• Nenhum resultado encontrado

A partir dos resultados das análises realizadas são efetuadas as seguintes conclusões:

• O número de etapas de escavação não tem influência em modelagens numéricas que utilizam a teoria da elasticidade para a condição de módulo de elasticidade único e constante. Fato que é validado pelo trabalho de Ishihara (1971), que versa sobre a demonstração teórica da existência de uma solução única nos processos de escavação em materiais elástico-lineares.

• Segundo os resultados apresentados no item 4.6 as análises numéricas de escavações a céu aberto realizadas em um meio contínuo, isotrópico (utilização de um único módulo de elasticidade para todo o maciço de solo) e homogêneo não simulam adequadamente o comportamento do maciço, pois não consideram a variação do módulo de elasticidade em função do tipo de trajetória de tensão no solo, levando a resultados incompatíveis com a realidade observada (Figura 4.4).

• Análises numéricas realizadas com a teoria da elasticidade mostraram que a proximidade das condições de contorno influencia muito os resultados. Portanto, recomenda-se a seguinte configuração geométrica, W = 4H e D = 2H (Figuras 4.6, a 4.9).

• De acordo com a comparação de resultados (Figuras 5.9 e 5.10) entre as análises numéricas bidimensionais e tridimensionais realizadas no estudo de caso hipotético da escavação grampeada de Lima et. al (2002), conclui-se que a seção entre grampos do modelo tridimensional apresenta maiores deslocamentos horizontais do que o modelo bidimensional, pois neste último, os grampos são representados como elementos contínuos na direção longitudinal.

• A revisão bibliográfica realizada sobre os valores de módulos de elasticidade para diferentes trajetórias de tensão permitiu conhecer algumas correlações entre módulos de elasticidade em diferentes trajetórias de tensão. Os estudos de caso apresentados no Capitulo 5 mostraram que as correlações entre valores de módulos de elasticidade utilizados nas modelagens numéricas representaram adequadamente o comportamento das escavações reforçadas com a técnica de solo grampeado. Portanto, verificou-se que a adoção das seguintes proporções: valor do módulo de elasticidade em compressão por descarregamento três vezes superior ao valor do módulo em compressão por carregamento, o valor do módulo de elasticidade obtido para uma trajetória de extensão por carregamento três vezes superior ao módulo encontrado em uma trajetória de compressão por descarregamento, representaram de maneira adequada o comportamento das escavações grampeadas.

• Os estudos realizados nos itens 4.11 e 4.13 mostraram que a escolha dos parâmetros elásticos (módulo de elasticidade e coeficiente de Poisson) para análises numéricas de escavações a céu aberto deve ser muito cuidadosa, pois os valores de deslocamentos horizontais da parede escavada e deslocamentos verticais ao longo da crista do talude, dependem dessa escolha.Esses estudos também permitiram definir que maciços de escavações grampeadas podem ser simulados adequadamente com a Teoria da Elasticidade, embora, deva ser considerada uma divisão do maciço em regiões em função do tipo de trajetória em cada região, para a realização da análise incremental (Figuras 5.3 e 5.15).

• O ajuste iterativo dos parâmetros elásticos de cada elemento do maciço de solo ao redor da escavação, em função das trajetórias de tensão, nas etapas final e intermediária da escavação, permite determinar uma distribuição típica das trajetórias de tensão em cada região do maciço (ver Figuras 4.14 e 4.17). Os resultados obtidos com adoção das distribuições típicas (sem iterações) foram conferidos mediante comparação dos deslocamentos horizontais e verticais, os quais mostraram pouca variação em relação em relação aos resultados das iterações (Figuras 4.15, 4.16, 4.18 e 4.19) Portanto, pode-se concluir que a divisão do maciço em regiões em função das trajetórias de

tensão é necessária quando realizadas análises numéricas de escavações a céu aberto que aplicam a teoria da elasticidade, e pode ser simplificado por distribuições típicas de trajetórias de tensão, dispensando o cálculo iterativo.

• O estudo de caso hipotético realizado no item 5.2 permitiu realizar uma comparação entre o comportamento de uma escavação grampeada simulada com os modelos elástico-linear e elasto-plático (ver Figuras 5.9 e 5.10). Desta comparação pode-se concluir que os valores de deslocamentos horizontais obtidos com um modelo elasto-plástico são maiores do que os encontrados em uma análise numérica que aplica a teoria da elasticidade.

