Os modelos desenvolvidos foram capazes de dimensionar as equipes que resultam no menor custo operacional de atividades silviculturais possível. Além disso, as atividades foram sequenciadas no tempo de forma a respeitar as relações de dependência entre as atividades silviculturais.
Além de respeitar as restrições técnicas das atividades, os planos físicos e financeiros elaborados consideram as limitações operacionais da empresa e a imposição de metas periódicas de execução.
A lucratividade mínima esperada a partir da realização de projetos silviculturais considerando situações de prestação de serviços foi devidamente representada durante o processo de planejamento anual de atividades silviculturais.
Equipes com formações distintas foram selecionadas à medida que diferentes cenários foram simulados. O aumento da lucratividade esperada pelo projeto direcionou a seleção de equipes que possuem melhor relação receita/custo.
O modelo de Programação Linear (PL) se mostrou mais adequado para ser utilizado como ferramenta de apoio ao planejamento anual otimizado de atividades silviculturais, quando comparado ao modelo de Programação Linear Inteira (PLI). Este modelo pode ser usado para qualquer tamanho de projeto contribuindo significativamente para o processo de tomada de decisão.
A regulação do processo silvicultural é essencial para compatibilizar as demandas de plantio e a capacidade de execução da empresa. Benefícios estratégicos podem ser alcançados, caso a regulação silvicultural seja devidamente implantada.
REFERÊNCIAS
BANHARA, J. R. Agendamento otimizado das atividades de colheita de
madeira em plantios de eucalipto sob restrições operacionais, espaciais e de risco climático. 2009. 166 p. Dissertação (Mestrado em Recursos Florestais)-Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, 2009.
BASKENT, E. Z.; KELES, S. Spatial forest planning: a review. Ecological Modelling, Amsterdam, v. 188, p. 145-173, 2005.
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: construindo vantagem competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 539 p.
BINKOWSKI, P. Conflitos ambientais e significados sociais em torno da expansão da silvicultura de eucalipto na “Metade Sul” do Rio Grande do Sul. 2009. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Rural)-Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Ciências Econômicas, Porto Alegre, 2009. BOARETTO, M. A. C.; FORTI, L. C. Perspectivas no controle de formigas cortadeiras. Série Técnica IPEA, São Paulo, v. 11, n. 30, p. 31-46, maio 1997. BUONGIORNO, J.; GILLESS, J. K. Decisonmethods for forestresource management. San Diego: Academic, 2003. 439 p.
CHURCH, R. L.; MURRAY, A. T.; WEINTRAUB, A. Location issues in forest management.Location Science, Oxford, v. 6, n. 1-4, p. 137-153, Dec. 1998. CORRÊA, A. O. de F. Percepções dos principais atores envolvidos no zoneamento ambiental na silvicultura do Rio Grande do Sul: uma perspectiva jurídico institucional. 2009. Dissertação (Mestrado em Agronegócios)-
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Centro de Estudos e Pesquisas em Agronegócios, Porto Alegre, 2009.
DIMANDE, C. D. Aceleração de projeto com recursos restritos mediante interrupção de atividades. 2011. 118 p. Tese (Doutorado em Engenharia Oceânica)-Instituto Alberto Luiz de Coimbra, Rio de Janeiro, 2011.
DYKSTRA, D. P. Mathematical programming for natural resource management.New York: McGraw Hill Book, 1984. 318 p.
FERREIRA, C. A.; SILVA, H. D. Silvicultura do eucalipto. In: ______. Formação de povomentos florestais. Colombo: Embrapa, 2008. 108 p.
FERREIRA, H. B. Redes de planejamento metodologia e prática com Pert/com e Ms Project. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2005. 273 p.
GOLDFARB, D.; TODD, M. J. Linear programming. In: NEMHAUSER, G. L.; KAN, A. H. G. R.; TODD, M. J. Optimization. 2nd ed. Amsterdan: Elsevier, 1989. Cap. 2, v. 1, p. 73-165.
