIM, W. J.; KIM, M. J. An outbreak of post-acupuncture cutaneous infection due to

Mycobacterium abscessus. BMC Infectious Diseases, 6:6, 2006.

69 STAHL, D. A.; URBANCE, J. W. The division between fast- and slow- growing species corresponds to natural relationships among the mycobacteria. Journal of bacteriology, 172 (1): 116-124, Jan. 1990.

70 TELENTI, A.; MARCHESI, F.; BALZ, M.; BALLY, F.; BOTTGER, E. C.; BODMER, T. Rapid identification of mycobacteria to the species level by polymerase chain reaction and restriction enzyme analysis. Journal of

clinical microbiology, 31: 175–178, 1993.

71 TENOVER, F. C.; ARBEIT, R. D.; GOERING, R. V.; MICKELSEN, P. A.; MURRAY, B. E.; PERSING, D. H.; SWAMINATHAN, B. Interpreting chromosomal DNA restriction patterns produced by pulsed-field gel electrophoresis: criteria for bacterial strain typing. Journal of clinical

microbiology, 33: 2233–2239, 1995.

72 TORTOLI, E. Impact of genotypic studies on mycobacterial taxonomy: the new mycobacteria of the 1990s. Clinical microbiology reviews, 16 (2): 319–354, Apr. 2003.

73 TORTOLI, E. The new mycobacteria: an update. FEMS (Federation of

european microbiological societies) immunology & medical

microbiology, 48: 159–178, 2006.

74 TORTOLI, E.; GABINI, R.; GALANTI, I.; MARIOTTINI, A. Lethal

Mycobacterium massiliense sepsis, Italy. Emerging infectious diseases, 14

(6), Jun. 2008.

75 USLAN, D. Z.; KOWALSKI, T. J.; WENGENACK, N. L.; VIRK, A.; WILSON, J. W. Skin and soft tissue infections due to rapidly growing mycobacteria. Comparison of clinical features, treatment, and susceptibility. Archives of

dermatology, 142: 1287-1292, 2006.

76 VIANA-NIERO, C.; LIMA, K. V. B.; LOPES, M. L.; RABELLO, M. C. S.; MARSOLA, L. R.; BRILHANTE, V. C. R.; DURHAM, A. M.; LEÃO, S. C. Molecular characterization of Mycobacterium massiliense and

Mycobacterium bolletii in isolates collected from outbreaks of infections after

laparoscopic surgeries and cosmetic procedures. Journal of clinical

microbiology, 46 (3): 850–855, Mar. 2008.

77 WALLACE, R. J.; BROWN-ELLIOTT, B. A.; CRIST, C. J.; MANN, L. B.; WILSON, R. W. Comparison of the in vitro activity of the glycylcycline tigecycline (formerly GAR-936) with those of tetracycline, minocycline, and doxycycline against isolates of nontuberculous mycobacteria. Antimicrobial

78 WALLACE, R. J.; BROWN-ELLIOTT, B. A.; WARD, S. C.; CRIST, C. J.; MANN, L. B.; WILSON, R. W. Activities of linezolid against rapidly growing mycobacteria. Antimicrobial agents and chemotherapy, 45 (3): 764–767, Mar. 2001.

79 WALLACE, R. J.; ZHANG, Y.; BROWN, B. A.; FRASER, V.; MAZUREK, G. H.; MALONEY, S. DNA large restriction fragment patterns of sporadic and epidemic nosocomial strains of Mycobacterium chelonae and Mycobacterium

abscessus. Journal of clinical microbiology, 31 (10): 2697-2701, Oct.

1993.

80 WINTHROP, K. L.; ABRAMS, M.; YAKRUS, M.; SCHWARTZ, I.; ELY, J.; GILLIES, D.; VUGIA, D. J. An outbreak of mycobacterial furunculosis associated with footbaths at a nail salon. The New England journal of

medicine, 346 (18): 1366–71, May. 2002.

81 WINTHROP, K. L.; ALBRIDGE, K.; SOUTH, D.; ALBRECHT, P.; ABRAMS, M.; SAMUEL, M. C.; LEONARD, W.; WAGNER, J.; VUGIA, D. J. The clinical management and outcome of nail salon–acquired Mycobacterium fortuitum skin infection. Clinical infectious diseases, 38: 38–44, 2004.