• A comparação dos resultados das modelagens numéricas que utilizaram a teoria da elasticidade e modelo hiperbólico de Duncan e Chang (1970), com os registros da instrumentação realizada por Shen et. al (1981) (ver Figuras 5.20 e 5.21), permitiram concluir que a correta aplicação da teoria da elasticidade permite representar bem o comportamento de escavações grampeadas.

• Resultados das duas análises numéricas apresentadas no estudo de caso do Programa Davis, apresentados no Capitulo 5, mostraram, que o maciço situado embaixo do fundo da vala apresenta um deslocamento maior do que o registrado na instrumentação.Isto poderia ser atribuído à rigidez do maciço utilizada nas análises (ver Figura 5.20).

• No estudo de caso do Programa Davis, mostrou-se que o perfil de recalque medido por Shen et. al (1981) mediante a instrumentação apresentou valores superiores aos encontrados na modelagem numérica (Figura 5.21). Esta diferença foi atribuída ao desenvolvimento de trincas ao longo da crista do talude durante o processo da escavação.

• Os resultados das simulações numéricas realizadas no Capitulo 5 mostraram que o máximo valor de deslocamento horizontal é aproximadamente o dobro do máximo valor de deslocamento vertical em escavações grampeadas.

Clouterre (1991) reporta, mediante observações de campo, deslocamentos muito próximos. A diferença talvez possa ser explicada pelas trincas mencionadas no parágrafo anterior.

Com base nestas conclusões apresentam-se a seguir algumas sugestões de pesquisas futuras que podem complementar e melhorar a metodologia proposta:

• Realização de um modelo tridimensional de elementos finitos que considere a representação do grampo como um sólido, com interface solo-grampo representada de maneira mais realista por elementos de contato. Com isso poderia-se entender melhor o desenvolvimento das forças de contato que ocorrem nas zonas passivas e ativas do maciço reforçado.

• Segundo as análises numéricas realizadas, mostrou-se no item 4.13 que existe uma forte influência do valor do Coeficiente de Poisson utilizado nos resultados de modelagens numéricas. Portanto, recomenda-se realizar um estudo aprofundado sobre a variação do Coeficiente de Poisson com o tipo de trajetória de tensão que sofre o solo, e a influência dessa variação nos resultados de modelagens numéricas de escavações a céu aberto.

REFERÊNCIAS

ANN, T. S. et al. Finite element of a soil nailed slope: some recent experience. Singapore, 2006. Disponível em:

<www.geosynthetica.net/tech_docs/GeoAsia04Ann.pdf>. Acesso em: 15 nov. 2005.

BATHE, K. J. Finite element procedures. Englewood Cliffs, N.J.: Pretince Hall, 1996. xiv, 1037 p.

BOWLES, J. E. Analytical and computer methods in foundation engineering. Tokyo: McGraw-Hill, 1974. 519 p.

BRIAUD, J. L.; LIM, Y. Soil-nailed wall under piled bridge abutment: simulation and guidelines. Journal of Geotechnical and Geoenvironmental Engineering, New York, v. 123, n. 11, p. 1043-1050, 1997.

BRUCE, D. A.; JEWELL, R. A. Soil nailing: application and practice: part I. Ground

Engineering, London, v. 19, n. 8, p. 10-15, 1986.

BRUCE, D. A.; JEWELL, R. A. Soil nailing: application and practice: part II. Ground

Engineering, London, v. 20, n. 1, p. 21-33, 1987.

BUSTAMANTE, M.; DOIX, B. Une méthode pour le calcul dês tyrants et des micropieux injectées. Bulletin dês Liaison dês Laboratoire dês Ponts et

Chaussées, Paris, n. 140, 1985.

BYRNE, R. J. et al. Manual for design and construction monitoring of soil nail

wall. Washington, DC: Federal Highway Administration, U. S. Department of

Transportation, 1998. v. 1, 530 p.

CAMARGO, V. E. Comparação de métodos de análise de estruturas de solo

grampeado. 2005. 118 p. Dissertação (Mestrado) – Escola Politécnica, Universidade

de São Paulo, São Paulo, 2005.

