• Nenhum resultado encontrado

Este trabalho buscou identificar as principais características comuns aos aeroportos internacionais eficientes. Para isso, foi preciso inicialmente conhecer como funciona o setor da aviação civil e entender o papel e o desempenho desta no mercado global atual.

A partir disso, foi necessário compreender o funcionamento de um aeroporto padrão a partir do desmembramento de setores em uma taxonomia baseada em diversas fontes da literatura. Dentro dos elementos desta taxonomia buscou-se descobrir quais operações eram realizadas ou recomendadas para se alcançar um nível eficiente de funcionamento em cada parte do aeroporto. Essa análise permitiu entender que, para um aeroporto ser eficiente em seu todo, é preciso trabalhar de forma eficiente cada operação.

Depois, analisou-se a eficiência do aeroporto como uma unidade. É fundamental ressaltar que eficiência é um conceito subjetivo e, por consequência, este trabalho precisou optar por alguns caminhos. Assim, é possível que outros trabalhos que versam sobre eficiência de aeroportos internacionais obtenham resultados diferentes, baseado nos critérios adotados pelos autores dos mesmos.

Essa análise de eficiência se deu a partir de uma ferramenta matemática, a Análise Envoltória de Dados (DEA). Tal ferramenta possui diversas variações na literatura, e aqui optou-se por utilizar um DEA de dois estágios, em que o primeiro estágio teve como entradas área do aeroporto, número de vagas para aeronaves e número de pistas de pouso, gerando como saídas pousos e decolagens. Este primeiro estágio foi denominado Estágio de Infraestrutura Física, enquanto o segundo estágio se nominou por Estágio de Consolidação de Voos, e teve por entrada movimentações de aeronaves, que geravam as saídas quantidade de passageiros e quantidade de carga, esta medida em toneladas.

Os aeroportos foram analisados nos anos de 2014 e 2015, período mais recente com disponibilidade de dados. Os resultados encontrados mostram que há apenas cinco aeroportos que alcançam a eficiência máxima em todos os estágios e em todos os anos da avaliação: Heathrow, em Londres (Reino Unido); Beijing, em Pequim (China); Hong Kong, em Hong Kong; Dubai, nos Emirados Árabes Unidos; e Atlanta, nos EUA.

Ao se observar os resultados com base em cada uma das regiões, nota-se que os aeroportos da América do Norte possuem grande destaque na utilização da infraestrutura física, enquanto os aeroportos do Oriente Médio são os mais destacados na consolidação de voos.

Conclui-se que essas regiões podem ser modelos para regiões que desejam melhorar esses indicadores, como a África, que possui melhor desempenho ao consolidar voos, mas falha no uso da infraestrutura, e a América Latina, que se destaca ao utilizar a infraestrutura física, mas possui uma gestão ineficaz dos seus voos. Já Europa e Ásia-Pacífico apresentam resultados equilibrados, apresentando bom nível em ambos os estágios.

No nível individual de aeroportos, há alguns destaques que não seriam abarcados na maior parte das pesquisas devido ao escopo geográfico. Dois aeroportos são notáveis: o aeroporto internacional de El Dorado, da Colômbia, que apresenta eficiência máxima no primeiro estágio de Infraestrutura Física em ambos os anos; e o aeroporto internacional Muhammed V, do Marrocos, que se apresenta como eficiente em consolidação de voos no ano de 2014. Estes aeroportos não estão presentes em nenhuma das pesquisas encontradas na revisão da literatura.

A partir dos resultados encontrados em dois períodos de tempo distintos, fez-se uso do Índice de Malmquist para se comparar a variação de eficiência de cada aeroporto no período pesquisado, ou seja, de um ano para o outro. Após a exclusão dos outliers, foi possível concluir que houve queda no nível de eficiência médio dos aeroportos da amostra do ano de 2014 para o ano de 2015. No entanto, esta conclusão não se baseou em algum modelo estatístico, como o teste de hipótese, abrindo essa possibilidade como perspectiva futura.