GOMIDE, L. R. Planejamento florestal espacial. 2009. 256 p. Tese (Doutorado em Manejo Florestal)-Universidade Federal do Paraná, Florianópolis, 2009. GONÇALVES, J. L. M. ; STAPE, J. L. Manejo de resíduos vegetais e preparo do solo. In: GONÇALVES, J. L .M. Conservação e cultivo de solos para plantações florestais. Piracicaba: IPEF, 2002. 498p.
HILLER, F. S.; LIEBERMAN, G. J. Introduction to operational research. 8thed. New York: McGraw-Hill, 2005. 1061 p.
KEYS, P. (Ed.) Understanding the process of operational research: collected readings.Chichester: J. Wiley, 1995. 352 p.
LAUFER, H. et al. Identification of a juvenile hormonelike compound in a crustacean. Science, Washington, v. 235, n. 4785, p. 202–205, 1987.
LEUSCHNER, W. A. Introduction to forest resourse management.Chichester: J. Wiley, 1984. 263 p.
MACHADO, C. C.; LOPES, E. S. Planejamento. In: MACHADO, C. C. Colheita florestal. 2. ed. Viçosa: UFV. 2008. Cap 7, p. 185-230.
MARTELL, D. L.; GUN, E. A.; WEITRAUB, A. Forest management challenges for operational researchers.European Journal of Operational Research,
Kidlington, v. 104, n. 1, p.1-17, Jan.1998.
MEDRI, W.; YOTSUMOTO, A. S. Pesquisa operacional na tomada de decisão. 2009. 48 p. Monografia. (Curso de Especialização “Latu Sensu” em Engenharia de Produção. PesquisaOperacional)-UniversidadeEstadual de Londrina,
Londrina, 2009.
MURRAY, A. Spatial restriction in harvest scheduling. Forest Science, v. 45, n. 1, p. 45-52, 1999.
NUDTASOMBOOM, N.; RANDHAWA, S. U. Resource-constrained project scheduling with renewable and non-renewable resources and time-resource tradeoffs. Computers and Industrial Engineering, New York, v. 32, n. 1, p. 227-242, Jan. 1997.
OLIVEIRA, S. L. de. Silvicultura e manejo florestal do eucalipto para produção de carvão vegetal. In: SIMPÓSIO SOBRE ATUALIZAÇÕES NA
EUCALIPTOCULTURA, 2011, Lavras. Apresentações... Lavras: UFLA/Plantar, 2011. Slides.
SILVA, P. H. M. da; ANGELI, A. Implantação e manejo de florestas comerciais documentos florestais. Brasília: IPEF, 2006. 13 p. (Documentos Florestais, 18). RODRIGUEZ, L. C. E. Planejamento agropecuário através de um modelo de programação linear não determinista. 1987. 83 p. Dissertação (Mestrado em Economia Agrária)-Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, 1987.
RONNQVIST, M. Optimization in forestry. Mathematics Subject Classification, v. 97, n. 1-2, p. 267-284, July 2003.
TAHA, H. A. Investigación de operaciones. 7. ed. Mexico: Pearson Educación, 1994. 841 p.
VALENZUELA, J.; BALCI, H; MCDONALD, T.A simulation-based optimization model for planning forest operations. In: ANNUAL COFE MEETING, FOREST ENGINEERING CHALLENGES: A GLOBAL PERSPECTIVE, 25., 2002, Portland. Proceedings... Auburn: COFE, 2002. p. 16-20.
YAMASHITA, D. S; MORABITO, R. Um algoritimobranch-and-bound para o problema de programação de projetos com custo de disponibilidade de recursos e múltiplos modos. Gestão & Produção, São Carlos, v. 14, n. 3, p. 545-555, Sept./Dec. 2007.