CARDOSO, A. S.; CARRETO, A. P. Performance and analysis of a nailed excavation. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, 12., Rio Janeiro, 1989. Proceedings… Rio de Janeiro, 1989. v. 2, p. 1233-1236.

CHARLES, W. W. Stress paths in relation to deep excavations. Journal of

Geotechnical and Geoenvironmental Engineering, New York, v. 125, n. 5, p. 357-

363, 1999.

CHEANG, W. L. et al. Lateral bending of soil-nails in an excavation. Australia, 2000. Disponível em:

<www.plaxis.nl/upload/bulletins/12%20PLAXIS%20Bulletin.pdf>. Acesso em: 17 set. 2006.

CHRISTIAN, J. T.; WONG, I. H. Errors in simulating excavation in elastic media by finite elements. Soils and Foundations, Tokyo, v. 13, n. 1, p. 1-10. 1973.

UNITED STATES. Department of Transportation. Federal Highway Administration.

Soil nailing recommendations, 1991: for designing, calculating, constructing and

inspecting earth support systems using soil nailing. Washington, D.C., 1991. 302 p.

DÉCOURT, L.; ZIRILIZ, A.; PITTA, C. A. Projeto e comportamento de escavações estabilizadas com solo grampeado em São Paulo. In: WORKSHOP SOLO

GRAMPEADO – PROJETO, EXECUÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO E COMPORTAMENTO, 1., 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS; SINDUSCONSP, 2003. p. 57-104.

DUNCAN, J. M.; CHANG, C. Y. Nonlinear analysis of stress and strain in soils.

Journal of Soil Mechanics and Foundation Division, New York, v. 96, n. 5, p.

1629-1653, 1970.

DUNLOP, P.; DUNCAN, J. M. Development of failure around excavated slopes.

Journal of Soil Mechanics and Foundation Division, New York, v. 96, n. 2, p. 471-

493.

EHRLICH, M.; ALMEIDA, M. S. S.; LIMA, A. M. Parametric numerical analysis of soil nailing systems. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON EARTH

REINFORCEMENT, 2., 1996, Fukuoka, Japan. Proceedings… Fukuoka, Japan, 1996. p. 747-752.

EHRLICH, M.; DANTAS, B. T. Aplicação da análise dimensional a estruturas de contenção de solo reforçado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 3., Rio de Janeiro, 2001. Anais… Rio de Janeiro: ABMS, 2001. p. 457-463

EISENSTTEIN, Z.; MEDEIROS, L. V. A deep retaining structure in till and sand: part 2: performance and analysis,1983. Canadian Geotechnical Journal, Ottawa, CA, v. 20, n. 1, p. 120-130, Fev. 1983.

FRANÇA, P. T. Estudo do comportamento de túneis: análise numérica

tridimensional com modelos elasto-plásticos. 2006. 185 p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

GASSLER, G.; GUDEHUS, G. Soil nailing: some aspects of a new technique. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, 10., 1981, Stockholm. Proceedings… Stockholm, 1981. v. 3, session 12, p. 665–670.

GASSLER, G.; GUDEHUS, G. Soil nailing: statistical design. In: EUROPEAN CONFERENCE ON SOIL MECHANICS AND FOUNDATION ENGINEERING, 8., 1983, Helsinki. Proceedings... Rotterdam: A. A. Balkema, 1983. v. 2, p. 491-494.

GUIMARÃES FILHO, J. D. O alívio controlado de tensões na técnica de solo grampeado. Solos e Rochas, Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 195-201, 1994.

HACHICH, W. et al. Fundações teoria e prática. 2. ed. São Paulo: PINI, 1999. 751 p.

HACHICH, W. C.; CAMARGO, V. E. L. B. Comparação de processos de dimensionamento de estruturas em solo grampeado. . In: WORKSHOP SOLO GRAMPEADO – PROJETO, EXECUÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO E

COMPORTAMENTO, 1., 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS; SINDUSCONSP, 2003. p. 179-185.

HACHICH, W.; CAMARGO, V. E. L. B. Sobre a contribuição dos grampos à

estabilidade de estruturas de solo grampeado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DOS SOLOS E ENGENHARIA GEOTÉCNICA, 12., 2006, Curitiba.

Anais… Curitiba, 2006. v. 4, p.2297-2302.