82 WOODS, G. L. et al. Multisite reproducibility of Etest for susceptibility testing of Mycobacterium abscessus, Mycobacterium chelonae, and Mycobacterium

fortuitum. Journal clinical microbiology; 38: 656–61, 2000a.

83 WOODS, G. L. Susceptibility testing for mycobacteria. Clinical infectious

diseases, 31:1209–15, 2000b.

84 YANG, et al. High prevalence of antimicrobial resistance in rapidly growing mycobacteria in Taiwan. Antimicrobial agents and chemotherapy, 47 (6): 1958–1962, June. 2003.

APÊNDICE A – Tabela de identificação dos isolados

ESTADO DESIGNAÇÃO DO ISOLADO ESPÉCIE TIPO DE PROCEDIMENTO

ES S1-01 M. massiliense Videocirurgias S1-02 M. massiliense Videocirurgias S1-03 M. massiliense Videocirurgias S1-04 M. massiliense Videocirurgias S1-05 M. massiliense Videocirurgias S1-06 M. massiliense Videocirurgias S1-07 M. massiliense Videocirurgias S1-08 M. massiliense Videocirurgias S1-09 M. massiliense Videocirurgias S1-10 M. massiliense Videocirurgias S1-11 M. massiliense Videocirurgias S1-12 M. massiliense Videocirurgias S1-13 M. massiliense Videocirurgias S1-14 M. massiliense Videocirurgias S1-15 M. massiliense Videocirurgias S1-16 M. massiliense Videocirurgias S1-17 M. massiliense Videocirurgias S1-18 M. massiliense Videocirurgias S1-19 M. massiliense Videocirurgias S1-20 M. massiliense Videocirurgias S1-21 M. massiliense Videocirurgias S1-22 M. massiliense Videocirurgias PA S2-01 M. massiliense Videocirurgias S2-02 M. massiliense Videocirurgias S2-03 M. massiliense Videocirurgias S2-04 M. massiliense Videocirurgias S2-05 M. massiliense Videocirurgias S2-06 M. massiliense Videocirurgias S2-07 M. massiliense Videocirurgias S2-08 M. massiliense Videocirurgias S2-09 M. massiliense Videocirurgias S2-10 M. massiliense Videocirurgias S2-11 M. massiliense Videocirurgias RS S3-01 M. massiliense Videocirurgias S3-02 M. massiliense Videocirurgias S3-03 M. massiliense Videocirurgias S3-04 M. massiliense Videocirurgias S3-05 M. massiliense Videocirurgias S3-06 M. massiliense Videocirurgias S3-07 M. massiliense Videocirurgias S3-08 M. massiliense Videocirurgias S3-09 M. massiliense Videocirurgias S3-10 M. massiliense Videocirurgias (Continua)

ESTADO DESIGNAÇÃO DO ISOLADO ESPÉCIE TIPO DE PROCEDIMENTO RJ S4-01 M. massiliense Videocirurgias S4-02 M. massiliense Videocirurgias S4-03 M. massiliense Videocirurgias S4-04 M. massiliense Videocirurgias S4-05 M. massiliense Videocirurgias S4-06 M. massiliense Videocirurgias S4-07 M. massiliense Videocirurgias S4-08 M. massiliense Videocirurgias S4-09 M. massiliense Videocirurgias S4-10 M. massiliense Videocirurgias S4-11 M. massiliense Videocirurgias S4-12 M. massiliense Videocirurgias S4-13 M. massiliense Videocirurgias S4-14 M. massiliense Videocirurgias PA S5-01 M. bolletii Mesoterapia S5-02 M. bolletii Mesoterapia S5-03 M. bolletii Mesoterapia S5-04 M. bolletii Mesoterapia S5-05 M. bolletii Mesoterapia S5-06 M. bolletii Mesoterapia S5-07 M. bolletii Mesoterapia S5-08 M. bolletii Mesoterapia ES

S6-01 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-02 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-03 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-04 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-05 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-06 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-07 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-08 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-09 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias S6-10 M. abscessus Lipocirurgias / Mamoplastias