Com os cinco aeroportos totalmente eficientes conhecidos, cada um foi analisado a partir de uma série de dados e indicadores comuns dentro da aviação. Essa análise permitiu conhecer cada um dos aeroportos e, indo além, permitiu descobrir fatores comuns a maioria dos – ou a todos os – aeroportos estudados. Esses fatores são: intenso foco comercial, com grande número de lojas e restaurantes; presença de mais de uma pista de pouso, todas paralelas entre si; formas de acesso variadas, que permitem acessar o aeroporto em tempo reduzido e baixo custo; ser hub de companhias aéreas, para otimizar o uso do espaço e tempo, além de trazer mais passageiros; alta variedade de destinos, que também traz mais passageiros; número de passageiros, que gera maior movimentação no aeroporto; e nível de turismo no país, mais um fator a atrair passageiros ao maior aeroporto do país.

Os quatro últimos fatores são, evidentemente, correlacionados. Todos se baseiam na busca por um maior número de passageiros utilizando o aeroporto. Um aeroporto pode ser um facilitador desse processo, porém nem sempre é capaz de atrair um maior fluxo de pessoas para si. Os dois primeiros fatores, ao contrário, têm forte influência da gestão do aeroporto. Fica

evidente como conclusão que a melhor utilização das pistas de pouso é o fator mais importante que permite a um aeroporto acolher de forma adequada o fluxo de passageiros; enquanto o investimento na área comercial explora o potencial financeiro desses passageiros, gerando receitas diretas ao aeroporto.

Essa análise é a principal contribuição que este trabalho traz. De posse dessas informações, o gestor de um aeroporto será capaz de se orientar de forma mais adequada na busca pela eficiência. A ACI considera aeroportos de maior porte aqueles com fluxo maior do que 40 milhões de passageiros ao ano. Nessas condições, há outros 32 aeroportos internacionais no mundo – dos quais 24 estão na amostra dessa pesquisa –, e todos esses podem se beneficiar diretamente dos resultados, sem necessitar de adaptações referentes aos fatores ligados ao número de passageiros. Os demais aeroportos, embora possivelmente precisem de maiores adaptações nesses fatores, também podem se beneficiar dessa pesquisa e focar suas atenções na gestão dos estabelecimentos comerciais e das pistas de pouso.

Pensando nesses aeroportos de menor porte se pode sugerir a primeira das perspectivas futuras: realizar avaliações similares com diferentes amostras de aeroportos, cada amostra contendo aeroportos de uma categoria diferente em termos de dimensão, sendo este critério baseado no número de movimentações de aeronaves, como feito por este trabalho, ou em outro indicador utilizado na literatura. Com isso, será possível descobrir características comuns em cada grupo, além de uma comparação entre os diferentes grupos.

Uma segunda perspectiva futura consiste em um aprofundamento dos estudos sobre a taxonomia e seus processos que constam nas seções 2.1 e 2.2 deste trabalho. A sugestão está em buscar uma relação entre essas práticas e a eficiência encontrada para cada aeroporto. Em outros termos, sugere-se realização de estudos em profundidade visando identificar os processos que levam estes aeroportos a serem mais eficientes.

Outra perspectiva futura consiste na escolha do modelo matemático e na seleção dos parâmetros. A revisão sistemática da literatura realizada por esta pesquisa evidenciou que diversas variações da Análise Envoltória de Dados têm sido utilizadas, e junto a elas há uma variedade de ferramentas sendo aplicadas. Também quanto aos parâmetros selecionados, é possível escolher uma enorme diversidade, seja com base nos mais recorrentes da literatura – também expostos neste trabalho –, seja a partir da visão de profissionais da aviação. Esta perspectiva, no entanto, é demasiadamente ampla e subjetiva, podendo-se chegar a uma infinidade de resultados distintos.

A sugestão dada pelo autor deste trabalho é averiguar a relevância do número de movimentações de aeronaves (pousos e decolagens). Este parâmetro possui, sem dúvida, extrema relevância, como a maioria das pesquisas da área mostraram. Contudo, ao ser a única saída de um estágio e a única entrada de outro, esse fator ganha tamanha importância que sua variação determina a variação de eficiência dos aeroportos muito mais do que os outros parâmetros. Assim, buscar um modelo que reitere a importância do número de pousos e decolagens sem sobrevalorizá-lo pode ser um desafio interessante para pesquisas futuras.