HO, D. K. H.; SMITH, I. M. Modeling of soil nailing construction by 3-dimensional finite element analysis. In: CONFERENCE RETAINING STRUCTURES, 1993, London. Proceedings… London: T. Telford, 1993. p. 515–528.

ISHIHARA, K. Relations between process of cutting and uniqueness of solutions.

JEWELL, R. A. et al. Design methods for steep reinforced embankments. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON POLYMER GRID REINFORCEMENT IN CIVIL ENGINEERING, 1984, London. Proceedings… London: Thomas Telford, 1984. p. 70-81.

JURAN, I. et al. Kinematical limit analysis approach for the design of nailed soil retaining structures. In: GEOTECHNICAL SYMPOSIUM ON THEORY AND PRACTICE OF EARTH REINFORCEMENT, 1988, Fukuoka, Japan. Proceedings… Rotterdam; Brookfield [Vt.]: A.A. Balkema, 1988. p. 301-306.

JURAN, I. et al. Kinematical limit analysis for design of soil-nailed structures. Journal

of Geotechnical Engineering, New York, v. 118, n. 10, 1992.

KIM, J. S.; KIM, J. Y.; LEE, S. R. Analysis of soil nailed earth slope by discrete element method. Computers and Geotechnics, Barking Essex, v. 20, n. 1, p. 1-14, 1997.

LADE, P. V.; NELSON, R. B. Modelling the elastic behaviour of granular materials.

International journal numerical and analytical methods in geomechanics,

Chichester, v. 11, p. 521-542, 1987.

LADE, P. V. Overview of constitutive models for soils. In: YAMAMURO, J. A.; KALIANKIN, V. N. (Ed.). Soil constitutive models: evaluation, selection, and calibration. Texas: ASCE, 2005. p. 1-34. (Geotechnical special publication, n. 128).

LAMBE, T W.; WHITMAN, R. V. Soil mechanics. New York: John Wiley & Sons, 1969. ix, 553 p.

LAMBE, T. W. Stress path method. Journal of the soil mechanics and

foundations division, New York, v.93, n. sm6, p. 306-309, 1967.

LIMA, A. M. L. Análise numérica do comportamento de solos grampeados. 1996. 85 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1996.

LIMA, A. P. Comportamento de uma escavação grampeada em solo residual de

gnaisse. 2007. 428 p. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de Rio de

LIMA, A. P. Deformabilidade e estabilidade de taludes em solo grampeado. 2002. 85 p. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2002.

LIMA FILHO, S. C. P; BORGES,J. B.; LIMA, A. P. Aplicação da técnica de solo grampeado para estabilização de áreas urbanas carentes. In: CONFERÊNCIA BRASILEIRA SOBRE ESTABILIDADE DE ENCOSTAS, 4., 2005, Salvador. Anais… Salvador: ABMS, 2005. v. 2, p. 657-663.

MALVERN, E. L. Introduction to the mechanics of a continuous medium. Englewood Cliffs, N.J: Pretince Hall, 1996. xii, 713 p.

MEDEIROS, L. V.; EISENSTTEIN, Z. A deep retaining structure in till and sand: part 1: stress path effects. Canadian Geotechnical Journal, Ottawa, CA, v. 20, n. 1, p. 121-130, 1983.

MITCHELL, J. K.; VILLET, W. C. B. (Ed.). Reinforcement of earth slopes and

embankments. Washington, D.C.: Transportation Research Board, National

Research Council, 1987. 323 p.

MORETRENCH GEOTEC. Case studies: soil nail. New Jersey, 2005. Disponível em: <www.moretrench.com>. Acesso em: 10 mar. 2006.

MORGENSTERN, N. R.; EISENSTEIN, Z. Methods of estimating lateral loads and deformations. In: SPECIALTY CONFERENCE ON LATERAL STRESSES IN THE GROUND AND DESIGN OF EARTH RETAINING STRUCTURES, 1970, New York.

Proceedings… New York: ASCE; Cornell University, 1970. p. 51-102.

OLIVEIRA, V. S.; FERREIRA, R. S. Análise bidimensional e tridimensional em talude estabilizado com solo grampeado. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DE SOLOS E ENGENHARIA DE GEOTÉCNICA, 12., 2006, Curitiba. Anais... Curitiba, 2006. 1 CD-ROM.

