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A avaliação dos indicadores para o estudo da vulnerabilidade socioambiental da comunidade do Batoque foi de uma importância fundamental, onde os mesmo forneceram uma estrutura para entender onde e por que certas unidades

geoambientais é/ou está passando pelo processo de vulnerabilidade, bem como para identificar as causas sociais, econômicas e ambientais de diferentes impactos, por exemplo, a ocupação desordenada, a falta de infraestrutura, o desemprego dentre outros.

De acordo com os resultados obtidos neste estudo, constatou-se que a comunidade sob investigação, localizada dentro de uma UC de uso sustentável, apresenta, predominantemente, vulnerabilidade natural baixa a média decorrente de fatores sociais e ambientais, onde a mensuração final do IVSA foi de 0,53. A área naturalmente de maior vulnerabilidade do critério de exposição foi a que margeia a planície lacustre. Essa unidade geoambiental, bem ainda a faixa de praia, fluviomarinha, de deflação e dunas móveis são consideradas frágeis em decorrência do seu dinamismo e por terem papel decisivo na manutenção da diversidade biológica e no suporte biofísico para as diversidades encontradas nesses sistemas ambientais. São áreas de alimentação, abrigo e repouso de aves migratórias, de retenção de sedimentos, de concentração de nutrientes, e são responsáveis pela geração de serviços ambientais de grande importância socioambiental. A necessidade de análise desses sistemas ambientais no Batoque é fundamental, visto que são nessas áreas que a antropização é mais evidente.

Por isso, o presente estudo foi desenvolvido para analisar a relação entre as unidades geoambientais e ver sua importância para a manutenção e equilíbrio ambiental da comunidade, devendo prevalecer medidas de proteção e recuperação, associadas à gestão de preservação desses ambientes.

As definições de vulnerabilidade, usualmente, atrelam esse conceito a um ou mais dos seguintes fatores: exposição, sensibilidade e capacidade adaptativa ou de resposta do sistema. O estudo desses fatores permite a avaliação da maior ou menor vulnerabilidade de um sistema a determinadas questões ambientais. A exposição significa o grau, duração ou extensão em que o sistema está em contato com perturbações. A sensibilidade está relacionada à extensão ou ao grau em que um sistema pode absorver as pressões sem sofrer alterações no longo prazo. A capacidade adaptativa é a habilidade do sistema de se ajustar a um dano ocorrido, fazer uso de recursos ou oportunidades ou responder a mudanças ambientais que venham a ocorrer. Nesse contexto, um sistema é mais vulnerável quanto maiores as pressões, maior a sensibilidade do meio e menor sua capacidade adaptativa.

Os indicadores não foram escolhidos aleatoriamente. Primeiramente foram feitas visitações in loco e aplicações de questionários variáveis que mais encaixariam com a pesquisa. Os indicadores uso e ocupação das unidades geoambientais, infraestrutura básica, características socioeconômicas e qualidade do domicílio, foram os geradores que permitiram traçarmos um perfil da comunidade e elencarmos os indicares que seriam trabalhados para o estudo de vulnerabilidade do Batoque.

A comunidade em questão é carente, os moradores são menos escolarizados, sem acesso a serviços públicos, principalmente de equipamento básico de saneamento, ficando, assim, mais expostos a vetores de doenças como rato, baratas e mosquitos em geral.

Criam-se, assim, situações em que justamente os grupos sociais com níveis de pobreza e privação social mais elevado (e, portanto, com menor capacidade de reação às situações de fragilidade) vão residir nas áreas com maior exposição ao risco e à degradação ambiental, configurando condições de alta vulnerabilidade socioambiental.

Colocam-se à disposição algumas recomendações observadas durante o reconhecimento das unidades geoambientais, por ocasião das visitas realizadas na comunidade do Batoque e das conversas mantidas com os moradores:

 Realizar levantamentos específicos sobre o meio físico da Resex do Batoque, principalmente no que diz respeito ao solo e à água. Estudos de pedologia podem ajudar a definir estratégias mais eficazes para o uso do solo, buscando ganhar produtividade nas atividades agrícolas em geral, e a análise periódica do manancial hídrico pode proporcionar a utilização adequada desse ambiente lêntico.

 Fazer levantamentos sobre a vegetação e a fauna por equipes especializadas, isto é, buscar melhores informações sobre esses aspectos, avaliando o seu potencial de uso pelos moradores da unidade. Pode ser uma das prioridades em termos de pesquisa.

 Envolver a gestão da UC com o projeto intitulado “Recuperação da Lagoa do Batoque, Aquiraz-CE”, garantindo uma maior participação da população, inserindo-a nas discussões, nos diálogos e nas decisões do projeto.

 Buscar mais informações sobre a área de preservação definida no zoneamento, se caso houver;

 Estudar amplamente o impacto das atividades humanas dentro das unidades geoambientais, buscando formas de melhor adequar essas ações às limitações ambientais da região. O acompanhamento anual do avanço das áreas antropizadas na unidade, através de sensoriamento remoto e verificações no campo, se faz essencial para entender como ocorre a dinâmica do uso do solo na Reserva e propor medidas para mitigar os impactos.

 Conhecer as unidades geoambientais da região é muito importante para a gestão da unidade, a fim de acompanhar as atividades extrativistas dos moradores e as possíveis invasões que possam ocorrer pelas vias de acesso.  Buscar alternativas econômicas que priorizem os produtos extrativistas para a

unidade é essencial. Dar condições às famílias residentes, trazer alternativas de renda viáveis com base em produtos da comunidade e na pequena agricultura é primordial para diminuir a pressão sobre os recursos naturais da UC.

 Estudar as cadeias produtivas dos insumos já explorados na Unidade ou com potencial é muito importante, com vistas a torná-las mais eficientes aos moradores, eliminando os gargalos na comercialização.

 Capacitar a população local, principalmente as crianças e os jovens, por meio de cursos de educação ambiental, para que eles sejam agentes multiplicadores.

 Realizar parcerias entre a escola do Batoque e as universidades, bem como propor a implantação de programas ambientais para o currículo escolar local, com o objetivo de orientar e motivar a percepção da comunidade sobre a importância da conservação do meio ambiente.

Acredita-se, portanto, que grande parte do esforço de planejamento e de formulação de políticas públicas contribuirá substancialmente para a redução da vulnerabilidade socioambiental. Além disso, seria importante que os órgãos gestores que lidam com as situações de vulnerabilidade (políticas de habitação, saneamento e meio ambiente) formulassem (e implementassem) políticas públicas conjuntamente e de maneira integrada, com a população local levando em conta as fragilidades e potencialidades que a comunidade possui.

Com isso, concluímos que os indicares propostos nesse estudo é um grande suporte para entendermos a questão da vulnerabilidade como uma nova

maneira de olhar para um velho problema. Em vez de se concentrar apenas sobre o que vem acontecendo de errado no passado e os efeitos dos riscos, a vulnerabilidade nos dá a oportunidade de se analisar o que podemos repensar e contribuir para o futuro. Como uma abordagem focada no futuro, a vulnerabilidade é uma maneira de usar os pontos fortes e melhorar estrategicamente fraquezas.

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