Em seu aspecto final, cabe salientar a relevância deste trabalho para a ciência e sua comunidade. A primeira contribuição está na representatividade global do estudo, visto que nenhum outro estudo relevante que aplica a Análise Envoltória de Dados para avaliar a eficiência de aeroportos utiliza uma amostra que engloba todas as regiões do mundo, conforme foi evidenciado na revisão da literatura sobre o tema. Com isso foi possível encontrar aeroportos eficientes que não estavam presentes em nenhum estudo.

A análise dos aeroportos eficientes e a consequente comparação dos mesmos em busca de características comuns entre eles é a contribuição mais relevante desta pesquisa. A maior parte dos estudos se foca apenas na avaliação quantitativa, encontrando aeroportos eficientes com base em técnicas e parâmetros previamente selecionados. Ao analisar os aeroportos também de forma qualitativa, esta pesquisa encontra elementos que podem servir de norte à busca pela eficiência aos aeroportos internacionais.

REFERÊNCIAS

ABBOTT, Malcolm; WU, Su. Total factor productivity and efficiency of Australian airports. Australian Economic Review, v. 35, n. 3, p. 244-260, 2002.

ABLANEDO-ROSAS, José Humberto; GEMOETS, Leopoldo A. Measuring the efficiency of Mexican airports. Journal of Air Transport Management, v. 16, n. 6, p. 343- 345, 2010.

ACI. AIRPORT COUNCIL INTERNATIONAL. Social and Economic impact of Euro Airport. York Aviation. ACI, 2004.

ACI. AIRPORT COUNCIL INTERNATIONAL . About us: mission, objectives and structure. ACI, 2016. Disponível em: http://www.aci.aero/About-ACI/Overview/Mission- Objectives-Structure. Acesso em 07/11/2016.

ADLER, Nicole; BERECHMAN, Joseph. Measuring airport quality from the airlines’ viewpoint: an application of data envelopment analysis. Transport Policy, v. 8, n. 3, p. 171- 181, 2001.

ADLER, Nicole; LIEBERT, Vanessa; YAZHEMSKY, Ekaterina. Benchmarking airports from a managerial perspective. Omega, v. 41, n. 2, p. 442-458, 2013.

ADLER, Nicole; ÜLKÜ, Tolga; YAZHEMSKY, Ekaterina. Small regional airport sustainability: Lessons from benchmarking. Journal of Air Transport Management, v. 33, p. 22-31, 2013.

AHN, Young-Hyo; MIN, Hokey. Evaluating the multi-period operating efficiency of international airports using data envelopment analysis and the Malmquist productivity index. Journal of Air Transport Management, v. 39, p. 12-22, 2014.

AKYÜZ, Mehmet Kadri; ALTUNTAŞ, Önder; SÖĞÜT, Mehmet Ziya. Economic and Environmental Optimization of an Airport Terminal Building’s Wall and Roof Insulation. Sustainability, v. 9, n. 10, p. 1849, 2017.

ALFARES, H. K. "Aircraft maintenance workforce schedulingA case study." Journal of Quality in Maintenance Engineering 5.2 (1999): 78-89.

ANAC. Agência Nacional de Aviação Civil. Disponível em: http://www.anac.gov.br/. Acesso em 03/11/2016.

ASSAF, A. Georges; GILLEN, David. Measuring the joint impact of governance form and economic regulation on airport efficiency. European Journal of Operational Research, v. 220, n. 1, p. 187-198, 2012.

ATAG. AIR TRANSPORT ACTION GROUP, Who we are?, ATAG, 2016. Disponível em https://www.atag.org/about-us/who-we-are.html. Acesso em 06/07/2016.

ATAG. AIR TRANSPORT ACTION GROUP, The economic & social benefits of air transportation, ATAG, 2016. Disponível em http://www.atag.org/our-publications/latest.html. Acesso em 23/07/2016.

BANKER, Rajiv D.; CHARNES, Abraham; COOPER, William Wager. Some models for estimating technical and scale inefficiencies in data envelopment analysis. Management science, v. 30, n. 9, p. 1078-1092, 1984.

BARROS, Carlos Pestana. Airports in Argentina: Technical efficiency in the context of an economic crisis. Journal of Air Transport Management, v. 14, n. 6, p. 315-319, 2008.

BARROS, Carlos Pestana; DIEKE, Peter UC. Performance evaluation of Italian airports: A data envelopment analysis. Journal of Air Transport Management, v. 13, n. 4, p. 184-191, 2007.