ES ESP1 M. massiliense Infecção pulmonar

ES ESP2 M. massiliense Infecção pulmonar

ES ESP3 M. massiliense Infecção pulmonar

RJ ESP4 M. massiliense Infecção pulmonar

RJ ESP5 M. massiliense Infecção pulmonar

PA ESP6 M. massiliense Infecção cutânea (uso de injetável)

ES ESP7 M. bolletii Infecção pulmonar

ES ESP8 M. bolletii Infecção pulmonar

ES ESP9 M. abscessus Infecção pulmonar

ES ESP10 M. abscessus Infecção pulmonar

ES AMB1 M. massiliense Esgoto tratado

RJ AMB2 M. massiliense Instrumental cirúrgico (trocarte)

APÊNDICE B – Tabela comparativa com dados da literatura para cepas de referência

ANTIMICROBIANOS

DADOS DE MIC PARA CEPAS DE REFERÊNCIA – MIC (µg/mL)

M. massiliense CIP 108297 M. bolletii CIP 108541 M. abscessus CIP 104536

LITERATURA NDI/UFES LITERATURA NDI/UFES LITERATURA NDI/UFES

Amicacina 48d 16 24e 16 32d 16 Cefoxitina >32d 32 >32e 32 >32d 64 Cicloserina - >256 - >256 - >256 Ciprofloxacina >32d 8 >32e 16 >16a 16 Claritromicina 0,064d 0,13 >256e 4 1,5d >4 Doxiciclina 0,75d 2 >32e >32 >128b >32 Etambutol >2d 64 - 16 >2d 32 Gatifloxacina - 8 - 8 4a 8 Levofloxacina - 16 - 32 - 32 Linezolida - 32 - 32 64c 32 Minociclina 4d 1 >256e >32 >128b >32 Moxifloxacina - 8 - 8 - 16 Sulfametoxazol >152d >128 >152e >128 >152d >128 Tigeciclina - 0,25 - 0,25 0,12f 0,25 Tobramicina >8d 32 >8e 64 >8d 32 a

APÊNDICE C – Tabela comparativa com dados da literatura para isolados clínicos

ANTIMICROBIANOS

DADOS DE LITERATURA (ISOLADOS CLÍNICOS) – MIC (µg/mL)

M. massiliense M. bolletii M. abscessus

SIMMON, 2007 KIM, 2007 KIM, 2008 TORTOLI, 2008 NDI/UFES KIM, 2008 ADÉKAMBI, 2009 NDI/UFES SIMMON, 2007 FURUYA, 2008 KIM, 2008 NDI/UFES Amicacina 16 12 – 16 - 4 16-32 - 32 4 - 16 8 - 32 32 - 4 - 32 Cefoxitina 32 - - 64 64-128 - >256 32 - 64 16 - 64 32 - 64 - 32 - 128 Cicloserina - - - - >256 - - >256 - - - >256 Ciprofloxacina 16 - 32 - - 16 16-64 - >32 16 - 32 0,25 - 32 16 - 8 - 32 Claritromicina 0,12 0,12 0,12 - 256 <0,12 0,06 - >4 8 - 16 >256 >4 0,12 - 2 4 - 8 0,25 - 64 >4 Doxiciclina R* 4 - - >32 - >32 >32 - 128 - >32 Etambutol - - - - 32-128 - - 64 - 128 - - - 32 - 128 Gatifloxacina 16 - - >8 16 - >32 - - 16 - 32 0,5 - 16 - - 16 Levofloxacina - - - - 32 - >64 - - 32 - 64 - - - 32 Linezolida 32 - - 8 16 - >32 - - 32 - >32 2 - 32 - - 32 - >32 Minociclina 8 - 64 1,5 - 6 - - 8 - >32 - >256 >32 16 - 64 - - >32 Moxifloxacina - - - - 16 - >16 - - 16 - >16 - - - 16 - >16 Sulfametoxazol - - - - >128 - - >128 - 64 - >128 Tigeciclina - - - - 0,25 - 1 - - 0,5 - 1 - - - 0,25 - 1 Tobramicina 16 - 32 - - 16 16 - 128 - >32 32 4 - 32 16 - 8 - 16

* No trabalho de Simmon et al. não é relatado o valor da MIC para a doxiciclina, porém, é relatado que todos os isolados foram resistentes a esse antimicrobiano (R = resistente).

Documentos relacionados