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5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Foi apresentada uma revisão bibliográfica da geologia regional e dos sistemas petrolíferos da Bacia do Parnaíba, os quais permitiram um melhor entendimento da Bacia do Parnaíba.

A interpretação do poço foi feita através da utilização dos perfis de raio gama, potencial espontâneo, indução profunda, neutrônico e sônico. A partir desses perfis foi possível identificar as principais formações geológicas que compõem os sistemas petrolíferos da Bacia do Parnaíba. No entanto, na correlação da interpretação do perfis com a seção sísmica de superfície fora identificada, com clareza, somente o sistema petrolífero Pimenteiras-Cabeças (topo da formação Cabeças) e duas possíveis soleiras de diabásio.

Houve boa correlação entre a intepretação dos poços com as reflexões sísmicas, entretanto, uma vez que exista a pretensão de melhorar a interpretação sismo-estratigráfica, é necessário a incorporação de outros perfis de poços, como por exemplo, densidade, resistividade rasa e intermediária, entre outros.

Nesse sentido, recomenda-se a obtenção do perfil de densidade, o qual juntamente ao perfil sônico, possibilite a elaboração de um sismograma sintético, o que aperfeiçoaria a correlação poço-sísmica através de respostas fidedignas da subsuperfície e, consequentemente, permitiria uma melhor identificação das reflexões sísmicas associadas as formações que compreendem o sistema petrolífero da Bacia do Parnaíba.

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