BARROS, Carlos Pestana; DIEKE, Peter UC. Measuring the economic efficiency of airports: A Simar–Wilson methodology analysis. Transportation Research Part E: Logistics and Transportation Review, v. 44, n. 6, p. 1039-1051, 2008.

BARROS, Carlos Pestana; GONCALVES, Olga; PEYPOCH, Nicolas. French regional public airports technical efficiency. International Journal of Transport Economics/Rivista internazionale di economia dei trasporti, p. 255-274, 2012.

BARROS, Carlos Pestana; SAMPAIO, Ana. Technical and allocative efficiency in airports. International Journal of Transport Economics/Rivista internazionale di economia dei trasporti, p. 355-377, 2004.

BARROS, Carlos Pestana; WEBER, William L. Productivity growth and biased technological change in UK airports. Transportation Research Part E: Logistics and Transportation Review, v. 45, n. 4, p. 642-653, 2009.

BARTOLI, Giulio; FANTACCI, Romano; MARABISSI, Dania. AeroMACS: A new perspective for mobile airport communications and services. IEEE Wireless Communications, v. 20, n. 6, p. 44-50, 2013.

BAZARGAN, Massoud; VASIGH, Bijan. Size versus efficiency: a case study of US commercial airports. Journal of Air Transport Management, v. 9, n. 3, p. 187-193, 2003.

BOEING Company, the. 2017 Annual Report. Boeing, 2017. Disponível em:

http://s2.q4cdn.com/661678649/files/doc_financials/annual/2017/2017-Annual-Report.pdf. Acesso em: 24/06/2018.

BOGICEVIC, Vanja et al. Airport service quality drivers of passenger satisfaction. Tourism Review, v. 68, n. 4, p. 3-18, 2013.

BOTTASSO, Anna; CONTI, Maurizio; PIGA, Claudio. Low-cost carriers and airports’ performance: empirical evidence from a panel of UK airports. Industrial and corporate change, v. 22, n. 3, p. 745-769, 2012.

CANONICO, Paolo et al. The boundaries of a performance management system between learning and control. Measuring Business Excellence, v. 19, n. 3, p. 7-21, 2015.

CASTRO, Cláudio de Moura. Estrutura a apresentação de publicações científicas. In: Estrutura a apresentaçao de publicaçoes científicas. McGraw-Hill, 1976.

CAVES, Douglas W.; CHRISTENSEN, Laurits R.; DIEWERT, W. Erwin. Multilateral comparisons of output, input, and productivity using superlative index numbers. The economic journal, v. 92, n. 365, p. 73-86, 1982a.

CAVES, Douglas W.; CHRISTENSEN, Laurits R.; DIEWERT, W. Erwin. The economic theory of index numbers and the measurement of input, output, and productivity. Econometrica: Journal of the Econometric Society, p. 1393-1414, 1982b.

CHAN, P. W.; LEE, Y. F. Application of a ground-based, multi-channel microwave radiometer to the alerting of low-level windshear at an airport. Meteorologische Zeitschrift, v. 20, n. 4, p. 423-429, 2011.

CHANG, Hsin-Li; YANG, Cheng-Hua. Do airline self-service check-in kiosks meet the needs of passengers?. Tourism Management, v. 29, n. 5, p. 980-993, 2008.

CHANG, Yu-Chun; YU, Ming-Miin; CHEN, Po-Chi. Evaluating the performance of Chinese airports. Journal of Air Transport Management, v. 31, p. 19-21, 2013.

CHAO, Ching-Cheng; YU, Po-Cheng. Quantitative evaluation model of air cargo competitiveness and comparative analysis of major Asia-Pacific airports. Transport Policy, v. 30, p. 318-326, 2013.

CHARNES, Abraham; COOPER, William W.; RHODES, Edwardo. Measuring the efficiency of decision making units. European journal of operational research, v. 2, n. 6, p. 429-444, 1978.

CHI-LOK, Andrew Yuen; ZHANG, Anming. Effects of competition and policy changes on Chinese airport productivity: An empirical investigation. Journal of Air Transport Management, v. 15, n. 4, p. 166-174, 2009.

CHUNG, Tae-won et al. A benchmarking of operational efficiency in Asia Pacific international cargo airports. The Asian Journal of Shipping and Logistics, v. 31, n. 1, p. 85- 108, 2015.

