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Como o objetivo geral desta dissertação é propor um modelo para orientar a construção de um sistema de indicadores para projetos de RSC, adaptado ao setor privado e apoiado no uso de indicadores sociais, o objetivo foi atingido, conforme descrito no capítulo anterior.

Para a elaboração do modelo, foi necessário identificar modelos de indicadores para projetos de RSC na literatura e analisá-los em busca de dimensões de análise comuns a eles. A partir da análise realizada, foi possível consolidar os diversos indicadores em cinco dimensões que foram utilizadas no modelo proposto. Essas dimensões têm o papel de orientar a distribuição dos tipos de indicadores no modelo.

Com relação aos indicadores sociais, como parte dos objetivos específicos desta dissertação, foi realizada uma análise contextual em que foram identificadas possíveis fontes, temáticas e aplicabilidade. O objetivo desta análise não foi o de relacionar todos os temas de indicadores, mas sim o de orientar a busca por indicadores relacionados à temática e a fontes confiáveis.

Com o cumprimento dos objetivos propostos e com a colaboração dos casos estudados, o modelo foi elaborado e proposto. A observação da prática permite realizar as seguintes considerações e recomendações.

A ausência de uma metodologia que oriente a prática de avaliação de projetos de RSC na organização Z, se comparada com as outras duas organizações, evidencia a possibilidade de uma vantagem que a padronização dos critérios de avaliação permite, que é a de proporcionar a comparação entre projetos similares e a de auxiliar o papel do avaliador a propor um conjunto standard de indicadores que sejam comuns aos diferentes projetos, evitando a produção de avaliações de diferentes teores e com resultados não significativos ou comprovados.

Com relação aos inputs, a observação prática permite recomendar que os critérios para avaliação e aceitação de um projeto no portfólio da organização sejam claros e amplamente divulgados. Outra importante recomendação que esta dissertação faz é a de apoiar a

identificação da situação-problema ou da justificativa da relevância de um projeto de RSC em indicadores sociais.

Como observado nas três organizações, o voluntariado é um fator que ressalta a oportunidade de que as organizações disponibilizem e capacitem seus recursos humanos para a prática da gestão e avaliação de projetos de RSC. Para organizações que possuam ou sigam uma metodologia de gestão de projetos, é sugerida a oportunidade para a adoção ou criação de uma prática estruturada também para a gestão de projetos de RSC, não apenas a utilização do modelo para construção de indicadores para avaliação proposto nesta dissertação.

Para a organização Z, poderia ser válido avaliar a limitação de recursos, permitindo flexibilizar a prática. Atualmente a organização oferece uma verba fixa para qualquer projeto de RSC proposto. Se por um lado essa prática permite a organização o maior controle dos gastos destinados à RSC, por outro, limita a atuação e gera oportunidades para um desbalancemanto entre os projetos, dado que todos os projetos possuem a mesma verba, embora apresentem objetivos e relevâncias distintas. Em contrapartida, a organização Z poderia acrescentar em seus inputs uma análise orçamentária para a execução dos projetos, mantendo um teto máximo, porém permitindo a análise individual de orçamento de cada projeto.

Na tabela 14 é apresentada a consolidação das recomendações aos três casos e às organizações em geral.

Organização X – ind. Cimentos Organização Y – setor bancário Organização Z ind. Automotiva

Para as organizações que utilizem uma metodologia para gestão de seus projetos, que a utilizem para os projetos de RSC.

Flexibilizar a verba fixa e estabelecer um teto máximo. Transparência por parte das organizações no estabelecimento e divulgação dos seus inputs para a seleção de projetos e dos outputs relacionados à divulgação de resultados.

Adoção de uma sistemática para a avaliação de seus projetos de RSC. Utilização do modelo proposto para orientar o estabelecimento de um sistema de indicadores para a mensuração de resultados em projetos de RSC.

O investimento na capacitação de seus empregados para a atuação em projetos de RSC. Para as organizações que possuírem fundações ou institutos que apoiem suas práticas, esta tarefa pode ser de responsabilidade desses órgãos de suporte.