ORTIAGÃO, J. A. R.; ZIRLIS, A. C.; PALMEIRA, E. M. Experiência com solo

grampeado no Brasil: 1970-1993. São Paulo: Solos e Rochas, Rio de Janeiro, v. 25, n. 4, p. 291-304, dez. 1993.

ORTIGÃO, J. A. R.; PLAMEIRA, E. M.; ZIRILIS, A. Optimised design for soil nailed walls. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON GROUND IMPROVEMENT

ORTIGÃO, J. A. R.; SAYÃO, A. S. F. J. (Ed.). Manual técnico de encostas: ancoragens e grampos. 2. ed. Rio de Janeiro: GeoRio, 2000. v. 4, 184 p.

PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. 2. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2002. viii, 355 p.

PITTA, C. A.; SOUZA, G. J. T.; ZIRILIS, A. C. Solo grampeado, alguns detalhes executivos, ensaios – casos de obras. . In: WORKSHOP SOLO GRAMPEADO – PROJETO, EXECUÇÃO, INSTRUMENTAÇÃO E COMPORTAMENTO, 1., 2003, São Paulo. Anais... São Paulo: ABMS; SINDUSCONSP, 2003. p. 1-20.

POULOS, H. G.; DAVIS, E. H. Elastic solutions for soil rock mechanics. New York: J. Wiley, 1974. 411 p.

RESENDIZ, D.; ZONANA, J. La estabilidad a corto plazo de excavaciones a cielo abierto en la arcilla de la ciudad de México. In: CARRILLO, N. Hundimiento de la

ciudad de Mexico y proyecto texcoco. Mexico: Secr. Hacienda Credito Publico,

1969. p. 203-228.

ROGBECK, Y. et al. Nordic guidelines for reinforced soils an fills. Dinamarca, 2004. Disponível em:

<www.danskgeotekniskforening.dk/Nordic_Guideline_2004_rev2005.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2005.

SHEN, C. K. et al. Field measurements of earth support system. Journal of the

Geotechnical Engineering Division, New York, v. 107, n. 12, p. 1625-1642, 1981.

SHEN, C. K.; BANG, S.; HERRMAN, L. R. Ground movement analysis of earth support system. Journal of the Geotechnical Engineering Division, New York, v. 107, n. 12, p. 1609-1624, 1981.

SHIU, Y. K.; CHANG, G. W. K. Effects of inclination, length pattern and bending

stiffness of soil nails on behaviour of nailed structures. Kowloon, Hong Kong:

Civil Engineering and Development Building, 2005. 116 p. (Special Project Report).

SMITH, I. M.; SU, N. Three-dimensional FE analysis of a nailed soil wall curved in plan. International Journal and Analytical Methods in Geomechanics, London, v. 21, p 583-597, 1997.

SPRINGER, F. O. Ensaios de arrancamento de grampos em solo residual de

ganaisse. 2006. 310 p. Tese (Doutorado) – Pontifícia Universidade Católica de Rio

de Janeiro, Rio de Janeiro, 2006.

SPRINGER, F. O. Estudos de deformabilidade de escavações com solo

grampeado. 2001. 95 p. Dissertação (Mestrado) – Pontifícia Universidade Católica

de Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001.

STOCKER, M. F. et al. Soil nailing. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON SOIL REINFORCEMENT: REINFORCED EARTH AND OTHER TECHNIQUES = COLLOQUE INTERNATIONAL SUR LE RENFORCEMENT DES SOLS: TERRE ARMEE ET AUTRES TECHNIQUES, 1979, Paris. Proceedings… Paris: Association amicale des ingenieurs anciens eleves de l'Ecole nationale des ponts et chaussees, 1979. p. 469-474.

TEXEIRA et al. Um caso de obra: aeródromo caiapó – Mococa – SP. Disponível em: <http://www.solotrat.com.br>. Acesso em: 20 out. 2006.

TEZAGHI, K. Theoretical soil mechanics. New York: John Wiley & Sons, 1943. 510 p.

THE SOIL NAIL LAUNCHER. Estados Unidos. Apresenta a metodologia de construção e alguns casos de obra. Disponível em:

<http://www.soilnaillauncher.com>. Acesso em: 06 maio 2007.