CORREIA, Anderson Ribeiro; WIRASINGHE, S. C. Level of service analysis for airport baggage claim with a case study of the Calgary International Airport. Journal of Advanced Transportation, v. 44, n. 2, p. 103-112, 2010.

COTO-MILLÁN, Pablo et al. Small is beautiful? The impact of economic crisis, low cost carriers, and size on efficiency in Spanish airports (2009–2011). Journal of Air Transport Management, v. 40, p. 34-41, 2014.

CURI, Claudia; GITTO, Simone; MANCUSO, Paolo. New evidence on the efficiency of Italian airports: a bootstrapped DEA analysis. Socio-Economic Planning Sciences, v. 45, n. 2, p. 84-93, 2011.

CURI, Claudia; GITTO, Simone; MANCUSO, Paolo. The Italian airport industry in transition: a performance analysis. Journal of Air Transport Management, v. 16, n. 4, p. 218- 221, 2010.

DA CUNHA, Duarte Amorim; MACÁRIO, Rosário; REIS, Vasco. Keeping cargo security costs down: A risk-based approach to air cargo airport security in small and medium airports. Journal of Air Transport Management, v. 61, p. 115-122, 2017.

DE LA CRUZ, F. Salazar. A DEA approach to the airport production function. International Journal of Transport Economics/Rivista internazionale di economia dei trasporti, p. 255-270, 1999.

DE NICOLA, Arianna; GITTO, Simone; MANCUSO, Paolo. Airport quality and productivity changes: A Malmquist index decomposition assessment. Transportation Research Part E: Logistics and Transportation Review, v. 58, p. 67-75, 2013.

FAA. FEDERAL AVIATION ADMINISTRATION. Pilot’s Handbook of Aeronautical Knowledge. 2008.

FARRELL, Michael James. The measurement of productive efficiency. Journal of the Royal Statistical Society. Series A (General), v. 120, n. 3, p. 253-290, 1957.

FASONE, Vincenzo; ZAPATA-AGUIRRE, Sandra. Measuring business performance in the airport context: a critical review of literature. International Journal of Productivity and Performance Management, v. 65, n. 8, p. 1137-1158, 2016.

FERNANDES, Alicia B. et al. Identifying Support Requirements for Airport Departure Management. In: Proceedings of the Human Factors and Ergonomics Society Annual Meeting. Sage CA: Los Angeles, CA: Sage Publications, 2012. p. 65-69.

FERNANDES, Elton; PACHECO, R. R. Efficient use of airport capacity. Transportation research part A: Policy and practice, v. 36, n. 3, p. 225-238, 2002.

FERREIRA, Diogo Cunha; MARQUES, Rui Cunha; PEDRO, Maria Isabel. Comparing efficiency of holding business model and individual management model of airports. Journal of Air Transport Management, v. 57, p. 168-183, 2016.

FLIGHT GLOBAL. Archive. FLIGHT GLOBAL, 2018. Disponível em:

https://www.flightglobal.com/pdfarchive/index.html. Acesso em: 25/06/2018.

FLOR, Lincoln; DE LA TORRE, Benjamín. Medición no paramétrica de eficiencia y productividad total de los factores: el caso de los aeropuertos regionales de Perú. Revista de Regulación en Infraestructura de Transporte, v. 1, n. 1, 2008.

FREATHY, Paul; O’CONNELL, Frank. Market segmentation in the European airport sector. Marketing Intelligence & Planning, v. 18, n. 3, p. 102-111, 2000.

FRUEHWIRTH, Alfred S. Cost Efficient Solutions for Airport Mobility Needs. In: Automated People Movers 2005: Moving to Mainstream. 2005. p. 1-10.

GAMO-SANCHEZ, Antonio-Luis; CEGARRA-NAVARRO, Juan-Gabriel. Factors that influence the success of a KM-program in a small-sized airport. Journal of Knowledge Management, v. 19, n. 3, p. 593-610, 2015.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, v. 5, n. 61, p. 16- 17, 2002.

GIL, Antonio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. Ediitora Atlas SA, 2008.

GILLEN, David; LALL, Ashish. Developing measures of airport productivity and performance: an application of data envelopment analysis. Transportation Research Part E: Logistics and Transportation Review, v. 33, n. 4, p. 261-273, 1997.