Com relação aos inputs e outputs que o modelo sugere como etapas que devem compôr o processo avaliativo, é importante ressaltar a validade da utilização de transparência na sua construção. Ou seja, para as organizações é importante que tais critérios sejam claros e transparentes, não apenas para o público interno, quanto ao público externo e os impactados, como forma de disseminar a prática da RSC da organização e seus critérios e entrada e saída.

Dada à ausência de um instrumento que oriente a avaliação dos seus projetos de RSC, a organização Z perde a oportunidade de capacitar os responsáveis por conduzir as iniciativas a adotarem práticas padronizadas e estruturadas. Para esta dissertação, essa oportunidade ressalta a importância de produzir um modelo que oriente a construção de um sistema de indicadores para projetos de RSC, orientado, se possível, pelo uso de indicadores sociais.

Para a sociedade e organizações em geral, esta dissertação visa incentivar a prática da avaliação dos projetos de RSC e projetos sociais de forma sistemática e orientada por métodos que ofereçam imparcialidade no processo de mensuração, significância e confiabilidade nos resultados e na sua interpretação. Em particular, encorajar as organizações na prática da RSC por meio de projetos, podendo inspirar-se nas práticas descritas nos três casos apresentados e utilizando como guia o modelo proposto nesta dissertação.

Para o meio acadêmico, esta dissertação busca aproximar a disciplina da responsabilidade social corporativa da gestão de projetos e suas práticas, bem como reforçar que a expertise para gerenciamento de projetos, que as organizações eventualmente já possuam, pode ser disponibilizada pelas organizações para os seus projetos de RSC. Isto é, evidenciar academicamente que os mesmos conceitos aplicados à gestão de projetos no setor privado se aplicam a projetos de RSC.

Como principal limitação deste estudo, tem-se que, por se tratar de amostra não probabilística, as conclusões não podem ser generalizadas (Martins & Theóphilo, 2009). A utilização de estudo de caso como estratégia de pesquisa requer cuidados, caso o modelo seja replicado a outro contexto, no qual deve ser considerada a amostra e as particularidades do ambiente (Yin, 2010).

Outra limitação do estudo foi a de não ter testado empiricamente o modelo proposto. A proposição do modelo foi embasada pela análise adaptada à realidade dos casos estudados. Desse modo, como sugestão para trabalhos futuros, tem-se a possibilidade do

desenvolvimento de um estudo para avaliar a aplicabilidade prática do modelo em diferentes organizações.

A construção de um software que oriente sistematicamente a construção de um sistema de indicadores baseando-se no modelo apresentado nesta dissertação é outro desdobramento possível para o desenvolvimento de novos estudos.

Com relação às dimensões de análise consolidadas para a operacionalização do modelo, outros estudos poderiam ser realizados utilizando métodos quantitativos objetivando verificar se novas dimensões podem ser propostas e analisando a distribuição estatística em um conjunto de dados significativo. Tal análise pode validar ou invalidar as dimensões propostas nesta dissertação, evidenciando uma limitação deste estudo.

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APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA Nome da organização:

Respondente: Cargo:

Local: Data: Hora: Identificação dos projetos de RSC:

Projeto Resumo Temática Público-alvo Data Localidade

Identificação dos indicadores para os projetos: Projeto Indicador Quando é

aplicado

Tipo de dado Observação

1. Como é feita a identificação da demanda social que o projeto pretende intervir?

2. Existem e quais são os critérios ou documentos para aprovação de início da execução de um projeto de RSC em sua organização?

3. Existem e (se existir) quais são as fases do ciclo de vida de um projeto de RSC nesta companhia?

4. Existem e (se existir) quais são as fases anteriores à execução do projeto?

5. Como e em que momento é feita a apuração o monitoramento/apuração de resultados? Quem participa do processo de avaliação?

6. Quem é responsável por gerenciar o projeto?

7. Os resultados/indicadores dos projetos são divulgados? Para quem?

8. O setor público recebe e faz uso de algum indicador gerado pelo projeto? A comunidade e os