PROTO, T. S. et al. Avaliação semi-empírica da resistência ao arrancamento de grampos. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE MECÂNICA DE SOLOS E

ENGENHARIA DE GEOTÉCNICA, 12., 2006, Curitiba. Anais... Curitiba, 2006. 1 CD- ROM.

UNTERREINER, P.; SCHLOSSER, F.; BENHAMIDA, B. Calculation of displacements of a full-scale experimental soil nailed wall – French National

Research Project Clouterre. In: SYMPOSIUM [OF THE] THE PRACTICE OF SOIL REINFORCING IN EUROPE, 18., 1995, London. [Trabalhos apresentados]. New York: ASCE, 1995. 20 p.

YU, S.; DAKOULAS, P. General stress-dependent elastic moduli for cross-

anisotropic soils. Journal of Geotechnical Engineering, New York, v. 119, n. 10, p. 1568-1586, 1993.

ZHANG, M.; SONG, E.; CHEN, Z. Ground movement analysis of nailing construction by three-dimensional (3-D) finite element modeling (FEM). Journal of Computers

Apêndice A – TENSORES DE TENSÃO EM ELEMENTOS PRÓXIMOS

A UMA ESCAVAÇÃO

Neste apêndice são apresentados os tensores de tensão antes e depois da escavação, para três elementos (elementos 120, 288 e 376) situados ao redor da escavação (ver Figura A.1) Este estudo tem como objetivo mostrar a existência de uma variação da tensão na direção x perpendicular à fatia da escavação analisada, sendo que nessa direção a condição de contorno imposta não permite deslocamentos.em x, porém os deslocamentos nas outras duas direções não estão impedidos.

Figura A.1 – Modelo tridimensional de uma escavação e localização dos elementos estudados.

Os parâmetros geométricos, físicos e mecânicos utilizados na análise numérica da escavação estão apresentados na Tabela A.1.

Tabela A.1 – Parâmetros utilizados na análise numérica para o estudo dos tensores de tensão em elementos próximos à escavação.

Parâmetro Valor

Peso Unitário γ (kN/m3) 18,5 Modulo de Young - E (kPa) 45.000 Coeficiente de Poisson ν 0,3 Coeficiente de Empuxo em Repuso - Ko 0,5 Altura da Escavação - H (m) 10,5

Largura da Vala - B (m) 10,5

Profundidade elemento 120 - z (m) 2,25 Profundidade elemento 288 - z (m) 8,25 Profundidade elemento 376 - z (m) 11,25

Os tensores de tensões principais antes de iniciar a escavação e os tensores de tensões orientados segundo o sistema de eixos cartesianos depois da escavação, encontram-se apresentados a seguir:

[ ]

1 2

[ ]

3

0

0

0

0

0

0

x xy xz yx y yz Inicial Final zx zy z

σ

σ

τ

τ

σ

σ

σ

τ

σ

τ

σ

τ

τ

σ

=

=

- Elemento 120

[ ]

41, 60 20,80 00

[ ]

14,50 0,170 4,170 0 0 20,8 0 4,17 41, 7 Inicial Final σ σ         = =         - Elemento 288

[ ]

152, 60 76,30 00

[ ]

60,30 4,10 7,50 0 0 76,3 0 7,5 171,5 Inicial Final σ σ         = =        

- Elemento 376

[ ]

2080 1040 00

[ ]

30, 60 48,3 0, 050 0 0 0 104 0 0, 05 18,8 Inicial Final σ σ         = =        

Nota-se que existe um decréscimo da tensão ∆σ226, o qual indicaria uma tendência de contração na fatia da escavação analisada. No entanto, as condições de contorno no modelo utilizadas no modelo tridimensional não permitem nenhum tipo de deformação nessa direção.Este comportamento pode ser explicado pela ocorrência do efeito de Poisson na direção x, pois o elemento sólido esta sendo tracionado no plano YZ.

26

Observado mediante a comparação de σ3 antes do inicio da escavação, com σx na última etapa da

Anexo A – EQUAÇÕES DO MODELO HIPERBÓLICO DE DUNCAN E

CHANG (1970)

No presente anexo serão apresentadas as equações do modelo hiperbólico de Duncan e Chang (1970),

- Módulo de elasticidade inicial.

- Tensão desviadora na ruptura.

- Módulo de elasticidade secante

Documentos relacionados