GILLEN, David; LALL, Ashish. Non-parametric measures of efficiency of US airports. International Journal of Transport Economics/Rivista internazionale di economia dei trasporti, p. 283-306, 2001.

GITTO, Simone; MANCUSO, Paolo. Bootstrapping the Malmquist indexes for Italian airports. International Journal of Production Economics, v. 135, n. 1, p. 403-411, 2012.

GRAHAM, Anne. Current issues in airport management: an international perspective. 2004.

GRAHAM, Anne. The objectives and outcomes of airport privatisation. Research in Transportation Business & Management, v. 1, n. 1, p. 3-14, 2011.

GRIFFITHS, John. Airport management issues. Management Development Review, v. 7, n. 2, p. 16-21, 1994.

GÜNTHER, Yves et al. Total Airport Management (Operational Concept and Logical Architectur). Manual técnico. 2006.

HA, Hun-Koo et al. Airline market structure and airport efficiency: Evidence from major Northeast Asian airports. Journal of Air Transport Management, v. 33, p. 32-42, 2013. HAMMEL, J. et al. A Somewhat Different Mission. Der Notarzt, v. 26, n. 01, p. 7-10, 2010.

IATA. INTERNACIONAL AIR TRANSPORT ASSOCIATION. About us: history. IATA, 2016. Disponível em: http://www.iata.org/about/Pages/history.aspx. Acesso em: 08/11/2016

ICAO. INTERNACIONAL CIVIL AVIATION ORGANIZATION. About ICAO. ICAO, 2016. Disponível em: http://www.icao.int/about-icao/Pages/default.aspx. Acesso em 12/11/2016.

ISON, Stephen et al. UK regional airport commercialisation and privatisation: 25 years on. Journal of Transport Geography, v. 19, n. 6, p. 1341-1349, 2011.

IVANOV, Nikola et al. Air Traffic Flow Management slot allocation to minimize propagated delay and improve airport slot adherence. Transportation Research Part A: Policy and Practice, v. 95, p. 183-197, 2017.

JAEHN, Florian; NEUMANN, Simone. Airplane boarding. European Journal of Operational Research, v. 244, n. 2, p. 339-359, 2015.

JAIN, Manish et al. Software assistants for randomized patrol planning for the lax airport police and the federal air marshal service. Interfaces, v. 40, n. 4, p. 267-290, 2010.

JAIYEOLA, A. T. The management and treatment of airport rainwater in a water-scarce environment. International Journal of Environmental Science and Technology, v. 14, n. 2, p. 421-434, 2017.

JANIC, Milan. Assessing some social and environmental effects of transforming an airport into a real multimodal transport node. Transportation Research Part D: Transport and Environment, v. 16, n. 2, p. 137-149, 2011.

JARACH, David. The evolution of airport management practices: towards a multi-point, multi-service, marketing-driven firm. Journal of air transport management, v. 7, n. 2, p. 119- 125, 2001.

KAZDA, Antonín; CAVES, Robert E. (Ed.). Airport design and operation. Emerald Group Publishing Limited, 2015.

KHALAFALLAH, Ahmed; EL-RAYES, Khaled. Minimizing construction-related hazards in airport expansion projects. Journal of construction engineering and management, v. 132, n. 6, p. 562-572, 2006.

KILKIŞ, Şan; KILKIŞ, Şiir. Benchmarking airports based on a sustainability ranking index. Journal of Cleaner Production, v. 130, p. 248-259, 2016.

KIM, Eonyong; PARK, Soohoon. Three-dimensional visualized space and asset management system for large-scale airports: The case of Incheon International Airport. International Journal of Architectural Computing, v. 14, n. 3, p. 233-246, 2016.

KIM, Hong-bumm; SHIN, Jee-Hye. A contextual investigation of the operation and management of airport concessions. Tourism Management, v. 22, n. 2, p. 149-155, 2001.

LAI, Po‐Lin et al. Evaluating the efficiency performance of airports using an integrated AHP/DEA-AR technique. Transport Policy, v. 42, p. 75-85, 2015.

LAM, W. H. K. et al. Wayfinding in the passenger terminal of Hong Kong International Airport. Journal of Air Transport Management, v. 9, n. 2, p. 73-81, 2003.

LAM, Shao Wei; LOW, Joyce MW; TANG, Loon Ching. Operational efficiencies

Documentos relacionados