9
6
ANEXOS
Descrição Atividade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
C 1º Combate Manual às Formigas - Localizado D 2º Combate Manual às Formigas - Sistemático I E Subsolagem Mecanizada com Adubação (Talhões 1-26) F Plantio Manual
G Irrigação
H Adubação Manual com NPK P Controle às Formigas - Manutenção
Q Capina Manual na Linha R Herbicida Pós-Emergente na Linha
Legenda:
períodos viáveis de ocorrência de atividades
períodos inviáveis de ocorrência de atividades devido à incompatibilidade da época permitida para realização das atividades
Nov Dez
Maio Junho Julho Agosto Set Out
Sit.Operacional Sigla
Época Chuvosa Época Seca Época Chuvosa
Dez Jan Fev Março Abril
Figura 1 Cronograma de trabalho apresentando as semanas selecionadas pelo modelo de PL após a inclusão da restrição de dependência entre as atividades para a situação operacional I, conforme figura 16 (cenário 2)
9
7
Descrição Atividade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
C 1º Combate Manual às Formigas - Localizado
D 2º Combate Manual às Formigas - Sistemático
I E Subsolagem Mecanizada com Adubação
(Talhões 1-26) F Plantio Manual
G Irrigação
H Adubação Manual com NPK
P Controle às Formigas - Manutenção
Q Capina Manual na Linha
R Herbicida Pós-Emergente na Linha
II A 1º Combate Manual às Formigas - Localizado
(Talhões 27-34) B 2º Combate Manual às Formigas - Sistemático
E Subsolagem Mecanizada com Adubação
F Plantio Manual
III G Irrigação
(Talhões 35 e 36) H Adubação Manual com NPK
Q Capina Manual na Linha
R Herbicida Pós-Emergente na Linha
Legenda:
períodos viáveis de ocorrência de atividades
períodos inviáveis de ocorrência de atividades devido à incompatibilidade da época permitida para realização das atividades
Sit.Operacional Sigla
Época Chuvosa
Maio
Dez Jan Fev Março Abril Agosto Set
Época Seca Época Chuvosa
Out Nov Dez
Junho Julho
Figura 2 Cronograma de trabalho apresentando as semanas selecionadas pelo modelo de PL após a inclusão da restrição de disponibilidade de recursos para as situações operacionais I, II e III conforme figura 20 (cenário 3)
9
8
Descrição Atividade
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55
C 1º Combate Manual às Formigas - Localizado
D 2º Combate Manual às Formigas - Sistemático
I E Subsolagem Mecanizada com Adubação
(Talhões 1-26) F Plantio Manual
G Irrigação
H Adubação Manual com NPK
P Controle às Formigas - Manutenção
Q Capina Manual na Linha
R Herbicida Pós-Emergente na Linha
II A 1º Combate Manual às Formigas - Localizado
(Talhões 27-34) B 2º Combate Manual às Formigas - Sistemático
E Subsolagem Mecanizada com Adubação
F Plantio Manual
III G Irrigação
(Talhões 35 e 36) H Adubação Manual com NPK
Q Capina Manual na Linha
R Herbicida Pós-Emergente na Linha
Legenda:
períodos viáveis de ocorrência de atividades
períodos inviáveis de ocorrência de atividades devido à incompatibilidade da época permitida para realização das atividades
Sit.Operacional Sigla
Época Chuvosa
Maio
Dez Jan Fev Março Abril Agosto Set
Época Seca Época Chuvosa
Out Nov Dez
Junho Julho
Figura 3 Cronograma de trabalho apresentando as semanas selecionadas pelo modelo de PL após a imposição de metas semanais de produção para as situações operacionais I, II e III (cenário 4)
Figura 4 Distribuição semanal dos talhões a serem submetidos à atividade A, considerando a situação operacional II
Figura 5 Distribuição semanal dos talhões a serem submetidos à atividade E, considerando a situação operacional III
1
0
1
Figura 6 Cronograma de trabalho das equipes selecionadas para a execução das onze atividades silviculturais considerando as três situações operacionais (cenário 4)
1
0
2
Figura 7 Cronograma de trabalho das equipes selecionadas para a execução das onze atividades silviculturais considerando as três situações operacionais (cenário 5)